terça-feira, 16 de setembro de 2014

Estamos todos loucos

Theodore Dalrymple disse uma vez que grande parte do objetivo da propaganda durante o comunismo soviético, bem como hoje em dia durante o politicamente correto, não era de convencer, mas apenas de humilhar: forças as pessoas a repetir mentiras absurdas, como que a coletivização funcionou, preto é branco, acima é abaixo, e dois mais dois é igual a cinco (como no romante 1984 de Orwell).

É isso mesmo, mas o objetivo é ainda maior.

No outro dia, em algum lugar no sul do Brasil, alguém teve a idéia de celebrar um casamento gay num CTG (centro de tradições gaúchas). Anunciaram o evento aos quatro ventos na mídia. Pouco depois, na calada da noite, o CTG foi incendiado por alguns descontentes.

A mídia ficou chocada. Saíram vários debates no jornal sobre a intolerância do gaúcho tradicional. Ora, mas o objetivo do evento era esse mesmo: provocar a violência. Causar conflito, acusar o tradicionalista de homofóbico. O que era o ato se não uma provocação? Os gays são apenas massa de manobra numa luta muito mais ambiciosa e mais antiga.

O objetivo do casamento gay não é nem nunca foi o de permitir que os casais gays pudessem ter uma relação socialmente aceita ou direitos legais. Isso talvez poderia ser resolvido com outras leis e outras medidas. O objetivo do casamento gay, bem como das estrambóticas "paradas do orgulho" (para quê existem essas paradas? São financiadas com dinheiro púbico, digo, público? Se o objetivo delas é afirmar que "gays são como todo mundo", porque passam justamente a imagem contrária, de que gays só pensam em sexo e em estar pelados o tempo todo?) é justamente o de dividir a sociedade e de, em última análise, causar violência, ódio e discriminação. Ou seja, justamente o contrário do que dizem querer.

Vejam aqui: depois de uma menina ser humilhada em público e ter a casa apedrejada e queimada por dizer uma palavra em um jogo de futebol, agora o Coríntians quer proibir seus torcedores de pronunciarem a palavra "bicha". Tal insulto seria "homofóbico". Ora, ninguém chama um jogador de "bicha", ou um juiz de "filho da puta", por saber algo sobre a sua orientação sexual. São insultos genéricos. Como "puta" é sexista, "bicha" é homofóbico, "macaco" é racista, e "retardado" é preconceituoso com os sofredores de Down, o que ficará? Talvez os torcedores possam chamar o odiado rival de "bobo", "chato" e "feio".

(Não que eu seja a favor de palavrões e violência nos estádios; acho tudo isso vulgar. Porém, uma coisa que também me confundiu foi o seguinte: durante a Copa do Mundo no Brasil, quando outro tipo de público encheu os estádios, vi mais de um articulista reclamando que as torcidas eram "brancas demais", "educadas demais", que eram "frias" e que não gritavam palavrão a não ser contra a Dilma.) 

Outra loucura. Agora a moda é afirmar que alguém pode "trocar de sexo". Curiosamente, por motivos que talvez a psicologia possa explicar, a maioria dessas pessoas que "trocam de sexo" são homens de meia-idade que "viram mulher". Porém, não passam a gostar de homem, ou de passar roupa e comprar sapato. Muitos nem mesmo cortam o pênis, apenas colocam seios postiços mas, estranhamente, continuam casados com mulheres. É o caso, por exemplo, de "Martine" Rothblatt, o travesti biônico bilionário de quem falei outro dia, que é casado com uma negra loira, e de "Lana" Wachowski, co-diretor da série Matrix, que é casado com uma dominatrix sadomasoquista do mundo pornô.

O objetivo é o de confundir. O objetivo é obrigar você a chamar esses malucos de "mulheres", enquanto eles riem depositando mais um bilhão no banco.

Porém, quem é mais louco? Aquele que coloca um chapéu na cabeça e diz ser Napoleão, ou aquele que acredita?

O fato é que grande parte da população está mesmo insana.

Conheço jovens nos EUA que aderiram a um movimento radical vegano-animalista. Eles vão aos restaurantes da cidade com cartazes e gritos denunciando o "especiecismo". Afirmam que os animais "são indivíduos como nós" e que "carne não é comida, é violência".

Olhem, eu gosto de animais, sou a favor que sejam bem tratados, mas isto é ridículo. Até porque um leão, um tigre ou um crocodilo faminto não vai ter remorso nenhum em comer um humano sem pensar em seus "direitos". Comer e ser comido é a lei da Natureza (e às vezes eu penso e acho isso triste: por que tem que ser assim, a vida sempre se alimentando da vida? Um ser vivo tem sempre que tirar a vida de outro para obter energia? Que Deus cruel inventou esse sistema? Não podíamos tirar energia, sei lá, do gás carbônico ou de pedras e outros objetos inanimados?)

