sexta-feira, 8 de março de 2019

A Hora do Femicídio

O femicídio está na moda. A palavra, se não o ato. Bem, matar mulheres por ciúme é algo tão antigo quanto a humanidade. Está na Bíblia, está nos mitos gregos, está em Shakespeare. Muito homem não aceita ser abandonado, rejeitado ou traído. Mata mesmo!

Em alguns casos, as mulheres tem azar na escolha do par. O perfil que elas preferem é de um homem forte, às vezes agressivo. Porém, isto faz sentido. Por milhares de anos a força física e a agressividade foram o principal fator na escolha de machos, já que poderiam protegê-las em um mundo violento e cruel. Isto mudou um pouco no sentido de que posteriormente outros fatores como a inteligência ou a sociabilidade também passaram a ser importantes para aumentar a riqueza e o status, e portanto homens inteligentes poderiam ser melhores provedores. Mas na hora do vamos ver, a mulher continua preferindo um bad boy forte e musculoso, ainda que burro! Porém, muitas vezes elas pagam o preço. E terminam em uma relação abusiva.

Porém, não podemos jamais culpar as mulheres, é claro, primeiro porque está certo elas escolherem alguém que possa protegê-las em vez de um nerd fracote ou um incel imbecil. Em segundo lugar, também é verdade que muitos homens não mostram essa faceta violenta já de cara, mas somente mais adiante na relação, ou até apenas quando surge a ameaça do abandono.

Tempos atrás, o "crime contra a honra" era quase defensável. Homens tinham quase o direito de matar sua cônjuge se esta o traísse. Isto mudou, mas às vezes ainda acontecem coisas parecidas.

Será que a lei ainda é mais injusta com as mulheres? É necessária uma tipologia de "femicídio" em vez do mero homicídio para aumentar as penas?

A italiana Olga Matei foi estrangulada pelo seu ex-namorado. Inicialmente condenado a trinta anos, sua pena foi reduzida à metade por o juiz ter considerado que o assassino atravessava uma "tempestade emocional" causada pelo ciúme.

Em outro caso recente, uma alemã foi morta por seu parceiro, também estrangulada (nove entre dez femicidas preferem o estrangulamento). Seu assassino confessou, mas disse se tratar de um "acidente sexual", uma brincadeira erótica que deu errado. Ele ainda está livre.

Curiosamente, muitas mulheres apoiam a imigração. É o instinto maternal ou sexual reprimido falando alto? Infelizmente, isto poderá levar a ainda mais casos de femicídio.

No ano passado nos EUA um mexicano ilegal matou uma jovem ao ser rejeitado por ela. Mais de um refugiado sírio estuprou e matou estudantes alemãs. E gangues de africanos já esquartejaram italianas! Só falta os asiáticos começarem a estuprar e matar brancas, também. 

Brancos também matam por ciúme, é claro, mas não-brancos, ao menos em impressão anedótica, parecem matar mais. Não é à toa que o personagem de  "Othello" de Shakespeare, é um mouro!

Porém, os femicídios estão aumentando ou diminuindo? As notícias certamente estão aumentando, mas não sei se isto é apenas resultado de maior atenção a tais casos, ou resultado do maior ativismo.

De qualquer forma, não seria surpreendente que o aumento de femicídios esteja ligado com o crescente caos social, a crise das famílias, o aumento do divórcio, o feminismo, etcétera. Quanto mais liberdade a mulher tem para trocar de parceiro, ou para ser infiel, mais aumentarão os casos de violência e ciúme, lamentavelmente!

De qualquer forma, trata-se de um crime abjeto e indefensável. Homens não são donos de suas parceiras e a lei deve ser dura e inflexível com estes criminosos, que abusam, que estupram, que matam!

Somente nos últimos dias foram barbaramente mortas Fiorella Aghem, Thais de Andrade, Perla Maricel, Anita Rzepecka, Fortuna Bellisario, Quelem da Rosa, entre tantas outras.

Que este 8 de março sirva para esta reflexão. Que as mulheres não sejam mais vítimas destes crimes hediondos, de homens imundos e violentos que não sabem aceitar uma separação, uma traição ou uma rejeição, as quais apenas fazem parte da vida! Aceite, que dói menos!




Imagens acima são apenas simulações.

quinta-feira, 7 de março de 2019

Religiões (I)

Católicos. Minha religião preferida, não só por ter crescido nela ou por toda a beleza artística e arquitetônica que historicamente criou, mas por que é a religião correta mesmo, apesar dos desmandos de vários Papas e padres que abusaram sexualmente de coroinhas. Seu defeito principal é a corrupção, que nem é nova e vem já da Idade Média. Tem um conto famoso do Boccaccio sobre um judeu que se converte ao catolicismo mas só depois de ter visto tanta sodomia, roubo e corrupção em Roma - seu raciocínio é que uma instituição tão corrupta só poderia se manter viva e poderosa por tantos séculos com ajuda divina.

Protestantes norte-europeus. Uma cultura em extinção, já que a maioria das igrejas secularizou-se e hoje basicamente são instituições progressistas de esquerda que apoiam a imigração e tem padres mulheres. Tem ou tinham um certo charme ascético, a cultura do trabalho, a simplicidade, entre os aspectos um pouco mais negativos também uma certa frieza. Não deixaram um legado artístico e arquitetônico tão vasto como os católicos, mas compensaram com obras monumentais na música. Seu defeito é religioso mesmo, interpretam erradamente as escrituras, criando um cisma desnecessário e séculos de conflitos. 

Evangélicos (neopentecostais). Tem má fama, às vezes excessiva. São odiados acho que por sua aparente ingenuidade, e também por defender bandeiras contrárias à ideologia dominante, como ser contra o homossexualismo ou o aborto. Porém, tem um lado positivo, que é justamente o de recusar as imoralidades do mundo moderno. (Às vezes é hipocrisia, mas nem sempre). Outro defeito deles é serem demasiado judaizantes, aliás o neo-evangelismo moderno em algumas igrejas até substituiu a cruz pela (mal) chamada estrela de Davi. Mas o que é isso? Mas o que é isso?? Será que eles não leram a parte em que Jesus xinga os fariseus e depois é crucificado?

