terça-feira, 6 de setembro de 2011

Não tem solução mágica

Quando os japoneses e americanos utilizaram bases militares em ilhas no pacífico, algumas tribos atrasadas da região observaram com interesse aqueles pássaros gigantes de metal que decolavam e aterrisavam trazendo as mais variadas maravilhas. Depois que ocidentais e orientais foram embora, os aborígenes se dedicaram a construir primitivas imitações de pistas de pouso e torre de controle, na esperança de que os aviões voltassem a aterrisar trazendo mais produtos maravilhosos. O fenômeno passou a ser conhecido como "cargo cult".  

Nada mais parecido com a primitiva mente cargocultista do que um progressista moderno.

Leio por exemplo um artigo do NYT sobre o uso da tecnologia na educação. Progressistas gastam bilhões dotando escolas com computadores e demais parafernália eletrônica, e depois se surpreendem que os escores dos alunos não tenham aumentado nem um pouquinho. Como explicar a eles que o computador é apenas um instrumento, e que por si só não torna ninguém mais esperto ou mais instruído?

Lamentavelmente, a tecnologia parece ter substituído o bom senso nas escolas americanas. Segundo a reportagem, alunos estudam Shakespeare criando perfis dos personagens das peças no Facebook, ou escutando canções de rap de Kayne West. Tudo menos ler o texto original. Nessas condições, é claro que mais do que uma ajuda, a tecnologia torna-se mesmo um empecilho, uma distração.

Parte da explicação, é claro, é mero interesse pecuniário. Diz no artigo que entre os maiores partidários da idéia estão a Fundação de Bill e Melinda Gates e alguns funcionários da Apple; pergunto-me por quê... Mas uma grande parte é realmente a ingênua crença em alguma espécie de solução mágica para a educação, de preferência uma que não implique muito estudo ou esforço, e que possa transformar mesmo o mais preguiçoso latino ilegal em um novo gênio da raça.

Certamente alguns alunos mais inteligentes poderão até utilizar o computador e outras tecnologias para o aprendizado e o crescimento pessoal; a maioria, no entanto (especialmente em um ambiente em que o professor, seguindo as idéias paulofrerianas, não é mais um mestre, mas um mero "guia") o utilizará para acessar o Facebook, escrever blogs imbecis como este aqui, ou assistir a vídeos de idiotas levando tombos.

Não é só a tecnologia. Assim como as tribos do Pacífico com suas falsas pistas de pouso, os governos torram bilhões de dólares com a construção de super-escolas com arquitetura ultra-moderna, imaginando que talvez o problema das escolas públicas seja o prédio. Sim, é a arquitetura. Como não pensamos nisso antes, Batman?

E, assim como os aborígenes, depois de construir sua super-escola e dotá-la dos mais possantes computadores, os progressistas sentam e esperam, esperam, esperam... 

63 comentários:

Microempresário disse...

Li nao sei onde que uma fundação européia doou centenas de notebooks para escolas carentes na Africa.

Quando membros da tal fundação foram visitar seus pupilos, descobriram, horrorizados, que os alunos usavam os computadores para acessar sites de mulher pelada!!

Imagino a desilusão e a tristeza dos tão bem-intencionados filantropos.

Unknown disse...

Aqui em Fortaleza uma escola vem prometendo adotar tablets ano que vem. Está anunciando isso na TV em horário nobre faz um mês.
Eu penso, mas que bosta!

Kryptonita disse...

É como dizem por aí: PC na mão e merda na cabeça.

Chesterton disse...

Como discutia com o Elias, lá no blog do Pax, boa educação se faz com papel, lápis e professor presente (nem precisa ser um genio, aliás, não pode ser um gênio). Uns livros de sebos tambem ajudam...

Rovison disse...

Eu havia prometido a mim mesmo não mais postar comentaŕios neste blog por conta do pouco apreço do Mr X aos leitores racialistas em comparação aos leitores anti-racialistas. Isto já faz quase um mês. Porém, lendo este texto do distinto blogueiro sobre o uso de tecnologia como meio para melhorar a educação não consegui resistir ao desejo de opinar pois é uma área que conheço bem pois sou professor de geografia de ensino fundamental e médio da rede pública há quase 10 anos. Concordo inteiramente com a opinião do Mr X. Há por parte dos "especialistas" em educação (99% esquerdistas) a crença de que o uso de computadores e outros recursos tecnológicos tem uma importância enorme para a aprendizagem dos alunos. Na verdade a experiência como professor tem me mostrado que sem o interesse do aluno em querer estudar, em querer adquirir novos conhecimentos, não há tecnologia que consiga melhorar a aprendizagem dos alunos e em muitos casos até piora devido se usar o computador para entretenimento e não para os estudos. Além disso, o computador não tem o poder de transformar um professor fraco em um bom professor, um aluno que passou de ano sem aprender nada e que não tem interesse em crescer intelectualmente em um aluno brilhante. Computador não cria e nem melhora conteúdos o máximo que faz é facilitar a visualização e o entendimento de certos conteúdos quando bem manejado por professores capacitados e alunos com vontade de aprender que no caso do Brasil não é a maioria.

