Por que tanta hesitação de parte do governo e da mídia chique americana em dizer o óbvio, isto é, que o atirador que matou 13 soldados em um quartel era um muçulmano que gritava "Allahu akbar"? Nem duas horas após o atentado, a Casa Branca já saiu anunciando que "não se tratava de terrorismo". O nome do atirador só foi divulgado pelos jornais muito depois de ter sido conhecido. Por que, sempre que ocorre algum ataque muçulmano, a primeira reação dos progressistas é tentar negar que tenha sido um ataque muçulmano? Afinal, eles não são a favor dos palestinos e tais? Não deveriam estar felizes?
Em alguns casos a razão é o medo. Vejam o caso do diretor Roland Emmerich, autor das "bombas" Independence Day e Godzilla, e que agora tem um novo filme desastre na área, 2012. No filme, dezenas de símbolos arquitetônicos do cristianismo são destruídos. O próprio diretor afirma "ser contrário à religião organizada". Mas aí depois de explodir meio mundo cristão e até o Cristo do Corcovado, o diretor poupa do massacre a Qaba islâmica. Nem uma única mesquita aparece sendo destruída no filme. Por quê? A resposta do diretor é surpreendentemente honesta: tem medo de levar uma fatwa no rabo.
(Isso significa que, na prática, o multiculturalismo é uma mentira: o que vale - como sempre, aliás - é a lei do mais forte.)
Mas o medo não é uma explicação total. No caso do atirador, não havia razão nenhuma para a mídia não divulgar que se tratava de um fanático islâmico, isto é, ninguém sofreria represália por causa disso. Portanto, a razão é outra: é que tais atos negam os maiores ideais progressistas, que todas as religiões e culturas são iguais, que a imigração de estrangeiros não é um problema, e que o único jeito de acabar com a violência é com um rigoroso controle de armas.
Aliás, o mais surpreendente do atentado é o seguinte: a razão pela qual houve tantas vítimas (13 mortos e 31 feridos) é que, no quartel americano, soldado não pode andar armado. Sim, acredite. Soldados americanos - que irão em breve para a guerra se massacrar - não podem carregar armas no quartel, que é uma gun-free zone. Afinal, todos sabem que armas são muito perigosas.
sábado, 7 de novembro de 2009
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5 comentários:
O post está ótimo, com exceção do "houveram". "houveram" não dá.
Esse diretor é um maricas.
Maldita língua portuguesa...
é a reforma ortográfica....
Até morrerem tudo bem. O problema é a gente morrer junto.
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