Ateus. Ateus, em especial os militantes, podem ser muito chatos, até por que, como já foi explicado várias vezes, os ateus basicamente são anti-cristãos. Só existem em culturas de formação cristã, raramente criticam outras religiões como o islamismo ou o judaísmo e muito menos o hinduísmo, o budismo, et cetera, que aliás nem conhecem, e além disso, eles não tem uma ideologia positiva mas apenas negativa, isto é, seu negócio é descomprovar a existência do Deus cristão, nada mais. Tem dois tipos de ateus, os otimistas ou Nietzscheanos e os pessimistas, ou Schopenhauerianos. O ateu pessimista até entendo, pois um mundo exclusivamente materialista no qual não há mistério nenhum e só sofremos e depois morremos é realmente deprimente, agora o chato mesmo é o ateu otimista, que nos diz que tudo é lixo mas temos que aproveitar a vida. Aproveitar o quê?

Neo-Pagãos. O problema dos neo-pagãos é que não existem de verdade. Todos nós gostamos dos mitos gregos, nórdicos, et cétera, são belas histórias, mas ninguém as leva a sério hoje em dia a não ser como símbolos ou metáforas, e muito menos fazem sacrifícios a Zeus ou a Odin. Uma religião que perde seu caráter místico e transcendental não é mais uma religião. Então, neo-pagãos tendem a ser, ou bobinhos new age, ou então picaretas sem caráter. O paganismo é basicamente o culto à Natureza, por isso cada Deus é associado a um elemento natural, e portanto é limitado como fonte de ensinamentos morais, pois a Natureza, se tivesse uma personalidade, seria psicopática (e por isso os deuses gregos estão sempre brigando entre si quando não desgraçando as vidas dos humanos). Não que não haja tradições pagãs lindas, é claro, mas, voltar ao paganismo seria uma coisa meio incoerente, se bem que é possível que isto ocorra caso o Ocidente venha mesmo a ruir e se volte à mentalidade primitiva de adoração do sol, et cetera et caterva. Mas provavelmente neste caso será uma religião diferente daquelas do passado.

Satanistas. Podemos falar no satanismo como uma religião organizada? Talvez não oficialmente, satanistas confessos são poucos, e aqueles que são, raramente o são de verdade pois o satanismo real viceja melhor em segredo. Porém, é meio estranho como muitas das características que atribuiríamos ao satanismo podem ser encontrada na cultura popular do mundo moderno, e no comportamento em especial entre os famosos e poderosos. Estou falando de simbologia mesmo, de rituais, do modo de vestir e dos valores que são propagados, mas não necessariamente de uma adoração do Diabo em missas negras, ainda que acredito que isso deva mesmo ocorrer em alguns lugares entre a elite, como é mostrado no filme "De olhos bem fechados". Mas por que vemos hoje tantas imagens de morte, de caveiras, de sexo gráfico, e mesmo literalmente demoníacas (imagens de diabos, monstros, etc.) na arte, na música e na arquitetura moderna? Por que se propaga tanto a pornografia e, mais do que isso, os piores extremos desta, como se fosse algo normal? Por que os filmes de terror o os videogames extremamente sanguinolentos são tão populares hoje em dia? Enfim, a fascinação com estes temas não é nada de novo, é claro, o Mal pode de fato ser fascinante e, ao menos em superfície, mais fascinante do que o Bem. (É muito mais fácil ser atraído pelo Vício do que pela Virtude.) Mas será que este pensamento propagado assim em larga escala não poderia ter conseqüências negativas? 

(Continuarei depois, falando de judeus, budistas, xintoístas, umbandistas, hindus e praticantes do vodu. Até!)

Contra o racismo?

Esqueci de acrescentar uma coisa no texto anterior. Se acredito na diferença básica entre as etnias, acredito ainda mais nas diferenças dos indivíduos, e na igualdade geral do todo. Não tenho uma visão hierárquica dessas diferenças, minha impressão é que os povos que tem muitas qualidades têm também muitos defeitos. Os alemães, por exemplo, tem alta capacidade de organização, porém, não têm muito desenvolvido o conceito de liberdade (ao menos em comparação com os anglos). Seja à esquerda ou à direita, sempre parecem tender a um certo autoritarismo coletivista.

Já os italianos são artísticos e divertidos, mas, ao contrário dos alemães, não sabem seguir regras: tendem à corrupção e não sabem conviver harmoniosamente em sociedade. E no mais, se eu falo de "alemães" ou "italianos" estou me referindo a um conceito abstrato genérico, pois evidentemente que no caso individual é diferente e cada pessoa, branca, negra, amarela ou parda, tem suas próprias características que podem ser ou não similares às do grupo a que pertence. (Conheço italianos ou alemães por exemplo que são o exato oposto do estereótipo grupal). 

O curioso é que muitas pessoas tem dificuldade em fazer essa diferença. Ou vem o todo, ou veem o indivíduo. Existem pessoas que odeiam a raça negra, ou os estrangeiros, e a partir daí, odeiam todo mundo que é negro ou estrangeiro a priori, sem qualquer outro tipo de informação. O outro tipo de erro também é comum: ver todos como indivíduos, mas sem perceber que as pessoas também existem como grupo. Por exemplo, individualmente, a maioria dos imigrantes pode realmente ser do bem e só querer trabalhar e mudar de vida. Mas, coletivamente, eles tem características que poderão causar rupturas no tecido social.

Tem um ensaio que agora não consigo achar que fala sobre isso, sobre algumas pessoas só verem o genérico, e outros só conseguirem ver o individual, e poucos os que conseguem ver as duas coisas ao mesmo tempo. 