Matheus Carvalho disse...

Mudando um pouco o foco do artigo, uma vez perguntaram pra um dos seguidores de um cargo cult se ele ainda acreditava, depois de 20 anos, se o messias dele ainda ia voltar mesmo. Ai ele respondeu: "Se voces cristaos podem esperar 2000 anos pelo seu messias, porque nao posso esperar 20 pelo meu?".

Mr X disse...

Caro Rovison,

Não há nenhuma má vontade minha com os "racialistas". Nem com os "anti-racialistas". Parece que as pessoas querem que eu tome uma decisão definitiva e fique em um dos "times". A verdade é que não gosto de brigar, portanto fico em cima do muro mesmo para não desagradar ninguém. Acho que os dois lados têm argumentos sérios. Tenho publicado posts sobre raça porque quase ninguém fala disso, é tabu, e eu ao contrário acho bom que se discuta, sem temores. Mas tampouco quero estimular o ódio ou o desprezo racial, e parece que alguns estão mais interessados nisso do que em qualquer outra coisa.


Mateus,

Esse lance do "messias" John Frum é muito interessante:

http://www.smithsonianmag.com/people-places/john.html

De fato, 20 anos é pouco frente a 2000... E os judeus esperam pelo messias deles há uns 6000 anos.

Harlock disse...

Salve. Acho que não tem uma história da Campanha do Pacífico que não se refira ao "Cargo Cult", quase sempre pelo aparente pitoresco da coisa, mas é um tanto injusto para com os honestos papuas comparar seu John Frum com os "especialistas em educação", afinal, pelo menos por algum tempo eles viveram o primeiro advento de seu messias e gozaram das boas coisas que ele proporcionou, inclusive o retorno da caça às cabeças, de modo algum o menor dos benefícios proporcionados, enquanto que os alunos das escolas públicas... bom, esses vão servindo de cobais para experimentos de programação neuro-linguística ou bobajadas assemelhadas.
Gostei da descrição do tal Taj-Mahal de LA... parece até coisa do Niemeyer, mais um daqueles seus abomináveis "parangolés" e "penetráveis" de concreto que o Estado impingi aos cidadãos como sendo teatros, bibliotecas ou estações de metrô... e o bacana é que pela lista dos "taji-márrais", essa idiotice é uma opção preferencial em estados falidos como Nova Jersey ou a Califórnia.
A Esquerda tem mesmo uma noção de prioridades bem diferenciada...

Kryptonita disse...

Dêem uma olhada no site da Charlotte Iserbyt (deliberatedumbingdown.com). Baixem, se interessar, o livro que escreveu. É de grátis. Nele, a autora mostra, com apoio em uma profusão de documentos oficiais, o esforço persistente, empreendido por décadas a fio, para rebaixar os níveis da educação americana - e do mundo. Computadores fazem parte da receita.

Neste artigo aqui, ela trata um pouco da tecnologia:

http://deliberatedumbingdown.com/pages/articles/Preparing%20%20Children%20II.html

Abçs.

Kryptonita disse...

Como o livro é um catatau de mais de 700 páginas, e é osso puro, a própria Charlotte fez este apanhado aqui (atenção para o título - Experimentation with Minorities):

http://deliberatedumbingdown.com/OtherPDFs/Iserbyt_Experimentation.pdf

Vale a pena também ver os documentos que ela coligiu no seu outro site (americandeception.com).

Rovison disse...

Tudo bem, Mr X, entendo tua posição. Só o fato de vc permitir que se discuta o assunto já é algo extraordinário considerando o tabu que existe em torno do tema. Apesar de não ter postado comentários nesse período, li todos os textos que vc publicou e também os comentários dos leitores.

Mr X disse...

Rovison,
Você é bem-vindo a comentar, como todos. Aliás, eu jurava que você era o mesmo que o Demolidor de Ilusões. Desculpe a confusão.

DIREITA disse...

varias tribos indígenas(por, coincidência ,maias,asteca e incas) cultuam lendas em que "deuses brancos" vieram de um lugar distante para lhes ensinar ciências ,tribos que também atribuem a estes deuses brancos a construção de monumentos e cidades estados!

