Com esse negócio de "politicamente correto", cada vez pode-se falar menos. A situação está russa. Epa! Será que, ao dizer isso, estarei cometendo uma injúria ao povo russo? (Se bem que parece que o termo correto é "ruça", que seria algo como "enevoada, grisalha, desbotada".)
Na língua inglesa, há uma expressão corrente: "chink in the armor", que poderia ser traduzida como "fissura na armadura". No outro dia, a ESPN utilizou a expressão em relação ao time de basquete do asiático-americano Jeremy Lin, de origem chinesa. Bem, o que ocorre é que "chink" também é uma expressão pejorativa para chineses! Portanto, houve grande tumulto, e a ESPN teve que se retratar. O responsável pela manchete foi demitido, e nem ser casado com asiática o salvou. Em virtude do caso, a Associação dos Jornalistas Asiático-Americanos publicou uma lista de palavras e expressões ofensivas aos asiáticos que deveriam ser evitadas. Além de "chink", não dá mais para dizer "Me love you Lin time"! Nem mencionar os "biscoitos da sorte" chineses em relação ao jogador!
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
sábado, 25 de fevereiro de 2012
Uma questão de classe
Charles Murray está de livro novo. Para quem não sabe, Murray escreveu, junto com Richard Herrnstein, o livro "A Curva do Sino", um dos mais badalados (perdão pelo trocadilho) livros de ciências sociais dos últimos vinte anos, e um dos mais criticados também. Herrnstein faleceu pouco depois da publicação, mas Murray continuou publicando e apresentando-se em congressos.
"A Curva do Sino" foi acusado na época de ser um livro "racista", mas o que ele sugeria é algo até mais grave e problemático: basicamente, que QI e classe social estão intimamente relacionados. Existiria uma relação entre a riqueza ou pobreza de uma pessoa e sua inteligência. Atenção: isso não quer dizer que os pobres sejam burros e os ricos sejam inteligentes: muitos filósofos e escritores inteligentíssimos viveram na pobreza, ou ao menos bem longe da riqueza, e existem muitos ricos imbecis que herdaram a fortuna de pais mais espertos e trabalhadores, assim como existem pobres inteligentes cujos filhos subiram na vida. Mas, estatisticamente, haveria uma correlação geral entre QI e classe social, formando uma pirâmide com QIs mais baixos na ampla base e QIs mais altos no diminuto topo.
Talvez para evitar polêmicas, neste novo livro Murray dedica-se exclusivamente aos brancos americanos, mas continua interessado na temática da inteligência, da educação e da cultura. O livro chama-se "Coming Apart: The State of White America" (Algo como: "Em Separação: o estado da América Branca". Obs: Não li o livro ainda, portanto baseio-me apenas em críticas que li, é bem possível que esteja passando algumas idéias que não são exatamente do Murray).
O que ele diz é que está havendo uma divisão cada vez maior entre os próprios brancos nos EUA, entre uma superclasse de ricaços inteligentes que vive em uma bolha culturalmente isolada e uma classe média/trabalhadora cada vez mais burra e mais entregue ao ostracismo.
Tal divisão não seria apenas financeira, como querem os marxistas, mas principalmente intelectual, cultural e moral. E está se tornando um problema, pois a tendência é que os dois grupos se separem cada vez mais.
Os neoricaços vivem em casas milionárias em bairros exclusivos. Vão à Ópera e a exposições de arte moderna e bebem vinhos seletos no jantar. Comem comida orgânica e são atléticos. Casam no papel. Seus filhos estudam em Harvard e em outras universidades da Ivy League, o que por si só já garante a entrada em um clube exclusivo. Formam, assim, uma elite hereditária, uma espécie de nova aristocracia, ainda que, em termos, meritocrática.
Já os brancos proletários vivem em zonas cheias de imigrantes cada vez mais ameaçadas pelo crime e pelo desemprego. Assistem às corridas do NASCAR e ao Superbowl na TV. Bebem a cerveja Pabst Blue Ribbon ou, no máximo, uma Bud Light (Heineken é coisa de boiola). Comem porcarias e engordam. Casam cada vez menos e costumam ter filhos ilegítimos aqui e acolá. Tais filhos estudam (quando estudam) em Community Colleges de segunda categoria, mas jamais chegarão a Harvard. Muitos abandonam os estudos e ficam mais pobres, e assim o problema assim se propaga através das novas gerações.
