sábado, 17 de julho de 2010

Revolução Silenciosa

Enquanto nos EUA o Congresso americano aprovava um pacotão de controle governamental do sistema financeiro (não tenho idéia do que contenha a lei de 2.300 páginas, mas boa coisa não pode ser), na Venezuela o intelectual Alejandro Peña Esclusa era preso sob a espúria acusação de "terrorismo", e, na Argentina, graças a uma guerrinha particular dos Kirchner com a Igreja Católica, acabava de sair uma lei liberando o "casamento gay"

É o progressismo mundial festejando e mostrando toda a sua onipotência.



Enquanto preparo um post sobre Esclusa, voltemos à questão do casamento gay. Aqui nos EUA, há poucos dias, um professor de Teologia foi demitido por descrever aos alunos em um e-mail os ensinamentos da Igreja Católica e explicar por que esta é contrária ao homossexualismo. Um dos alunos achou que era discriminação, e reclamou. Obteve a demissão sumária do professor.

Há dois problemas graves neste caso. Um, o fato de que hoje nem seja mais necessário criticar diretamente os homossexuais para ter problemas. Basta simplesmente observar que existem pessoas que criticam os homossexuais, ou que existem críticas propícias ao homossexualismo como modo de vida, para se ferrar. O outro problema é a desvirtuação do sistema de ensino, no qual o aluno parece ter mais capacidade de saber o que é justo e certo do que o professor. Se um aluno não gosta ou não concorda com o que é ensinado, demite-se o professor. Ora, era um professor de Teologia católica, queriam que ensinasse o quê?

A mídia também é seletiva sobre os casos que resolve noticiar, por motivos politicamente corretos. Recentemente, um casal de homossexuais assassinos terminou em liberdade, por falta de provas. No entanto, as evidências circunstanciais parecem indicar que sejam mesmo os culpados. Que outra pessoa poderia ser? É um caso que rivaliza com o do O. J. Simpson. No entanto, poucos debateram sobre o assunto. Também sobre este alegre professor universitário pouco se falou na mídia, muito embora seja um caso estarrecedor. Um gay que, com seu parceiro, adotava bebês negros ("racista"!) para abusar deles e ainda vender os serviços da criança via Internet. Foi pego literalmente com as calças na mão, tentando "vender" um negrinho de cinco anos.

Está certo, um caso aberrante não pode ser tomado como exemplo geral. Ou então também pensaríamos que todos os heterossexuais são malucos que transam com os próprios filhos adolescentes, como esta curiosa moça aqui.

Já disse várias vezes que nada me importa o que os gays façam entre quatro paredes, porém eles tampouco têm o direito de controlar o discurso do restante da população nem forçar todos a gostarem de homossexualismo. (E também sou contrário as Paradas de Orgulho Gay realizadas com dinheiro público. Como disse um político americano meio caipira, "se eles estão tão orgulhosos assim, por que não pagam do próprio bolso?")

Porém, não nos exaltemos na homofobia. Cidadãos homossexuais colaboraram muito com as ciências e as artes, e sempre foram e serão parte da sociedade. O movimento gay é uma outra coisa. É bastante claro hoje que, assim como os negros e os índios, os gays são apenas massa de manobra de um movimento muito maior, que deseja destruir completamente todas as instituições e não descansará até não consegui-lo. Afinal, será que os gays querem mesmo casar? A lei de "casamento gay" espanhola foi instituída em 2003. Simpatizantes da lei previram que ocorreriam então centenas de milhares de casamentos entre pessoas do mesmo sexo. O resultado foi bem mais modesto: 8 mil casamentos gays em 5 anos, ou apenas 2% de todos os casamentos realizados no período. Curioso.

Em Uganda, é o outro extremo. Não só não há "casamento gay", como o homossexualismo pode mesmo ser punido com prisão. O vídeo de um pastor ugandês criticando de forma bastante gráfica os atos homossexuais está fazendo sucesso na rede. Como gozação, entenda-se. O vídeo é realmente hilário, mas talvez deva ser levado um pouco mais a sério, pois envolve uma questão bastante complexa.