Enfim, a questão é que é difícil mesmo fazer essa diferença, somos indivíduos mas também somos parte de uma coletividade, e viver em sociedade é complicado mesmo.

Nem a ingênua tolerância total esquerdista, nem a excessiva xenofobia da direita são soluções. O ideal mesmo seria um equilíbrio, mas o ser humano raramente chega a isto naturalmente: quase sempre se move como um pêndulo entre extremos, antes demais para um lado, agora demais para o outro.

Por outro lado, não sejamos ingênuos. Os psicopatas de plantão se utilizam de sentimentos nobres como a empatia, a tolerância ou a piedade para ferrar com a vida de todo mundo. Vejam quem a União Europeia escolheu como "jovem europeu do ano" e me digam se não existe um plano de reengenharia social em curso...

Por sinal, aqui vemos novamente essa confusão (proposital) entre o individual e o coletivo: uma jovem (possivelmente) admirável, talentosa, integrada, inteligente, trabalhadora, et cetera, é mostrada como se fosse a representante genérica de um grupo que, em sua maioria, está longe de ser tudo isso. 

Assim, também não.

sexta-feira, 1 de março de 2019

Os brancos são diferentes?

Não acredito no "nacionalismo branco", pois é uma abstração inexistente no mundo real, mas acredito nas diferenças entre as diversas etnias, e no direito a estas de terem seu próprio espaço territorial, se assim o desejarem e quiserem.

Porém, fica uma pergunta em aberto, pois quando se fala em brancos, e logo em não-brancos, surge uma dicotomia que por um lado une em uma mesma massa "brancos" muito diferentes (alemães, italianos, anglos, eslavos), e por outro, também uma grande massa de "não-brancos" que vão do mexicano ao japonês.

E, no entanto, embora eu seja contrário a esses arredondamentos, acredito que sim exista algo de especial no povo branco, ou melhor dizendo nos povos brancos, ou melhor ainda dizendo, nos povos europeus, que os separa dos outros povos. E note que incluo aqui em europeus até povos que muitos "broncos nacionalistas" nem considerariam brancos, como os gregos modernos ou os sicilianos. 

Será que é "racista" observar que não-brancos, e em especial os de culturas mais retrógradas como os árabes, os paquistaneses, os indianos, e até uma vasta gama de asiáticos, agem de forma diferente dos brancos? Alguns anos atrás no Carnaval de Colônia, na Alemanha, houve denúncias de milhares de abusos e assédios de mulheres por árabes e outros refugiados.

Não é difícil de acreditar. Muitos destes árabes ou indianos ou africanos passam a ideia de serem tarados mesmo. A abordagem que eles fazem das mulheres é extremamente tosca, agressiva, até mesmo estúpida. Alguns já chegam e vão apalpando mesmo.

Vejam bem, brancos também podem ser retardados sociais, mas só que para o outro lado, às vezes são tímidos demais, ou demasiado românticos e açucarados, ou tolos, mas sempre com uma certa sofisticação que quase sempre falta nestas culturas. Vejam aqui alguns exemplos de abordagens toscas feitas por indianos nas mídias sociais, e imaginem o mesmo acontecendo em bares, em festas, em boates por toda a Alemanha!

Sim, existem algumas mulheres bem tolas que até podem gostar deste tipo de abordagem, mas quero crer que sejam poucas. A maioria gosta de um homem másculo, sim, mas de um Casanova ou Don Juan sedutor, não de um retardado semi-estuprador.

Não é a única diferença entre brancos e não-brancos. Por exemplo, uma vez fui me mudar e tive que vender vários móveis e objetos a preço barato, bem, uma coisa curiosa que aconteceu foi que os não-brancos e em especial os médio orientais sempre tendiam a querer negociar, abaixar o preço, obter um desconto. Os brancos, ao contrário, simplesmente pagavam o preço estipulado. E é verdade, o branco europeu em geral não gosta de regatear. Quer que o preço justo seja anunciado, e depois pagá-lo, só isso.

Não quer dizer que brancos sejam melhores, só diferentes em alguns aspectos. Também em seus defeitos: brancos são mais ingênuos, mais fáceis de manipular, mais preocupados com status do que as outras raças.

Outro defeito dos brancos é seguir modas estúpidas, o excessivo individualismo às vezes os leva a fazer coisas idiotas, enfim, já falei aqui sobre os vários defeitos do branquelo e não quero me repetir.

E no mais existem brancos toscos também, similares aos não-brancos, que é violento e só quer saber de futebol, e por isso alguns acreditam que exista mesmo uma diferença biológica, entre os brancos descendentes de Neandertais e os brancos sapiens.

Existe uma teoria que outro dia explicarei, mas basicamente tendo três tipos de humanos, descendentes de espécies humanas diversas, o tipo A, que poderíamos chamar de psicopatas, associados com a elite, que são manipuladores, confiantes, líderes, enganadores. Depois temos o tipo B, os homo sapiens, que seria o homem médio mais comum, preocupado somente com status, com cerveja e futebol, e facilmente manipulado pelos psicopatas de plantão. E depois temos finalmente o tipo C que seria o branco neandertal, de população menor, que seria o engenheiro, o escritor, artista, e o único responsável por todo o progresso humano, seja técnico seja artístico. Porém, pouco desenvolvido socialmente, mais introvertido do que extrovertido e portanto raramente na posição de líder e tendo pouca influência direta sobre seus similares sapiens.

Os brancos são diferentes?


Eles querem um mundo gay?

Existe algo de estranho na constante promoção do homossexualismo nos meios de comunicação e até na legislação. Por mais que você seja a favor dos direitos dos gays, das lésbicas e dos trans, não há como não considerar um pouco excessiva a forma com que tudo isso está sendo empurrado para a população, de forma até contra-producente.

