domingo, 3 de agosto de 2014

Ebola na América?

Bem, existe ao menos uma vítima do Ebola que está agora nos EUA. É um médico que contraiu a doença na África e foi trazido para o hospital da Emory University para tratamento. Uma outra paciente chegará na semana que vem.

O tom da reportagem é um pouco assustador. Não por criar pânico, ao contrário: mas por tanto insistir que não há perigo algum de contágio, que as instalações do hospital são super-modernas, que o isolamento dos pacientes será total, que o contágio seria difícil pois só acontece na fase terminal 'quando o paciente não se mexe muito', etc etc. Enfim, tanto insistem que "não é nada" que terminei me apavorando.

Seria o famoso plano illuminati para espalhar uma doença contagiosa a nível mundial, reduzindo em 90% a população mundial? Não, não creio. Porém, as razões para trazerem os pacientes para os EUA talvez não tenham sido bem pensadas, já que o risco de algo dar errado sempre existe.

De qualquer modo, na era da globalização, não é preciso trazer pacientes em um avião militar. Turistas ou imigrantes de Serra Leoa podem trazer o vírus para qualquer país do mundo em uma viagem, repetindo o roteiro do filme "Epidemia".

Uma das dúvidas é a seguinte: porque tantas doenças, antes desconhecidas, surgiram nos últimos tempos? Aids, Ebola, SARS não existiam antes das últimas décadas. Seria a mera mutação de vírus? Seria o crescimento populacional excessivo, e a convivência em mega-cidades? Ou seria algo mais.

Sorte tem o brasileiro, que não precisa se preocupar: "Risco de Ebola propagar-se para o Brasil é baixo". É o Ministério de Saúde que "agarânti"!



5 comentários:

Bliat disse...

É uma doença muito aguda e de período de incubação muito baixo, então acho(bom, só achar é um problema), que ela não tem um potencial tão alto de propagação como a AIDS.
Geralmente alguém que vai contaminar os outros já está terrivelmente doente quando isso potencialmente pode acontecer.

Quanto à disseminação de doenças, acho que é o custo da globalização. Oriente e Ocidente se encontraram, quase de Azow para Gênova e tivemos a peste negra; da Europa para as Américas e milhões de índios morreram; da África para o Mundo, e em alguns anos o mundo fez o atalho que antes precisava de séculos.

É muito possível que surjam epidemias virais muito piores. É o preço de inserir o mundo isolado ao mundo globalizado. Mas, especificamente, não acho que vai ser o Ebola.

Aliás, olhando por certo lado, que perigo que poderia ter representado a Copa do Mundo. Já pensou uma campanha de conscientização sanitária durante o período? que fracasso seria... KKKK

AF disse...

Alguns podem alegar que se trata de um plano de manter a população em 500 milhões, como está escrito naquelas pedras-guia da Geórgia.

No entanto, o vírus do ébola tem uma taxa de sobrevivência em torno de 20 até 50% pelo que li. Teria que ter um vírus bem mais potente que o ébola, portanto, fiquemos atentos, caso surja algum novo vírus.

Outra coisa também é que 20% de 7 bilhões dá muito mais do que 500 milhões e também, 500 milhões de pessoas é um número "pequeno" comparado ao tamanho do nosso planeta.

Me pergunto o que ganhariam com isso ou com uma grande infecção do vírus ébola ou reduzindo a população do nosso planeta para um número baixo.

Acredito que as pedras-guia da Geórgia são como os protocolos dos sábios de Sião: podem até acertar em certas coisas e sobre a situação atual do mundo, mas falham em muitos aspectos sociais e não previram que certas coisas podem acontecer, não dar certo, que sempre haverão pessoas dispostas a fazer o bem, desmascarar, que nada pode sempre ficar oculto e que nunca vão conseguir totalmente censurar a opinião das pessoas.

Mr X disse...

Epa...

http://cbn.globoradio.globo.com/editorias/reporter-cbn/2014/08/02/AFRICANO-E-INTERNADO-EM-SP-COM-SUSPEITA-DE-EBOLA.htm

Santoculto disse...

Vi uma reportagem, parte dela, em que uma das ''entrevistadas'' diz:

''Eu gostaria de ter meu(s) filho(s) no Brasil''

Croata* Italiana* da Lapônia**

Não... imaginem.

Eu temi que no futuro, talvez fosse necessário tomar medidas drásticas, mas parece que não tem jeito. Ou tomamos essas medidas, ou esperem pelo pior.

Santoculto disse...

O Ébola, não tem acento, mas o correto é falar assim, segundo um programa que eu vi agora pouco, explicando os mitos e os fatos sobre o vírus, tem alta mortalidade na África, principalmente por causa de hábitos ''culturais'' locais, como

cuidar do paciente em casa,

usar métodos ''locais'', que sabemos, tendem a ter 0% de eficiência,

condições básicas de higiene muito ruins,

desnutrição

e eu poderia resumir tudo isso em

burrice

pronto falei

Sempre achei que o ''É''bola fosse como uma espécie de super vírus que atingia apenas ou especialmente os africanos. Só que não. E a mortalidade varia de 20% a 90%.

Ou seja, além destes problemas, provocados pelas média de qi muito baixas entre eles, também temos a maior incidência de patógenos nos subsaarianos. C'e trist et politicamente correto!