Caros amigos, vou dar uma pausa no blog. Não sei bem por quanto tempo, talvez só por algumas semanas. Já tinha planos de não postar até janeiro mesmo, pois este é um período naturalmente complicado, mas agora também surgiu uma certa confusão sobre o destino do blog.
O fato é que não sei mais o que quero dizer, e tenho que pensar um pouco e decidir em qual caminho seguir.
É o seguinte: recentemente, o tema racial tem sido objeto de polêmica aqui no blog. Eu mesmo, confesso, nunca soube bem como abordar o tema. Não tivesse ido morar nos EUA, e provavelmente jamais teria falado sobre o assunto. Porém, nos EUA, essa discussão racial é bem mais direta, e de certo modo é bom que seja assim. Impossível ignorar totalmente o assunto, por mais politicamente correto que se seja. Além disso, de fato estão acontecendo mudanças que definirão o destino do mundo nas próximas décadas, talvez séculos. Um desses temas certamente é a imigração. Podemos ignorar as diferenças raciais e culturais, e tentar fingir ou esperar que tudo vai dar certo e que tudo vai de algum modo se ajeitar. Mas e se não fosse bem assim? E se realmente existissem diferenças que não podem ser resolvidas de modo tão simples, só com mais "conscientização" e dinheiro público?
No outro dia, um marroquino matou cinco pessoas na Bélgica com granadas e um fuzil. No mesmo dia, um grupo de congoleses protestava contra as eleições do Congo -- não no Congo, mas em pleno centro londrino. Causaram confusão e atacaram pessoas que nada tinham a ver com a história. E, também na mesma semana, na Itália, dois imigrantes senegaleses foram mortos por um aparente militante neonazista, que depois se suicidou. Independentemente do que você pense sobre essas notícias e sobre a questão das diferenças raciais, religiosas e culturais, uma coisa é certa -- se não houvesse imigração, nenhum desses problemas estaria acontecendo.
Então é realmente um assunto urgente. O futuro do ocidente depende disso. Mas a verdade é que me sinto desconfortável ao tratar de certas questões. Até tenho curiosidade de ler sobre o assunto, mas não tenho vocação para porta-voz da "causa branca". Alguns leitores me acusam de não ir mais fundo na discussão de temas raciais, e querem pautar o blog. Acreditam que eu fique em cima do muro para não causar polêmica, ou para não descontentar os leitores que não acreditam em diferenças raciais, ou por não ter as ideias bem formadas ainda. Talvez eles tenham razão. Talvez eu não tenha estômago (certamente me incomoda quando algumas pessoas se expressam de forma extremamente desagradável, ou quando negam a dignidade básica humana de outros apenas por pertencerem a certo grupo racial.) Talvez outra pessoa deveria escrever sobre isso no meu lugar.
Nos EUA, há blogs moderados que tratam do assunto. No Brasil, é mais complicado, até porque é um tema que, me parece, tem menos relevância. Quero dizer que o Brasil, ao contrário de EUA e Europa, é e sempre foi uma nação mestiça, de maioria não-branca. Se houvesse uma pureza racial original perdida, seria aquela dos indígenas. Até acho um pouco de mau gosto falar sobre essa questão quando, sei lá, 70% da população é de raça mista. (EUA e Europa são diferentes pois até há poucas décadas tinham 90% de população branca européia).
Por um tempo achei que o Dextra fosse ser essa voz moderada no Brasil, mas me enganei. Talvez um dia surja outra pessoa mais preparada. Talvez essa pessoa seja algum leitor atual.
(Porém, dica: se você quer falar sobre temas raciais e ter mais do que três leitores, não chame os negros de macacos, não chame os cristãos de babacas, e não cante loas a Adolf Hitler. Pega mal! Ou, quer saber? Faça como achar melhor, afinal vai ser seu blog e não o meu!)
Este blog já tem quase quatro anos, e mudou bastante desde o seu começo. Alguns leitores fiéis ainda estão aí: Chesterton, Gunnar, Brancaleone e, muito de vez em quando, a Confetti. Outros chegaram, foram, e deixaram só saudades: RW, Augusto Nascimento, Pax, Tiago. Agradeço a todos pela constante leitura. A temática, originalmente libertária, depois virou meio neocon e mais adiante flertou com os paleocons. Mas no fundo jamais teve uma linha política muito definida, talvez porque nem eu mesmo saiba o que pensar sobre certas coisas. O blog, era, mais do que tudo, um contraponto ao onipresente discurso progressista que está aí. Um local contrário ao politicamente correto que impera em quase todo o mundo atualmente. Porém, para se escrever sobre algo com convicção é preciso ter as idéias mais claras. Não basta apenas ser do contra.
Por isso, acho que realmente eu preciso definir qual caminho seguir. Certamente vou continuar escrevendo, afinal é uma espécie de vício. Sempre com liberdade, tanto para mim quanto para os leitores. (Na realidade, quase nunca censurei ninguém, por mais nazista ou stalinista que fosse, e a única coisa que me irrita é quando tentam pautar o blog, ou quando a discussão civilizada dá lugar a xingamentos). Se quiser falar sobre raça, também vou falar. Mas estou sentindo que falta mesmo um embasamento maior, e para isto talvez seja preciso ler mais e escrever menos.
