segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Políticas do suicídio

Todas as idéias progressistas aparentemente projetam um futuro feliz e harmonioso, feliz e igualitário para todos. Mas, se observarmos bem, veremos uma coisa curiosa: essas políticas no fim das contas nada mais levam do que ao fim da civilização ocidental. É um desejo de morte. Por trás de todo progressista, encontra-se um potencial suicida. Se não, vejamos:

Ecologia: os progressistas desejam acabar com o crescimento econômico, o que resultaria em mais pessoas morrendo de fome, e alguns querem mesmo reduzir a população do planeta à força. Há ecologistas que afirmam que "bilhões" de pessoas deveriam desaparecer da face da Terra. Como, não é explicado. O fato é que muitos ecologistas são movidos não tanto pelo amor aos animais, como pelo ódio à humanidade. Ou seja, ódio a si mesmos.

Imigração e direitos das minorias: os progressistas desejam imigração ilimitada de pobres e minorias para países ricos, para criar uma sociedade mais "diversa", e ao mesmo tempo aumentar os direitos das minorias em detrimento da "maioria" de nativos (i.e. brancos de origem judaico-cristã). Como os próprios progressistas são, em sua maioria, brancos de origem judaico-cristã desses países (ainda que muitos ateus), estão jogando contra o seu próprio time. Vejam por exemplo este artigo que sugere que a solução para a crise demográfica da Europa é importar muçulmanos e chineses, realizando uma substituição populacional total.

Terrorismo e crime: os progressistas são contra a violência, ou melhor, são contra a autodefesa. Os agressivos podem continuar suas práticas violentas, o que não é possível é defender-se, afinal devemos ser tolerantes com os intolerantes. Quanto mais intolerantes eles forem, melhor, pois é a maior prova de nossa tolerância. Terroristas e criminosos devem ter seus direitos respeitados, mas as vítimas pouco importam. Entretanto, como a maioria das vítimas do terrorismo e crime são e serão progressistas que vivem nas grandes cidades mais descoladas (ao contrário dos rednecks que vivem em locais mais isolados), também é uma forma de suicídio.

Freud explica? Bem, de um modo ou outro, todos somos suicidas, é só que alguns só tem mais pressa.

12 comentários:

The Catcher... disse...

Post freudiano: a vida é uma luta entre Eros e Tanatos.

marcelo augusto disse...

Olá!

Eita! Isso aqui é por demais tosco:

"[...] American women having babies generate seven times the carbon output of Chinese women having babies."

O cabra se importa mais com a emissão de gás carbônico do que com os planos familiares das pessoas e/ou mesmo o direito que um casal tem de escolher quantos filhos quer ter.

"It won't be easy to persuade Russians to welcome large numbers of Chinese into Siberia or Italy to embrace more Nigerians. The rancorous immigration debate in America demonstrates that fear and xenophobia can overwhelm practical considerations even in immigration nations. Demography, however, is destiny. The pull of economic need and the push of population pressures in the global south are already creating the next great migration."

É engraçado como os eco-esquerdo-comuno-socialistas sempre se colocam à parte dessas críticas que fazem ao grosso da população. Xenófobo são os outros, até que um imigrante enfie uma bala certeira bem no meio da cabeça do filho dele ou ajude a precarizar as condições de trabalho da população nativa.

Sugiro que o tal de John Feffer comece dando o exemplo disso que prega para os outros fazerem. Já que toda essa leva de argumentos que ele mostra é boa, que tal se ele mesmo a colocasse em prática primeiro?

Ele deveria dar abrigo, em sua própria casa, à uma família islâmica wahhabista; a um grupo de talebans; alguns membros de alguma ramificação islâmica radical que pretende islamizar e transformar as filhas e mães dos nativos ocidentais em espólio de guerra (war booty); e a um punhado de militantes da Nação de Aztlán.

Esses grupos que citei, geralmente, não possuem sequer água potável e serviços sanitários básicos em seus respectivos países de origem! Mas, quando entram no mundo ocidental, querem destruí-lo e acabam por torná-lo objeto de toda a carga de ódio e frustração que carregam em seus íntimos, acarretando em mais problemas internos para os países que os acolhem.