Os sites racistas adoram apontar o mau comportamento dos negros do gueto, mas é fato que há uma porção de brancos "white trash" que apresentam um comportamento igualmente abominável. (Crianças abandonadas? Filhos matando pais? Pais colocando crianças na máquina de lavar ou na de secar? Um homem matando um casal porque estes tiraram sua filha da lista de amigos no Facebook? Tem de tudo, é só escolher.)
O que Murray argumenta é que a classe média americana estaria perdendo as virtudes que tornaram o país uma grande nação: basicamente, esquecendo a importância do casamento, da família e da moralidade convencional; esquecendo da independência e do empreendedorismo e dependendo cada vez mais do Estado assistencialista; e perdendo a corrida pela habilidade educacional e cognitiva, em um mundo em que esta se torna cada vez mais importante.
Não sei se Murray está correto, talvez eu compre e leia o seu livro para saber. O que parece é estar havendo mesmo uma desconexão cada vez maior entre as elites e o povão. Bem, sempre foi assim na Velha Europa, onde a maioria da população vivia na pobreza e na ignorância enquanto os aristocratas formavam uma elite hereditária vivendo no bem-bom. Mas a América era para ser um país diferente, a tal terra da liberdade, onde "qualquer um" poderia "chegar lá". Aparentemente, "chegar lá" está ficando cada vez mais difícil.
Obs. Comentários serão moderados. Evitem insultos e generalizações sobre grupos humanos.
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desigualdade social,
EUA,
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riqueza
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Mulheres Guerreiras
Enquanto o famoso novo blog não vem (será que um dia virá?), comento duas notícias interessantes. Uma, a morte de uma correspondente de guerra americana em um bombardeio na Síria. Não conhecia a repórter. Provavelmente era de esquerda, mas escreveu um bom texto sobre a importância dos correspondentes de guerra.
Ela já havia perdido um olho em outra guerra, e desta vez entrou clandestinamente na Síria juntando-se a um grupo de militantes que protestavam contra o governo Assad, em meio a um momento de brutal repressão. Morreu junto a outros repórteres e fotógrafos estrangeiros, propositalmente atacados pelo regime. (Por muito menos, os americanos e franceses bombardearam Khadafi).
Bom, mas o conflito na Síria não me interessa aqui, apenas a psicologia da repórter. O que leva uma pessoa a arriscar a vida dessa forma? Ela explica algumas razões no discurso mencionado acima, mas não o essencial. Por que ela?
Fui procurar informações sobre sua vida pessoal. Americana, mas morando há muito na Inglaterra. Foi casada e divorciada duas vezes -- com o mesmo sujeito. Casou depois ainda uma terceira vez com um outro jornalista que por sua vez já fora casado outras quatro vezes e se suicidou, terminando a relação. Ela tinha cinqüenta anos. Não tinha filhos.
Não, não quero insinuar aqui, num momento de psicologia barata, que suas frustrações sentimentais a tivessem levado a participar desse tipo de vida -- aliás, é provavelmente o contrário. É certo que ter família e filhos tornaria mais difícil a participação em coberturas de guerra. Por outro lado, não sou como esses direitistas mais radicais que acham que mulher serve apenas para ter filhos e cuidar da cozinha. Sendo ela uma mulher independente sem filhos e sendo essa sua escolha de vida, não vejo muito problema. Acho até uma pessoa admirável. Só acho curioso.
Se mulheres correspondentes de guerra chamam a atenção, o que dizer de mulheres soldadas? Elas também existem, e em número crescente.
Não chegam a ser uma total novidade. É certo que sempre foram minoria, mas Joana do Arco liderou as tropas francesas quando ainda adolescente. Em países orientais como Índia e China várias mulheres guerreiras parecem ter tido importância histórica. Porém, na maior parte dos casos, a crença geral tem sido que as mulheres são demasiado preciosas para serem desperdiçadas como bucha de canhão.
O feminismo acredita que "homens e mulheres são iguais" e esteve por trás desse movimento que quer colocar mulheres na linha de frente das guerras -- e nem digo como repórteres, mas como soldadas mesmo. Porém, isso leva a situações bizarras, e aqui vem a segunda notícia que me interessou: leio que nos EUA, soldados americanos (homens), como parte de seu treinamento, são obrigados a utilizar barrigas e seios postiços para "empatizar" com as soldadas grávidas.
(Pausa para você recuperar o fôlego.)
Três perguntas surgem aí. A primeira é, "Hein?!". A segunda é, "O que mulheres grávidas estariam fazendo no exército?". A terceira é: "Xii, o que eles terão que fazer para empatizar com os soldados gays?"
