quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Freedom is just another word for nothing left to lose

Onde acaba a liberdade? Em recente discussão com comentaristas, houve debate sobre a questão das drogas, e alguns questionaram minha posição de categorizar a venda e o uso de drogas como crime. Informaram que eu deveria levar mais a sério a frase sobre a liberdade que aparece lá embaixo do blog. 

Os leitores têm razão. Eu não sou mais totalmente libertário, mas não sei mais o que sou. A resposta que eu dei lá nos comentários foi a seguinte:

Bem, eu não consumo cocaína nem marihuana nem heroina nem LSD nem nada disso e não quero que meus futuros filhos consumam, então não me importa se for proibido.
Eu poderia fazer o argumento que quisesse em favor da liberdade de cada um ferrar com a própria vida, mas, francamente, acharia melhor um mundo em que essas bem chamadas drogas não existissem.

Como existem, não dá pra fazer com que "desexistam", mas a ilegalidade diminui a sua aceitação social.

Acho que é isso.
Mas, pensando bem, acho que não é uma boa resposta. Afinal, seria necessário ter uma razão mais coerente. Sou a favor da venda legal de bebidas alcóolicas, que consumo com relativa freqüência: por que ser contra as drogas? É apenas uma questão de gosto pessoal? O álcool não mata tanto ou mais do que as drogas ilegais?

Convenci-me com o tempo do seguinte: o ser humano acha que quer liberdade, mas, na verdade, quer regras. Uma vida com regras é muito mais fácil e harmoniosa. A liberdade total causa apenas medo e confusão.

No entanto, a ênfase na "liberdade", entendida apenas como "direito de fazer o que me der na telha mesmo que for negativo" é um dos conceitos fundamentais da sociedade moderna. Aqui na Califórnia há um movimento para legalizar de vez a marijuana (já é possível o uso "médico"), e é possível que obtenham a vitória. Afinal, o estado está em bancarrota, e os impostos obtidos com a maconha legal poderão servir para tentar ajustar as contas. Todos terão liberdade para fumar. Mas será que a vida vai melhorar? As pessoas que vivem próximas aos pontos de venda de drogas ou que tem viciados em suas famílias tendem a ser contrárias.

Cingapura, ao contrário, é um dos países com políticas mais rigorosas contra as drogas (na verdade, não dá nem mesmo pra mascar chiclete e cuspir na calçada em Cingapura, sob pena de rigorosa punição) e, ao mesmo tempo, é um dos países de melhor qualidade de vida (citado em 11o. lugar mundial). Não sei se uma coisa está relacionada à outra, mas entendo que o uso de drogas recreativas não conta para medir o índice de qualidade de vida. E grande parte dos crimes que ocorrem no mundo atual estão, de um modo ou de outro, relaciondos com o uso de drogas.

É, de fato, uma questão complicada; tudo o que eu queria dizer é que a liberdade não é necessariamente a medida de todas as coisas, mas está em jogo com outros valores.

Porém, o blog está em crise. Talvez seja o caso de mudar a frase lá embaixo por alguma outra, ou pensar mais a respeito do assunto. 

110 comentários:

c* disse...

chose, como vc fica sexy com esse ponto de interrogaçao na testa !

big hugs, mate ...:-*

c* disse...

http://www.youtube.com/watch?v=xYFhWV8--io&feature=related

Cfe disse...

Bem vindo ao clube.


;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;

Mas na questão das drogas eu vejo o problema doutro angulo: como esta causa dependência, a capacidade de escolha é afetada fazendo com que a livre escolha não seja tão livre assim.

Alem disso o comportamento dos usuários de drogas compromete um bom funcionamento da sociedade.

No caso dos jovens menores de idade, estes não tem discernimento suficiente para exprimir uma opinião imparcial e correta a respeito das drogas, portanto cabe aos mais velhos decidir como em muitos outros assuntos.

E se para ser presidente é preciso ter mais de 35... para experimentar droga deveria ser a idade legal.

Sandro P disse...

Qual seria o impacto na sociedade se as drogas fossem liberadas? Há estudos sérios sobre o aumento do consumo e o comportamento dos usuários? O que aconteceria se alguém sobre influência de alguma droga, então legalizada, causasse um acidente? Seria possível determinar que ele estava sobre efeito de drogas? Existiria algo similar ao bafômetro?

Klauss disse...

"No entanto, a ênfase na "liberdade", entendida apenas como "direito de fazer o que me der na telha mesmo que for negativo" é um dos conceitos fundamentais da sociedade moderna."

Aliás, esse é um, vá lá, "conceito", puramente moderno.

Já citei aqui Viktor Frankl que dizia que, para completar o símbolo da Estátua da Liberdade na Costa Leste, os EUA precisavam de uma Estátua da Responsabilidade na costa Oeste.

Embora ele seja judeu, seu conceito de liberdade não está longe do conceito cristão que é: "liberdade é assumir a responsabilidade pelas conseqüências dos próprios atos".

O pessoal adora falar sobre a questão da legalização das drogas antes de falar da responsabilidade perante as drogas.

"Ah, mas o álcool é legal, mesmo com os males que provoca". Mas o álcool, sob a responsabilidade pessoal, tem o chamado USO MODERADO. As pessoas responsáveis consomem de modo moderado, as irresponsáveis de modo desenfreado.

Mas será que o mesmo pode se aplicar às "drogas pesadas"? Eu nunca vi! Meu ex-chefe ficou limpo por três anos, e foi ele ter UMA recaída, o caráter dele mudou. Passei a ser tratado com menosprezo e na última crise que ele teve ele surtou!

E aí, falando em responsabilidade, ele nunca conseguiu beber moderadamente. Era oito ou oitenta! E as pessoas que bebem moderadamente, raramente usam drogas pesadas. Isso é mais um fato. Mas existem características que noto em comum em todo mundo que usa drogas pesadas:

Elas só são donas de si, quando é opção delas de usar o que querem. Mas nunca são donas de si no resto de suas vidas. Esse meu ex-chefe mesmo tinha uma esposa que tinha que controlar tudo na vida dele. Era mais uma mãe que uma esposa. E quando teve recaída, nunca se assumiu, mas a culpa era da situação financeira, da filha que ficou grávida, porque ninguém o entendia, etc. etc. etc...

Com uma sociedade infantilizada como a de hoje, alguém tem dúvidas que a legalização seria uma merda?

Numa sociedade de gente adulta, com a responsabilidade do clero católico medieval, por exemplo, poderia ser tudo livre que os traficantes morreriam à míngua... Mas nos dias de hoje, seria levar ao vício 90% da população!

Microempresário disse...

A tal da Liberdade realmente é uma coisa complicada. Mas falando especificamente das drogas:

- Maconha não é droga pesada. Acho que a questão não é de liberdade, mas de coerência: se é para proibir, tem que proibir álcool, tabaco e maconha. Não há argumentos legais para proibir uma coisa e liberar outra que também vicia e pode fazer mal à saúde. Aliás, alguém já viu alguém morrer de overdose de cannabis ?

- Num mundo ideal, poderíamos decidir se as drogas seriam legais ou não. No mundo real, elas estão aí, e o modelo atual claramente não funciona: serve para gerar corrupção, criminalidade e violência. Ou se admite que é impossível controlar, descriminaliza, e pelo menos reduz a violência e a corrupção, ou faz como na Indonésia: é proibido, exame de sangue obrigatório, e se encontrar traços de qualquer substância, cadeia.

- Aliás, essa coisa de direito à privacidade é um troço bem paranóico. A lei diz que uma coisa é proibida, mas também impede que os agentes da lei usem os recursos disponíveis para determinar se alguém violou a lei. Imaginem esse conceito aplicado às demais infrações: É proibido andar armado, mas a polícia não pode revistar um suspeito para não invadir sua privacidade. É proibido passar no sinal vermelho, mas os carros podem andar sem placas para proteger a privacidade dos motoristas...

Augusto Nascimento disse...

