sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

O retorno da Inquisição

Poucos estão por dentro, mas o holandês Geert Wilders está sendo julgado na Holanda por incitação ao ódio religioso por criticar o Islã. Curiosamente, seu filme "Fitna" utiliza apenas citações islâmicas, tiradas do próprio Corão. Então, estaria Wilders sendo julgado por repetir o Corão?

Ao contrário dos EUA, onde qualquer grupo, por mais racista, sexista ou nazista que seja ainda pode se expressar livremente, não existe liberdade de expressão na Europa hoje. Mas o mais curioso é que as autoridades e cortes européias estejam defendendo, não o Cristianismo, ou mesmo o secularismo, mas o Islã.

Ou seja, temos países não-islâmicos tomando para si a missão de promover as leis muçulmanas. Na prática, isso significa que a Holanda já é um país muçulmano.

Aliás, estranho isso de haver tribunais para punir pessoas por falarem mal da religião. Qualquer um pensaria que a Europa voltou aos tempos da Inquisição, não fosse que, em vez de defender o catolicismo, preferem defender o Islã.

Terminará Geert Wilders na fogueira?

11 comentários:

DD disse...

Alguém aqui já se deu ao trabalho de ler o capítulo final de "Introdução geral ao estudo das doutrinas hindus", de René Guénon, e o capítulo dedicado ao Islã no livro "As grandes heresias" de Hilaire Belloc, o grande amigo de Chesterton?

Ambos os escritos já são de domínio público, creio, e podem ser encontrados numa porção de traduções. Leiam-nos e vejam como os europeus emburreceram e acovardaram-se tremendamente em questão de poucas décadas.

chest disse...

boa dica, vou procurar.

Fernando disse...

Essa guerra já perdemos.

Nós somos patrulhados, racionais, temos apreço a vida e teimamos em protelar ao máximo o embate; eles não.

Muçulmanos, assim os esquerdistas e traficantes cariocas, são mais organizados, barulhentos e agressivos.

Ocupam as ruas, mandam fechar o comércio, partem pra porrada e estão sempre dispostos a perder alguns pela causa.

Nós, em nossas casas, aguardamos e protelamos apreensivos pensando em nossos filhos na guerra.

No planeta deles, explodem-se crianças com anuência e aplausos de parte da mídia e da comunidade mundial.

O que seria dos EUA se mandasse soldados bomba as mesquitas e supermercados islâmicos ?

O que seria de Bush, se defendesse o treino e envio de crianças, embrulhadas em bombas ao oriente médio, onde matariam o inimigo, afim de encontrar nosso Deus branco e sua virgens ?

Bush, devia ter atacado o Afeganistão da mesma forma que Bin Laden atacou as torres gêmeas; atacou e pronto.

Ocupar, investir, reconstruir e levar democracia à um povo que chega a tomar um único banho ao ano ?

Bush errou ao não destruir e se afastar. Devia ter feito igual ao Bin Laden, dois aviões nas torres e um abraço.

Alguém viu um muçulmano reconstruindo as torres ?

Três meses de destruição aérea, sem ocupação, sem homens bomba, sem soldados mortos; não seria interessante ?

A guerra acabou antes do final de 2001, mas essa ocupação civilizada, vai dar no vietnã.

*** em tempo ***

As charges já deram naquela merda toda e não existe um jornal com culhão de publica-las.

Na Malásia querem proibir os não muçulmanos de falar o nome de Alá.

"o governo da Malásia quer impedir que a palavra “Alá” seja usada pelos cristãos, afirmando que é um ato subversivo"

http://www.overbo.com.br/portal/2009/03/11/governo-quer-proibir-o-uso-da-palavra-ala-por-cristaos-birmaneses/

Fernando disse...

Essa guerra já perdemos.

Nós somos patrulhados, racionais, temos apreço a vida e teimamos em protelar ao máximo o embate; eles não.

Muçulmanos, assim os esquerdistas e traficantes cariocas, são mais organizados, barulhentos e agressivos.

Ocupam as ruas, mandam fechar o comércio, partem pra porrada e estão sempre dispostos a perder alguns pela causa.