Trinta anos atrás o conceito de "casamento gay" sequer era concebido, não era uma bandeira dos gays (estavam mais preocupados com a Aids), nem de ninguém. Hoje supostamente trata-se de um direito fundamental, tanto que até o supostamente "de direita" Trump está querendo influenciar todos os países do mundo a aceitar o homossexualismo.

Por que esta é uma bandeira tão importante para os globalistas?

Em um livro publicado há mais de cinqüenta anos, Anthony Burgess, o autor de "A Laranja Mecânica", previu um futuro no qual o homossexualismo seria promovido pelos poderes constituídos. Porém, naquele caso a desculpa era a superpopulação demográfica, que era a moda na época. Hoje, em uma população que definha, isto não é um problema, salvo talvez na África subsaariana.

A desconstrução do gênero é a ordem do dia, de Judith Butler à androginia nas passarelas. O recentemente falecido estilista Karl Lagerfeld adorava modelos com jeito de travesti. Pais são motivados a aceitar a "mudança de gênero" de seus filhos a cada vez menor idade. Já existem drag queens de 8 anos de idade, celebradas por seus pais e pela mídia.

Nem dá para colocar a culpa disto nos gays, por muitos deles são contrários a estes excessos. Então, por que tanta promoção e desconstrução?

Dizem que "amor é amor", mas uma questão que passa desapercebida é a diferença entre casais héteros e homos. E nem falo da questão que não possam gerar filhos, que é secundária - muitos casais héteros são estéreis, ou preferem não ter filhos. Não, a diferença é que os gays tendem a ser muito mais sexuais do que os héteros, seja em número de parceiros, seja no comportamento mais desinibido. As pessoas agem como se todos os casais fossem iguais, mas basta pesquisar um pouco e verá que não é assim. Inclusive, os casais de gays masculinos e femininos (lésbicas) são muito diferentes!

Só que também os casais héteros vem sendo desconstruídos, agora uma feminista vem dizer que o homem ideal é o "meio bicha"! Mesmo que o texto fosse sincero, o que duvido pois feministas são víboras, porque usar um termo ofensivo aos homens que não se enquadram no papel de macho alfa tradicional?

Enfim, eu nem sou contrário a que as pessoas se relacionem da forma que quiserem, sou apenas contrário à adoção de crianças por gays e também à "mudança de sexo" de menores, considero ambas as coisas formas de abuso infantil, o que adultos fazem, não importa tanto assim.

O interessante é que a maioria das pessoas são só zumbis. As elites lhes dizem para odiar os gays? Eles odeiam. Lhes dizem para amar os gays? Eles amam. Lhes dizem para ser nacionalistas nazistas? Eles viram. Lhes dizem para ser multiculturalistas? Viram também. Gente, o homem médio é a criatura mais estapafúrdia e sem caráter do planeta. Faz tudo o que mandam sem questionar! Até pensa do jeiro que querem que pense!

Fica a questão, por que estão promovem tanto isto? Será que eles querem um mundo gay, ou andrógino, ou sem diferenças entre os sexos? Mas por quê??


terça-feira, 29 de janeiro de 2019

O globalismo e seus descontentes

Olá a todos, andei sumido mas é que ultimamente ando ocupado com outros projetos que no momento são mais interessantes para mim, e portanto não tenho tido muito interesse em postar aqui. De qualquer modo espero que todos tenham tido uma agradável passagem de ano e uma vida muito bela nas primeiras semanas de 2019!

Aqui à distância, o governo Bolsonaro parece ter iniciado meio atrapalhado, ou é apenas impressão? Diziam que ele seria o Trump brasileiro, e vai ver é mesmo, pois Trump também foi forte no discurso mas ainda não construiu o tal muro que prometeu e periga até perder em 2020 para a "Kabala" Harris, que se tornará a primeira presidenta tamil-negra dos EUA. Enfim, que dizer? Os EUA já são um país de maioria não-branca. Sim, continuam uma superpotência e poderão continuar sendo ainda por um bom tempo (o Império Romano Ocidental não durou ainda alguns séculos durante sua decadência?), mas as perspectivas futuras de um país unido e próspero para a sua população de classe média são muito poucas. O senso comum indica que, ou virarão uma sociedade estratificada de castas à maneira hindu (de certa forma já estão virando), com ultra-ricos de um lado e miseráveis do outro, ou se balcanizarão em diversas regiões, como ocorreu com o fim do Império Romano de fato.  

Enquanto isso na Europa os europeus parecem ainda não entender que "Europa" significa europeus, que se eles não tiverem filhos e não pararem com a imigração adoidada de estrangeiros, serão substituídos por africanos, árabes, chineses e hindus, assim como os americanos brancos estão sendo substituídos por mexicanos.

Não é questão de "racismo" nem interessa se os imigrantes são boa ou má gente, alguns são bons e outros são ruins como em todos os grupos humanos, mas o fato é que não são europeus. Por estranho que pareça, grande parte das pessoas parece achar que as coisas se manterão sempre na mesma por algum tipo de passe de mágica ou determinismo geográfico, e que os africanos e árabes e chineses virarão europeus só por ter nascido na Europa e passarão a cozinhar espaguete e construir igrejas cristãs e dançar dancinhas folclóricas alemãs.

Mas o fato é que eles nem sequer tem interesse nisso, e por que teriam? Se os europeus não cuidam do que é seu, porque esperar que outros cuidem? Eles preferem a sua própria cultura, nesse sentido não são tão tolos quanto os europeus. De qualquer modo, é bizarro esse pensamento, o qual, aliás, julgo falso. Acho que no fundo, todo mundo até o esquerdista mais tresloucado sabe que os povos não-brancos vão acabar com a Europa tradicional, mas tal é a quantidade de lavagem cerebral que recebem que eles ficam incapazes de racionalizar. Alguns é claro são suicidas e consciente ou inconscientemente desejam essa morte, que talvez esteja ligada com o fim da fé cristã e ao desastre das duas guerras mundiais.

