
A tal "gripe do porco" já matou 150 pessoas no México e contagiou umas 11 na Califórnia, e eu não estou me sentindo muito bem...
O avanço tecnológico impediu muitas epidemias graças aos esforços da medicina moderna. Ao mesmo tempo, o mesmo desenvolvimento gera o perigo maior de epidemias, cuja magnitude pode ser ampliada pelo crescimento das megalópoles, a globalização econômica e a migração constante.
A SARS e gripe do frango não vingaram, para tristeza dos jornalistas. Espera-se que esta não vingue também.
Afinal, a gripe suína vende jornais e serve ainda para a discussão política, como a questão da imigração. Obama, que está sob risco de ter contraído a gripe ao apertar a mão de um mexicano que morreu pouco depois (ou seria a Gripe Obâmica que o mexicano contraiu do presidente?), já garantiu que, aconteça o que acontecer, não fechará as fronteiras com o México. (É preciso ser Democrata para fazer certas declarações.)
A gripe espanhola de 1918 matou um número estimado entre vinte e cem milhões de pessoas, quase tantas quanto o Comunismo.
(Atchoink!)