É curioso: por um lado, dizerem que homens e mulheres são iguais, mas, por outro lado, para poderem acomodar mulheres em profissões perigosas (e tradicionalmente masculinas) como a de soldado, piloto ou bombeiro, dezenas de modificações tornam-se necessárias. Mas afinal, não eram iguais?
Alguns dizem que o verdadeiro interesse do movimento feminista não é o de equiparar as mulheres aos homens, mas sim o de feminizar os homens. Vendo o vídeo que acompanha a matéria sobre a empatia com soldadas grávidas, fico pensando que talvez eles tenham razão...
Ela já havia perdido um olho em outra guerra, e desta vez entrou clandestinamente na Síria juntando-se a um grupo de militantes que protestavam contra o governo Assad, em meio a um momento de brutal repressão. Morreu junto a outros repórteres e fotógrafos estrangeiros, propositalmente atacados pelo regime. (Por muito menos, os americanos e franceses bombardearam Khadafi).
Bom, mas o conflito na Síria não me interessa aqui, apenas a psicologia da repórter. O que leva uma pessoa a arriscar a vida dessa forma? Ela explica algumas razões no discurso mencionado acima, mas não o essencial. Por que ela?
Fui procurar informações sobre sua vida pessoal. Americana, mas morando há muito na Inglaterra. Foi casada e divorciada duas vezes -- com o mesmo sujeito. Casou depois ainda uma terceira vez com um outro jornalista que por sua vez já fora casado outras quatro vezes e se suicidou, terminando a relação. Ela tinha cinqüenta anos. Não tinha filhos.
Não, não quero insinuar aqui, num momento de psicologia barata, que suas frustrações sentimentais a tivessem levado a participar desse tipo de vida -- aliás, é provavelmente o contrário. É certo que ter família e filhos tornaria mais difícil a participação em coberturas de guerra. Por outro lado, não sou como esses direitistas mais radicais que acham que mulher serve apenas para ter filhos e cuidar da cozinha. Sendo ela uma mulher independente sem filhos e sendo essa sua escolha de vida, não vejo muito problema. Acho até uma pessoa admirável. Só acho curioso.
Se mulheres correspondentes de guerra chamam a atenção, o que dizer de mulheres soldadas? Elas também existem, e em número crescente.
Não chegam a ser uma total novidade. É certo que sempre foram minoria, mas Joana do Arco liderou as tropas francesas quando ainda adolescente. Em países orientais como Índia e China várias mulheres guerreiras parecem ter tido importância histórica. Porém, na maior parte dos casos, a crença geral tem sido que as mulheres são demasiado preciosas para serem desperdiçadas como bucha de canhão.
O feminismo acredita que "homens e mulheres são iguais" e esteve por trás desse movimento que quer colocar mulheres na linha de frente das guerras -- e nem digo como repórteres, mas como soldadas mesmo. Porém, isso leva a situações bizarras, e aqui vem a segunda notícia que me interessou: leio que nos EUA, soldados americanos (homens), como parte de seu treinamento, são obrigados a utilizar barrigas e seios postiços para "empatizar" com as soldadas grávidas.
(Pausa para você recuperar o fôlego.)
Três perguntas surgem aí. A primeira é, "Hein?!". A segunda é, "O que mulheres grávidas estariam fazendo no exército?". A terceira é: "Xii, o que eles terão que fazer para empatizar com os soldados gays?"
É curioso: por um lado, dizerem que homens e mulheres são iguais, mas, por outro lado, para poderem acomodar mulheres em profissões perigosas (e tradicionalmente masculinas) como a de soldado, piloto ou bombeiro, dezenas de modificações tornam-se necessárias. Mas afinal, não eram iguais?
Alguns dizem que o verdadeiro interesse do movimento feminista não é o de equiparar as mulheres aos homens, mas sim o de feminizar os homens. Vendo o vídeo que acompanha a matéria sobre a empatia com soldadas grávidas, fico pensando que talvez eles tenham razão...
NOTA 1: post sobre temática racial serão sumariamente deletados. Há espaço para eles -- nos posts sobre raça (aliás, estou preparando um). Porém, não serão mais aceitos em posts que não falam do assunto.
NOTA 2: sei que prometi um blog novo, mas ainda não tive tempo; enquanto isso, vou postando ainda notas curtas por aqui, neste semi-moribundo blog.)
O Diabo existe?