Não é muito claro o que ocorrerá pois estamos, pelo que me parece, à beira de uma nova era (Nova Ordem Global??). De um lado, os globalistas que querem criar um tipo de sociedade multicultural global tecnológica, com populaçòes mistas em todos os "países" (que não existirão mais de fato, ao menos com identidade definida, serão só abstrações), indivíduos atomizados sem raízes com iPhones olhando a mídia social e um MacDonalds e um Starbucks em cada esquina. Falam muito em "diversidade", mas isso na verdade é o fim da diversidade, é transformar tudo em uma mesma massaroca sem identidade.

Por outro lado estão os nacionalistas que parecem não se dar conta exatamente nem da gravidade do problema nem quanto o mundo mudou nas últimas décadas, e portanto a sua solução não resolve os problemas essenciais que, a meu ver, talvez sejam insolúveis. Os povos europeus e euro-descendentes, enfim os diversos povos brancos (e não "o povo branco", que é outra abstração, o nacionalismo branco é um contra-senso), precisam reencontrar sua fé, seja religiosa seja cultural, ou então criar uma nova, pois só assim poderão sobreviver aos rigores que virão.

Porém, vejo uma certa resistência ao globalismo no movimento do "localismo", isto é pessoas que moram em comunidades menores, sejam rurais ou suburbanas, criam comunidades auto-suficientes e vínculos locais mais do que virtuais e globais. O futuro dos brancos talvez esteja longe das grandes cidades e em um certo ludismo (estaria correto o Unabomber, que a tecnologia é a inimiga? Os amish parecem ser um dos poucos povos brancos que prosperam e se reproduzem).

Existem muitos outros fenômenos que valeria a pena analisar, como o dos "coletes amarelos" na França, ainda que eu ainda não tenha entendido direito o que está acontecendo por lá, a situação na Itália com o Salvini (mudou algo, ou é só discurso?), o aparente fracasso (proposital?) do Brexit com a absolutamente incompetente Theresa May, mais a questão das tais caravanas de centro-americanos atravessando o México para ir aos EUA, e todas os outros desastres da vida contemporânea. Porém, tenho coisas mais interessantes para fazer, portanto, até depois, até um dia, até quem sabe! Abs.

 

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Feliz Natal e Bom Ano Novo

Era a noite de Natal
Alegram-se os pequenitos;
Pois sabem que o bom Jesus
Costuma dar-lhes bonitos.

Vão-se deitar os lindinhos
Mas nem dormem de contentes
E somente às dez horas
Adormecem inocentes.

Perguntam logo à criada
Quando acorde de manhã
Se Jesus lhes não deu nada.

– Deu-lhes sim, muitos bonitos.
– Queremo-nos já levantar
Respondem os pequenitos. 

Mário de Sá Carneiro


segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Por que tem tanta violência no Brasil?

No outro dia um médico nipo-brasileiro foi morto em um assalto em São Paulo. O nível de homicídios no Brasil já superou 61 mil assassinatos por ano. É o país mais violento do planeta em números absolutos (em termos de percentagem, a taxa de homicídios está em 29/100.000, a metade do que em países ainda mais insanamente violentos como El Salvador, Honduras, Jamaica e Venezuela).

Se esquecemos os países como um todo e vemos apenas a lista das cidades mais violentas do mundo, observamos um fator geográfico ainda mais interessante: temos então no topo a predominância de cidades brasileiras, em especial do nordeste, junto com cidades mexicanas dominadas por cartéis, e até algumas cidades norte-americanas de predominância afro-americana, como Detroit ou Baltimore.

Porém, até mesmo cidades do Sul do Brasil têm níveis muito altos de homicícios, como a capital do RS (as favelas da cidade na última década foram tomadas por gangues imundas e ultra-violentas que disputam o controle das drogas, imitando o Rio de Janeiro. Herança dos governos esquerdistas, ou culpa da migração interna de criminosos do centro do país? Aí já não sei.)

Um detalhe interessante é que não há nenhuma cidade argentina, uruguaia ou chilena nessa lista. A taxa geral de homicídio na Argentina e Chile é um quinto da do Brasil (5.8), no nível de países como Estônia.

Então, podemos concluir que os fatores relacionados com o crime violento são basicamente dois: a maior presença de indivíduos da raça negra com baixo poder aquisitivo em sociedades desiguais (países africanos e caribenhos mais homogênios aparentam ter menos violência, mas pode ser um problema de estatísticas pouco confiáveis), e a presença massiva de gangues de tráfico de drogas lutando pelo poder.

Argentina e Uruguai não são necessariamente brancos, mas tem menor quantidade de negros. Porém, se fosse só isso, o México teria poucos homicídios, e não é assim. Isto mostra que o tráfco é o fator principal pot trás da violência (Argentina e Uruguai não são países-chave para a produção ou distribuição da droga e não existem grandes cartéis).

O problema da violência no Brasil então, poderia ser resolvido com duas políticas simultâneas: uma de controle da natalidade das camadas mais pobres (somada idealmente com desenvolvimento econômico), e outra tornando o país menos desejável para traficantes de drogas.

Como fazer isso, aí já não sei. O problema do tráfico é realmente complexo, e não acho que liberar a maconha resolva. Dados do Uruguai indicam que, após a liberação das marihuana, os crimes ligados ao tráfico, em vez de diminuir, aumentaram no país. E a taxa de homicídios subiu para 8.1 em 2018, a mais alta em décadas. 

Mas o Brasil já foi menos violento no passado, e não tinha necessariamente uma composição racial muito diferente. 

O que fazer? Será que Bolsonaro conseguirá mesmo resolver alguma coisa?

E, caso contrário, quem poderá nos ajudar?


sábado, 3 de novembro de 2018

Por que a direita não gosta de meio-ambiente e de arte?

Entendo em parte a razão. Grande parte, se não a maioria dos ambientalistas podem ser do estilo melancia - verdes por fora, e vermelhos por dentro. E os artistas, a maioria ao menos hoje em dia são também de esquerda, e por tanto não há muitos motivos para simpatia mútua.