DIREITA disse...

a qualidade do ensino americano começou a cair com a integração racial .ao longo das décadas para tentar diminuir as disparidades entre negros e brancos o sistema se adequou a capacidade dos negros .
.
.
nos EUA ,recentemente, em uma escola qualquer americana , acabou-se com curso para alunos avançados em ciência ,pois ,só os brancos(por mérito)se beneficiavam do mesmo!

.
http://www.humanevents.com/article.php?id=35380

DIREITA disse...

se as minorias não se saem bem em matemática é porque a mesma é (pasmem)racista


http://en.wikipedia.org/wiki/Anti-racist_mathematics

Rovison disse...

DIREITA, apesar de todas essas evidências que vc aponta sobre a desigualdade inata de inteligência entre brancos e negros, não há nada que se possa apresentar aos iludidos que acreditam na igualdade de potencial entre as raças que seja capaz de acordá-los desse sono. Vc pode apresentar milhares de estatísticas sobre diferenças intrínsecas entre brancos e negros com resultados semelhantes que mesmo assim os igualitaristas raciais continuarão a crer que todos os indivíduos têm a mesmas habilidades cognitivas independentemente da raça a que pertencem.

Chesterton disse...

não é essa a questão. A questão é saber que políticas serão adotadas com base nesses resultados tendo em vista e superioridade em termos de QI dos asiáticos sobre os caucasianos.

Mr X disse...

Já há uma briga entre asiáticos e caucasianos, com muitos reclamando que os asiáticos estão tomando todos os melhores lugares nas escolas e universidades americanas.

Chesterton disse...

pois é, quem pretende manter certas raças na coleta do lixo, vai acabar lavando pratos para os chineses.

Edu disse...

Ao que parece, há mais cientistas preocupados em fazerem um chimpanzé ou um papagaio aprender fazer contas de + e - do que educadores defendendo programas que prezem a eficiência/eficácia do ensino público.

Edu disse...

O problema é simples: falta ver a realidade exatamente como ela é.

Vocês acreditam que os meios de avaliação dos alunos levam também a uma avaliação correta do sistema de ensino?

Mr X disse...

Na verdade, é um (como se diz em português?) "scam". Muitas pessoas enriquecem com essas super-escolas e toda essa tecnlogia, que não sai barata. O governo também sai ganhando, perpetua-se a máquina estatal e aumenta-se o número de funcionários. Em geral, só quem perde são os alunos e os taxpayers.

O Elias tinha razão, para ensinar basta papel, lápis, disciplina e muita paciência.

Chesterton disse...

Não, o Elias dizia o oposto.

Mr X disse...

Ah é? Falando nisso, o que aconteceu com o Elias (e com o Pax)?

Aliás, Chesterton, quer dar uma entrevista (anônima) com o rapaz da revista Galileu? Ele está procurando comentaristas que queiram ser entrevistados, rs. O Pax seria uma boa, se ele ainda estivesse ativo.

Chesterton disse...

olha, isso cheira à arapuca.

Mr X disse...

Xi, será?

iconoclastas disse...

o problema está aqui:

"Rovison disse...

sou professor de geografia de ensino fundamental e médio da rede pública há quase 10 anos. "

açin nun ten conputado qui de geito...

;^)))

- agora inatamente distinto que há 3 horas...

Harlock disse...

Salve.
Em seu livro "Inimigos da Sociedade", de 1977, o historiador Paul Johnson acusa a "hoste de sociólogos e educadores", "os professores marxistas e sub-marxistas", de traírem "através de um processo crasso de arrogãncia ideológica" a provávelmente única chance que poderia ser oferecida aos filhos dos pobres de vencerem na vida: uma boa educação estatal.
É verdade que nos anos da remota era pré-Margareth Tatcher cuidava-se para que o campo disponível para o experimentalismo dos aprendizes de feiticeiro ficasse restrito aos bairros pobres e aos países do Terceiro Mundo, preservando-se as instituíções dedicadas a educação das elites da aplicação dos novos "saberes".
Chato é que parece que pela influência dos "Estudos de Raça&Genêro" essas idéias de jerico têm tido seu acesso agora franqueado também as escolas da dita "elite"... que nesse caso elite, elite mesmo, já deixou de ser.
Ainda do Paul Johson, um dos perfis de sue livro "Intelectuais" é o do escritor americano James Baldwin. É fascinante como o filho de uma família pobre de côr, criado no ambiente de participação religiosa do Harlem, educado em escolas públicas... cujos professores eram então comprometidos com o desempenho escolar e não com o cultivo do vitimismo... e trabalhando até na construção civíl para se sustentar, adquire sólida cultura, estilo literário e prestígio. Infelizmente o convívio com a "inteligentzia" nova-iorquina o corromperia até o ponto de se dedicar nos anos 50&60 a demonizar tudo&todos os que contribuíram para seu triunfo: de sua família, passando pelas escolas e indo até a Igreja.
O pai, professores, pastores, empresários,editores... todos os que em algum momento o apoiaram, notaram e ajudaram, tornavam-se nos seus escritos representantes de uma conspiração silenciosa, urdida para manter os americanos de côr não só agrilhoados, como também satisfeitos e até orgulhosos de seus grilhôes, não restando outra alternativa senão o exercício do ódio racial e o repúdio ao Establishment.
Lamentável deveras...