"Mas será que o mesmo pode se aplicar às 'drogas pesadas'? Eu nunca vi! Meu ex-chefe ficou limpo por três anos, e foi ele ter UMA recaída, o caráter dele mudou. Passei a ser tratado com menosprezo e na última crise que ele teve ele surtou!"
Interessantemente, os especialistas- a começar pelos AA- recomendam que ex-alcoólatras evitem beber socialmente (que ex-viciados não possam usar drogas ilícitas "socialmente" não estabelece nenhuma diferença entre álcool e outra coisa qualquer, pelo contrário). Sem falar que eu não conheço nenhum especialista que diga que a maconha-acertadamente, mantida ilegal-é uma droga "pesada", seja lá como se vá medir o "peso das drogas" (com uma balança de feirante?) ou mesmo mais pesada que o álcool. Há um monte de razões para manter a proibição das drogas consideradas ilícitas, mas comparações com o álcool definitivamente não estão entre elas. Tem certeza que o seu patrão não passou a menosprezá-lo quando ficou sóbrio? E, para completar o samba do epistemologista doido, o chefe que abusava das drogas ilícitas também abusava do álcool (e provavelmente do café, do Viagra, do bingo, do chocolate, da sorte, da paciência alheia, etc.), provando conclusivamente que em algum lugar do caminho (na Idade Média, digamos) você perdeu o fio do argumento. O ideal, penso eu, é proibir de vez todas as drogas. Permitir que drogas física e mentalmente debilitantes como o álcool e o tabaco continuem causando prejuízos sociais e econômicos à sociedade-pagos com o dinheiro do contribuinte-, por simples tradição, enfraquece dramaticamente o caso moral contra as drogas ilícitas. Eu creio que é mais do que hora de proibir o tabaco e o álcool ou ao menos fazê-los proibitivamente caros, através de impostos e limitações legais. Não existe NENHUMA diferença moral ou prática entre as drogas lícitas e ilícitas. A regeneração social passa por um combate duro e sem tréguas contra todas as drogas, sem exceções pseudo-científicas.
"Numa sociedade de gente adulta, com a responsabilidade do clero católico medieval, por exemplo, poderia ser tudo livre que os traficantes morreriam à míngua... Mas nos dias de hoje, seria levar ao vício 90% da população!"
Realmente, o clero explorador era responsável... responsável por inventar justificativas para mandar para o Paraíso os camponeses que se revoltavam diante da exploração conduzida pela nobreza e pelo clero. Os saqueadores geralmente são responsáveis (já ouviu falar em algum huno que tenha faltado a uma pilhagem para pescar com os filhos ou de algum burocrata do III Reich, nos territórios ocupados, ter deixado para depois aquela lista de judeus para extermínio?)O historiador econômico David S.Landes escreveu, sobre as virtudes atribuídas aos samurais, que teria sido melhor se essas supostas essas virtudes tivessem sido usadas com alguma finalidade útil em vez de aterrorizar e pilhar os camponeses japoneses. O mesmo vale para a Igreja Medieval. Falar em "responsabilidade" quando se vive de roubar e matar camponeses analfabetos e indefesos é simplesmente um disfarce para a exploração, nada diferente dos bolcheviques tomando o poder em nome do "Povo". Só pela destruição dos resquícios do feudalismo, da teocracia e pela destruição do pensamento metafísico vigente se pode realizar o sonho comteano de unir a pureza espiritual da Idade Média com o avanço intelectual do Iluminismo, sob o lema "Ordem e Progresso".

Mr X disse...

Oi conffa!

Eu gosto da Janis! Mas se ela não tomasse heroína, talvez estivesse viva hoje. Mas não foi ela mesma que disse que era melhor viver dez anos a mil?

Imaginem esse conceito aplicado às demais infrações: É proibido andar armado, mas a polícia não pode revistar um suspeito para não invadir sua privacidade.

Esse conceito existe nos EUA, de diversas formas. Por exemplo, é naturalmente ilegal ser um imigrante ilegal, porém a polícia não pode pedir os seus papéis e inquirir seu status.

Chesterton disse...

Mister, liberdade só vale alguma coisa pelo seu valor negativo

- ninguem me escravizará!

"Liberdade de usar drogas" é uma expressão única. Significa escravidão.

Chesterton disse...

E quando se sabe que o vicio dos jovens ocidentais sempre foi desejo de líderes comunistas chineses e soviéticos durante o século 20.....só não sabe que não quer saber

http://www.midiaamais.com.br/resenhas/52-red-cocaine-the-drugging-of-america

Augusto Nascimento disse...

"'Liberdade de usar drogas'" é uma expressão única. Significa escravidão."
O mesmo vale para o álcool e para o tabaco, o que não impede que os hipócritas de sempre gritem "tirania, tirania" toda vez que algum governo tenta proteger a população-especialmente a juventude, que é o futuro do Brasil- do tabaco e do álcool. Basta ver como certos "conservadores", que querem conservar os lucros da Sousa Cruz, nunca perdoaram Serra por ter lutado contra o tabagismo. Aparentemente, se alguma grande empresa estiver lucrando muito com isso, vício se torna virtude.
Interessante, você falar dos comunistas quando a CIA passou anos experimentando o LSD em cobaias civis não-previamente avisadas e tentou se livrar das investigações destruindo documentos. Aparentemente, usar drogas contra seu próprio povo e tentar fugir das investigações torna um governo moralmente superior a outro que, em um contexto de guerra "fria", usa drogas contra um país inimigo. Precisamos de leis duras, leis que protejam os brasileiros das drogas atualmente proibidas e das atualmente permitidas. É hora de começar uma guerra total contra as drogas socialmente aceitas e intensificar até a exaustão a que já está em andamento contra as ilegais. Quanto mais duras as leis, melhor.

Chesterton disse...

Agustinho Grande familia, o próprio livro diz que os chineses imitaram os "imperialistas" - lembra da guerra do ópio?
Porém isso explica muita coisa, principalmente a patrulha ideológica dos anos 70. Era "in" usar drogas, muito mais que hoje, quando estamos a beira de uma guerra cicil "low profile".
Sou por profissão um anti-tabagista e por convicção um anti-alcoolista. Agora, querer comparar esses dois vicios com estupefaciantes e catecolaminas...não dá.
E olha que me parece que na URSS o problema com o etílico era muito maior que com drogas mais modernas. Será que o abuso de vodka tem alguma relação com a queda do império?
Bem, drogas sempre foram um fator de dominação, adolescente eu já tinha noção disso, hoje tenho certeza.
Como dizem na minha terra, fiofó de bêbado não tem dono.

Augusto Nascimento disse...

"... lembra da guerra do ópio?"
A diferença é que a Rainha Vitória queria vender ópio a chineses que sabiam que estavam recebendo ópio, não aplicar LSD em súditos ingleses que não tinham ideia de que eram parte de uma experiência que parecia fruto da mente do Dr. Mengele.
"Será que o abuso de vodka tem alguma relação com a queda do império?"
Autores como Todd e Amalrik apontaram, com mais de década de antecedência, que a queda no nível de vida-queda da expectativa de vida, em parte por causa do alcoolismo, e aumento da mortalidade infantil, por exemplo- e a desmoralização da população, isto é a perda de fé no sistema soviético e no marxismo-leninismo-o alcoolismo sendo um sintoma disso- indicavam que o regime soviético cairia ou precisaria de uma reforma radical, que Gorbachev até tentou. O alcoolismo deve ter tido seu papel-a luta de Gorbachev contra o absentismo e o alcoolismo foram fracassos retumbantes-, mas as causas principais eram, certamente, mais profundas. O socialismo é uma prova viva do fracasso do pensamento metafísico, como o catolicismo é uma prova do fracasso do pensamento teológico. Só o pensamento científico pode promover o progresso contínuo da Humanidade ("Saber para prever, a fim de prover")
"Agora, querer comparar esses dois vicios com estupefaciantes e catecolaminas...não dá."
Se são comporáveis não sei (embora eu garanta que boa parte dos especialistas dirá que o álcool é mais viciante e danoso mental e fisicamente que, por exemplo, a maconha, acertadamente proibida, aliás), nem é essa questão, já que não há gradações no que você chamou de "escravidão". A questão é que ambas as drogas "lícitas" cabem perfeitamente no que você chama de escravidão, ambas as drogas "lícitas" e seus produtores são paparicados pelos assim-chamados conservadores, que são Tetzels modernos cujas almas vão aos céus ao ouvir o tinir de uma moeda, e ambas as drogas "lícitas" devem ser proibidas para que possamos ter um Brasil mais forte, produtivo e democrático, realmente capaz de conquistar seu lugar de direito no concerto das nações.

