O cientista Stephen Hawking encontrou Deus. Não, não virou um born-again Christian depois de ser curado da sua paralisia por um pastor evangélico, ao menos até onde sei. Mas desenvolveu uma teoria.
Segundo Hawking, a ciência estaria próxima de encontrar uma espécie de Grande Teoria Unificadora, isto é, uma teoria que explicaria a origem do universo e o comportamento de todas as partículas. Trata-se da M-Theory, que os físicos de plantão (Bruno?) talvez possam explicar para os leigos já que eu não entendo patavinas.
De qualquer modo, o aspecto físico é o que menos importa. O aspecto metafísico é que dá pausa para reflexão.
O que eu sempre me perguntava desde criança era o seguinte: ou-quei, o Universo segue certas leis, por exemplo a lei da gravidade que informa que os objetos na Terra caem a uma velocidade (aceleração) de 9.8 m/s2. A questão é por quê? Por que tal aceleração e não outra? Aliás, por que existe a gravidade? Por que as coisas não podem flutuar? Por que o Universo tem essas leis e não outras?
Aparentemente, segundo Hawkings, as leis do universo são essas simplesmente porque não poderiam ser outras. Uma fórmula matemática perfeita demonstraria que as coisas são assim porque é o único modo em que o Universo poderia existir. Para Hawkings, Deus não está morto como sugeria Nietzsche: Ele apenas jamais nasceu. O Universo criou-se a si mesmo. Ou, melhor dizendo, o Universo é seu próprio Deus.
Tal idéia é bizarra para a nossa mente, que não consegue conceber conseqüências sem causa. Como assim, o Universo criou-se a si mesmo? Como? Por quê? Se nada existia antes, por que algo passou a existir? O Universo tem consciência?
O argumento de Hawkings parece aproximar-se um pouco do panteísmo dos antigos gregos. Ou seja, não há nada de novo sob o sol. Mas é uma boa desculpa para continuar com o velho mas sempre interessante debate entre ciência e religião.
E afinal, Deus existe ou não? Saberemos em breve, amigos. Muito em breve.
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terça-feira, 7 de setembro de 2010
terça-feira, 23 de junho de 2009
Um bicho às terças

Quase não mais faço os bichos às terças, um pouco por preguiça e um pouco por não encontrar bichos realmente diferentes ultimamente. Mas não daria para deixar de fazer um post sobre o narval (Monodon monoceros).
Também conhecido como "unicórnio dos mares", o narval é um cetáceo, isto é, um mamífero parente dos golfinhos e das baleias (aliás é considerado um tipo de baleia), com a diferença que tem uma espécie de chifre em forma de parafuso.
Não se sabe bem para que serve o tal chifre, que na verdade é um dente, e que raramente é usado para lutas ou para obter alimento. Alguns cientistas acreditam que tenha uma função ligada à hierarquia sexual. Um símbolo fálico, se quiserem.
O narval é o mamífero marinho que mais fundo consegue submergir, chegando a profundezas de 1500 metros, e permanecendo por mais de 25 minutos sem respirar. Alimenta-se de peixes e frutos do mar.
Os narvais vivem em uma região geográfica limitada do Ártico, entre Groenlândia e Canadá. São animais sociais que vivem em grupos de 5 a 10 indivíduos. No verão, costumam reunir-se em grupos ainda maiores e esfregar os "chifres" de uns contra os outros. De novo, a explicação de alguns cientistas é que seria para manter a hierarquia. Isto é, medir o tamanho do instrumento de cada um.
domingo, 19 de outubro de 2008
Poema do domingo
THE SUN RISING.
by John Donne (1572-1631)
BUSY old fool, unruly Sun,
Why dost thou thus,
Through windows, and through curtains, call on us?
Must to thy motions lovers' seasons run?
Saucy pedantic wretch, go chide
Late school-boys and sour prentices,
Go tell court-huntsmen that the king will ride,
Call country ants to harvest offices;
Love, all alike, no season knows nor clime,
Nor hours, days, months, which are the rags of time.
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sexta-feira, 25 de abril de 2008
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