Brancaleone disse...

Especificmente no Brasil a educação públic está no mesmo padrão da segurança e saúdes públicas e as escolas iguaizinhas as estradas do governo...
Por aqui não precisamos de computadores, nem de uma singela calculadora para acabarmos com nosso futuro.
Os municípios praticam a "aprovação automática" e depois de quatro anos a criança de 10 anos ainda é analfabeta funcional.
Professores péssimamente pagos em escolas semi destruidas ensinam pessimamente mal e a reprovação seria óbvia mas isso implicaria em construir mais salas de aula , contratar mais professores e mais gastos para os prefeitos e sobraria menos para roubar...
O Brasil esta à frente das nações desenvolvidas!!! Não precisamos de computadores para acabar com a educaçao!!!

Rovison disse...

"O Elias tinha razão, para ensinar basta papel, lápis, disciplina e muita paciência."

Concordo com a frase. Boa educação se faz fundamentalmente com professores bem preparados intelectualmente, alunos com vontade de aprender e acesso a bons meios de informação (livros, revistas, jornais, etc.). Não adianta construir escolas com arquitetura arrojada, cheia de recursos tecnológicos se não há professores com boa formação intelectual e alunos disciplinados e interessados em estudar. Todas as escolas públicas onde trabalho possuem laboratório de informática e têm boa estrutura física, no entanto, seus alunos não se saem bem nos exames feitos pelo governo federal para avaliar a qualidade do ensino no Brasil.

Rovison disse...

Escolas públicas no Brasil são um grande escoadouro de recursos públicos. É tanto desperdício, é tanta ineficência, é tanta enrolação, que o resultado só poderia ser este que conhecemos, fora a enorme quantidade de dinheiro desviada por políticos e burocratas corruptos. Sou a favor da privatização total do sistema educacional ou então que funcionários públicos sejam tratados da mesma maneira que empregados de empresas privadas.

Brancaleone disse...

Existe uma cretinagem ainda maior em curso.
Existe nos governos muncipais, estaduais e federais um forte movimento para a extinção das APAEs e a "estatização" do SENAI e SESC.
Criaram uma estupidez chamada de !inclusão" onde crianças com deficiencias mentais e físicas avançadas tem que frequentar as escolas comuns.
Claro que pedagogos e educadores mal intencionados ou apenasmente imbecis úteis apoiam estas idéias.
Qualquer um com QI pouco acima duma tartaruga pode constatar que nossas escolas NÃO TEM A MENOR CONDIÇÃO DE RECEBER TAIS ALUNOS!!! e os professores estão a anos luz da capacidade necessária!!!
Creio que a grande raiva, a grande inveja dos que estão participando desta conspiração é que as APAEs funcionam muito bem e o SESC e SENAI qualificam muito mais gastando infinitamente menos.
Uma pena

Chesterton disse...

hoje no jornal, sobre um tal de Leonard Mlodinow, que tem fé suficiente para crer em ET (sem provas):
" ...não tenho certeza porque não há provas de que Deus não exista, assim como não sei se tudo isso é apenas um sonho de meu cérebro flutuando no espaço..."

chest- esse merece ser separado do cérebro a faca....

Brancaleone disse...

Mr X, faz um post disso aqui...

O texto é meu, não se preocupe com direitos autoriais.

A “muçulmanização” dos EUA.