Tira a mão disse...

[Mister, liberdade só vale alguma coisa pelo seu valor negativo

- ninguem me escravizará!

"Liberdade de usar drogas" é uma expressão única. Significa escravidão.]

Claro, liberdade negativa, ninguém me escravizará, ninguém me prenderá caso eu deseje ferrar MINHA vida usando drogas. Ninguém me prenderá caso outra pessoa deseje ferrar sua vida comprando droga de mim. Não interessa se as drogas vá me fazer mal, desde que ninguém me faça mal e nem eu faça mal a ninguém, mas caso eu faça mal a alguém, ou vice-versa, que seja punido de modo a compensar a mim ou a minha eventual vítima. Todo sistema vigente só alimenta a corrupção e chacinas, ou alguém acha que haja mesmo o tal do combate às drogas, viajaria pra outra galáxia, voltaria, e ainda estariam combatendo as drogas, numa guerra sem vencedores, só derrotados, e o saldo de milhões, num eterno círculo vicioso.

Chesterton disse...

Nitsuga, se você sair por aí vendendo pipoca ou milho verde vai ficar rico...sempre vendendo seu peixe...

Anônimo disse...

O que faz um homem livre quando outro quer ser escravo e ainda por cima tem a ilusão de que não faz mal a ninguém?

Gerson B disse...

Acho que é uma questão de escolha, desde que não atinja outros. Alguem pode beber, mas não beber e dirigir, etc.

A maconha acredito que poderia ser liberada. As outras não. O prejuizo para a sociedade seria maior que o ganho.

iconoclastas disse...

boa X, revisão de posição sem hipocrisia e cagação de regras. é questão de escolha mesmo.

vc nota mesmo pelos comentários que a galera que é pela proibição é basicamente por medo do desconhecidoaro.

caro, no século XXI nego ainda carrega preconceitos análogos aos vigentes na idade média.

vc vê que há quem diga "não pode comparar"...Oi?!?! ai vem aquela misturada com ideologia política e etc e o cara nunca mais se acha. pô, vão querer partir para os inúmeros métodos, inclusive cristãos, de controle das massas? enfim, o caboclo embarca numa (bad)trip lisérgica sem nem mesmo consumir a substância...

para desenvolver a discussão é preciso de um mínimo de lógica. eu penso que o ideal seja com pesquisa científica mesmo. dizer q faz mal, o que de fato é sabido, é muito superficial. quanta coisa faz mal, inclusive alimentos do dia a dia, também sabidamente, onera o serviço publico, e portanto a terceiros, e não é proíbido?

não creio que deva se interditar um debate se ele segue pela via filosófica ou mesmo religiosa, mas de forma geral oq se vê é algo bem raso, e gente que se diz defensor de liberdades mostra a face como um libertário de ocasião.

o fato, penso eu, é que o objetivo de uma sociedade é se organizar de modo a tornar a vida melhor, o problema é a dificuldade mais do que natural de definição de um conceito geral de "melhoria".

eu discordo de sua idéia de que o ser humano, indivíduo, precise de regras. estas só são fundamentais para o convívio social, pela escolha (ou imposição?) de civilização que temos desenvolvido.

o assunto rende, mas por hora eu fico com a liberdade de escoha total e irrestrita - até o limite em que não invada o espaço de um terceiro diretamente, e que eventuais externalidades sejam mitigadas com oneração daqueles diretamente envolvidos( um mínimo de dignidade: não citem crianças!).

apesar das reações da turma de taxar como não escolha e escravidão, não é assim que funciona. a maioria das drogas, mesmo as muito pesadas, não causam esse efeito. uma ou outra pode, e deve mesmo, ser citada, mas aí parte-se para a discussão de meios eficientes de evitar que seja comercializda e e consumida, sem os efeitos nefastos em consequência da atual política de combate as drogas.

c* disse...

iconoclastas,

concordo definitivamente com vc, sobretudo nessa parte :


"eu discordo de sua idéia de que o ser humano, indivíduo, precise de regras. estas só são fundamentais para o convívio social, pela escolha (ou imposição?) de civilização que temos desenvolvido."


vale dizer tbm que drogas nao tem a mesma importancia social em paris, londres, rio de janeiro ou caracas......

Klauss disse...

Pela última vez, "Augusto Nascimento":

"E, para completar o samba do epistemologista doido, o chefe que abusava das drogas ilícitas também abusava do álcool (e provavelmente do café, do Viagra, do bingo, do chocolate, da sorte, da paciência alheia, etc.), provando conclusivamente que em algum lugar do caminho (na Idade Média, digamos) você perdeu o fio do argumento."

Como você é um notório analfabeto, o simples fato de você não ter CAPACIDADE de entender o fio de um argumento, não significa que ele não esteja ali implícito! "Por qué no te callas"?

O pessoal adora dizer que a maconha "não é droga pesada" como as outras, mas em 90% dos casos, quem tem esse argumento é o maconheiro que tenta defender seu vício.

Eu já cansei de testemunhar nessa vida o efeito que um baseado diário causa no caráter de determinadas pessoas, e o efeito semelhante que NÃO ocorre às pessoas que bebem diariamente umas duas latinhas de cerveja ou uma taça de vinho.

Ou seja, para drogas pesadas, não existe consumo mínimo tolerado ou moderado. Qualquer consumo muda o comportamento da pessoa, coisa que não acontece com o álcool. Se o cara é alcoólatra e não pode beber socialmente, isso não quer dizer que os não-alcoólatras não possam, capisce?

Se você não consegue pegar o fio da meada mesmo quando a gente desenha pra você, procure a APAE, meu filho!

Mas se quiser ser inteligente um dia, comece admitindo as coisas que você não sabe e páre de ficar opinando sobre coisas que você está longe de entender!

Chesterton disse...

"c nota mesmo pelos comentários que a galera que é pela proibição é basicamente por medo do desconhecidoaro."


chest- ou por saber exatamente do que se trata.

Chesterton disse...

eu discordo de sua idéia de que o ser humano, indivíduo, precise de regras. estas só são fundamentais para o convívio social, pela escolha (ou imposição?) de civilização que temos desenvolvido."

chest- então você admite a vida social fora da civilização? Essa eu não entendi, conffa.

Augusto Nascimento disse...

"Ou seja, para drogas pesadas, não existe consumo mínimo tolerado ou moderado. Qualquer consumo muda o comportamento da pessoa, coisa que não acontece com o álcool. Se o cara é alcoólatra e não pode beber socialmente, isso não quer dizer que os não-alcoólatras não possam, capisce?"
A prova disso sendo o seu chefe, que abusava do álcool, da água, da maconha e das revistinhas em quadrinhos (realmente, o método científico tem lá seus mistérios). Você está simplesmente defendendo o alcoolismo, defendendo os mercadores da morte do álcool e do tabaco, eu estou dizendo-e dizem os especialistas-NÃO há diferença entre o álcool e a maconha. Temos que proibir AMBOS e ainda o tabaco. É dever do Estado proteger a população dos riscos, e o seu amado álcool está destruindo famílias, comunidades, carreiras e vidas, enfraquecendo nossa Pátria e nossa República. Não existe uso moderado de álcool e tabaco, eles são mortais para o corpo e para a mente em qualquer quantidade. É inaceitável que a ganância de uns poucos empresários, a covardia de certos oficiais do governo e a criminosa má-fá dos progressistas(com sua defesa das drogas ilícitas) e dos conservadores (com seu amor ao Big Business e sua adoração a Mamon) levem nossa Pátria a imolar seus filhos no altar do vício. Cabe ao Estado liderar a regeneração dos costumes, condição sine qua non para um Brasil forte, orgulhoso e livre.

iconoclastas disse...

