quinta-feira, 11 de março de 2010

Subsidios para bebês

A leitora Ana Cláudia disse uma coisa interessante e ao mesmo tempo assustadora:
Não me interessa muito qual seja o arranjo entre o casal desde que satisfaça as justas aspirações de ambos e nos tire da rota de colisão com o iceberg sociológico-demográfico na qual o modelo tradicional nos colocou. (...) Se a Civilização Ocidental não puder conciliar os recém-conquistados direitos femininos com sua própria preservação, melhor mesmo que ela acabe nem com um estrondo nem com um suspiro, mas com uma orgia. Os muçulmanos herdarão a Terra.
Embora a taxa de natalidade esteja em queda em quase todo o mundo civilizado (não incluo África nem América Latina nisso), Europa e Rússia são as regiões que apresentam o pior problema demográfico. Como se não bastasse a taxa de crescimento menor do que 2.0 (o que significa que a população diminuirá, e haverá menos jovens para sustentar milhões de velhos), também está o problema dos imigrantes muçulmanos, que se reproduzem como coelhos e planejam ocupar os espaços vazios da civilização pós-cristã.

O problema de Ana Cláudia é que, se a Civilização Ocidental acabar e os muçulmanos tomarem conta, os tais "direitos femininos" acabam também, pois os muçulmanos não parecem ter muito interesse nesse negócio. Será que, nesse caso, não é melhor perder os "direitos" e manter a Civilização Ocidental? (Ei, mas quem disse que essa é a escolha?)

O problema demográfico é, de qualquer modo, agudamente real. E ninguém até agora conseguiu apresentar uma solução concreta. Seria o subsídio para bebês a solução? Tanto Europa quanto Rússia estão fazendo tentativas desse tipo, oferecendo dinheiro a mães ou casais que tenham filhos. O problema é que, se os subsídios não discriminam enquanto a religião ou etnia, podem ser aproveitados tanto por muçulmanos quanto por nativos, e aí, dá na mesma ou até piora a situação. Somália Al-Farrábio vai ter sete pequenos Maomés e ganhar dinheiro para sustentá-los. Gioconda, Jeanne e Grete terão apenas um bebê, ou, com sorte, dois.

Seria a solução discriminar? Isto é, dar o subsídio apenas para bebês nativos, ou mesmo barrar a entrada de imigrantes muçulmanos? É o que sugere Geert Wilders: "Muçulmanos fora da Europa." Críticos, mesmo na direita, discordam. Dizem que discriminar seria errado, pois acaba com o conceito básico da liberdade religiosa e que existe uma diferença entre o "Islã" e o "Islamismo" e que a maioria dos muçulmanos é da Paz. Já fui dessa opinião; hoje discordo. Não existe nada chamado "islamismo", é uma invenção. Existe apenas o Islã. Há os mais afoitos que se explodem, os menos afoitos que apenas torcem por aqueles que se explodem, e os que simplesmente não estão muito interessados em religião - muçulmanos seculares.

Mas, mesmo que o Islã como um todo fosse da Paz, seria isso razão para uma substituição populacional na Europa, de sua maioria branca cristã para uma nova maioria muçulmana? E se fosse uma invasão de budistas, em vez de muçulmanos? Será que defender uma Europa com predomínio de cristãos é ser "nazista"? Mas não são os muçulmanos, hoje em dia, que são contra os judeus? É possível a sua assimilação pacífica ao continente? É possível o sonho da União Européia de uma europa multicultural, multireligiosa e secular? Ou terminará tudo em um grande conflito?

São questões prementes, que devem ser pensadas a fundo.

O que faz um país, ou um continente, é sua população. Uma Europa totalmente muçulmana não vai ser mais a Europa, vai ser o Oriente Médio - e provavelmente terá todos os problemas que o Oriente Médio tem. Uma Europa parcialmente muçulmana pode vir a ser um campo de batalhas, como já foi em 1683.

Por outro lado, a Europa de hoje não é mais a Europa de ontem, ou mesmo dos anos 70, e é possível que não tenha volta mesmo. Querer uma Europa cristã e sem muçulmanos, hoje em dia, talvez seja querer uma Europa de cartão-postal, que não existe mais, que talvez nunca tenha mesmo existido.

O fato é que, bem ou mal, o número de imigrantes muçulmanos e descendentes aumenta, ao mesmo tempo em que o número de nativos cristãos (ou pós-cristãos) diminui, e nas próximas décadas a configuração demográfica mudaria radicalmente (ver vídeo explicando tudo com animação aqui).

Se o subsídio não funciona, que outra solução há à vista? Uma delas seria a renovação do cristianismo, que é contrário ao aborto, à pílula, à revolução sexual e a quase todas as mudanças que fizeram com que a natalidade diminuísse nesses países. "Every sperm is sacred", etc. Mas não parece haver muita chance disso, com a Europa mais interessada na tal "orgia" de que fala a Ana Cláudia.

O futuro dirá.

66 comentários:

DD disse...

Para quem estiver em São Paulo ou no Rio:

http://photos-a.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-ash1/hs454.ash1/24988_101568709878325_100000755905900_45692_5478129_n.jpg

Ajude-nos a divulgar essa mobilização!

Venha tomar um café pela sua liberdade.

marcelo augusto disse...

Olá!

Nunca entendi por quais motivos a Europa preferiu e prefere "importar" muçulmanos em vez de pessoas com maiores afinidades culturais, como os latino-americanos. Importando latinos, os europeus não teriam que construir mesquitas e coisas tais, já que a herança religiosa entre ambos possui lá suas semelhanças e nem precisariam ter tantas preocupações com terrorismo. Mas, é sério, nunca entendi essa preferência européia pelos muçulmanos. Qual a sua opinião, X?

Uma vez que a Europa cáia e seja, digamos, tomada pelo Islã, esse será o fim de uma das mais prósperas e belas culturas que já tivemos neste planeta. Nenhuma outra cultura deu ao mundo avanços que os valores europeus deram (e dão). Quando Roma caiu nos idos do século V, pelo menos os bárbaros estavam dispostos a serem assimilados pela cultura que os romanos deixaram -- vide a conversão em massa dessas tribos bárbaras ao Catolicismo/Cristianismo, sem dizer que boa parte das instituições romanas foram preservadas por um longo tempo, sendo adaptadas de acordo com as necessidades que surgiam ao longo dos séculos. A questão é: Estariam os muçulmanos interessados em fazer o mesmo? Duvido muito.

As chances de haver um retrocesso em uma Europa islâmica são consideráveis, pois, verificando os fatos, nenhum país muçulmano conseguiu, através dos valores pregados pelo Islã, se estabelecer no mesmo patamar do mundo civilizado (sim, eu sei que há alguns países islâmicos que possuem um elevado padrão de vida e etc. Porém, no geral, são países exportadores de commodities e sem um parque tecnológico avançado).