A mídia, que odeia conservadores, está sacaneando o candidato Rick Santorum, por ele ter afirmado que "Satã quer destruir a América". É uma declaração velha, de 2008, mas desenterrar qualquer coisa vale se puder servir para um odiado Republicano.
Os esquerdistas do Huffington Post e outros sites progressistas acham engraçado. Não entendo o por quê. É o discurso de um candidato religioso que teve lugar em uma escola religiosa. É natural falar em Satã. Queriam que ele falasse de quem, do Pato Donald?
Acho o candidato Santorum fraco, mas não pelos motivos religiosos. Não me incomoda, como parece incomodar tanto aos ateus, ter um presidente que acredite em Deus -- e no Diabo. É melhor do que acreditar em utopias de igualdade, redistribuição de riquezas, e várias outras falácias.
De qualquer modo, a questão procede. E se houvesse um elemento sobrenatural na destruição das antigas grandes potências do Ocidente? E se o Demônio estivesse mesmo por trás de tudo?
O Diabo existe? Como metáfora ou personificação do Mal, certamente, mas e como entidade concreta? Um dos paradoxos disso é o seguinte, se Deus existe e é todo-poderoso, por que ele permitiria a existência do Diabo, certo? Mas é a mesma questão já perguntada há milênios: se Deus é bom, por que há tanto mal no mundo?
Bem, nem vou entrar em polêmicas religiosas. Só me chamou a atenção o ódio dos comentaristas a uma declaração que nada tem de especial. Tenho notado aliás, várias vezes, que os ateus e em especial os ateus gays odeiam os religiosos (ou, mais especificamente, os cristãos) com uma fúria completamente fora de proporção ao que eles dizem ou deixam de dizer. Um ódio inusitado -- um ódio... satânico?
Nota 1: post sobre temática racial serão sumariamente deletados. Há espaço para eles -- nos posts sobre raça (aliás, estou preparando um). Porém, não serão mais aceitos em posts que não falam do assunto.
Nota 2: prometi um blog novo, mas ainda não tive tempo; enquanto isso, vou postando ainda notas curtas por aqui, neste semi-moribundo blog.
Os esquerdistas do Huffington Post e outros sites progressistas acham engraçado. Não entendo o por quê. É o discurso de um candidato religioso que teve lugar em uma escola religiosa. É natural falar em Satã. Queriam que ele falasse de quem, do Pato Donald?
Acho o candidato Santorum fraco, mas não pelos motivos religiosos. Não me incomoda, como parece incomodar tanto aos ateus, ter um presidente que acredite em Deus -- e no Diabo. É melhor do que acreditar em utopias de igualdade, redistribuição de riquezas, e várias outras falácias.
De qualquer modo, a questão procede. E se houvesse um elemento sobrenatural na destruição das antigas grandes potências do Ocidente? E se o Demônio estivesse mesmo por trás de tudo?
O Diabo existe? Como metáfora ou personificação do Mal, certamente, mas e como entidade concreta? Um dos paradoxos disso é o seguinte, se Deus existe e é todo-poderoso, por que ele permitiria a existência do Diabo, certo? Mas é a mesma questão já perguntada há milênios: se Deus é bom, por que há tanto mal no mundo?
Bem, nem vou entrar em polêmicas religiosas. Só me chamou a atenção o ódio dos comentaristas a uma declaração que nada tem de especial. Tenho notado aliás, várias vezes, que os ateus e em especial os ateus gays odeiam os religiosos (ou, mais especificamente, os cristãos) com uma fúria completamente fora de proporção ao que eles dizem ou deixam de dizer. Um ódio inusitado -- um ódio... satânico?
Nota 1: post sobre temática racial serão sumariamente deletados. Há espaço para eles -- nos posts sobre raça (aliás, estou preparando um). Porém, não serão mais aceitos em posts que não falam do assunto.
Nota 2: prometi um blog novo, mas ainda não tive tempo; enquanto isso, vou postando ainda notas curtas por aqui, neste semi-moribundo blog.
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Work in Progress
Olá. Só avisando aos ex-leitores de todas as correntes que em breve teremos blog novo com posts novos. Um pouquinho diferente do que era antes, mas melhor. Só que, como ando ocupado com outros afazeres ainda vai demorar uns dias. Aguardem. Enquanto isso, podem ir comentando por aí se quiserem. Ou não. Abs.
