O último poema
Assim eu quereria meu último poema
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.
Manuel Bandeira (1886-1968)
domingo, 20 de dezembro de 2009
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Um comentário:
Viva o Povo, pois dele é o Reino, o Poder e a Glória.
Tiago
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