Muitos dos valores necessários para manter a cultura do Mundo Ocidental chegam até mesmo a ser repudiados pelo Islã. Coisas como: racionalismo; auto-crítica; a busca desinteressada pelo conhecimento; a separação entre igreja e Estado; a regra da lei e a igualdade perante ela; liberdade de pensamento e de expressão; direitos humanos; democracia; liberdade econômica; e etc. Vejam lá como o Islã trata os ateus e as proto-feministas (proto, pois no Islã não há feminismo -- aliás, esse parece ser um valor inalcançável pelos parâmetros duramente machistas do islamismo. O triunfo do Islã significa uma burca sobre as sinuosas e belas curvas das mulheres).

Falando em valores, caberia aqui perguntar: O quê o Islã e seus valores conseguiram construir de digno para os seus fiéis? Às vezes, considero que essa migração em massa de muçulmanos para a Europa é uma das declarações mais óbvias de que os valores islâmicos foram incapazes de construir para os seus fiéis algo no mesmo nível que os valores judaico-cristãos puderam fazer (para os seus).

Para muitos desses muçulmanos, a migração para a Europa representou, acima de tudo, ter acesso àquilo que seus países de origem e seus valores culturais seriam incapazes de lhes dar no médio prazo (como água encanada e serviços de saneamento básico). O detalhe é que tudo isso que eles desfrutam só é possível de ser construído através de valores que pouco tem a ver com o que é valorizado pelo islamismo. A civilização moderna, como a conhecemos, não é uma invenção/construção islâmica.

O islã/islamismo é mais uma força que se coloca diante da civilização ocidental para tentar aniquilá-la. Já houve outras no passado (como o marxismo, o nazismo e o próprio islã/islamismo) e o ocidente conseguiu suportar as investidas. Tomara que o ocidente prevaleça mais uma vez.

Até!

Marcelo

Chesterton disse...

Ana Claudia é um personagem inventado por algum frequentador daqui só para contrariar.

marcelo augusto disse...

Olá!

Um pensamento curioso me ocorreu aqui: Imaginem que, um dia, o Islã triunfe sobre a cristandade. Seria possível transformar, por exemplo, o Brasil em um país islâmico ao estilo do Irã e/ou da Arábia Saudita?

Como o Islã lidaria com uma força cultural tão profundamente enraizada no ideário brasileiro como o Carnaval? Conseguiria proibir? Eliminaria por completo essa componente cultural? O quê os colegas pensam?

Sei lá, mas considero que certas forças culturais do brasileiro são tão intragáveis ao ponto de conseguirem engolir tudo que se coloca diante do seu caminho.

O típico patrimonialismo brasileiro é uma dessas forças -- tão poderosa ao ponto de impedir, por exemplo, a implantação de uma verdadeira economia de mercado e de valores mais economicamente liberalizantes. O capitalismo brasileiro não passa de um tosco capitalismo de BNDES.

Até!

Marcelo

chesterton disse...

o isla seria absorvido no Brasil, único caldo capaz de depurar maomé.

Ana Cláudia disse...

Só para deixar uma coisa clara: a citação das origias, está um bocado fora do contexto em que foi feita. Quando eu disse que, se as mulheres não estavam mais tão interessadas na maternidade-tendo menos filhos, adiando o primeiro filhoetc.-, isso significa que a maternidade deve ser tornada mais atraente-se realmente queremos aumentar a fertilidade- e que os homens deveriam ser mais cooperativos, ELE respondeu que os homens vão cair na noite e, se as mulheres não estão satisfeitas com a maternidade, que não tenham filhos. Se é esse o caso, não há opção: o Ocidente não vai cair nem com um estrondo nem com um suspiro: vai cair com uma orgia, há destinos piores. Foi esse o contexto da referência às orgias, que, aliás, começou como uma exortação à responsabilidade de homens e mulheres: só chamei o que Chesterton prefere à liberação feminina pelo nome correto. Aparentemente, como ele é homem, ele tem um passe livre para preferir orgias a direitos humanos e depois ainda ser levado a sério sobre a Igreja e a Civilização.
"Será que, nesse caso, não é melhor perder os 'direitos' e manter a Civilização Ocidental?"
Outra pergunta que pode ser feita é "não é melhor abrandar um pouco a exploração da mulher e manter a 'Civilização Ocidental'"?

Ana Claúdio disse...

Ana Claudia é um personagem inventado por algum frequentador daqui só para contrariar.
É, porque uma mulher que acha patético e perigoso (que indivíduos patéticos às vezes alcançam feitos perigosos é provado pelo Nazismo, pela Inquisição) que os machões queiram reverter a liberação feminina, sob o pretexto de salvar a Civilização, não pode existir.

Ana Cláudia disse...

Faltaram as aspas na primeira frase do comentário anterior, sinto muito.

Rolando disse...

Temos que ser menos fatalistas achando que a Europa inteira sucumbirá ao islamismo. Seria o mesmo temor dos eco-xiitas que profetizam o apocalipse climatológico.

A queda de natalidade é um problema sim. Mas seria o fim? A Rússia, que já chegou a ter 145 milhões de pessoas, hoje tem 120. Verdade que há muitas russinhas, sobretudo do Cáucaso, como garçonetes, estudantes y otras cositas más na Flórida e em Las Vegas (bem que poderiam vir algumas para o nosso Brasil, né!).

Voltando ao problema da natalidade. O Brasil em 1970 tinha 90 milhões de habitantes; em 1980, 120; hoje, quase 200. O boom populacional europeu ocorreu algumas décadas antes. Se hoje ocorre déficit, o que se terá é redução da economia e outras consequências. Mas o déficit chega a um ponto que cessa. A partir desse princípio, Itália, Espanha e Rússia, não acabariam; simplesmente voltariam a ter a população de 60 ou 70 anos atrás.

Outro problema é a imigração em massa. Esses países em questão, poderiam ou como disseram, criar benefícios para mamães em potencial, ou simplesmente aceitar que o país vai encolher em termos de importância econômica. O problema aí seria a previdência. Apenas isso (o que não é pouca coisa). Uma novo sistema econômico e social teria de ser formulado ou reformulado.

Agora sendo fatalista: Paris e o Sul da França, me parecem um caso perdido. Mas isso também não poderia criar novos nacionalismos, como o da Bretagne, notadamente católica, clima frio e sem tantos cabeças-de-toalha por lá? Não chegaria um momento que eles não mais se identificando com o resto da França pedissem a conta da separação?

A Espanha, com essa crise e desemprego, capaz que logo deem um chute nos clandestinos. O mesmo que Itália (e seu mal disfarçado preconceito). O Sudeste europeu, balcânico, grego e búlgaro, que já conhece o islã de outras datas e batalhas, não é condescendente com esse tipo de imigração. Rússia, bálticos, Ucrânia e Polônia poderiam ser os bastiões da fé cristã e provedora da massa migracional, caso não tivessem justamente o problema da baixa natalidade.