"vale dizer tbm que drogas nao tem a mesma importancia social em paris, londres, rio de janeiro ou caracas......"

opa, olha o avanço. por aí a discussão já se sofistica. excelente obs.

por outro lado...

"chest- ou por saber exatamente do que se trata."

soberba adolescente, hum, mas nessa idade...

já sei, já sei, cheio de credenciais, médico, já viu de td e tal...ok,fique com suas certezas.

Mr X disse...

Efeito das drogas (meth):

http://www.youtube.com/watch?v=JOigmZjTw4U

Fora os terríveis problemas que causam na vida pessoal e familiar, drogas estão presentes, direta ou indiretamente, na maioria dos crimes violentos cometidos. Quem diz que as drogas só prejudicam o usuário está mentindo.

Mesmo drogas leves como maconha causam acidentes de trânsito.

"vale dizer tbm que drogas nao tem a mesma importancia social em paris, londres, rio de janeiro ou caracas"

Não entendi o que isto quer dizer. Em todos esses lugares há as drogas dos ricos e as drogas dos pobres. Há pessoas que conseguem manter um uso relativamente moderado (maconha e cocaína) e sobrevivem; há outras que não.

No mais: houve um tempo em que a cocaína era liberada e não tinha muitos usuários. O problema atual é mesmo que AS PESSOAS QUEREM USAR DROGAS, e isso é mesmo estimulado pela cultura atual.

Quem acha que a liberação total das drogas vai resolver algo, está enganado. Vai certamente estimular o consumo e aumentar todos os problemas sociais que já gera. Vai acabar com o tráfico? Talvez, mas não é certo. DVDs são perfeitamente legais e no entant existe um grande mercado de DVDs piratas. Drogas "piratas" continuarão existindo.

Não existem soluções perfeitas.

Mr X disse...

E quem iria vender as drogas legais? O Estado? Ou a Sousa Cruz?

Chesterton disse...

á sei, já sei, cheio de credenciais, médico, já viu de td e tal...ok,fique com suas certezas.

chest- sabe a diferença entre um palpite e uma opinião de alguem com uma vida dedicada ao assunto, que acometeu inclusive a própria família? Não tenho "certezas" mas acerto em 98,54 % dos casos. Longe da certeza, mas o suficiente.
Bem, danem-se os que entram por esse caminho, então. Espero que não encham o saco de algum médico mais tarde.

Chesterton disse...

O problema atual é mesmo que AS PESSOAS QUEREM USAR DROGAS, e isso é mesmo estimulado pela cultura atual.

chest- foram ensinadas e aprendem que é bunitim usar drogas, é chique, é "in", deixa o cara maneiro.

Augusto Nascimento disse...

"Mesmo drogas leves como maconha causam acidentes de trânsito."
Diferente, digamos, do álcool, que melhora os reflexos, refina o discernimento dos usuários e torna muito mais clara a visão daquele poste folgado atravessando a rua fora da faixa de pedestres. Para não falar na nicotina, esse elixir da saúde perfeita, que não custa nada à sociedade e ao Estado em limitação da expectativa de vida, gastos em saúde, absenteísmo, etc. Sério, agora, o que leva alguém a defender os mercadores da morte: um caso terminal de misantropia, um generoso pacote de ações da Sousa Cruz, a vontade de ser cover de Olavo de Carvalho?

Mr X disse...

Em defesa do álcool, diga-se que é um vício muito antigo, e que é impossível acabar com ele. Sim, há muitos bêbados problemáticos, mas a maioria dos adultos bebe, nem que seja uma cervejinha no fim de semana e não há problema algum.

iconoclastas disse...

"Não existem soluções perfeitas."


ué, e alguém disse o contrário?

"drogas estão presentes, direta ou indiretamente, na maioria dos crimes violentos cometidos. Quem diz que as drogas só prejudicam o usuário está mentindo."

X, vc tá de sacanagem, aí é andar para tras. no outro post já foi falado sobre isto. a tua observação não é apenas falsa, mas infeliz pq remete ao algo do tipo "minority report".

os crimes de violência contra terceiros são, de modo geral, tipificados pela lei, e quem os comete deve, naturalmente, de acordo com a justiça, ser punido. ninguém questionou isto. vc tá perseguindo o próprio rabo.


o que eu entendi sobre que o c* disse é que não se deve tratar as drogas e seus efeitos da mesma maneira em qualquer lugar do mundo devido aos níveis de desenvolvimento socio-cultural, a capacidade do sistema de saúde e da segurança díspares. e eu concordo. inclusive, só para que fique claro, eu não creio, e este é o único termo que cabe, que se deva simplesmente liberar HOJE, de forma irrestrita, o comércio e uso de qualquer entorpecente. o que penso é que este caminho é uma alternativa melhor do que a violenta e perdulária politica atual que causa um número colossal de mortes a um custo absurdo. mas é preciso preparo, sem dúvida. evidentemente que não menos importante é a questão do respeito, que eu considero inalienável, a liberdade de escolha.

tampouco advogo que se permita o uso e o comercio sem qualquer regulação, como aliás acho mesmo que o próprio alcool poderia ter uma legislação mais restritiva quanto ao seu uso em locais públicos, por exemplo.

enfim, tenta avançar.

"Espero que não encham o saco de algum médico mais tarde."

ah é, puseram uma arma na tua cabeça para vc fazer o juramento?!

se enxerga...

iconoclastas disse...

e é o seguinte, lamentável mesmo é médico entrar no consultório, e até em sala de cirurgia, bêbado ou dopado, e o corporativismo abafar...

Augusto Nascimento disse...

"Em defesa do álcool, diga-se que é um vício muito antigo, e que é impossível acabar com ele."
Impossível é algo que não exista, a natureza humana é quase infinitamente maleável, como ensinaram Watson e Skinner. O Islã acabou com o álcool, a carne de porco, a cobrança de juros-no mínimo, esses itens são mais raros no mundo islâmico do que maconha, para não falar em álcool, em qualquer grande cidade brasileira. O que isso diz sobre o caracteres relativos de maometanos e papistas? Pois é.
"Sim, há muitos bêbados problemáticos, mas a maioria dos adultos bebe, nem que seja uma cervejinha no fim de semana e não há problema algum."
Todo viciado diz isso, um indivíduo viciado diz isso, um povo viciado diz isso. É uma questão de saúde pública, de higiene social, precisamos retemperar a fibra do nosso povo, iniciar a regeneração dos costumes. Não fizemos a revolução para que os mercadores da morte lucrem com o sofrimento de compatriotas nossos.

DD disse...

Acho que devemos ir além. Não apenas as drogas devem ser liberadas, como também devem ser fornecidas pelo governo. Afinal, o governo existe para endossar os vícios de quaisquer cabeças-de-bagre que se julguem representativos de um modo de vida.

Rousseau delira no túmulo.

iconoclastas disse...

governo como fornecedor? pavimento para o caos. nem de brincadeira...

bom lembrar de Rousseau. é interessante que num espaço que agora, dada a revisão de conceitos, pende para o conservadorismo, dê frutos a patifaria cultivada por esse senhor. é o vale tudo para a imposição de conveniências.

Mr X disse...

As drogas (certas drogas) tornam os indivíduos mais violentos e/ou corajosos, e é fato que muitos ladrões e assassinos fazem uso de drogas quando cometem crimes!!

Mas olha, o que o pessoal quer é poder consumir todas as drogas que quiser, mas sem as más conseqüências. Na hora que dá merda, uma overdose, um filho viciado, uma filha prostituta, aí querem a ajuda do Estado.