Li, assisti e ouvi por aí que uns 300.000 yankes viraram muçulmanos nos últimos anos e que mesquitas estão sendo construídas por toda a parte, inclusive perto do World Trade e especialmente depois do tal 11 de setembro.
Já tem gente preocupada com isso, mas é modismo passageiro, assim como foi o movimento hippie ou os quebras-quebras de 68.
Constatou-se que boa parte dos convertidos a Alá são afro-americanos que adotam inclusive nomes árabes e equivocadamente acreditam que o islamismo é uma crença africana. Na verdade os árabes que foram para a Africa o fizeram para saquear e escravizar o continente bem antes dos europeus.
Já os branquelos que adotam o Islã só estão querendo ser “in”, querem parecer “contra-culturais” e por um tempo serem motivos de conversas nas rodas de amigos e assim parecerem um tanto diferentes, do mesmo jeito que alguns fazem tatuagens ou viram emos ou punks.
Estes “news islamics” logo se reduzirão a uns poucos realmente crentes e a maioria vai mesmo é pular fora ou se declarar “muçulmano” só para provocar olhares de admiração, um ou outro “oohh!É mesmo é!!!” e quem sabe até conseguir a glória suprema de ser preso injustamente por suspeita de ligações com terroristas e depois fartar-se em ações indenizatórias.
Tem ainda os que acham que os muçulmanos são os “coitadinhos da vez” e nada mais lindo e fofo que juntar-se aos “tadinhos”...
Não podemos esquecer ainda os machistas que vêm nas formas mais pervertidas do islamismo, maneiras de oprimir as mulheres.
Duvido muito que todos estes convertidos suportem seguir os preceitos islâmicos relativos a alimentação, vestuário e abstinência sexual.
No mais, faço votos que caso persistam na fé islâmica, que o façam da forma correta e que não a degenerem como muitos fazem.

Rovison disse...

"Criaram uma estupidez chamada de !inclusão" onde crianças com deficiencias mentais e físicas avançadas tem que frequentar as escolas comuns.
Claro que pedagogos e educadores mal intencionados ou apenasmente imbecis úteis apoiam estas idéias."

Concordo plenamente contigo, Brancaleone. É realmente uma grande estupidez essa tal política de "inclusão". É só para inglês ver.

Edu disse...

Eu não entendo o q esse povo tem contra a evolução! O raciocínio parece ser: se a barra está alta demais, e apenas alguns alunos passam por cima, vamos baixar a barra de modo que qualquer um consiga passar por cima dela.

Grande obra desses sujeitos. Depois eles não conseguem arrumar emprego porque quem passava por cima da barra continuará se destacando e a desculpa será: a falta de oportunidade.

Deprimente.

Rovison disse...

Exatamente, Edu. Avaliação hoje em escolas públicas é só um faz de conta. Os alunos passam sem o mínimo de aprendizagem. Tenho muitos alunos no ensino fundamental que não conseguem ler com desenvoltura nem um parágrafo sequer. São semianalfabetos e o professor não pode reprovar este aluno, sob pena de sofrer algum tipo de represália por da secretaria de educação. Já cheguei a ter alunos no último ano do ensino médio que não conseguiam interpretar textos simples e ainda assim esses alunos passaram de ano.

Kryptonita disse...

E, assim como os aborígenes, depois de construir sua super-escola dotá-la dos mais possantes computadores, os progressistas sentam e esperam, esperam, esperam...

Quem dera! Nós é que ficamos esperando Godot.

Mr X disse...

Criaram uma estupidez chamada de !inclusão" onde crianças com deficiencias mentais e físicas avançadas tem que frequentar as escolas comuns.

Sim. Uma tragédia. Isso acontece também nas escolas americanas. Em nome da "igualdade", crianças com sérios problemas mentais estudam em escolas comuns.

Ruim para as crianças mais adiantadas que perdem tempo, e ruim para a criança com problemas, que não tem uma educação adequada que poderia ter com professores especializados em pessoas com deficiências.

Edu disse...

E o mais engraçado é a capacidade que esse povo tem de mudar de justificativa: o problema é a educação! Então vamos resolver o problema da educação. Não, isso não resolverá nada, porque o problema são os salários dos professores! Não, isso não resolverá nada, porque o problema é a fome: com fome ninguém consegue assistir às aulas! Bom, então vamos resolver o problema da fome. Não, só a fome não resolverá nada!

Resultado do raciocínio desses sujeitos: milhares de iniciativas sem nenhum planejamento; assistencialismo; criação de ONGs; protestos sem nenhuma análise crítica ou contra-proposta e o povo, já ignorante (no sentido de não entender nada) totalmente perdido nesse meio.

Deprimente2.

Harlock disse...

Salve.
A média salarial dos professores da rede pública é baixa porque dificílmente eles teriam capacidade ou qualificações para ganhar mais em qualquer outra profissão. Já é muito se considerar a qualidade indigente de seu trabalho. Vão-se queixar dos seus sindicatos que passaram 25 anos rebaixando os "mestres" à reles e mercenária condição de "profissas da educação".
Fome até pode ser um problema lá nos cafundós das brenhas da Sarneylândia, mas para os 90% de brasileiros residentes em cidades o problema é falta de vergonha na cara mesmo, preguiça&irresponsábilidade, aliás na Sarneylândia&adjacências também... que puxar o rabo de enxada nimguém quer, podendo contar com os "mirréis" da "mulé do Lula" para a cachaça e a farinha.