Por fim, a Alemanha, quem sabe daqui um século ou menos, quando conseguir se livrar da culpa de seu passado, possa reincidir em seu preciosismo racial, mas de forma menos cruel e irracional.

E quanto ao islã dominar o mundo, eu duvido porque aí eu apostaria minhas fichinhas em China e Índia. Principalmente os amarelos que pouco se lixam para esse papinho de Direitos Humanos (de uma via), diversidade cultural e religiosa.

Enfim, meu ponto é que o islã, embora crescente, só haverá de tomar aqueles lugares onde o povo ficou mais manso, aviadado e relativista, tipo: França, Bélgica, Holanda, Inglaterra, Escandinávia (exceção: Noruega) e Canadá (mas lá tem imigração chinesa e latina!). Até a Suíça, outrora mansa e negociante, está reaprendendo sobre suas origens helvéticas de povo guerreiro e meio bárbare.

Desculpem se viajei demais.

Andre Bossard disse...

Aquina Suica esta acontecendo algo no minimo inusitado. Ano passado votamos a favor (mais de 70% de aprovacao) de uma lei que proibe a construcao de minaretes no pais. Hoje toda a comunidade muculmana cai de pau na Suica acusando o pais de ser contra a liberdade das pessoas. O impressionante e que essa mesma comunidade esta lutando para que tenhamos dias separados para homens e mulheres nas piscinas publicas, classes separadas por sexo, querem retirar o porco (uma das carnes mais consumidas por aqui) das cantinas escolares entre outros.
Atacar a liberdade dos outros e facil. Dificil e quando eles se sentem atacados.

Microempresário disse...

Bem, Marcelo Augusto. Não é que a Europa preferiu importar muçulmanos em vez de latinos. Simplesmente eles foram chegando, fugindo da miséria de seus países de origem. Os europeus, misturando o sentimento de culpa pela 2a guerra (e outras anteriores) com a vaidade de se achar multiculturalista e tolerante, foram deixando.

E a solução, em minha opinião, passa pela redução dos subsídios do tal "welfare state", o que de passagem também terá efeito naquela outra história que começou no post anterior: a maternidade irresponsável.

Microempresário disse...

E na Europa, evidentemente, é preciso restabelecer o imperio da lei sobre o multiculturalismo: não interessa se é budista, zoroastrista ou muçulmano, bater na mulher não pode, casar a filha de nove anos não pode, pedir para o estado oficializar discriminação não pode, achar que o Corão está acima do código penal não pode.

Muitos europeus morreram em inúmeras guerras até que o conceito de estado laico se firmasse. Nem que seja por respeito a esses mortos, não dá para entregar tudo de mão beijada.

Mr X disse...

Será que ainda vivemos na "civilização ocidental"? Este sujeito acha que não:

http://mercatus.org/video/locating-ourselves-historically-why-we-are-not-living-western-civilization

De qualquer modo, voltando ao tema do texto, eu não acho que a Europa vá morrer ou vá virar muçulmana, não. Mas não vai ser bonito. Aposto numa volta dos nacionalismos radicais, e conflitos étnicos violentos. É possível a seceção de alguns países em áreas muçulmanas e não, como nos Balcãs. O mapa europeu vai mudar (como sempre mudou), mas a Europa não vai acabar.

Aliás, penso que a mesma coisa pode ocorrer nos EUA a seu devido tempo, se a crise piorar ou coisa pior acontecer: conflitos, com eventual separação de alguns Estados do resto do país.

Mas bem, isso tudo é mera futurologia barata.

Iconoclasta disse...

"Nunca entendi por quais motivos a Europa preferiu e prefere "importar" muçulmanos em vez de pessoas com maiores afinidades culturais, como os latino-americanos."

me parece que não é exatamente preferência, tem mais a ver com colonização e proximidade territorial, afinal, a dominação francesa no norte da áfrica só foi retirada na metade do séc.XX.

qt. a hipotese do dominio islâmico isto aqui
pode eriçar sobrancelhas...

;^/

Chesterton disse...

Ana Claudia, onde você vive para ser tão explorada pela civilização ocidental? Você está em cativeiro?
Pô, não tem lugar melhor para a mulher na história que na civilização ocidental, e você anda por aí choramingando?

Ana Cláudia disse...

"Pô, não tem lugar melhor para a mulher na história que na civilização ocidental, e você anda por aí choramingando?"
Também não há lugar melhor para os homens que a Civilização Ocidental- a não ser que você goste de ser dacapitado, açoitado ou aprecie a vida de caçador-coletor. Bom motivo para ambas as partes tentarem fazer isso funcionar em vez de choramingar sobre a opressão feminista e pregar a irresponsabilidade masculina.
O peso está dividido de forma desigual. Ponto. Indivíduos são fins em si mesmos, não meios para alguma coisa: eis o princípio fundador da Civilização Ocidental, que libertou mulheres da escuridão dos claustos forçados, libertou a expressão humana dos censores da Igreja e do Governo, protegeu os pensadores e dissidentes das fogueiras da "Santa" Inquisição e das masmorras e prisões. O Mundo Ocidental pode viver os princípios que diz professar ou pode renegá-los porque os machões querem cair na noite e depois dissertar sobre o papel importantíssimo da Inquisição, do Index Librorum Prohibitorum e dos pogroms na criação da civilização. O iceberg demográfico continua no caminho-até mesmo nos EUA, os caucasianos estão sendo afogados pela imigração e pela multiplicação de minorias a caminho de se tornarem maiorias. Você pode brincar de faz-de-conta o quanto quiser: isso não muda em nada o desastre que a irresponsabilidade e o egoísmo de certos homens estão preparando. Por que colocar filhos em um mundo condenado, digerido por dentro pela ganância de pessoas que querem defender seus privilégios (do pork barrel e war profiteering em Washington aos mensalões e panetones em Brasília, passando por uma política anti-maternidade)? Se a Civilização Ocidental acabar ou perder seu poder e relevância, foi bom enquanto durou. E vocês, que vivem falando na Biologia (geralmente, de animais muito diferentes do homem) para justificar o estilo homem-das-cavernas de pensar, talvez devam levar em conta que pesquisas com seres humanos e outros primatas apontam que certas espécies-homem incluído- têm certo "senso de justiça" institivo. Quando na repartição de prêmios (alimentares no caso dos animais, dinheiro no caso do homem) um indivíduo se sente preterido-isto é recebe menos ou pior que um companheiro de experiência que desempenhou a mesma função-, ele simplesmente rejeita a recompensa-memso que ele estivesse melhor em termos absolutos aceitando-a- e, no caso dos humanos, tenta frustrar a transação, rejeitando a recompensa e impedindo o parceiro de recebê-la. Já que vocês se interessam tanto pela Biologia (a ponto de dar mais peso a hormônios do que neurônios na análise de situaçõe ssociais), a resposta à pergunta "será que, nesse caso, não é melhor perder os 'direitos' e manter a Civilização Ocidental?" já foi dadas pela Natureza: Não! Uma meia-justiça e uma meia-igualdade (igualdade de direitos, não igualdade em todas as características) não servem para nada. Ou temos direitos inalienáveis e inegáveis ou estamos só à mercê da benevolência e generosidade de mestres insensíveis: nesse caso, tanto faz se serão estes ou aqueles. Os números provam que há um desastre demográfico em gestação (por ironia, causado por poucas e tardias gestações), fazer propaganda sobre a bondade dos sinhozinhos dessa lado do meridiano de Greenwich não vai resolver nada.