E, no entanto... Parecem-me que a preocupação com o meio-ambiente, e as artes, sejam ou deveriam ser algo essencial em qualquer sociedade que se preze.

Certo, a preocupação com o meio-ambiente deve ser contrabalançada com a do desenvolvimento econômico. Isto pode ser algo difícil, e mais ainda em países subdesenvolvidos como o Brasil. Por outro lado, deveria haver um meio-termo entre o desenvolvimento econômico e a destruição do que resta do meio natural. Não acho que preservar o ambiente seja algo que deva ser menosprezado. O Haiti acabou completamente com suas florestas e é hoje uma favela gigante. A China tem as cidades mais poluídas do mundo e o câncer pela poluição industrial tornou-se uma das principais causas de morte no país. É isto o que desejamos também? Transformar a Amazônia numa grande favela, ou num parque industrial?

Em relação aos artistas, é comum o pessoal de direita referir-se a eles como "vagabundos", que "mamam nas tetas do Estado".  Isto sempre me pareceu muito curioso. Os artistas (a cultura em geral) são os que menos recebem dinheiro, seja do governo ou da iniciativa privada, e não só no Brasil, em quase tudo que é lugar. Ninguém dá a menor importância para a cultura. Até o esporte recebe mais dinheiro, e nunca vi alguém chamar esportistas de vagabundos. E muitos deles ficam ricos e tem patrocínios, enquanto a maioria dos artistas são mortos de fome.

Ainda assim, quando se gastam algumas migalhas em cultura, há sempre gritos. A direita vocifera a favor dos que "fazem coisas úteis", como "médicos, advogados, engenheiros". De minha parte, não creio que advogados façam nada muito útil, aliás acho que em geral são nocivos. ("A primeira coisa a fazer, é matar todos os advogados", escreveu uma vez Shakespeare.) E quanto aos médicos, tampouco tenho as melhores opiniões deles, embora concorde que possam ser úteis, quando não são picaretas. Quanto à "vagabundagem", parece-me que a maioria das pessoas não tem muita noção de todo o trabalho que envolve criar um filme, uma peça de teatro, um livro ou mesmo uma pintura ou uma ilustração (bom ou ruim, não importa). São horas ou até anos de esforço, poucas vezes recompensado.  

É verdade que os artistas, e em especial os artistas modernos, não ajudam. Fazem "arte" estúpida e "engajada", muitas vezes obscena. Alguns parece que se empenham em querer queimar o próprio filme. É fato que no século XX a arte foi muito inflltrada por ativistas, de modo que mais do que artistas hoje temos ativistas políticos ou sociais que acham que fazem "arte".

E, no entanto, não foi sempre assim. Na Renascença, os artistas, embora também sendo às vezes mal vistos pela sua licensiosidade, recebiam comissões do Estado e da Igreja. No século XIX, os artistas tinham bastante prestígio social, ainda que pouco dinheiro. E os regimes autoritários do início do século XX compreenderam a importância vital que a arte e o cinema tinham para a propaganda, cooptando-a para os seus fins. (Ainda que tenham tentado policiá-la, como no nazismo ou no comunismo, o que levou por fim a uma arte de menor qualidade ou à perseguição de artistas - talvez porque os melhores artistas e a melhor arte sempre tenham algo de contestatário).

Acho que o problema é que a arte é algo muito difícil de mensurar, ou dizer "para que serve". A bem da verdade, não "serve" para nada mesmo. E no entanto, sem os artistas e os criadores, quão mais vazia de sentido seria a nossa vida.

O meio-ambiente, a mesma coisa. Se não é explorado economicamente, não tem utilidade prática nenhuma. Para que serve? Para nada. E, no entanto, parece que, nem que seja para manter a sanidade, necessitamos manter ambientes relativamente intocados pela civilização.

Acho que Arte e Natureza na verdade estão intimamente relacionados. E seria importante preservar ambos. 


terça-feira, 30 de outubro de 2018

E agora?

Bolsonaro ganhou. E agora?

Agora, nada. Provavelmente a vida continuará mais ou menos como antes para a maioria das pessoas e haverá poucas mudanças essenciais. O melhor que se pode esperar é a economia melhorar e o crime diminuir. O resto tem pouca importância e, na verdade, é interessante que tantas pessoas fiquem tão loucas e raivosas em relação à política, quando esta raramente muda a sua vida diária de forma radical (a não ser, é claro, para os novos grupos que sobem ao poder).

É interessante: durante as eleições, mente-se muito, descaradamente, mas o curioso é que depois, acaba-se acreditando nas próprias mentiras. Muitas pessoas estão convencidas que Bolsonaro é um ditador, um novo Hitler. O problema de chamar qualquer político com um discurso mais à direita de "novo Hitler", é que um dia quando surgir mesmo um novo Hitler, ninguém vai perceber, ou se importar. É a história de Pedrinho e o Lobo. Um dia, as pessoas cansam.  

Calma, gente. Não haverá ditadura nem perseguição a negros e gays. Não haverá fuzilamento de petralhas. Mas talvez haja menos promoção de sexualidade nas escolas e um retorno maior ao conservadorismo social.

Os riscos do governo Bolsonaro

O principal risco, que é de certa forma inevitável, é decepcionar o povo. Muitas pessoas colocam esperanças além da conta nos líderes políticos, e quando sua vida não muda para melhor, sentem-se decepcionadas. Mas é impossível que não haja ao menos uma certa decepção. Os problemas do Brasil são muito grandes e é pouco provável que possam ser todos resolvidos, menos ainda em quatro anos. 