A característica em comum entre esses grupos radicais e os eco-esquerdo-comuno-socialistas é o ódio nutrido pelo fato de o mundo ocidental ter dado certo sem necessitar apelar aos valores deles.

Há de se dizer que muitos desses valores, de ambos os lados (marxista e islâmico), pregam, em menor ou maior intensidade, a destruição dos valores que fazem o ocidente ser o que é -- ou alguém teria a desfaçatez de dizer que o marxismo e o islamismo são ideologias receptivas às bases dos valores ocidentais?

O ódio à propriedade privada, no caso marxista, e a inatingível idéia de lei secular, no islamismo, já servem para colocar por terra boa parte dos argumentos dos militantes dessas causas.

Portanto, não é à toa que eco-esquerdo-comuno-socialistas e grupos que nutrem o ódio ao mundo ocidental sejam simpáticos uns com os outros -- vide o abraço do presidente Lula em Ahmadinejad.

No fundo, essa simpatia mútua não passa de uma forma de expressar a falta de auto-estima; a falta de auto-respeito; o ódio aos valores ocidentais; e a frustração generalizada que essa gente sente por ver o sucesso alheio sem necessitar apelar aos valores deles.

Eis o começo da auto-renúncia em prol de utopias irrealizáveis.

Até!

Marcelo

marcelo augusto disse...

Olá!

Mandei um e-mail para o tal de John Feffer, autor do artigo New Neighbors, New Economy. Vamos esperar a resposta dele! Assim que ele a enviar, repasso aqui ao blog.

O email segue abaixo.

Hi, Mr. Feffer!

Recently, I've read an article of yours at Epoch Times ("New Neighbors, New Economy") in which you said it wouldn't be easy to persuade Russians, Italians, Americans, that is, Western people in general to welcome persons from abroad.

I thought it would be a nice movement of yours if you could give the example first, then, if the results were nice, we would follow you without a doubt in our minds. Therefore, I suggest you to give shelter, in your own household/home, to a Islamic Wahhabist family; some few Talebans; a dozen radical Islamic militants; and a couple of Nation of Aztlan members.

If you don't have any idea of what those guys are, I kindly invite you to read and watch what is in the links below:

About Wahhabism:
http://en.wikipedia.org/wiki/Wahhabi

About radical Islamic militants:
http://www.youtube.com/watch?v=B_kyNIevsIs

About Nation of Aztlan:
http://www.youtube.com/watch?v=RM9uH4XgOmI

Don't forget to let us know what resulted from that interesting societal experiment!

Best Regards!

Mr X disse...

M.A.,

O pior é que o cara não se dá conta do seguinte: esses bebês chineses ou nigerianos poderão até "produzir menos carbono" (curiosa preocupação!), mas isso quando estão na Nigéria ou na China (e tenho dúvidas quanto à China, que já suplantou os EUA no papel de maior poluidor mundial). No momento em que vêm para países de primeiro mundo, naturalmente aumentam seu padrão de consumo, e tornam-se tão "produtores de carbono" quanto os outros. Portanto, o argumento é inválido.

marcelo augusto disse...

Olá!

De fato, Mr. X!

Quando essa galera entra no mundo ocidental e sente o sabor do que é ter grana no bolso para gastar e se empanturrar com o que há de melhor, a tal da carbon footprint vai para as alturas.

Afinal de contas, pergunte a qualquer morador do Complexo do Alemão se ele não gostaria de ter um tênis Nike, um iPhone, um iPod, uma jaqueta Adidas e um carro bem espaçoso.

Até!

Marcelo

Chesterton disse...

Meu carbono footprint é o trabalho dos outros, o modo de ganhar o pão de cada dia dos outros. logo, mãos à obra.

Anônimo disse...