Silvio disse...

http://uncyclopedia.wikia.com/wiki/Feminism

Cfe disse...

"Nunca entendi por quais motivos a Europa preferiu e prefere "importar" muçulmanos em vez de pessoas com maiores afinidades culturais, como os latino-americanos"

Andar por Madrid é ter a sensação de estar numa filial da AL. Em Lisboa há zonas que mais parecem África, tanto que a região metropolitana de Lisboa em 2075 terá uma maioria negra.

Cada país europeu agiu e age por conta dos contatos remanescentes
que teve durante a colonização ou imigração. Assim o RU recebe paquistaneses, aFrança os argelinos e por aí fora.

Cfe disse...

O declínio demográfico europeu tem um só motivo: aborto.

Cfe disse...

O declínio demográfico europeu tem um só motivo: aborto.

Chesterton disse...

O peso está dividido de forma desigual.

chest- mas afinal, que mal te "aflege"? És mão solteira, tens alguma deficiência física ou carrega algum peso que não te pertence? Estou começando a ficar com dó de você.

Chesterton disse...

mãe solteira

Ana Cláudia disse...

"mas afinal, que mal te 'aflege'? És mão solteira, tens alguma deficiência física ou carrega algum peso que não te pertence? Estou começando a ficar com dó de você."
Nada me aflige em especial, mas não sou mãe. Se não me engano, estávamos falando dos efeitos sobre a maternidade e sobre a demografia das atuais tendências sociais. Não é sobre mim, não posso ter filhos suficientes para repopular a Europa e os EUA.
Sem falar que seres humanos têm capacidade de empatia, embora talvez isso não valha para os defensores do pogrom e da Inquisição como criadores da Civi-lização.

Cfe disse...

"Sem falar que seres humanos têm capacidade de empatia, embora talvez isso não valha para os defensores do pogrom e da Inquisição como criadores da Civi-lização"



Tiagãoooooooooooo!

Fez operação de mudança de sexo?

Ana Cláudia disse...

"Tiagãoooooooooooo!

Fez operação de mudança de sexo?"

Se você reparar, só comentei naquele post e nesse-que é, de certa formas continuação-porque me sinto especialmente intreressada no assunto. Não deixa de ser interessante que você e o microempresário achem que feminismo e maoísmo são a mesma coisa e que você e Chesterton achem que denunciar a "feel-good-history"-pseudo-história para ser franca-dos apologistas da Inquisição-um desses tipos até se gabou do fato da Igreja ter ameaçado Galileu, obrigado Galileu a se retratar e condená-lo à prisão domiciliar pelo resto da vida, mas não ter queimado o incômodo- é a mesma coisa que algum radicalismo (no amado século XII em que vivem mentalmente esses indivíduos talvez até eja, não é?) em vez de ser não só o consenso da historiografia moderna, mas o consenso do mundo civilizado, que abraçou a liberdade de consciência.

Chesterton disse...

você já foi freira?

Ana Cláudia disse...

Não, não fui. Só quem já viveu no Gulag pode criticar os comunistas? Apontar os efeitos ideológicos nocivos e morais repugnantes da história de faz-de-conta de quem defende que a intolerância construiu a tolerância ocidental é monopólio de quem já for freira? Nesse caso, antes de falar mal dos comunistas, você deveria desertar para Cuba. Perceber que uma coisa é uma ideologia criar regras para seus seguidores (membros dos PCs, padres, fiéis, muçulmanos, no final é tudo a mesma coisa, moralmente falando)e outra totalmente diferente é tentar impô-las a toda sociedade e depois ainda cantar a generosidade dos tiranos-não preciso repetir todas as loas que escritores, artistas, políticos e intelectuais, para não falar no Tiago, cantaram no Mundo Livre a Stalin, preciso?-é muito difícil para a sua biologia? Muitos primatas-com seus senso de justiça rudimentar- conseguem fazer a distinção com facilidade.

Chesterton disse...

Ana Claudia, você é a personificação de todos os equívocos .

MariEdy disse...

É uma fala do chefe muçulmano no filme El Cid (1961)

Ben Yussuf: O Profeta mandou-nos comandar o mundo. Onde em toda terra de Espanha está a glória de Alá? Quando os homens falam de ovcês, falam de poetas,músicos, doutores, cientistas. Onde estão seus guerreiros? Vocês se atrevem a se chamar-se Filhos do Profeta?Vocês se tornaram mulheres! Queimem seus livros! Façam de seus poetas, guerreiros! Que seus médicos inventem novos venenos para nossas flechas! Que os cientistas inventem novas máquinas de guerra! Então, matem! Queimem!Infiéis vivem dentro de suas fronteiras!Encoragem-nos a se matarem! E quanto eles estiverem fracos e separados, eu os atacarei da África, e o império do Único Deus, o verdadeiro Deus, Alá, se estenderá primeiro pela Espanha, depois pela Europa, depois pelo mundo inteiro!
Era um filme. Reclamem com Philip Yordan, o roteirista.

Chesterton disse...

Bom filme...

Ana Cláudia disse...

Na Espanha, a expulsão dos árabes foi um desastre para os judeus, logo "convertidos" à força (o Catolicismo sempre gostou tanto de converter pela espada quanto o Islã) e/ou expulsos-o que ajudou a afundar a antes poderosa Espanha, deixando-a muito atrás dos concorrentes protestantes. Quem queimava "infiéis" na Espanha- e isso talvez a História segundo Tom Woods e Hollywood não tenha te ensinado, mas qualquer bom livro de História teria- eram os católicos, construtores, segundo alguns contos de fada, da Civilização Ocidental. Levando-se em conta o tratamento que judeus e dissidentes tiveram sob o governo de Roma, levando-se em conta que durante séculos os americanos consideraram essencial manter os católicos longe-porque eles trariam o fanatismo religioso e destruiriam, segundo os pensadores americanos, a liberdade religiosa da América, levando-se em conta o legado de pobreza e tiranis dos páises católicos e do atrasod estes frente a seus competidores protestantes e, finalmente, levando-se em conta que a liberdade de consciência e expressão só vingou quando poder de Roma desapareceu, será que o Catolicismo é uam religião de Paz? Como manter os imigrantes católicos-mexicanos, por exemplo-fora?