Nós, em nossas casas, aguardamos e protelamos apreensivos pensando em nossos filhos na guerra.

No planeta deles, explodem-se crianças com anuência e aplausos de parte da mídia e da comunidade mundial.

O que seria dos EUA se mandasse soldados bomba as mesquitas e supermercados islâmicos ?

O que seria de Bush, se defendesse o treino e envio de crianças, embrulhadas em bombas ao oriente médio, onde matariam o inimigo, afim de encontrar nosso Deus branco e sua virgens ?

Bush, devia ter atacado o Afeganistão da mesma forma que Bin Laden atacou as torres gêmeas; atacou e pronto.

Ocupar, investir, reconstruir e levar democracia à um povo que chega a tomar um único banho ao ano ?

Bush errou ao não destruir e se afastar. Devia ter feito igual ao Bin Laden, dois aviões nas torres e um abraço.

Alguém viu um muçulmano reconstruindo as torres ?

Três meses de destruição aérea, sem ocupação, sem homens bomba, sem soldados mortos; não seria interessante ?

A guerra acabou antes do final de 2001, mas essa ocupação civilizada, vai dar no vietnã.

*** em tempo ***

As charges já deram naquela merda toda e não existe um jornal com culhão de publica-las.

Na Malásia querem proibir os não muçulmanos de falar o nome de Alá.

"o governo da Malásia quer impedir que a palavra “Alá” seja usada pelos cristãos, afirmando que é um ato subversivo"

http://www.overbo.com.br/portal/2009/03/11/governo-quer-proibir-o-uso-da-palavra-ala-por-cristaos-birmaneses/

Mr X disse...

Esse é que é problema. Eles estão em guerra, nós não.

Fernando disse...

Exato.
Esse é o ponto.

Anônimo disse...

"Nobody expects the Spanish Inquisition", já dizia o pessoal do Monty Python.

DD disse...

O latim e o grego fazem uma diferenciação entre o inimigo público (hostis, polemíos) e o inimigo pessoal (inimicus, ekhthrós). Contra o inimigo público, é necessário tomar todas as precauções, tendo em vista que o que está em jogo é a própria sobrevivência do povo. O polemíos é aquele a quem se faz a guerra (pólemos) quando não há mais alternativa. O inimigo pessoal não tem relevância política, e as leis obrigam o cidadão a tolerá-lo.

O cristianismo é bastante explícito na necessidade de perdão ao inimigo pessoal (o termo dos Evangelhos é ekhthrós), mas, quanto ao inimigo público (digamos, um islâmico jihadista), parece-me que está de acordo com a visão grecorromana, obrigando à autodefesa quando possível - e, no limite, ao sacrifício de si mesmo. O guerreiro pode até perdoar aos seus inimigos públicos em seu íntimo, deve combatê-los sem animosidade, mas não pode se furtar à batalha quando o que está em jogo é a sobrevivência do seu povo. Talvez o hebraico tenha duas palavras para essas coisas, também.

Similarmente, a cena inicial do Bhagavad-Gita, em que Arjuna se desespera por ter de lutar contra os seus próprios primos, usurpadores do trono de seu irmão, aponta para algo nesse sentido: é preciso combater os inimigos públicos abertamente, a despeito de questões pessoais. Não me espantaria saber que o sânscrito também tem palavras diferentes para duas coisas tão diferentes.

Esse é só mais um exemplo da pobreza das línguas ocidentais, tão incrivelmente inchadas quando se trata de adornos e firulas. Vejam como elas transformam o radical de pólemos, a guerra (termo germânico!), que é uma das coisas mais sérias que existem, numa bobagenzinha, numa futrica de corte: polêmica. Estou fazendo uma coleção de casos assim.

Nós perdemos tempo com bobagens e batemos a cabeça quando precisamos chegar às conclusões que importam.

Chest disse...

DD, em retorno, recomendo ORTODOXIA, do meu padrinho G.K.

http://www.gutenberg.org/etext/130

DD disse...

Agradeço-lhe a sugestão, Chest.

davidbor disse...

O julgamento de Wilders decidirá o futuro da Eurábia. Acompanhar o resultado é de suma importância.Por aqui a mídia nem deu, nem dará a mínima...