Agitadores profissionais
Em interrupção do longo hiato (e enquanto o blog novo ainda não está pronto), publico um breve comentário sobre dois protestos completamente diferentes mas de certa forma interligados. Um é um recente protesto na Austrália, o outro em Pinheirinhos, Brasil.
Na Austrália, esquerdistas protestaram no principal feriado nacional contra o governo australiano, devido ao suposto "racismo" contra os aborígenes. Observem que, embora o protesto fosse em favor dos tais "aborígenes" (que tem terras e recebem casa e comida do governo australiano) estes eram uma pequena minoria no protesto. Os mais numerosos e mais indignados eram todos brancos esquerdinhas.
O mais patético de tudo foi que, apesar da gritaria, a ameaça parecia bem pouca, afinal era apenas um grupo de idiotas desarmados, o que não impediu que a primeira ministra fosse arrastada às pressas de lá, perdendo até um sapato no caminho.
Já em Pinheirinhos, Brasil, a presença de agitadores inmiscuídos precedeu de muito o protesto, com a conhecida cara-de-pau dos que dizem querer "ajudar os pobres" ao mesmo tempo em que apoiam a ocupação ilegal de terrenos e o confronto com policiais. Sedentos de sangue, quiseram mártires que não ocorreram.
O que leva uma pessoa a se tornar um agitador desses? Nunca entendi. Tenho a impressão que há pessoas que gostam de fazer confusão e de brigar com a polícia, isso as faz se sentir importantes. Alguns até acham que estão "ajudando os pobres" e tem um real interesse humanitário, mas me parece que a maioria usa os pobres e minorias apenas como massa de manobra, ou então para resolver os seus próprios problemas psicológicos. Uma vez, muitos anos atrás, fui num desses Foruns Sociais Mundiais. A maioria dos participantes, pelo que vi, eram hippies de classe média e até vários turistas europeus. Os índios, favelados e demais eram mesmo só uma "minoria". Quando participam de protesto, é para ganhar algum sanduíche...
No mais, é o seguinte: o pessoal quer ou não quer que existam favelas e moradores de rua? Se não quer, deixe que expulsem os vagabundos ilegais de Pinheirinhos e da Cracolândia e que acabem com as "ocupações ilegais" -- favela começa assim. Se quer, tudo bem, mas então depois não reclame da "falta de condições dignas de moradia" e da "desigualdade social". A culpa é de vocês, seus imbecis!
Na Austrália, esquerdistas protestaram no principal feriado nacional contra o governo australiano, devido ao suposto "racismo" contra os aborígenes. Observem que, embora o protesto fosse em favor dos tais "aborígenes" (que tem terras e recebem casa e comida do governo australiano) estes eram uma pequena minoria no protesto. Os mais numerosos e mais indignados eram todos brancos esquerdinhas.
O mais patético de tudo foi que, apesar da gritaria, a ameaça parecia bem pouca, afinal era apenas um grupo de idiotas desarmados, o que não impediu que a primeira ministra fosse arrastada às pressas de lá, perdendo até um sapato no caminho.
Já em Pinheirinhos, Brasil, a presença de agitadores inmiscuídos precedeu de muito o protesto, com a conhecida cara-de-pau dos que dizem querer "ajudar os pobres" ao mesmo tempo em que apoiam a ocupação ilegal de terrenos e o confronto com policiais. Sedentos de sangue, quiseram mártires que não ocorreram.
O que leva uma pessoa a se tornar um agitador desses? Nunca entendi. Tenho a impressão que há pessoas que gostam de fazer confusão e de brigar com a polícia, isso as faz se sentir importantes. Alguns até acham que estão "ajudando os pobres" e tem um real interesse humanitário, mas me parece que a maioria usa os pobres e minorias apenas como massa de manobra, ou então para resolver os seus próprios problemas psicológicos. Uma vez, muitos anos atrás, fui num desses Foruns Sociais Mundiais. A maioria dos participantes, pelo que vi, eram hippies de classe média e até vários turistas europeus. Os índios, favelados e demais eram mesmo só uma "minoria". Quando participam de protesto, é para ganhar algum sanduíche...
No mais, é o seguinte: o pessoal quer ou não quer que existam favelas e moradores de rua? Se não quer, deixe que expulsem os vagabundos ilegais de Pinheirinhos e da Cracolândia e que acabem com as "ocupações ilegais" -- favela começa assim. Se quer, tudo bem, mas então depois não reclame da "falta de condições dignas de moradia" e da "desigualdade social". A culpa é de vocês, seus imbecis!
Moradores de Pinheirinhos sendo expulsos.
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