terça-feira, 3 de julho de 2012

Viva a diversidade!, ou: Ninguém entendeu nada, ou: Penúltimo post sobre raça.

Devemos mesmo falar sobre raça? Sei que é um tema chato para muitos. Para outros, delicado. No outro dia uma leitora disse assim: 
"fico triste quando alguém diz (ou insinua)que sou inferior por ser mestiça (minha mãe Italiana e meu pai brasileiro pardo)...''
Não posso falar pelos leitores; parece que alguns realmente odeiam os negros e os mestiços, bem como os judeus e os cossacos. De minha parte, eu realmente não tenho ódio de ninguém além de mim mesmo... 

Tive um conflito no começo dos posts sobre diferenças raciais. Hesitava muito em falar sobre esse assunto. E quanto mais lia sobre o assunto, mais conflituado ficava. Também ficava pensando: se esses geneticistas estiverem certos, devo jogar fora meus discos da Nina Simone e da Ella Fitzgerald? 

Resolvi o conflito da seguinte maneira: o melhor jeito de pensar nossa herança genética é como uma biblioteca. Todos somos diferentes. Somos o arquivo das gerações passadas que, em alguns casos, viviam em circunstâncias muito diferentes do que nós. Mas não quer dizer que uns sejam "superiores" e outros "inferiores", seja lá o que isso quer dizer. O líder neonazi americano morto pelo próprio filho de dez anos a quem abusava, será que ele é um exemplo da "superioridade ariana"?  

Estava vendo um documentário sobre uma "chinegra", isto é, uma jovem que era metade chinesa e metade negra. Tinha olhos puxados mas, pelo resto, podia passar por uma mestiça brasileira típica. Muito interessante. Ela estava conflituada também, sobre se devia se considerar chinesa ou negra. Devia ter feito como Obama, que, embora sendo mais árabe e branco, optou por ser "negro" por razões políticas... De qualquer modo, era uma jovem simpática.  

Digo mais. Esse negócio de "nacionalismo branco" não existe. Os nacionalistas brancos vivem num mundo de fantasia: a tal "raça branca" nunca foi unida, foram sempre ingleses contra franceses, franceses contra alemães, alemães contra eslavos, etc. Isso quando não eram membros da mesma etnia que se matavam entre si por razões religiosas. Talvez possa até haver nas próximas décadas um ressurgimento do nacionalismo, e até dos micro-nacionalismos (Catalães, bascos, corsos, etc.), mas acreditar que o "homem branco" se unirá e se levantará é ilusão. Coisa de neonazi doido que abusa dos próprios filhos. 

Bom, mas o que eu queria dizer é o seguinte. Sou a favor da diversidade. Se alguém acha o contrário, não entendeu nada até agora. 

Na África, existem os pigmeus. Além de baixinhos, parece que têm um QI médio de apenas 54, ainda que o único estudo a respeito tenha sido feito em 1910, com um grupo minúsculo, portanto deve-se desconfiar de tais dados. Ainda assim, para o meio em que vivem, os pigmeus são bastante engenhosos. Estão extremamente bem adaptados ao seu ambiente. Porém, as outras tribos não gostam muito dos pigmeus. Parece que os bantus vizinhos os atacam. Mesmo as pigmoas parece que gostam de homens mais altos, e vivem pulando a cerca. 

Alguém poderia pensar que eu sou contra os pigmeus, mas não é nada disso. Sou a favor da sobrevivência deles. Mas também sou a favor da sobrevivência de japoneses, suecos, poloneses, tchecos, bascos, curdos, finlandeses, holandeses, irlandeses, etc. O melhor modo para isso é mantendo países com maiorias de população nativa e controlando a imigração. 

A outra opção, a miscigenação (que aliás sempre ocorreu na história humana, muitos de nós somos mistura de sapiens com Neandertal), tampouco acaba com o racismo: simplesmente termina ocorrendo o racismo dos mais claros contra os mais escuros, ou dos mais escuros contra os mais claros, como já ocorreu no Haiti. 

O que dizer então, se não: viva a diversidade!


10 comentários:

autor desconhecido disse...

