Nenhuma surpresa aí. Países pequenos, brancos e norte-europeus no topo. Países populosos e africanos lá no fim. Talvez seja politicamente incorreto observar isso, mas é isso mesmo.
Para ser franco, essas listas pouco me dizem. Certo que vive-se bem na Finlândia e nos países escandinavos, apesar de fazer frio pracaray. Mas pode-se viver bem em quase qualquer lugar do mundo, tendo dinheiro suficiente para isso; não tendo dinheiro ou trabalho, vive-se mal também no Primeiro Mundo. Há milionários americanos que vão para a Costa Rica ou para as Bahamas para fugir do fisco e vivem vidas mais confortáveis do que teriam em seu país natal. Há muitos imigrantes que vivem mal nos EUA e na Europa, ainda que claramente melhor do que em seus antros originais. Tudo é relativo. Tivesse eu dinheiro suficiente e não precisasse trabalhar, moraria na Itália ou na Espanha, que estão lá pela vigésima posição e não tem emprego mas têm sol e boa comida.
Alguns dizem que o sucesso do modelo escandinavo seria devido à tal social-democracia, mas na verdade tais países são bem menos "social-democratas" do que se pensa. No índice de liberdade econômica, a Dinamarca está em 9o, a Finlândia em 17o, e a Suécia em 21o. O Brasil? Na posição 113, atrás da Nigéria e do Camboja.
Naturalmente, não é possível replicar o modelo escandinavo em um país enorme e diverso como o Brasil, ainda mais com os políticos que temos. Continuaremos na posição 48 por algum tempo, se não cairmos mais alguns degraus. Mas temos sol, praia, futebol e carnaval, não é suficiente? O principal problema do Brasil é mesmo o crime e a política, mas me repito.
Segredo da Finlândia é a sauna.
3 comentários:
Olá!
Uma interessante série de posts relacionando a liberdade econômica e outras variáveis (corrupção, renda per capita, Prêmio Nobel e etc.).
Até!
Marcelo
Muito bons os posts! Especialmente os mapas e tal. Você é formado em economia e estatística?
Olá!
Obrigado pelos elogios aos posts! :-)
"Você é formado em economia e estatística?"
Economia? Estatística? Pow, Mr. X! Respeite-me! ;-)
Lembro que o pessoal de economia da universidade era muito cachaceiro -- mas não havia ninguém para barrar os alunos e alunas das humanidades, arte e administração em termos de bebedeira. Muitos alunos de economia sequer sabiam o que é um desvio padrão.
Na estatística até que havia umas moças bundudinhas por lá.
Sou da área de exatas, mas não da estatística. Anonimato rules! Sobretudo nesses tempos de petismo. Não é por acaso que você é o Mr. X, ora. ;-)
Aliás, Mr. X, ajude a combater o aquecimento global!
Até!
Marcelo
Postar um comentário