Chesterton disse...

Essa tese da incompetencia da America católica é do Caetano(rs).
Mas Ana, afinal, onde é que você é explorada, como especificamente você carrega um peso além do suportável?

Rolando disse...

Ana,

acho que você está confundindo alhos com bugalhos. católicos-mexicanos, inquisição, direito da mulher, etc... tá tudo meio confuso.

De qualquer forma, a Inquisição espanhola, comandada por dominicanos - e não por jesuítas, tidos como mais rigorosos e inflexíveis - teve seu lado obscurantista, mas teve um lado político. Enquanto Portugal tentou bancar suas expedições em parcerias público-privadas, financiamentos-investimentos de banqueiros italianos, etc... A coroa espanhola bancou por conta própria tudo. E para tanto, era necessário ter dinheiro em caixa. Nada melhor do que unir a necessidade pragmática e cínica com o fundamentalismo religioso.

Como você mesma disse, a reconquista espanhola foi uma desgraça para os judeus, justamente por isso: na hora de brigar com os mouros, os judeus não bancaram o sentimento nacionalista de reprimir um povo invasor. Para eles tanto fazia que a Espanha fosse cristã ou maometana. Pagavam seus tributos e fim de conversa. Mas os espanhóis cristãos não perdoaram essa não-colaboração, e com essa desconfiança até justificável, e o mau conceito(muitas vezes goebbeliano) para com os hebreus, fomentou-se o linchamento desses últimos na península ibérica.

De qualquer forma, a discussão enfoca a geopolítica contemporânea. E nesse quesito, é falacioso não reconhecer o atraso da islamismo, em relação à cultura ocidental. Refiro-me à coletividade; no campo individual, cada caso é um caso, e falhas e virtudes há em todos nós, o que difere é a proporção em cada ser.

Em termos de contribuições tecnológicas, científicas, filosóficas, econômicas e em outros campos, a relevância islâmica nos últimos cem anos foi igual a ZERO.

Klauss disse...

Também acho que a Ana Cláudia, no fundo é o Tiago.

Pra usar nome de mulher é porque, definitivamente, não era um homem de palavra. he he he...

Klauss disse...

E no outro post o nome era Bitt.

Cfe disse...

"Não deixa de ser interessante que você e o microempresário achem que feminismo e maoísmo são a mesma coisa"


"e que você e Chesterton achem que denunciar a "feel-good-history"-pseudo-história para ser franca-dos apologistas da Inquisição"

Tiagão não é.

Mulher tb não.

Vou pegar um peixe, de rio.

Cfe disse...

Aninha,

Onde comparei feminismo a maoísmo?

Onde fiz apologia da inquisição?

Cfe disse...

Aninha,

Onde comparei feminismo a maoísmo?

Onde fiz apologia da inquisição?

chesterton disse...

essa mulheres fêmino-marxistas são muito revoltadas...imagine uma namorada assim...
Ana, você é bonitinha?

Ana Cláudia disse...

"E para tanto, era necessário ter dinheiro em caixa. Nada melhor do que unir a necessidade pragmática e cínica com o fundamentalismo religioso."
Assim como os ditadores dos países islâmicos usam o Islã como desculpa para unir o Povo contra uma suposta ameaça externa. Essas religiões absolutas são tão flexíveis quando conveniente. O Papa não perdoava divórcio-como o que queria Henrique VIII-, mas matar gente tudo bem. Na Península Ibérica, várias vezes, a Igreja fez pressão para que os judeus fossem perseguidos e os cristãos-novos fossem tidos como não-confiáveis. Em quase todos países europeus, ela se opôs às leis de tolerância religiosa. Galileu, Giordano Bruno, os tradutores da Bíblia para o vernáculo também foram perseguidos pelo Estado para lotar os cofres? A diferença entre os níveis de aceitação dos judeus e desenvolvimento intelectual e econômico na Europa Protestante e na Europa Católica também eram para pagar pelas Grandes Navegações? Pobreza paga as contas?
"Onde comparei feminismo a maoísmo?"
Você me comparou a um maoísta, não foi? Foi um elogio? Não tenho uma ideologia com uma resposta pronta para todos os problemas econômicos, sociais e morais do Mundo, ao contrários dos comunistas e dos apologistas da "Santa" Inquisição. Como eu disse, só comentei nesses dois últimos posts porque achei injusto o ataque às mulheres e porque o Mr.X distorceu o que eu escrevi na caixa de comentários do post anterior. É só mudarem de assunto, e eu vou embora.
"acho que você está confundindo alhos com bugalhos. católicos-mexicanos, inquisição, direito da mulher, etc... tá tudo meio confuso."
Se você não vê a ligação entre imigrantes indesejados católicos (mexicanos) e imigrantes indesejados muçulmanos (árabes), entre católicos e Igreja, Igreja e Inquisição e, acima de tudo, entre o lamentável histórico da Igreja no tratamento das mulheres e os machões que querem nos convencer de que as fogueiras da "Santa" Inquisição iluminaram o caminho da Civilização, talvez você deva comer peixe: dizem que é bom para o cérebro.

Mr X disse...

porque o Mr.X distorceu o que eu escrevi na caixa de comentários do post anterior.

Epa! Eu distorci, onde? Apenas citei. :-/

Ana Cláudia, vc segue alguma religião? Católica já deu pra ver que não é.

Ana Cláudia disse...

OK, tem razão: eu retiro a palavra "distorção" e peço desculpas por ter usado essa palavra, não era caso para isso, absolutamente. O que eu quis dizer é que só a leitura do seu post poderia dar aos leitores dele uma ideia errada do meu argumento (eu usei o termo "orgia" para classificar o que considero consequência evidente e inevitável das ideias de Chesterton, e o meu objetivo era, pelo contrário, exortar os homens à responsabilidade): por isso, eu fiz um comentário para devolver o contexto ao meu comentário. Enfim,como eu já escrevi antes, só comentei esse post e o anterior porque o assunto deles me interessa, já li montes e montes de posts e nunca comentei porque, ao contrário do Tiago, não tenho uma ideologia que me sugira respostas para todos os problemas do Mundo-nem quero ter!- e não me interesso pela maioria dos assuntos comentados.
"Ana Cláudia, vc segue alguma religião? Católica já deu pra ver que não é."
Anglicana (Igreja Episcopal Anglicana do Brasil), sou contra Igrejas que tentam varrer casos de pedofilia para debaixo do tapete, que protegem pedófilos, que perseguem minorias, que atravancam o progresso econômico e social. As fogueiras da Inquisição não iluminaram nada, só pareciam brilhantes porque a Europa estava em trevas.