''MISS JANE FONDA''

"mais um passo em uma meta de longo prazo : o desaparecimento, pacífica não violenta da raça branca''

Chesterton disse...

Os brancos europeus são mistura de sapiens com neandertal.

c* disse...

"De minha parte, eu realmente não tenho ódio de ninguém além de mim mesmo... "


meu querido chose e seus demonios...ohlàlà

Anônimo disse...

" Mas também sou a favor da sobrevivência de japoneses, suecos, poloneses, tchecos, bascos, curdos, finlandeses, holandeses, irlandeses, etc. O melhor modo para isso é mantendo países com maiorias de população nativa e controlando a imigração."

Agora diz pra gente como é que se faz isto dentro do atual estado de democracia racial que vigora no Ocidente? E sabendo-se que o nacionalismo branco é delirante e desprezível, como o sr. nos ensina, quem é que vai se propor a implementar isto, gênio?

Olha, cara, na boa: faça o que vc tá prometendo fazer já tem muito tempo e para de discutir a questão racial. Se vc não tem estômago pra encarar o assunto de forma objetiva, olhando no olho o problema, deixa isso pra quem tem, que tal? Se ninguém tiver (falo da blogosfera em português), paciência. Além do mais, se vc passou em revista todo o conteúdo da blogosfera realista racial pra chegar à conclusão patética de que os países de maioria branca devem se manter brancos AO MESMO TEMPO em que a ideologia nacionalista branca deve ser desprezada, é porque no fundo, no fundo, QUEM NÃO ENTENDEU NADA FOI VC, CARA.

Vamos lá, volte a escrever mais daqueles textinhos "de Direita" beeem politicamente corretos, choramingando a respeito da maldade do socialismo, do Islam e do PT e deixando claro que vc é um cara legal, que naõ odeia ninguém e só fica chateado com o autoritarismo desse pessoal. Com um pouco de sorte, seus amigos do Mídia Sem Máscara (a "Direita gente boa" que odeia o nacionalismo branco tanto quanto você) até volta a te publicar. :-)

Mr X disse...

Kkk, olá Anônimo (Dextra?). Acho que quem não entendeu foi você, eu não disse que a ideologia do "nacionalismo branco" deve ser desprezada, eu disse que são mais úteis e coerentes nacionalismos étnicos: italianos, bascos, catalães, etc. Isto em geral funciona melhor do que uma ideologia pan-branquista, que nunca existiu, diferentes grupos de brancos sempre estiveram em conflito entre si. É claro que nos EUA isso é mais difícil no que na Europa, e talvez outra solução tenha que ser encontrada. O "citizenism" do Sailer? Mas na verdade não entendi ainda direito o que ele quer dizer com isso, rs. Ou simplesmente a secessão em linhas étnico-raciais.

Mr X disse...

Ou talvez, quando os brancos virarem definitivamente minoria, o nacionalismo branco passe a fazer sentido, no fundo o ser humano sempre se enxerga em situações de "nós vs eles", assim como um ataque extraterrestre poderia unir a humanidade como um todo, um ataque geral aos povos de origem européia poderia dar vazão a um sentimento de unidade brancoeuropéia, é, pode ser... É esperar pra ver.
Ué, será q foi por isso que a msm não me publicou mais? :-/

Anônimo disse...

Mais uma facada na raça pura.

http://jornalciencia.com/inusitadas/inacreditavel/1849-escoces-e-considerado-o-pai-dos-humanos-por-possuir-genes-de-mulher-africana-de-190-mil-anos

direita disse...

Kkk, olá Anônimo (Dextra?).

eu ,ja acho que é o AD!

direita disse...

Mais uma facada na raça pura.

http://jornalciencia.com/inusitadas/inacreditavel/1849-escoces-e-considerado-o-pai-dos-humanos-por-possuir-genes-de-mulher-africana-de-190-mil-anos

não idiota,todos viemos da africa. logo é normal um escoces possuir um gene de uma mulher africana(não negra) ique viveu a 190 mil anos atras!


Autor desconhecido (anônimo) disse...

''Kkk, olá Anônimo (Dextra?).

eu ,ja acho que é o AD!''


errôooo