Chesterton disse...

Varias mães de moças que conheci na juventude foram professoras primárias dedicadas, nenhuma de suas filhas seguiu a profissão.
Na época delas decidirem a profissão, o magistério não pagava bem, mas era uma escolha de prestígio.
Hoje as filhas das empregadas que elas tinham se candidatam ao posto de professora primaria.
Some isso ao êxodo rural e consequente inchamento das cidades e aí está o resultado calamitoso.
Ao invadir o mercado de trabalho masculino as mulheres deixaram de educar as crianças.

Matheus Carvalho disse...

So para ilustrar o quadro calamitoso do nosso pais...
Morei 6 meses numa vila de pescadores na Bahia. La tinha uma escolinha, o que ja era uma vantagem em relacao a outras que nao tinham nada. Mas mesmo assim era horrivel.
Um dia tinha um menino la comigo e dei um panfleto pr aele ver. Ele ja tinha uns 11 anos e estava na quarta serie, hoje quinto ano, eu acho. Fiquei muito surpreso ao ver que ele nao consguia ler o panfleto. Mas fiquei muito mais surpreso ao falar com a professora e ouvir ela dizer que ele era um dos melhores alunos! Ela se lamentava que os pais nao foram fazer algum procedimento burocratico simples e o menino teria que repetir de ano! Ela dizia que os pais eram negligentes, mas parece que quem era negligente era ela mesmo...
No mesmo local cansei de ver marmanjos de 18 anos que nao sabiam ver a hora em relogio analogico, ou fazer contas simples de multiplicar.

iconoclastas disse...

"Ao invadir o mercado de trabalho masculino as mulheres deixaram de educar as crianças."

;^)))

é isso aí, e o magistério público foi o que sobrou para os caboclos que perderam o espaço para elas...

Chesterton disse...

pois é, a educação de crianças nas mãos de quem?

Rovison disse...

"A média salarial dos professores da rede pública é baixa porque dificílmente eles teriam capacidade ou qualificações para ganhar mais em qualquer outra profissão. Já é muito se considerar a qualidade indigente de seu trabalho. Vão-se queixar dos seus sindicatos que passaram 25 anos rebaixando os "mestres" à reles e mercenária condição de "profissas da educação"."

Perfeito, Harlock. Sou professor e tenho a mesma opinião. A maioria dos professores da rede pública não conseguiria um outro emprego com salário maior devido seu baixo nível intelctual.

Kryptonita disse...

É preciso um pouco de cuidado com esse cacoete que nós, de filosofia individualista, temos em achar seja a iniciativa privada panacéia para todos os problemas. Pelo menos no Brasil, a qualidade da educação tem uma história muito cambiante quanto à prevalência de um pólo sobre o outro da dicotomia público x privado. Eu mesmo fiz os ensinos fundamental e médio em escola pública, numa época em que "escola pública" era sinônimo de excelência. E era mesmo. Só ia para escola particular o "resto", os que não tinham capacidade para encarar uma escola pública. Fui um dos happy few. Não demorou muito e os batedores de lata do coletivismo começaram a dizer que a escola pública, em vez de educar o povão, havia se transformado em escolas da "elite". Com a queda do ensino público, as escolas particulares passaram a ser o que de melhor havia. Ainda hoje é assim, mas o gap, agora nivelado por baixo, não é tão significativo assim.

Aliás, duas notícias.

Chesterton disse...

krypto, há aí um engano. Não é o fato da escola ser pública ou privada que ela vai ensinar uma ética coletivista e individualista respectivamente.
O problema da escola pública é que a estrutura de financiamento acaba levando à crença de que ela é gratuíta, e portanto não há mais nexo entre quem financia x quem estuda x quem ensina, acabando com todo controle externo (pais não sabem, ou não querem nem saber, o que está sendo ensinado).
Tive o problema inverso em escolas particulares do Rio de janeiro que ensinavam coletivismo para meu filho, e só armando barraco acabei com a frescura.

Krytponita disse...

krypto, há aí um engano. Não é o fato da escola ser pública ou privada que ela vai ensinar uma ética coletivista e individualista respectivamente.

Chest, não falei em ética coletivista ou individualista. Referia-me à qualidade do ensino como tal, ao conteúdo mesmo e aos critérios de seleção e avaliação. Língua Portuguesa, Matemática, Física e até Música não tinham ideologia, embora o DCE vivesse nos empurrando para a "luta contra a ditadura" hehehe. Mas não tinha conversa mole na hora das provas. Neguinho só passava à custa de muita disciplina e memória. Bomba, só uma vez. Na segunda, a rua era a serventia da casa.