(Enquanto isso, comprem o livro, à venda na Amazon e CreateSpace).
Mais uma vez, desejo um Feliz Natal a todos. Nos vemos em 2012.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
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220 comentários:
«Mais antigas ‹Antigas 201 – 220 de 220Racial realism is a view held by some political groups and individuals which holds that racial divisions of humans are based in biological reality, and that racial distinctions are enduringly important because racial groups differ genetically with regard to such important behavioral tendencies as intelligence and impulsiveness.
bullshit
The Philosophy of Race Realism
What we call race realism is what was considered traditional common sense until perhaps the 1950s. It is a body of views that was so taken for granted it had no name, but it can be summarized as follows: That race is an important aspect of individual and group identity, that different races build different societies that reflect their natures, and that it is entirely normal for whites (or for people of any other race) to want to be the majority race in their own homeland. If whites permit themselves to become a minority population, they will lose their civilization, their heritage, and even their existence as a distinct people.
All other groups take it for granted that they have a right to speak out in their own interests. Only whites have lost this conviction.
Race and IQ
One of the most destructive myths of modern times is that people of all races have the same average intelligence. It is widely accepted that genes account for much of the difference in intelligence between individuals, but many people still refuse to believe genes explain group differences in average intelligence. This blindness leads to futile attempts to eliminate “learning gaps” between the races and forces whites to accept the view that if blacks and Hispanics are less successful than whites, it is because of white “racism.”
Racial Consciousness
Racial loyalty or racial consciousness is normal and healthy. All non-white groups instinctively pursue their own interests, and legitimately so. It is only whites who have been taught that it is immoral to take even the most basic steps to ensure their survival.
The legal framework of the United States has changed almost unrecognizably with regard to race. School integration, “civil rights,” racial preferences, the franchise — all have evolved in ways that undermine the ability of whites to lead their lives as they wish. The record in this area is a triumph of ideology over common sense, justice, and the Constitution.
Crime and Disorder
When there is demographic change, the entire texture of life changes. One of the most obvious consequences of an increase in the black population is an increase in crime.
Race realists have a great advantage over those who push egalitarian orthodoxy: We accept what science says about race and genetics, and are eager for further discoveries. The more progress science makes the more secure our positions become.
The Reality of Race
It has become fashionable to argue that race is some kind of sociological illusion and not a valid biological classification. No one really believes this any more than he believes that the differences between Dachshunds and Saint Bernards are sociological rather than biological. Still, the reality of race is a basic point that must occasionally be made, and there are many excellent works published and articles to refute this silliness.
M x,
não sou a Catarina e nem o Aristóteles. Tenha santa paciência.
Também não sou a Bárbara.
Anônimo,
este blog não é realista racial e mais, este texto em específico não pede essa dissertação toda.
Eu não consigo entender como alguém não conseguer ver as brutais diferenças de inteligência e de senso moral entre os negros e as demais raças. Não consigo entender como alguém não percebe que os negros não conseguem se desenvolver sozinhos em nemhuma região da Terra. Como alguém pode dizer que negros, brancos e orientais não são desiguais em termos de inteligência e moralidade?
http://www.midiasemmascara.org/artigos/governo-do-pt/12701-racismo-em-concurso-publico.html
''Eu não consigo entender como alguém não conseguer ver as brutais diferenças de inteligência e de senso moral entre os negros e as demais raças. Não consigo entender como alguém não percebe que os negros não conseguem se desenvolver sozinhos em nemhuma região da Terra. Como alguém pode dizer que negros, brancos e orientais não são desiguais em termos de inteligência e moralidade? ''
Anônimo,
eu também não, aqui no Brasil é justificável pela baixa cultura, o nivelamento por baixo e a própria semelhança cognitiva da maioria da população para com negros e mulatos mas na Europa e nos EUA???
Suspeito que a grande maioria deles sabem dessas diferenças mas por enquanto temem por sua dignidade e vida. No caso dos frances por exemplo, a grande maioria sabe da inferioridade deles, há cinco milhões lá.
Eu acho extremamente evidente essas diferenças em TUDO, todas as matérias acadêmicas.
Agora,desculpa mas não é hora nem local pra afirmar isso, espere a sua deixa.
Quando o Mr X postar alguma coisa referente à raça vc posta, vai por mim.
Valeu, Autor desconhecido.
Por nada anônimo, aah e menospreze o Chest, não vale apena quando a alma É pequena.
Qual o propósito de toda esta discussão sobre raça? E se ficar provado que os asiáticos são mais inteligentes, que os brancos são mais limpinhos e que os negros são mais burros e violentos o que fazer? Esterilização em massa,apartheid, implantar políticas de pureza racial e se nada disso der certo apelar para a "solução final"? Penso que controle da imigração e exigência de aculturação ao invés de multiculturalismo já seriam suficientes para diminuir estes comflitos (isto e o fim do estado pai dos vagabundos de qualquer raça).
exigência de aculturação ao invés de multiculturalismo
Será que os negros são passíveis disso?
''Autor Desconhecido: Meu amigo querido, acalme-se. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Tô brincando!''
Bárbara,
tem uma maracujina que não esteja usando???
hihihihihihihi
Comigo é assim, bateu, levou
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