Ora, Iconoclasta. Se você consome drogas, porque precisa ter a benção do Estado dizendo que é "legal"? Consuma ilegalmente, e pronto. Mas arque com as conseqüências se for pego. Não serão muitas, agora que vários governos estão pensando em descriminalizar o consumo.

Minha posição e intermediária, sem o radicalismo do AN que quer proibir fumo, álcool e até mascar chiclete, mas mantendo ilegais as drogas que já o são.

Mas a minha cerveja não tiram, e outra, os muçulmanos podem não beber mas praticam sexo com criancinhas.

Augusto Nascimento disse...

"Mas a minha cerveja não tiram, e outra, os muçulmanos podem não beber mas praticam sexo com criancinhas."
Diferentemente do clero papista, que só pratica com meninos? Alguns países maometanos, aparentemente, apresentam idade de consentimento parecida com as do Ocidente-outros, como a Arábia Saudita pró-EUA, realmente não põem limite de idade ao casamento-, é difícil, portanto atribuir as diferenças à religião.
Não foi para defender os lucros dos mercadores da morte que patriotas brasileiros se bateram e morreram no Paraguai, nem foi para isso que fizemos a Revolução.

Mr X disse...

Esse negócio de "crime sem vítimas" eu não sei.

Olhem o caso do alemão canibal que comeu (no sentido de comer mesmo) um companheiro:

http://en.wikipedia.org/wiki/Armin_Meiwes

Foi assassinato e canibalismo consentido, então, está tudo bem? Eles são livres para fazerem o que quiserem?

c* disse...

iconoclastas,

conheço perfeitamente cada argumento de chest e mrx ( cada vez mais radicais hein guys ) ha anos discutimos sobre esse utopico "another world"....é como jogar squash : a bola vai e volta com muita violencia, mas nao sai do trajeto...

legalize it ? sei la...ir adaptando as leis ao consumo como em alguns paises europeus(inclusive portugal, quem diria), parece mais realista...

mas como fazer evoluir o tema "drogas" no rj ou no mexico ?



ei augusto, td belê ?

c* disse...

"Porém, o blog está em crise...."


pq ma chose ?

c* disse...

nessa reportagem...qual o assunto principal ?




http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI166852-15228,00-QUEM+E+NEM+O+CHEFE+DO+TRAFICO+NA+ROCINHA.html

Mr X disse...

Bah. Os países europeus podem se dar ao luxo de liberar o consumo porque a droga é produzida e negociada no terceiro mundão. Queria ver com os trafis armados de AR-15 nas ruas de Paris, tiroteios e decapitações como têm no México ou no Rio. Bom, quando os muçulmanos e demais tomarem conta, talvez seja assim.

"Porém, o blog está em crise...."
pq ma chose ?


Faz algum tempo que quero acabar com o blog, mas não consigo.

c* disse...

"Os países europeus podem se dar ao luxo de liberar o consumo porque a droga é produzida e negociada no terceiro mundão. "


é verdade...nao so drogas como outros commodities...trata-se basicamente de comércio...
desculpe o cinismo...



ah demorô, pra falar em "eurobistan" :-))



relaxa mon chose...que tal falar de coisas menos anxiogènes ? seria pena acabar com o amazing, aqui é um lugar de opinioes extremas e variadas... e ainda nao perdi a esperança de te ver de camisetinha do che ! kkk

va te coucher, mon grand..

Augusto Nascimento disse...

"ei augusto, td belê ?"
Vou indo, como dizem.

Anônimo disse...

o que eu entendi sobre que o c* disse é que não se deve tratar as drogas e seus efeitos da mesma maneira em qualquer lugar do mundo devido aos níveis de desenvolvimento socio-cultural, a capacidade do sistema de saúde e da segurança díspares.

chest- isso quer dizer que v. aceita as severas penas que a Arabia Saudita, por exemplo, aplica aos alcoólicos conhecidos?

Médico bêbado no consultório é o menor dos problemas, experimente médico viciado em cheirar éter ou injetar opiáceos (em vez de dar anestesia) e muitas vezes se jogar da janela do décimo andar deixando o paciente anestesiado a deus-dará.

Chesterton disse...

o que eu entendi sobre que o c* disse é que não se deve tratar as drogas e seus efeitos da mesma maneira em qualquer lugar do mundo devido aos níveis de desenvolvimento socio-cultural, a capacidade do sistema de saúde e da segurança díspares.

chest- isso quer dizer que v. aceita as severas penas que a Arabia Saudita, por exemplo, aplica aos alcoólicos conhecidos?

Médico bêbado no consultório é o menor dos problemas, experimente médico viciado em cheirar éter ou injetar opiáceos (em vez de dar anestesia) e muitas vezes se jogar da janela do décimo andar deixando o paciente anestesiado a deus-dará.

Chesterton disse...

ah é, puseram uma arma na tua cabeça para vc fazer o juramento?!

chest- médico não jura que tem que aguentar paciente abusado:

-segurança, contenha o paciente agitado (aí aparecem 2 sujeitos de 2 metros de altura, vestidos de branco, e o colocam numa camisa -de força até que "o principezinho " se acalme).

Quando plantinista no HPS de POA, em todo plantão aparecia um velho gambé pedindo "gricose". malandro, já sabia de cor o discurso:
- dotô, alcoolismo é doença, vê lá como vai me tratar. ... (segurança!...)

Anônimo disse...

"Policiais envolvidos na investigação do assassinato do ex-ministro do TSE José Guilherme Villela, de sua mulher e da empregada, desenvolvem a tese de que a filha do casal, Adriana, que se encontra presa, teria participado pessoalmente do crime. Os policiais afirmam que no latrocínio, que em geral envolve criminosos profissionais, raramente são tão violentos. As três vítimas receberam 73 facadas.
Era muita raiva
Policial experiente diz que o assassino ou assassinos do caso Villela estavam descontrolados, talvez pelo ódio exacerbado ou por drogas"

chest- bêbados é que não estavam.

Chesterton disse...

Não foi para defender os lucros dos mercadores da morte que patriotas brasileiros se bateram e morreram no Paraguai, nem foi para isso que fizemos a Revolução.

chest- Augustinho, hilária essa.

Chesterton disse...

Faz algum tempo que quero acabar com o blog, mas não consigo.

chest- é vicio? Olha a cana (rs)

Augusto Nascimento disse...

"chest- bêbados é que não estavam."
Afinal, ninguém nunca cometeu um crime ou provocou um acidente sob o efeito do álcool. Falando em males que as drogas causam a terceiros, os acidentes de trânsito causados pelo álcool, os gastos da sociedade para remediar os desastres causados pelo álcool e pelo fumo e os acidentes-especialmente de trânsito-causados pelo álcool não contam? O interesse da direita em defender os mercadores legalizados da morte é tão tocante quanto o da esquerda em defender os traficantes. Quanta generosidade espalhada pelo espectro político nacional. Brasileiro é tão bonzinho!

Mr X disse...

Nem tudo são drogas, vejam estas mulheres, não estavam bêbadas nem drogadas, eram apenas LOUCAS (de internar):

http://www.youtube.com/watch?v=dqEIRxztJZI

Mr X disse...

(diz o relatório policial que nao foram encontradas substâncias "tóchicas", mas uma das duas era psicopata, depois de ser solta (!) esfaqueou um homem:

http://www.thisisstaffordshire.co.uk/news/woman-free/article-1307546-detail/article.html

Mr X disse...

Bom vou lá tomar uma taça de vinho em homenagem aos "mercadores da morte"... :-/

Anônimo disse...