Chesterton disse...

Uma anglicana fanática? Uau.
Bem, lembrando da Ana eu lembro um filme onde uma policial grávida persegue bandidos e se dá bem, enquanto o marido, um coitadinho meio emo fica em casa fazendo sei lá o que. O filme é muito bom, aguem lembra do nome? Acho que no nome tem uma cidade norte-americana.

Mr X disse...

Deve ser o "Fargo", dos irmãos Coen. A cidade fica em North Dakota. A atriz é a impagável Francis McDormand, que aliás é mulher de um dos Coen (não sei qual).

Rolando disse...

Que o protestantismo teve um papel fundamental não tenha dúvidas. Mas é ingenuidade crer que tudo se deva à acese protestante. Bélgica foi o primeiro país europeu continental a se industrializar e era católica. Metade da população da Holanda também é ou era católica. By the way, os bôeres, altamente racistas, não seriam protestantes? Islândia e Escandinávia já foram muito pobres e tb eram protestantes. Vamos parar de achar que só o catolicismo promovia pobreza. Tá cheio de país africano episcopal que parece que não toma jeito.

Por acaso os imigrantes mexicanos desejam implodir os EUA? Seus filhos continuam a se achar estrangeiros? Pare de falar bobagem. São 30 milhões de imigrantes hispânicos hoje nos EUA, minoria maior que a dos negros, hj. Você já imaginou se abrissem a fronteira para tudo quanto é imigrante. Não tem infra-estrutura que aguente. Veja se os mexicanos abrem as portas para os ainda mais miseráveis guatemaltecos.

E, sim, continuou achando que você mistura alhos com bugalhos. De uma coisa você pula para outra sem nexo, ou tentando forçar um.

Rolando disse...

"Essas religiões absolutas são tão flexíveis quando conveniente"

Sim, todas elas. Inclusive a sua.

"O Papa não perdoava divórcio-como o que queria Henrique VIII-, mas matar gente tudo bem"

Henrique era um homem santo, né? Queria casar novamente com uma mulher que depois veio a matar, ou não?
E o racha na sua igreja hoje. Quantos não acham "orgia" esse papo de mulher-padre e padre assumidamente viado rezando missa? Todas as religiões têm sua regrinhas e limites.


"Na Península Ibérica, várias vezes, a Igreja fez pressão para que os judeus fossem perseguidos e os cristãos-novos fossem tidos como não-confiáveis. Em quase todos países europeus, ela se opôs às leis de tolerância religiosa. Galileu, Giordano Bruno, os tradutores da Bíblia para o vernáculo também foram perseguidos pelo Estado para lotar os cofres?"

Viu como você mistura as coisas? O que eu disse, e parece que você não entendeu, é que a Coroa espanhola se aproveitou da Inquisição para fazer um expurgo político e encher os cofres. Não apenas com dinheiro dos judeus. Outro erro achar que só judeu é vítima desse tipo de perseguição.

Quanto a Galileu ou Bruno, são outros 500. Aí foi a intervenção direta do Vaticano. Não foi com os mesmos motivos dos espanhóis, como você não pareceu entender. Mas por acaso eles morreram na fogueira? Por acaso houve perseguição quando astrônomos afirmavam que a Terra era redonda. Por acaso a própria Igreja hoje não reconhece seus excessos do passado, muitos reflexos da própria mentalidade vigente à época, não apenas vigente na Igreja.

Religião às vezes é um câncer. Mas não é exclusividade da católica. A igreja condenava a liberdade religiosa total porque tinha um status quo a resguardar. Veja quanta coisa bonita apareceu a partir do século XIX, com a total liberdade religiosa: mórmons, testemunhas de Jeová, Assembleia de Deus, Congregação Cristã, kardecismo.
Você viu os malucos do Daime? E nos EUA, à época dos pelegrinos protestantes, não houve perseguição religiosa? Bruxas de Salém? A irlanda católica só conseguiu sair da miséria quando se livrou do arbítrio dos superbonzinhos anglicanos ingleses.

Eu só peguei esses exemplos para dizer que não nego as perseguições religiosas. Mas que hoje o Ocidente já conseguiu se livrar ao menos em parte desse assunto. Enquanto com os islamismo vemos obscurantismo e muito retrocesso. E está contaminando o Ocidente porque estamos passivos a isso. E pior: em nome da tolerância e da liberdade religiosa.

Ana Cláudia disse...

"Por acaso os imigrantes mexicanos desejam implodir os EUA?"
Pergunte para os conservadores americanos, eles dizem-e eu concordo- que é irresponsável deixar que o rebotalho do mundo, indesejado no seu próprio país, tome de assalto a América, roubando empregos, aumentando o índice de criminalidade, trazendo uma mão-de-obra analfabeta, inensinável-como comprovam os resultados dos estudantes de origem mexicana, mesmo quando americanos de segunda ou terceira geração-, supersticiosa, sem nenhuma experiência democrática e incapaz de se assimilar às tradições americanas. Havia uma razão para o tabu americano com relação aos católicos- a ponto do Partido Democrata ter sido acusado, nas eleições de 1884, de ser o partido "do rum, do romanismo e da rebelião"-, a completa incapacidade-exemplificada pelos imigrantes mexicanos, que ficaram famosos por carregarem uma bandeira americana de cabeça para baixo em um protesto contra seus anfitriões (fossem muçulmanos, e vocês defenderiam cadeia ou expulsão para eles)- dos católicos de se adaptarem a valores como igualdade perante a lei e liberdade consciência, valores básicos da Revolução Americana.
Os imigrantes e seus descentes podem, devido a uma lei de imigração e naturalização complacente e suicida-os terroristas do 11 de setembro e do atentato islâmico em Londres, egressos de famílias de prestígio e mebros da classe média instruída, também não teriam tido, se tivessem desejado, dificuldades para imigrarem e se naturalizarem- se tornar americanos, mas isso não muda o fato de que eles são socialmente tão nocivos quanto os imigrantes muçulmanos na Europa nem muda o desastre que será a transformação dos caucasianos em minoria.
"Tá cheio de país africano episcopal que parece que não toma jeito."
Gostaria de citar exemplos? Há um subcontinente praticamente inteiro de países católicos, que tudo que conseguem de melhor é alternar períodos de maior e menos pobreza e de maior ou menor tirania. Mais o atraso imposto à Península Ibérica pelas exigências Roma de mais sangue, digo, mais fogueiras, mais o atraso imposto durante séculos à Itália, transformada no feudo de uma Igreja opulenta no meio da pobreza, que insistia em negar ao povo italiano suma própria nação, e precisou ser forçada pelas armas e pelo heroísmo de Garibaldi a devolver aos italianos o que era dos italianos.