Kryptonita disse...

Chest, quanto à filosofia individualista a que me referi, só chamei a atenção para o tipo de argumento que crê que, privatizando, o nível vai melhorar. Não há necessariamente uma relação de causa e efeito aí. Você mesmo deu um testemunho nesse sentido.

Chesterton disse...

sem dúvida.

Kryptonita disse...

Sabem o que considero o mais trágico e criminoso na educação atual? É a perversão da confiança dos pais nos educadores de seus filhos. É ilusório esperar e reclamar maior envolvimento dos pais. Excetuados os casos do homeschooling e de caras como eu ou o Chesterton e outros, que podemos ter brigas e criar barracos com as escolas e professores, essa não é a realidade da esmagadora maioria dos pais no mundo inteiro. Não há porque culpá-los. Meus pais, por exemplo, embora extremamente inteligentes, não tiveram uma formação regular. Sequer saberiam avaliar o que eu estava aprendendo no ensino médio, por exemplo, mas confiavam em que eu estivesse recebendo o melhor que poderiam me oferecer. Hoje, é mais ou menos a mesma situação. Podemos até dizer de uma alienação, comodismo, indiferença, cansaço - o Chest lembrou o Homo Economicus que assombra as mães. Entretanto, em todas as épocas da história, isso sempre aconteceu. D. João VI esperava que Pedro I tivesse os melhores educadores. Confiava nisso. Da mesma forma que Pedro I esperava que o Pedro II também a tivesse. Acham vocês que eles, os pais, ficavam ali de olho na educação dos filhos? Não. Era a confiança a presidir. No tempo em que a educação no Brasil era toda feita em casa, acham que os pais ficavam fiscalizando as preceptoras? Nada! Era tudo na confiança. Sem essa confiança, nada se contrói. E é essa confiança que foi seqüestrada e pervertida pelos atuais "educadores". Temos que botar esse pessoal pra correr.

Chesterton disse...

Não há necessariamente uma relação de causa e efeito aí.

chest- tirar o que estraga não leva ao conserto.

Chesterton disse...

agora um chute, domingo Israel vai ser atacado.

Kryptonita disse...

chest- tirar o que estraga não leva ao conserto.

É por aí. Santo Agostinho?

agora um chute, domingo Israel vai ser atacado.

Não tira o doce da boca dos anti-semitas de plantão, pô! ;>) Para alguns, foi obra dos judeus.

Rovison disse...

Na verdade, o problema da educação no Brasil é muito mais complexo do que a maioria imagina. São vários fatores combinados que explicam a péssima qualidade do ensino no Brasil. Pela ordem, enumero os seguintes fatores:
a)Precária formação acadêmica e intelectual dos professores do ensino fundamental, especialmente, os das séries iniciais (1ª a 5ª séries);
b) Pouca valorização da educação pela população em geral, especialmente, pelas famílias mais pobres. Isto gera alunos com pouco interesse em aprender alguma coisa na escola, mesmo com professores bem preparados e com boa vontade de ensinar;
c) Baixos salários pagos aos professores das séries iniciais que afastam os profissionais mais talentosos. Assim, apenas os profissionais mais fracos que não conseguem um outro emprego com salário maior (é óbvio que há as exceções) aceitam a missão de educar alunos de famílias pobres que apresentam muitas dificuldades de aprendizagem;
d) Inexistência de qualquer mecanismo de avaliação do trabalho do professor em sala de aula e inexistência de meritocracia, ou seja, tanto faz o professor ser excelente ou péssimo o salário será o mesmo. Isto desestimula os bons e gera comodismo nos maus professoes;
e) Predomínio de um modelo pedagógico (construtivismo) que relativiza bastante o papel do professor como fonte de conhecimento e não estimula efetiva apendizagem dos alunos;
f) Inexistência de avaliaçãoes que de fato verifiquem o real aprendizado dos alunos. As avaliações que são feitas nas escolas públicas são meras exigência burocráticas, não servem testar o conhecimento dos alunos, consequetemente, os alunos passam sem aprender o que deveriam aprender. Hoje em dia é quase proibido reprovar um aluno;
g) Currículo inchado de disciplinas e conteúdos inúteis;
h) Excesso de direitos e escassez de deveres dos alunos. Os alunos fazem o que bem entendem na escola e não são responsabilizados por isso. O ECA é um grande porto seguro para a indiscisplina e impunidade dos alunos;
i) Impossibilidade jurídica da perda por parte do aluno ao direito de se matricular em qualquer escola pública, mesmo que o aluno tenha tido um péssimo comporamento em todas as escolas por onde passou e tenha demonstrado total desinteresse pelos estudos. Em outras palavras a escola é obrigada a conviver com um aluno delinquente e sem nenhum interesse em aprender qualquer coisa;
j) Realização de projetos pedagógicos nas escolas sem nenhuma relação com a efetiva aprendizagem de conteúdos pelos alunos, ou seja, perde-se muito tempo fazendo algo totalmente inútil do ponto de vista da aquisição de conhecimentos pelos alunos;
l) Excesso de poder dos sindicatos de professores que decretam greves a hora que bem entenderem, basta que não concordem com a proposta de reajuste salarial do governo ou por qualquer outro motivo. Os alunos ficam sem aula por longos períodos, mas os professors têm seus salários preservados;
m) A estabilidade do serviço público que acaba estimulando o comodismo e a malandragem de muitos professores. Conheço professores que conseguiram ser readaptados (saíram da sala de aula) por motivo de saúde, quando na verdade não possuem nenhum problema de saúde que os impossibilite de dar aula. Pura malandragem. Além do crônimo problema de excesso de ausência de muitos professores que para evitar o desconto no salário levam atestado médico. Numa das escolas estaduais onde trabalho há professores que aparecem na escola menos da metade das aulas que deveriam ministrar. Claro que sempre levam algum documento para justificar as faltas.