... e Woland, escreve: Liberdade... " O seu direito termina onde começa o meu... " ou " o meu direito termina quando começa o seu... ". Mudemos a palavra "direito" por "liberdade" ah... e "meu e seu" por "minha e sua", só prá ficar bonitinho. Bom, o somatório das duas palavras, "direito" e "liberdade", é igual a palavra "respeito" ! Respeito mútuo, no caso ! Em todso os casos. Dificil pacas, mermão ! Eu não "fumo" e não fumo, não cheiro e não me pico. Se um cara vem com maconha, cocaína ou Lucy and the Sky with Diamonds... agradeço e vou embora. Numa festa, vô procurar a minha turma. Respeito o direito dele. Mais dificil se for um amigo ou parente mas, graças à Deus, se eles são dependentes de drogas fazem isso moderadamente pois nem sei. Beber todos bebemos mas fazemos isso moderadamente. Nunca nenhum deles bateu um carro fortemente. Virou um tapa na cara de uma namorada que estava dando bola prá outro em boate. Corno manso mais esperto, brigou com a namorada e achou outra. Ah !, um bateu ! Na parede do estacionamento do prédio em que morava. Amassou o parachoque e teve que pagar azulejos novos... Eu ! Outra vez que excedi, passei meia hora chamando o raul, de madrugada, e quase perdi uma bela trepa... Rimou. De manhã ainda tinha clima, moça legal... dei sorte. O grande problema disso tudo é que, os que excedem dão um problema danado prá sociedade. O dinheiro que se gasta com prevenção, saúde( hospitais...) e com os chatos de galochas, contra e a favor... Isso.

Anônimo disse...

Alcool é diferente, tem caloria, é alimento, foi muito importante na conservação de alimentos, a cerveja já foi considerada pão líquido e era dieta obrigatória se alguem quisesse ficar vivo.
Já o resto é cosia dos chineses malvados para nos dominar. por exemplo, aqui no blog já tem gente dominada. No Brasil, Lula usa drogas para fazer o povo votar na Dilma Ruinssef. (essa foi boa)

Chesterton disse...

continuando....algumas sociedades usam cocaína (andinos) para burlar a fome, no pampa era a erva mate, daqui a pouco vão dizer que se o chimarrão é liberado a coca tb deveria ser. Alias, Lula já posou de colar de coca, e o povo: não fede nem cheira...aliás, cheira tudo que passa pela frente.

iconoclastas disse...

"Ora, Iconoclasta. Se você consome drogas, porque precisa ter a benção do Estado dizendo que é "legal"? Consuma ilegalmente, e pronto. Mas arque com as conseqüências se for pego. Não serão muitas, agora que vários governos estão pensando em descriminalizar o consumo."

eu não preciso da benção do estado para nda. é o contrário, eu não quero exatamente é que o estado interfira nas minhas escolhas enquanto eu não causo mal algum a terceiros. se causar, eu pago por isso. é exatamente pela responsabilização do indivíduo que eu sou pró, não pela tutela, que é de fato o que voces são. não inverta.

e é claro que não faz sentido algum eu ser taxado de criminoso se eu não causei dolo algum, a não ser a mim mesmo. ai vão dizer, mas você comprou de um traficante, que compra armas e vende para um assaltante e mata e... volta o círculo, e nego não enxerga que o erro tá na origem. um sujeito produz e vende, o outro sujeito adquire e usa, ambos perfeitamente responsáveis (juridicamente), e agindo de forma autônoma, efetuam uma troca voluntária. a criminalização deste simples ato gera um circuito de delitos, que não tem origem no ato, mas na sua tipificação.

e eu vou contar um segredinho, bobo, mas como nego ta partindo para o personalismo:

e não uso drogas, a não ser alcool (mas nunca antes de comentar em blogs...) e aspirina - não ao mesmo tempo.

eu sei que é difícil para vcs entenderem pq alguém que não se beneficiaria diretamente de algo pode abraçar tal bandeira. pura questão de principíos afinal "Liberdade é liberdade, não igualdade, ou justiça, ou cultura, ou a felicidade humana, ou uma consciência tranquila." (Isaiah Berlin)

essa babaquice de querer controlar a vida das pessoas é uma via única onde se encontram os totalitarismos de qualquer viés.

c*, é exatamente esse o ponto, concordamos novamente. a europa estar na frente é natural, por aqui ainda falta muita coisa. não é pra agora, mas é o caminho. como evoluir? uau, lendo a maioria dos comentários e vendo quem vai levar as eleições, vc me põe no corner. a gente tá, por ora, indo na direção contrária, tutela é a palavra de ordem do momento. td aqui demora mais, mas de forma geral gostamos de copiar os europeus, então em algum momento, provavelmente décadas, adotaremos tais políticas. ou talvez não, mas não me custa disseminar estes ideais.

Anônimo disse...

music

http://www.youtube.com/watch?hl=en&v=pOMP2MvuGeM&gl=US

Augusto Nascimento disse...

"Alcool é diferente, tem caloria, é alimento, foi muito importante na conservação de alimentos, a cerveja já foi considerada pão líquido e era dieta obrigatória se alguem quisesse ficar vivo."
O Ministério da Saúde adverte: "álcool causa racionalizações e dissonância cognitiva (http://pt.wikipedia.org/wiki/Disson%C3%A2ncia_cognitiva). Se for beber, não comente. Se for comentar, não beba. Se os sintomas persistirem, procurem seu médico".

Chesterton disse...

Borning August, it is actually true.

http://en.wikipedia.org/wiki/Beer

Chesterton disse...

The invention of bread and beer has been argued to be responsible for humanity's ability to develop technology and build civilization.[

Augusto Nascimento disse...

Por isso, é uma racionalização. O uso de uma informação verdadeira para justificar ua visão de mundo falsa. Entre outros significados, "racionalizar" e "racionalização" apresentam, respectivamente, os seguintes segundo o Houaiss: "justificar com motivos racionais (atos ou condutas) provocados por elementos não racionais ou inconscientes)" e "processo de caráter defensivo pelo qual um indivíduo apresenta uma explicação coerente ou moralmente aceitável para atos, idéias ou sentimentos cujos motivos verdadeiros não percebe ".
O álcool, qualquer que tenha sido seu papel para o homem primitivo-os maometanos já o dispensavam com sucesso mais de oito séculos e meio antes da descoberta do Brasil, então os viciados nacionais não têm muita desculpa,-não é "diferente" hoje nem é mais consumido por suas calorias vazias, nem por razões higiênicas-houve época em que bebidas alcoólicas eram confiáveis do que as fontes de água disponíveis- nem rituais. É só por pouca vergonha mesmo. Cabe ao Estado proteger a sociedade.

Augusto Nascimento disse...

O que não impede que seja uma racionalização, pois segundo o Houaiss, "racionalizar" é "justificar (algo) com falsas razões)".
Qualquer que tenha sido a utilidade do álcool para o homem primitivo, ele não é atualmente consumido por suas calorias vazias-ele faz mais mal do que bem à saúde-, por razões higiênicas ou rituais, só por pouca vergonha mesmo. Dizer que o álcool é "diferente" hoje por causa de uma utilidade que se perde nas brumas da História é uma racionalização particularmente desonesta. Os maometanos-para citar um exemplo- rejeitaram o uso do álcool mais de oito séculos e meio antes do Brasil ser descoberto, então os pinguços nacionais não têm muita desculpa. Precisamos de leis duras, leis que protejam a sociedade, que protejam os cidadãos de bem, que, acima de tudo, fortaleçam a República e permitam ao Brasil tomar seu lugar de direito no concerto das nações.

Microempresário disse...

Só para ver o circo pegar fogo...

"É dever do Estado proteger a população dos riscos"
"Não existe uso moderado de álcool e tabaco"
"Cabe ao Estado liderar a regeneração dos costumes, condição sine qua non para um Brasil forte, orgulhoso e livre."

Para mim, isso começa com o estado proibindo álcool e tabaco, prossegue com o estado banindo video game, revista de mulher pelada e rockandroll (em nome da regeneração dos costumes!), e acaba chegando na velha e conhecida ditadura.

Como tem gente que tem medo de ser adulto e quer o papai governo tomando conta da sua vida...

Augusto Nascimento disse...

Nada é mais adulto do que a consciência de que os não-adultos devem ser vigiados e protegidos de si mesmos, de sua falta de maturidade. É o que paternidade is all about, por exemplo.
Além disso, cabe ao Estado defender os interesses da República em vez de defender interesses regionais, de classe ou sectários.