Rolando disse...

E não nos esqueçamos que o Renascimento surgiu e se expandiu justamente a partir da Itália.

Rolando disse...

""Tá cheio de país africano episcopal que parece que não toma jeito."
Gostaria de citar exemplos?""

Quênia e sua matança recente. Tanzânia. Libéria. Gana. Na América, temos Jamaica, que adora decapitar homossexuais.
Mas ok, episcopal é tudo de bom. Feliz?

"Há um subcontinente praticamente inteiro de países católicos, que tudo que conseguem de melhor é alternar períodos de maior e menos pobreza e de maior ou menor tirania".

Tá difícil, hein. eu não nego a pobreza de países católicos. Mas será que a culpa é só do catolicismo? Você vê o Estado submisso a "aiatolás" da Igreja? A proporção de evangélicos, espiritas e sincréticos, apenas em nosso país, já chega a mais de 30%. Quase 60 milhões. Quantos católicos são praticantes? Uns 15 ou 20%. Você tá parecendo petista, quando pego no flagra, já sai atirando: "os tucanos também faziam e ainda pior".

"Mais o atraso imposto à Península Ibérica pelas exigências Roma de mais sangue, digo, mais fogueiras, mais o atraso imposto durante séculos à Itália, transformada no feudo de uma Igreja opulenta no meio da pobreza, que insistia em negar ao povo italiano suma própria nação, e precisou ser forçada pelas armas e pelo heroísmo de Garibaldi a devolver aos italianos o que era dos italianos"

Uma aula de anti-história nesse seu parágrafo. A Itália custou a se unificar porque tinha reinos fortes, autônomos e muitas vezes inimigos, tais quais Veneza, Gênova. Várias regiões da Itália já foram parte de reinos, passaram por mãos francesas, de outros reinos da Itália, normandas, mouras e até catalãs. A exigência de mais fogueira ou sangue na Espanha, partiu da coroa, principalmente.

"a completa incapacidade-exemplificada pelos imigrantes mexicanos, que ficaram famosos por carregarem uma bandeira americana de cabeça para baixo em um protesto contra seus anfitriões (fossem muçulmanos, e vocês defenderiam cadeia ou expulsão para eles)- dos católicos de se adaptarem a valores como igualdade perante a lei e liberdade consciência, valores básicos da Revolução Americana".

????? Esse papo tá ficando surreal. Eu não defendo expulsão para muçulmano nem mexicano que queime bandeira. Desde pequeno vejo isso na tv. Dos muçulmanos, sobretudo. Eles que queimem bandeira e a gente que faça nossos cartuns tirando sarro. Tudo na paz, rs. Aliás, Eu nunca vi mexicano ou latino nos EUA protestando contra a liberdade, igualdade ou valores constitucionais americanos.

"Pergunte para os conservadores americanos, eles dizem-e eu concordo- que é irresponsável deixar que o rebotalho do mundo, indesejado no seu próprio país, tome de assalto a América, roubando empregos, aumentando o índice de criminalidade, trazendo uma mão-de-obra analfabeta, inensinável-como comprovam os resultados dos estudantes de origem mexicana, mesmo quando americanos de segunda ou terceira geração-, supersticiosa, sem nenhuma experiência democrática e incapaz de se assimilar às tradições americanas"

Bem, aí quem revela o preconceito então é você. Mas eu concordo com os conservadores americanos e foi meu ponto em post anterior. Tirando esse negócio de "roubando empregos", o que é mentira,pois os caras vão lá para executar justamente o serviço que ninguém quer, de resto é isso mesmo: imigração tem que ter regras e limites. Não pode ser qualquer coisa. E isso vale para EUA, Europa, Brasil, Iraque, China e até o reino das "mulheres episcopais contra o poder tirânico e causador do mal absoluto da igreja católica".

Acho que minha participação se encerra aqui. Espero. Dou-lhe a vantagem do último post, caso queira, pois acredito que esse debate já se esgotou e percebi que não está sendo frutífero.

Rolando disse...

Desculpe só corrigindo uma informação.

Eu não defendo PRISÃO para muçulmanos ou mexicano que queime bandeira. Se o cara for imigrante, legal ou clandestino, queimando bandeira do país que o acolhe, nesse caso eu defendo sim, a expulsão.

Ana Cláudia disse...

A Tanzânia é episcopal? Você precisa contar essa novidade para eles: até onde se sabe-há restrições a pesquisas sobre a composição religiosa da população, o Censo deles nem faz a pergunta-, mais de dois terços da população é muçulmana ou segue crenças nativas. Na Libéria, juntando todos os cristãos, não se alcança nem maioria da população. Quanto à proporção de católicos na nossa população, mesmo que todos sumissem por mágica hoje, por razões evidentes, amanhã o Brasil ainda seria pobre(mesmo o artificialismo stalinista usava Planos Quinquenais, não planos de 24 horas), embora seja justo dizer que até que nos últimos tempos o Brasil vem melhorando um pouquinho (debelou a inflação, manteve eleições livres consecutivas, diminuiu o analfabetismo, aumentou bem o número de crianças nas escolas, tem crescido a taxas razoáveis depois de muito tempo): vai ver que tucanos e petistas estão completamente errados em suas propagandas, não são eles os responsáveis por esses baby steps, é a diminuição da proporção de católicos na população.
"Eu não defendo PRISÃO para muçulmanos ou mexicano que queime bandeira. Se o cara for imigrante, legal ou clandestino, queimando bandeira do país que o acolhe, nesse caso eu defendo sim, a expulsão."
Ah, bom, queimar a bandeira realmente é ruim. Carregá-la ao contrário porque se é muito estúpido para entender como é a bandeira do país que o acolheu-e contra o qual se protesta-, por outro lado, é um distintivo de honra. Realmente, se eles não conseguem segurar uma bandeira quando os olhos do país estão voltados para eles, eles não devem conseguir manipular explosivos ou uma AK-47, Homeland security é isso aí.
"Várias regiões da Itália já foram parte de reinos, passaram por mãos francesas, de outros reinos da Itália, normandas, mouras e até catalãs."
Já ouviu falar nos estados papais e no fato do Papa ter se recusado a aceitar a unificação da Itália e ter se declarado prisioneiro dos líderes da unificação, tendo ainda conclamado os italianos a não aeitar o novo estado e não participar das eleições? Talvez, o herdeiro de Pedro e seus sucessores devessem ter sido menos gananciosos- por outro lado, - Mussolini-tão amado pelos papistas- resolveu o problema, dando um monte de vantagens à Igreja, que decidiu que a fascista dado não se olha os dentes.

Chesterton disse...