Mr X disse...

Eu estudei em escolas públicas, primeiro e segundo grau. Eram então escolas de qualidade bastante diputadas, imagino que hoje tenham piorado muito. Enfim, sobrevivi.

Isso que o chest diz é verdade, antes magistério era uma profissão de prestígio para moças, isso se perdeu.

Somem-se os vários fatores mencionados pelo Rovison, e temos o descalabro total.

Solução?

Acabar com essa porcaria de construtivismo e todas essas idéias bobocas de que o aluno é igual ao professor.

Separar aulas de alunos mais inteligentes, medianos e mais ou menos, de modo que cada um aprenda no seu ritmo.

Reestabelecer a disciplina e a reprovação de maus alunos. Etc, etc.

Kryptonita disse...

Toda vez que vejo professores falarem em qualidade da educação, trato logo de segurar minha carteira. Todo o discurso, no final das contas, resume-se em maiores recursos. Nunca vi organização alguma de professores questionando a ideologia da Universidade ou as políticas do Ministério ou das Secretarias de Educação, salvo, é claro, no que toca à carreira, à admimistração das escolas e ao dinheiro. Qualidade é só pretexto. Qualidade é verba.

Anônimo disse...

Já há uma briga entre asiáticos e caucasianos, com muitos reclamando que os asiáticos estão tomando todos os melhores lugares nas escolas e universidades americanas.
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MENTIRA, QUEM VIVE RECLAMANDO DA MERITOCRACIA SÃO OS JUDEUS!

Anônimo disse...

não é essa a questão. A questão é saber que políticas serão adotadas com base nesses resultados tendo em vista e superioridade em termos de QI dos asiáticos sobre os caucasianos.
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NEM TODOS OS ASIATICOS ,SÓ OS DO EXTREMO-LESTE(CHINENES,COREANOS,JAPAS,ETC)POSSUEM UM QI MÉDIO SUPERIOR AOS CAUCASIANOS!
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... DO MESMO MODO QUE, BASCOS ,CUJO O QI MÉDIO É DE 135 ,E NÓRDICOS TEM O QI SUPERIOR AOS DOS ASIÁTICOS (INCLUSIVE DO EXTREMO-LESTE)

Rovison disse...

Solução?

Acabar com essa porcaria de construtivismo e todas essas idéias bobocas de que o aluno é igual ao professor.

Separar aulas de alunos mais inteligentes, medianos e mais ou menos, de modo que cada um aprenda no seu ritmo.

Reestabelecer a disciplina e a reprovação de maus alunos. Etc, etc.

É isso aí, Mr X. Aplausos para o teu senso de realidade, coisa raríssima entre os "especialistas" em educação no Brasil.

Anônimo disse...

"Pelo menos no Brasil, a qualidade da educação tem uma história muito cambiante quanto à prevalência de um pólo sobre o outro da dicotomia público x privado"
?????????????????????????????

Se não sabe oque dizer ,fique quieto ,porra!

Mr X disse...

QUEM VIVE RECLAMANDO DA MERITOCRACIA SÃO OS JUDEUS!

Mesmo? Os judeus dominam Harvard e Yale, são favorecidos pela meritocracia. Lembre, em termos de QI:
judeus > asiáticos > caucasianos > latinos > negros > aborígenes australianos