Chesterton disse...

Isso é coletivismo puro. "O bem da república vem acima do bem do cidadão". Coletivismo, um dos pilares da Insanidade Intelectual de nosso tempo, as custas de muito subjetivismo epistemológico.
E não estou racionalizando, apenas explicando o porquê da preferencia nacional, cerveja gelada.
De qualquer modo fico satisfeito em ter ensinado alguma coisa a esse velho revolucionário.

som na caixa

http://www.youtube.com/watch?v=pOMP2MvuGeM&feature=related

"good morning penitentiary..."

Augusto Nascimento disse...

"O bem da república vem acima do bem do cidadão"
O bem da República É o bem do cidadão.
"E não estou racionalizando, apenas explicando o porquê da preferencia nacional, cerveja gelada."
O fato do homem primitivo ter tido seus usos para o álcool não explica a "preferência nacional" mais do que explica a não-preferência dos maometanos. Ideias têm consequências.
"De qualquer modo fico satisfeito em ter ensinado alguma coisa a esse velho revolucionário." Ensinado o quê? Que a extrema-direita é tão orwelliana quanto a extrema-esquerda?

Mr X disse...

Eu não sou a favor do controle estatal de nada, mas será que com as drogas "liberadas" o controle do estado não seria ainda maior? Pense nisso.

Nos tempos antigos, o controle do aspecto moral não era tanto função do Estado como da Igreja, mas hoje a Igreja perdeu quase todo o seu poder. Hoje o Progressismo é a nova Igreja, e prega a sua moral desde a televisão.

Leonardo disse...

A economia gerencia o mundo. Assim, é só se perguntar: é vantajoso hoje liberar o consumo de drogas no Brasil. A resposta é: não. Por quê? Por que ela faz parte do sistema, é o que subsidia a violência necessária e o que serve de válvula de escape para os marginalizados, no sentido de sobrevivência. Um Estado racionalista irá pensar muito antes de liberar o consumo de algo que tire o sujeito de si, talvez um hora necessite disso.
O sujeito aceita viver em uma sociedade pagando a vantagem com o bem mais precioso, a liberdade. É por isso que se prendem as pessoas e não se mata mais. É preciso soprar a poeira da cocaína para observar o que ela representa.
Para mim com droga ou sem droga tanto faz, já vivemos dopados de qq forma. A diferença é que alguns morrem mais cedo e outros mais tarde. Quem será que está mais livre?

c* disse...

( bem...augusto nao prefere quando pergunto "td belê" ...tbm acho que nao combina com uma pessoa que imagino finissima...vou tentar outra coisa!)

-ei augusto, como vai essa força ?

( tbm nao ficou la essas coisas...)

-augusto, ça va comme vous voulez ?

(ih,ai mesmo que ele vai responder laconico)

-bom dia seu augusto !

( assim ficou melhor...=))

c* disse...

chose,ta no live ?

hoje é domingo,o blog nao acabou, portanto é dia de poema...

cade ?

c* disse...

chose, gosta desses thugs ai de south gate? eu tava nesse show ontem...momento maneiro de hip hop ! caiu bem com o tema do post..

http://www.youtube.com/watch?v=_pBZbjK81Z0


:-))

Chesterton disse...

O bem da República É o bem do cidadão.

chest- negativo, o bem do cidadão é o bem do indivíduo cidadão.

Chesterton disse...

Ensinado o quê? Que a extrema-direita é tão orwelliana quanto a extrema-esquerda?

chest- que cerveja é pão líquido.

Chesterton disse...

O progressista nada mais quer do que fazer com que o Estado controle o progresso. É uma idéia que rendeu muitos livros e deu fama a diversos filósofos, mas nunca fez com que o Estado criasse riqueza. Nunca fez com que indivíduos vivendo sob o jugo do Estado vivessem melhor do que aqueles vivendo em um país com tradições liberais fortes.

http://flaviomorgen.blogspot.com/2010/08/genealogia-da-esquerda.html

Chesterton disse...

Por que ela faz parte do sistema, é o que subsidia a violência necessária e o que serve de válvula de escape para os marginalizados,

chest- isso é aquela teoria da vidraça, onde alguns crêem que o fato de um desocupado quebrar vidraças ajuda a economia, pois o vidraceiro será chamdado, que faturará, gastará, etc, etc,,,

Augusto Nascimento disse...

"-bom dia seu augusto !"
Bom dia!
"chest- que cerveja é pão líquido."
A não ser que o pão ande por aí destruindo famílias e vidas, corrompendo a população e enfraquecendo o Estado, não, não é! Ainda não ouvi falar d eninguém que tenha espancado a mulher por ter se empanturrado de pão. Dizer que pão e cerveja são a mesma coisa porque são produzidos por um processo parecido é como dizer que ferro e comida são a mesma coisa porque ambos são aquecidos.

Mr X disse...

Bom, cerveja engorda, só sei isso. :-/

Leonardo disse...

Olha chest, não entendi se era um reforçador ou um pare com esse blá-blá-blá. Mas me responda por que existe pirataria no Brasil e por que o burguês, ou ainda os que anseiam por ser, querem ter somente um filho, enquanto proles irrompem o mundo as margens desse raciocínio? Isso tudo tem a ver com as drogas.

Leonardo disse...

A falta de pão destrói famílias.

Pão com miolo também engorda.

Tanto faz cerveja ou pão. O que importa é que se venda e que se controle. A maquinária precisa se movimentar.

Uma história pra u6s:

http://sentimentodoser.blogspot.com/2009/06/por-um-sentido-na-historia-um-menino.html

Augusto Nascimento disse...

"A falta de pão destrói famílias."
A falta de, não o excesso de, muito menos a simples presença de. Povo abstêmio é povo desenvolvido.

Mr X disse...

Sempre desconfie daqueles que dizem querer ajudar o povo, na maior das vezes só querem ajudar a si mesmos.

Eu não quero ajudar ninguém. Dane-se o povo! Minha vida já é complicada o suficiente, grr.

Chesterton disse...

Mas me responda por que existe pirataria no Brasil e por que o burguês, ou ainda os que anseiam por ser, querem ter somente um filho, enquanto proles irrompem o mundo as margens desse raciocínio? Isso tudo tem a ver com as drogas.

chest-
http://blog.stackoverflow.com/wp-content/uploads/then-a-miracle-occurs-cartoon.png

Augusto Nascimento disse...

"Eu não quero ajudar ninguém. Dane-se o povo! Minha vida já é complicada o suficiente, grr."
É o epitáfio a se colocar no túmulo da extrema-direita, sem dúvida.

c* disse...

chos, vc ta precisando de um ostéopathe pra reequilibrar seu corpo, te dar uma relaxada geral !

para de choramingar, assalta um banco, da uns tiros, passa uma nuit blanche d'amour, incendeia algo, tira férias, vai almoçar no chateau marmont, correr na praia com o cachorro, para de beber essa cerveja que ta te engordando,,sei la...nao aguento mais te ver nesse mood de loser...

vem ca mon amour, vamos conversar....

( ou entao da um tempo no blog; po deixar que a gente toma conta...)

c* disse...

( te achava mais cool quando morava em buenos aires ! southern california te radicalizou e ta te derrubando ! so nao convido pra vir pra europa pq estamos em pleno ramadan e vc ia pirar com os turbantes, burkas e oraçoes em plena rua ! )

:-)))

c* disse...

chesto, da uma "gricose" ali pro mano pra ver se ele reage !

Leonardo disse...

Chest, se for explicito respondo a perg. retórica que lhe fiz (rs). Tá com medo, pede para sair haha. Vc tem duas possibilidades, responde o que é para se responder ou responde o que vc acha. Que talvez possa até ser outro ponto de vista interessante. Explícito só sexo. Tá querendo mole, senda no pudim hehehe.
X - vc só se envolve com uma coisa se vc tem estruturas formadas que lhe aproximem da coisa. Caso não tenha, aí sim, vc se envolve por algum tipo de interesse que não a coisa em si. Também vai querer que eu seja mais explícito? Hehehehe

Augusto Nascimento disse...