Isso, Fargo, para Ana, a anglicana episcopal feminista revoltada. Mire-se no exemplo dessa policial, que além de fazer o trabalho de casa, faz um trabalho de macho e prende bandido, sem ficar reclamando" o peso é muito grande para mim", (chuif, chuif).

http://www.youtube.com/watch?v=EB4PmbfG4bw

Silvio disse...

http://www.youtube.com/watch?v=kNsoiyszBis

Rolando disse...

Estados papais. Da mesma forma que o rei da Inglaterra, país ao qual admiro muito, é o chefe supremo da Igreja Anglicana. O império se expandiu bastante, e a revolução industrial burguesa teve sucesso, quando resolveram tirar os poderes do seu soberano. Aliás, o pai da Inglaterra, é Guilherme, francês-normando, católico que unificou seus condados e feudos. E hoje o rei ou rainha não pode ser católico porque a Igreja Anglicana justamente precisa preservar seus status quo...


Aliás, você deve saber que os primeiros colonos ingleses nos EUA justamente fugiam da perseguição religiosa dos anglicanos, espero.

Mas a questão não é essa desde o princípio. Se formos julgar culpas passadas de cada povo, reino, papa ou nação, putz...

Religião às vezes mais atrapalha do que ajuda. Mas ela sempre existiu e sempre existirá. Até o ateísmo é uma forma de militância religiosa. A questão desde o princípio, da minha minha parte.... deixa pra lá.

Fábio disse...

Período de penitência dos islâmicos: 28 dias (Ramadan).

Período de penitência dos católicos: 40 dias (Quaresma).

Período de penitência dos protestantes: não há, é distribuído pela vida toda.

Período de penitência dos ateus e agnósticos: não há. Mesmo.

Ana Cláudia disse...

"Período de penitência dos protestantes: não há, é distribuído pela vida toda."
Caráter é mesmo para a vida toda, não quarenta dias por ano. "Período de penitência dos ateus e agnósticos: não há. Mesmo."
Vai ver eles têm consciência mais limpa que os imigrantes mexicanos, pelo menos sabem que parte da bandeira fica em cima. Ou eles não acham que em matéria de moral vale a abordagem católica "lavou, tá novo (seja a Inquisição, a proibição de traduzir a Bíblia, os estados papais, o acordo com os fascistas italianos, etc.)". Diga-se o que se quiser dos ateus e agnósticos, mas pelo menos eles não fazem como os católicos, não se fingem de cristãos, não usurpam o nome de Cristo, eu já disse: leiam Jack Chick. Todas as denominações cristãs têm suas falhas e manchas-são povoadas por humanos, afinal-, mas nada se compara ao horror do romanismo.

MariEdy disse...

Estava desconfiando ...
Qualquer pessoa que entre na área de post e descarrega uma Enciclopédia Britânica de informações ...! Não dá para escrever menos e escrever coisas que possam ser entendidas? O nosso troll de estimação age da mesma forma: fala, fala, fala e não diz NADA. Em resumo: eu prefiro a Igreja Católica com suas contradições. Não gostaria de uma "ditadura islâmica". Já pensou que drama, nesse calor do cão, usar burca?

c* disse...

anyway nao e mulher...mulher nao fala assim...falta sensibilidade e algumas ruguinhas, o peitinho ta sem o caimento normal, o olho nao ta brilhando...

so mesmo chose e chesto pra cair de cabeca ! :))

Chesterton disse...

se voce ver bem, Conffa, nós não caímos...aproveitamos.

Ana Cláudia disse...

"Qualquer pessoa que entre na área de post e descarrega uma Enciclopédia Britânica de informações"
Realmente, sou uma pessoa versátil, de conhecimentos enciclopédicos... Ao contrário de certas pessoas, gosto de apresentar provas, evidências e razões em vez de o "Papa-me-disse-que-pedofilia-é-OK-e-Jesus-quer-que-a-Igreja-proteja-os-padres-infratores-e-reverta-a-liberação-feminina". A questão, em resumo, é: por que os católicos não podem abandonar seu paganismo (como mostra Chick, o Deus Católico não é a divindade cristã) e se voltar para Cristo-ou pelo menos parar de esconder atrás de Cristo?
"anyway nao e mulher...mulher nao fala assim...falta sensibilidade"
O Xá do Irã-mais enciclopedismo pela frente-garantia que as mulheres são bem mais insensíveis, cruéis e vingativas que os homens... A maior parte dos comentaristas desse post não merecem muita sensibilidade, não, guardo-a para quem a merece.

Rolando disse...

Bem, os anglicanos também escravizaram, com a anuência de seu chefe espiritual, o rei ou a rainha, até o século XIX. A África para os africanos ou a Índia para os indianos eles só toparam depois da II Guerra Mundial.

Acho que se for para julgar quem tem mais culpa, os "romanistas" só têm mais porque levam 16 séculos de vantagem sobre os episcopais.

Mas como disseram, não vou julgar aqui se o Islã foi uma religião de vanguarda há 1000 anos ou cometeu conversões com a ponta da espada uns séculos atrás. Não se pode julgar todos os acontecimento apenas com a visão e os valores atuais. O que eu posso é julgar os dias contemporâneos, e não poupo críticas a nenhuma país ou religião, nem indivíduo. E se no ocidente tanto nos custou livrar-nos do poder de estado de papas ou reis episcopais, porque a religião se vale da política quanto a política se vale da religião. Esse processo já se iniciou há bem mais de três séculos. E justamente por termos lutado tanto contra isso, é que não dá para aceitar tão passivamente, em nome justamente da tolerância e liberdade religiosa, que chegue outra religião querendo ditar os valores não apenas para os seus seguidores, mas querendo impô-los a todos os demais e considerando subversivo aquele que não seguir.

Chesterton disse...

Ana Claudia, acho que seu problema maior é falta de um parceiro.

Ana Cláudia disse...

"Ana Claudia, acho que seu problema maior é falta de um parceiro."
O que seria um problema menor que o de certas pessoas, a quem falta vergonha na cara mesmo.

chesterton disse...

você não diz o que incomoda, dá margens a todo tipo de conjecturas,

Gunnar disse...

. Fargo é excelente.

. Os europeus (especialmente a Alemanha) vão pagar caro por ter "preferido" abrir as portas para árabes (especialmente turcos) em vez de chamar de volta os emigrantes e/ou descendentes dos mesmos (mennonitas como eu, por exemplo), que mantiveram ao longo das décadas e contra todas as adversidades (falar alemão era crime no Brasil durante a WW2) manter a cultura e o idioma.

. Voltei.

Anônimo disse...

Caramba!

Essa Ana Cláudia é anti-homem, anti-religião, parece também não-branca.

Puxa, tu é revoltada heim minha filha.

Mas o que mais se salienta é o papo anti-papal.

Você já viu um católico vir com todas essas pedras na mão contra um protestante? Ela não parece só uma pessoa revoltada, parece uma revolucionária.

Minha filha, se tu fala tanto em Cristo, por que esse ódio todo?