Desviando um pouquinho do assunto, mas dizendo algo que mostre como certas pessoas usam o "faça o que eu digo não o que eu faço", esse debate de acolher talebãs me lembrou a entrevista da Xuxa no Jô semana passada, se não me engano. Ela disse que para passar o espírito natalino deveríamos todos abraçar mendigos. Gostaria de ver ela dar o exemplo, descer do carrão dela e ir abraçar um.
Esse povo todo é engraçado, defendendo ideias que eles mesmo não pretendem seguir

Fernando Guerreiro disse...

Eh!!! e o pior é que esses governos acham que podem trazer progresso e desenvolvimento econômico com essas políticas imigracionais equivocadas. Não há registro de nenhuma sociedade
que sobreviveu suplantando sua população,abraçando pessoas de outros países,com uma cultura extrínseca a sua e hábitos da Idade da Pedra. Roma é um grande exemplo disso. Quem disse que os jovens bárbaros trariam um futuro promissor para Roma???

marcelo augusto disse...

Olá!

Recebi a resposta do tio que escreveu o artigo New Neighbours, New Economy. Segue Abaixo:

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Dear Marcelo Augusto:

Thank you for your note. Perhaps you misunderstood my article.

1) Immigration is not about opening one's personal home to people from other countries.

2) Members of the Taliban and the Wahhabi sect are not interested in living in the United States. They prefer to live in countries that are governed by Sharia.

3) The Nation of Aztlan members already live in the United States.

If you'd like to discuss immigration policy -- in which people from other countries move to new places and work productively -- I'd be happy to do so.

all the best,
John

John Feffer
Co-Director
Foreign Policy In Focus (www.fpif.org)
Institute for Policy Studies
1112 16th St., NW
Suite 600
Washington, DC 20036
phone: 202-294-9128
www.johnfeffer.com

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Não sei ao certo se ele omitiu ou desconhece o assunto, mas, ao aceitar imigrantes dentro de um país, a população nativa acaba por importar muito mais do que "pessoas querendo trabalhar produtivamente" -- e, diga-se de passagem, uma parcela considerável desses imigrantes acabam sendo clientes do welfare pago com o dinheiro dos outros, se tornando presas fáceis para os eco-esquerdo-comuno-socialistas.

Isso leva à uma situação estranha: A população nativa tem que pagar para que esses imigrantes, supostamente, não se voltem contra ela -- em alguns casos a "revolta" chega a ser violenta. Já vimos essa retórica nos argumentos dos esquerdo-socialistas.

Até!

Marcelo

marcelo augusto disse...

Olá!

Sobre essa tolice da artista no Programa do Jô, bem que ela poderia pegar sua limusine, descer no Morro do Vidigal e dar uns abraços bem apertados nos traficantes de lá. Isso se eles não colocassem, primeiro, os pneus velhos de carro para dar um abraço nela.

É bem parecido com o que Hugo Chávez falou sobre o papel dos automóveis dentro da Revolução Bolivariana:

"[...] A pressa para ter um carro...é um veneno para a alma humana!"

Claro! Depois de ter dito isso aos babacovarianos, ele deu meia volta, entrou em sua limusine e se mandou!

Até!

Marcelo

Klauss disse...

Assim como o pessoal do A.A.V.R. (Auto Aborto Voluntário Reotroativo, by Olavo de Carvalho), qualquer um que acha que a solução do mundo devia ser a morte de bilhões - se não a extinção da raça humana - deveria ser coerente o suficiente e fazer sua parte suicidando-se o quanto antes para acelerar a solução para o problema de superpopulação no mundo...

Mas falar é tão fácil, fazer é tão difícil, né?

Gerson B disse...

O artigo e as críticas de vocês tem muitas coisas corretas. Não há como negar a tendência suicida em muitos progressistas e relativistas.

Mas não dá pra falar de todas as correntes como uma coisa só. Os problemas ecológicos são reais e não irão desaparecer porque se tenta ignora-los. Existem ecologistas porraloucas, mas tem gente séria com ideias sérias. Claro que a solução não está em renunciar aos valores do Ocidente, e se deixar dominar por sociedades mais atrasadas. Mas a sociedade ocidental tem que mudar de rumo, o ritmo atual de poluição, devastação e consumo é destrutivo a longo (não tão longo) prazo.