"Nos tempos antigos, o controle do aspecto moral não era tanto função do Estado como da Igreja, mas hoje a Igreja perdeu quase todo o seu poder. Hoje o Progressismo é a nova Igreja, e prega a sua moral desde a televisão."
Bobagem. O Estado era um braço secular da Igreja que aplicava as punições àqueles que se desviavam da moral ou do dogma papista. Aliás, é exatamente assim que o Estado ainda se porta no mundo maometano. Mais do que racismo, o ódio antimamometano dos fundamentalistas cristãos é inveja diante do sucesso do Islã em manter a tirania enquanto o papismo e seus competidores protestantes fracassaram.

Chest disse...

Leonardo, você não fez pergunta, fez uma afirmação. Prove-a!

Conffa, Mister équis é um grande blogueiro, isso deve passar.

Chest disse...

Casdeê o post sobre os 2 legumes que aparece no Leite de Pato?

Anônimo disse...

"Se for beber, não comente. Se for comentar, não beba. Se os sintomas persistirem, procurem seu médico". HAAAAA! HA ! HA ! HA ! HA ! Adorei ! Pô, digo a verdade, as vezes comento bebum, bebum ! Tô em casa, sozinho... a garrafa dando mó bobeira... Falam que bebado, quando bebado, fala a verdade. Falam tambéem que ùc de bebado num tem dono... Essa eu não sei se é verdade... Augustão, o cara mandou bem ! Cerveja era uma sopa de nutrientes na época dos egípcios desenvolvidos... íque ! Hoje, os sub-desenvolvidos de lá só sabem... íque !, fumar narguilé ! O que eles fazem hoje em prol da Humanidade ? Naaaada ! Vivem do passado brilhante dos bebuns de cerveja ! Na idade média - e bem depois - só bebum mesmo ! Muita cerveja na cuca ! Eu não beberia água naquele tempo ! Tá doido ? íque !

Anônimo disse...

... fuiiiiii eu ! Wllaond... Aí em cima ! Qual a melhor marca de cerveja, hein ? Não bebo mais Brahma poooorque a latinha é VERMELHA ! e A POPRAGANDA SAIU JUUUUUUSSSTAMENTE EM ÍQUE ! ÉPOCA de eleição.... tá dito. Bebo antarctica. Nãããã não ! É ambebe... Bebo Devassa porque a Paris Hilton é rica e boa prá ....

c* disse...

ich....

Augusto Nascimento disse...

"Naaaada ! Vivem do passado brilhante dos bebuns de cerveja"
Talvez, mas o árabes em geral já não eram grande coisa muito antes de Maomé, que é homenageado com um dia no Calendário Positivista-Paulo, o fundador do Cristianismo, e Moisés, o fundador do Judaísmo-, ter banido o álcool. E os escravos israelitas no Egito provavelmente diriam que o brilho dos bebuns não valeu o sofrimento deles. Como eu disse, qualquer que tenha sido o papel alimentar, ritual ou higiênico das bebidas alcoólicas no passado, esse papel deixou de existir.

Augusto Nascimento disse...

Errata: -Paulo, o fundador do Cristianismo, e Moisés, o fundador do Judaísmo, são homenageados com um mês cada-

c* disse...

seu augusto, e o ritual do vinho-sangue na missa catolica ? acho que ainda existe...

Augusto Nascimento disse...

"seu augusto, e o ritual do vinho-sangue na missa catolica ? acho que ainda existe..."
Se os papistas estiverem certos- transubstanciação e tudo mais-, eles estão bebendo sangue, e sangue não é bebida alcoólica-a não ser o sangue de um alcoólatra, eu imagino. Como eu não acredito nesse tipo de coisa, eu não participaria de um ritual desses mesmo que pudesse. Depois da minha juventude católica, se assisti a três missas foi muito, mas eu imagino que a comunhão com vinho seja razoavelmente incomum. Mas, realmente, sobrou esse uso ritual, que nada tem a ver com a patacoada de cerveja=pão, que Chesterton quer nos vender. Cá entre nós, acho que Roma deveria abandonar esse tipo de ritual bárbaro, mas o uso ritual do vinho é um caso de liberdade religiosa-os positivistas defenderam e inspiraram as leis de liberdade religiosa promulgadas pela Revolução de Novembro de 1889-, e liberdade religiosa vale para Roma, vale para os doidinhos do Santo Daime.

c* disse...

"Como eu não acredito nesse tipo de coisa, eu não participaria de um ritual desses mesmo que pudesse. Depois da minha juventude católica,etc.. . "

igualmente !

em certos villages franceses,os padres so usam grands millésimés locaux...ta la tudo de bochecha e nariz vermelhos de tanto consagrar o sangue de cristo...:))

Mr X disse...

confa!
sua chata. mas talvez tenha razão, preciso fazer alguma viagem fora da califórnia por uns dias ou semanas. me hospeda aí?

chest,
o post dos legumes tá programado pra aparecer logo mais.

Chesterton disse...

não quero vender nada, mas que foi, foi. Pão deteriorava rapidamente, apodrecia, e a invenção da cerveja foi um método para garantir que as colheitas durassem mais tempo, até a próxima safra.
Lógico que cerveja que faziam era bem diferente da que conhecemos hoje, mas o teor alcoólico era alto.

"These days beer and other alcoholic drinks are generally considered unhealthy. This hasn’t always been the case.

Historically beer was seen as beneficial, and rightly so because it was often more sanitary than local water supplies. The water used to make beer was boiled early on in the brewing process which killed any pathogens. The alcohol produced during fermentation and the addition of hops helped to preserve it. Until modern civic water treatment plants became common beer was often the only reliable source of sanitary hydration. "

Mr X disse...

A história da cerveja:

http://www.brusselsjournal.com/node/4061

http://gatesofvienna.blogspot.com/2009/08/history-of-beer-part-2.html

http://atlasshrugs2000.typepad.com/atlas_shrugs/2009/08/fjordman-the-history-of-beer-part-iii.html

Augusto Nascimento disse...

"não quero vender nada, mas que foi, foi."
O que não tem nada a ver com a atual posição do álcool na nossa sociedade.

Chesterton disse...

Augusto, além de burro....você é burro!

Augusto Nascimento disse...

Burro e traidor é quem defende a destruição das famílias, a desgraça da juventude, o enfraquecimento da República. A República sempre triunfará sobre os traidores!

Chesterton disse...

Cafageste se refugiando.

chesterton disse...

ou ´e cafajeste?

chesterton disse...

ou ´e cafajeste?

Gunnar disse...

Falando especificamente da maconha.

Pra mim, liberar ou manter proibido, não vai fazer a menor diferença, já que não consumo - aliás, não suporto maconheiro. Ah sim, e sou fã incondicional de cerveja.

Agora, sejamos racionais. Alguns aqui dizem que não dá pra comparar alcool e maconha. Eu discordo.

Maconha é uma piada. Não sei qual é a amostragem do Klauss, mas eu conheço muuuuita gente que fuma um baseadinho no fim do dia e desses todos, recordo-me de apenas UM que perdeu o controle sobre seu consumo. Resolveu o problema decidindo resolver, assim como quem resolve entrar numa dieta. Simples assim.

Já no caso do alcool, não posso dizer a mesma coisa. Conheço poucos casos de alcoolatras, no entanto, conheço e vejo MUITOS casos de comportamento de risco relacionados ao consumo de alcool.

Além disso, pesquisas mostram que alcool vicia mais e afeta mais a saúde do que a maconha. É só ver as estatísticas, alcool é uma das maiores causas de morte evitável que existem.

Não estou defendendo a legalização da maconha ou proibição do alcool, por mim que continue tudo como está. Não vai resolver nada legalizar, inclusive a tendência é piorar o problema.

Mas é hipocrisia dizer que não dá pra comparar.