Outro risco é o que eu chamaria da "direita idiota". Embora Bolsonaro pareça ser um sujeito bem mais inteligente e moderado do que a mídia deu a entender (basta assistir suas entrevistas recentes), está cercado por algumas pessoas que não são tão inteligentes ou bem-intencionadas, a começar pelo General Mourão e alguns dos evangélicos e maçons do seu séquito, e eles podem começar a fazer besteira. Agora uma jovem deputada olavete recém eleita saiu com uma ideia de que os alunos filmem os professores e os denunciem por esquerdismo, sinceramente não me parece uma boa ideia criar este clima. Existem problemas na educação, certamente, mas acho que há outros modos de resolver. 

Outro risco seria a exagerada subserviência a EUA e Israel. Bolsonaro é sionista e fã de Trump. Só falta agora  ser arrastado pelos seus novos "amigos" para alguma guerra no Oriente Médio, ou pegar um empréstimo do FMI que endividará o Brasil por décadas, ou, invadir a Venezuela. Bolso, se for esperto, deverá se aproximar da Rússia e da China para manter um balanço e não se deixar manipular tão facilmente. Mas será que ele vai ser?

A grande ilusão

O PT errou. Vem errando politicamente desde 2013. O problema principal - além dos roubos bilionários, naturalmente - foi a centralização na figura de Lula. Lula é narcisista. Escolheu Dilma justamente por ela ser uma candidata fraca, que não iria ofuscar sua estrela. Grande erro. Ela terminou derrubada, e Lula preso. Ainda assim o PT em vez de baixar a bola e se aliar com Ciro, continuou insistindo com Lula até quase o início das eleições, e só no fim no segundo turno começou com um discurso "verde amarelo" que não enganou ninguém.

Li um comentário por aí que as eleições foram na verdade um grande teatro, que a vitória de Bolsonaro já estava decidida há algum tempo, e que caso Haddad ganhasse, estava planejado um golpe militar. Não duvido. O PT já havia perdido massivo apoio popular, e uma volta ao poder geraria uma revolta tão grande que levaria sem dúvida a quebra-quebras e um golpe ou uma intervenção. A eleição de Bolsonaro foi um meio de isso não acontecer e manter as instituições funcionando.

Mas será que todo o resto não é também mais uma ilusão? Como Trump nos EUA, o forte de Bolsonaro é o discurso. Mas Trump fala mais do que faz. Disse que ia fazer um muro e até agora não fez. Abandonou o projeto de barrar a entrada de muçulmanos. Agora com a tal caravana de hondurenhos, diz que vai mandar o exército para a fronteira. Para fazer o quê? Atirar em mulheres e crianças? Nada, a mídia veiculará fotos mostrando soldados oprimindo migrantes, e no fim muitos deles pedirão asilo e entrarão, como fizeram da outra vez. Há o perigo de que Bolsonaro seja a mesma coisa, um globalista em pele de nacionalista.

O lado bom

O lado bom é o PT estar definitivamente fora do governo, ao menos por um tempo. Mesmo muitos petistas reconhecem que o PT roubou demais e desiludiu o povo. O governo Bolsonaro, seja como for, tem a oportunidade de fazer uma coisa diferente do que foi feita nos últimos 15 ou até 30 anos. 

Agora, veremos o que acontece. 


domingo, 14 de outubro de 2018

Estamos ficando todos loucos?

Eu sei que estou, mas no meu caso, deve ser a devido à idade, somada com as recentes atribulações da vida e uma genética inicial ruim. Mas o resto da sociedade parece estar indo pelo mesmo caminho: recentes estudos indicam que nos últimos anos (2012-2018) o número de jovens americanos que alegam sofrer de distúrbios psíquicos subiu 150%.

No Brasil, a discordância política extrema das redes chegou ao mundo lá fora e gerou episódios de violência real, mesmo em pessoas que anteriormente pareciam pouco dadas a isso. O mesmo ocorre nos EUA, onde a nominação do juiz Kavannaugh, acusado de - pelo que entendi - ter dado uma cantada mal sucedida em uma jovem quando ambos eram adolescentes há 35 anos atrás - deu lugar a uma série de esdrúxulos protestos, em especial por parte de mulheres, em uma histeria raramente vista desde, bem, desde a vitória de Trump.

Em resumo, estamos vivendo momentos muito doidos. E realmente os problemas psíquicos, desde depressão e autismo a crises de pânico e derivados, parece ter aumentado.

Mesmo fora da política, os casos de violência assassina se multiplicam: os "incels" matam mulheres, os estudantes que sofrem "bullying" matam seus colegas, casais se espancam e se matam, pequenas brigas familiares terminam tendo desfechos trágicos.

As pessoas constantemente se auto-mutilam, seja "trocando de sexo", seja realizando tatuagens gigantescas e modificações corporais cada vez mais horríveis ou bizarras.

Sim, pode ser que sempre foi assim mas a coisa parece ter piorado nos últimos anos.

Qual seria a causa? Alguns culpam as mídias sociais e a tecnologia em geral, que tem reduzido a interação social "ao vivo" e aumentado a interação exclusivamente virtual, bem como o aumento da solidão urbana. 

Aplicativos como Tinder distorcem o mercado sexual, a fúria do "Me Too" impulsiona mais ainda que as pessoas se fechem em si mesmas e se dediquem a pornô e a videogame mais do que a procurar um parceiro e a estabilidade familiar.

As mídias sociais como Facebook e Instagram geram inveja e ressentimento naqueles que passam a observar diariamente as fotos dos vizinhos com grama mais verde. As pessoas parecem ter esquecido (ou, no caso dos jovens, nunca aprendido) como se relacionar com as pessoas "de verdade", e passam a agir no mundo real como agem no virtual. As agressões e os xingamentos que antes se limitavam às telas dos computadores saem às ruas. Os jovens esperam da namorada o comportamento de uma atriz pornô, e as mulheres não aceitam como parceiro ninguém menos do que um Tony Stark ou um James Bond.