Uganda, afinal, foi um dos poucos países em toda a África que conseguiu reverter o crescimento da Aids, doença que devasta o continente. (Isso, é claro, deixando de lado o aspecto de que muitos casos na África diagnosticados como Aids talvez não sejam de Aids). Uganda diminuiu o contágio graças a uma campanha que enfatizava a abstinência, a fidelidade, e a camisinha, nessa ordem (ABC). Não duvidemos que a campanha anti-homossexual também tenha tido resultados: de fato, a principal forma de contágio da Aids ainda é através de relações homossexuais (63% dos casos nos EUA). Mas talvez alguns prefiram que os miseráveis ugandeses morram de Aids a que sejam ajudados por uma campanha religiosa supostamente apoiada por elementos da "direita cristã americana".

Mas é tudo só mesmo religião? Infelizmente não sou profundamente religioso, mas há alguns que acreditam que, por trás das leis religiosas, encontrem-se justificativas biológicas. Por exemplo, o costume de judeus de não comer carne de porco ou de crustáceos evitou em seu tempo o contágio de terríveis doenças. Da mesma forma, poderíamos supor que a proibição bíblica contra o homossexualismo também se relacione a questões de saúde. O sexo homossexual masculino (a Bíblia nada fala contra as lésbicas), por sua própria natureza, é certamente de maior risco, por vários motivos que não preciso detalhar aqui. Além de não propagar a espécie.

Está certo prender os homossexuais, ou mesmo condená-los à morte, como faz o Irã? É claro que não. Queremos voltar ao tempo em que escritores como Oscar Wilde podiam passar anos na prisão acusados de "sodomia" ou "indecência"?  Não mesmo. Mas tampouco é correto silenciar todo e qualquer questionamento ao homossexualismo ou ao "casamento gay". Viver em liberdade é aceitar críticas.

O importante é compreender que a questão do "casamento gay" tem, no fundo, pouco a ver com a questão homossexual. Trata-se apenas de mais uma tentativa de modificar a sociedade em todos os modos possíveis. Vejam por exemplo que o Brasil, a exemplo da Suécia, quer também regular o modo em que os pais devem educar os seus filhos, proibindo as palmadas e os beliscões. Tudo parte do mesmo programa de reeducação cultural.

O mundo está mudando. É uma revolução silenciosa acontecendo a olhos vistos, sem que nada possamos fazer. Como diria a Marta Suplicy, "relaxa e goza!"

Prepare-se: logo mais, vai ser obrigatório.

5 comentários:

Chesterton disse...

http://oglobo.globo.com/pais/eleicoes2010/mat/2010/07/17/em-ano-de-eleicao-mais-da-metade-da-populacao-brasileira-depende-de-pagamentos-do-governo-917175190.asp

chesy- não tem mais jeito, só esperar que vai quebrar. Aí vem a inflação.

chesterton disse...

Lula acabando com o futuro tal qual obrama

http://3.bp.blogspot.com/_MfX_PhNKebo/TELwJecdInI/AAAAAAAAKZc/hXEz8l3bXtI/s1600/Digitalizar0015.jpg

Anônimo disse...

... e Woland, escreve: Não adianta. Agora é esperar a oprtunidade que virá daqui à poucos meses. Obama está com a sua popularidade no pé. Não será reeleito. O Chavéz de cadeia será deposto. Não é possivel quie o povo venezuelano aguente por mais tempo. Para o caso da Argentina... é só mandar o Augusto Nascimento. HA ! Bem, isso não adianta. O mundo todo já está entrando nessa onda. Gayzismo. Não é isso ? Menos eu que gosto de mulher ! E a única forma de ter filhos é com elas mesmo. E que elas tenham pé pequeno. E voz fina. Tá um pouco rouca, já que é bastante sensual uma mulher com voz rouca... O bom é que muitos já notaram o movimento arco-íris e eles NÃO são tão alegres e inocentes assim. Que mais, que mais. Nada de tapinha no bumbum de criança arteira ! Nada de castigo ! nada de... " Fica meia hora aí no quarto, quieto, moleque bagunceiro "! Lullalá mandou !

Anônimo disse...

"...Menos eu que gosto de mulher ..." Tá errado ! " Pelo menos eu gosto.. " Também tá errado ! Que viadagem a minha ! " Que bão que eu gosto de mulher "! Melhorou ! Bem machão !

Woland

Beto disse...

Olá Mr.X., olá a todos!
O exemplo de Uganda é que é pocuo comentado, exaltado, incentivado. Enquanto noutros países a Aids prospera, lá eles conseguiram deter e diminuir. Mas... como o exemplo ugandense pouco interessa ao globalismo da ONU... interessa?