Outros culpam a própria degeneração social e sexual do Ocidente: o fim da religião e de qualquer tipo de moralidade (todo tipo de sexualidade e comportamento é aceito) aumentou o número de problemas psicológicos. As pessoas, eles dizem, precisam de limites. Na total liberdade de desejo, muitos descobrem que não é aquilo que os leva a qualquer tipo de felicidade ou sequer serenidade. O mesmo acontece com o feminismo, que gerou o paradoxo de mulheres mais infelizes do que antes, e para combater mais essa infelicidade, se jogam mais ainda no feminismo, e assim ad infinitum.

Outros falam na questão alimentar, nos elementos químicos na água, na poluição, na vacinação, na radiação, enfim, coisas que podem ou não ser possíveis mas cuja relação de causa e efeito é muito difícil de provar.

O fato é que realmente estamos assistindo - no Brasil, na Europa, nos EUA - ao que talvez seja a maior crise de identidade desde o fim da Segunda Guerra Mundial, algo que pode, no pior (ou melhor?) dos casos levar a um colapso social. A ordem estabelecida parece estar ruindo. As pessoas estão enlouquecendo, ou, então, clamando por algum novo tipo de ordem. Mas "qual besta rude, vinda enfim sua hora, arrasta-se até Belém para nascer?"



sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Fascismo ou fakeismo?

Saio do ostracismo para comentar um breve fato. Salvo que ocorra fraude massivo, Bolsonaro deve ganhar as eleições no Brasil. Acho pouco provável que o PT volte a ganhar depois do impeachment de Dilma e da prisão de Lula, e com um candidato fraco como o Haddad. De mais a mais, planejada ou não, oposição controlada ou mero reflexo do cansaço geral com a esquerda mais caricata, a onda do momento é de candidatos ao estilo Trump. Não duvido que o mesmo ocorra em alguns países europeus e latino-americanos, candidatos "populistas" sendo criados.

Na política, as coisas ocorrem por ondas. Na época do fascismo (o verdadeiro dos anos 20 e 30, não o que chamam de "fascismo" hoje, que pode ser qualquer coisa), este se espalhou por vários países. Nos anos 60 e 70, as ditaduras militares foram a moda. Com o fim da guerra fria, a democracia (neo) liberal se instaurou, e com sua falência posteriormente tivemos uma onda esquerdista que agora está dando as suas últimas remadas. O trumpismo é o que está agora sendo promovido. Tudo isto é, em parte, planejado, e em parte, parte do modo que as coisas ocorrem na sociedade humana. 

Isto pouco muda os planos de quem realmente tem o poder, os nossos amigos globalistas. Eles continuam e continuarão no comando tentando dizimar o que resta do Ocidente tradicional, provavelmente até que ocorra uma catástrofe, que poderá ser social, econômica ou bélica, a qual eventualmente mudará o sistema de governo ou a cultura em uma outra direção além da atual (falsa) democracia globo-homo-progressista. Mas isto cedo ou tarde deve ocorrer, são os ciclos da história humana. Nós cronistas pacíficos que não gostamos de violência pouco temos a fazer a não ser agir como Cassandras que nunca são ouvidas.

De qualquer maneira, parece que o esquerdismo está finalmente em retrocesso entre a população e isto ao menos é uma coisa boa, ainda que o que importe no fim das contas seja a questão da imigração. Se os europeus não expulsarem os imigrantes e, pior, se misturarem com eles, nada sobrará, apenas ruínas e lixo. Se conseguirem manter seus países, parabéns a eles. 

No caso do Brasil, o problema é outro, não a imigração, e o povo já está misturado, mas o crime e a economia, dois aspectos que podem ser melhorados. O Brasil talvez não poderá ser jamais um país de "primeiro mundo", seja lá o que isso for, mas ainda pode ser um país bem mais razoável e próspero e pacífico do que é agora. (Não sei se Bolsonaro é a solução, mas certamente um candidato como o Haddad é menos ainda.)

Uma coisa curiosa que está ocorrendo neste momento são as supostas agressões "nazistas" por "apoiadores de Bolsonaro", o que é esquisito já que ele falou várias vezes ser sionista e apoiar Israel. Muitos desses ataques são com certeza fakes e criados por militantes de esquerda (dois casos bem óbvios de fakes: a jovem "marcada com faca" (de plástico?) por neonazistas, e cartazes impressos que poderiam ter sido criados por qualquer um).

As mídias sociais parecem ter gerado uma nova forma de propagação de boatos, mais rápida e superficialmente mais fidedigna ("eu vi na Internet ou deu no jornal, é verdade"), que leva a grandes confusões. Ao mesmo tempo, a desconfiança das pessoas em relação à mídia tradicional nunca foi maior, e com razão: é a velha história do menino que gritou "lobo". Acredita-se uma vez, duas vezes, talvez três. Mas quando vira hábito, o pessoal desconfia. Portanto pouco provável que esses casos levem a qualquer mudança no voto das pessoas, de um lado ou de outro.

Também é particularmente estranho ver a esquerda reclamando de violência e de mentiras. Ninguém mais do que a esquerda sabe que o objetivo único é o poder, e, para isso, não se hesita em mentir, acusar, e, quando necessário, matar. Com toda a suposta violência do candidato de "extrema direita", o único político a ser vítima de violência, até agora, foi ele.

Para a esquerda, todo grupo pode ser manipulado para seu fim. A esquerda dizia defender os trabalhadores: hoje os abandonou, defendendo mega-corporações e salários baixos com imigração massiva. Também já está abandonando os gays e as mulheres em troca da defesa de estupradores muçulmanos. A esquerda não tem valores fixos, imutáveis. Tudo é artifício, tudo é jogo pelo poder, nada mais. Claro, a direita também pode ser fake, e o próprio jogo democrático um brinquedo, como dois times de futebol opostos, ou um teatro de fantoches, que podem ser manipulados de um lado ou do outro.

A história se repete. E a regra é sempre a mesma: "Não coloque sua fé em príncipes, em humanos, nos quais não há salvação". Em outras palavras, não confie em ninguém.

Volto a sumir. Bom feriado a todos, e boa vida.