Curiosamente, muitos dos praticantes dessa nova luta são mulheres jovens e solteiras. O leitor também terá notado isso: o veganismo e a luta pelos direitos dos animais atrai principalmente mulheres solteiras ou mal-comidas sem filhos. Talvez seja uma transferência do instinto maternal. Ou talvez seja apenas que mulheres em média são mais emocionais e mais facilmente manipuláveis.Ou talvez os homens gostem mais de carne, só isso.

Feminismo, gayzismo, especiecismo, coloque aqui seu ismo, nada disso precisa ser levado a sério por si mesmo: são, em sua maioria, meras distrações, truques de magia, ou então tem o objetivo de semear o caos social.

Digo até mais: nada impede que o que é "bacana" hoje vire ilegal amanhã; que a elite global passe a discriminar os negros e os gays quando isso for do seu interesse. A esquerda, um dia, já defendeu os "direitos do trabalhador", você acredita? Pois hoje a maioria de seus líderes partidários e apoiadores são milionários, bilionários ou até trilionários, e estão lutando pela expoliação da classe trabalhadora através de impostos, imigração massiva e baixos salários.

É por isso que eu não levo mais nada a sério. É tudo um grande teatro, e eu tenho mais o que fazer.  

Dizem que sou louco, por pensar assim.

Mais louco é quem acredita. 

Mais louco é quem me diz, que não é feliz, feliz.


13 comentários:

El Misionero Meu Cérebro Minhas Regras disse...

Posso mesmo adicionar os meu "ismos"???? Então, lá vai: Babaquismo, imbecilismo, estrupicismo, retardadismo, maluquismo, louquismo ou porralouquismo, doidismo, debiloidismo, despiroquismo, insanismo ou insanidadismo, idiotismo, filhodaputismo.

Anônimo disse...

foda-se

Leonardo Melanino disse...

Senhor X, quero avisá-lo que, psiquiatricamente, "HOMOFOBIA" significa "medo mórbido de homossexuais ou da homossexualidade" e "HOMOFÓBICO", "portador deste medo". Semanticamente deveria ser assim: "HOMOAFETOFOBIA" ("HOMOAFETOFÓBICO"), "HOMOEROTOFOBIA" ("HOMOEROTOFÓBICO") ou "HOMOSSEXOFOBIA" ("HOMOSSEXOFÓBICO"). Seus antônimos seriam assim, em vez de "HETEROFOBIA" ("HETEROFÓBICO"): "HETEROAFETOFOBIA" ("HETEROAFETOFÓBICO"), "HETEROEROTOFOBIA" ("HETEROEROTOFÓBICO") ou "HETEROSSEXOFOBIA" ("HETEROSSEXOFÓBICO"). Agradeço-lhe de todo o meu coração! Obrigado!

El Misionero Meu Cérebro Minhas Regras disse...

Escorredor de macarrão na cabeça???? Estamos todos doidos mesmo.

AF disse...

Há quem defenda que muitas pessoas tendem a ficar loucas ou bem confusas mesmo nesses tempos tão difíceis, pois a esquerda trás muita ignorância às pessoas, coloca muito lixo cultural na mídia e nas artes e joga muitas informações contraditórias, bem como o modo de duplipensar da esquerda. Exemplos:

-> Raças não existem, mas é necessário ações afirmativas (e única e exclusivamente para os negros);

-> Vamos ouvir e fazer a vontade do povo! Mas não vamos reduzir a maioridade penal que boa parte do povo brasileiro quer;

-> O casamento é algo ultrapassado, mas é necessário o casamento gay;

-> Homens e mulheres são iguais geneticamente, mas existe gene gay;

-> Viva a igualdade! Mas temos que ter diversidade também.

Etc...

Sobre a notícia da mulher que usou escorredor de macarrão na cabeça, é difícil saber o que passa na mente de pessoas assim, mas se há universidades dando diplomas a analfabetos que não merecem, então isso nem surpreende muito. Ela está até normal se comparada com as pessoas que tiveram essa ideia.

Matheus Carvalho disse...

Voces nao entenderam a coisa do escorredor de macarrao. A mulher nao e' louca, ela fez aquilo obviamente como uma satira a lei que permite a obtencao de documentos usando vestimentas que estejam ligadas a religiao da pessoa. Ou seja, muculmanas de burka, coisa do tipo, poderiam tirar fotos mostrando apenas os olhos por esta lei (eu acho).
A mulher do escorredor e' ateia, usa a camisa do movimento ateista e tudo.
Sinceramente, estou um pouco admirado com a incapacidade de compreensao de alguns leitores aqui!

Mr X disse...

Essa coisa de foto com escorredor na cabeça é coisa dos pastafarians, né?

Movimento ateu bobinho, mas tem sua lógica. Não, não acho que seja louca.

AF disse...

Calma, Matheus Carvalho.

Esse post é sobre loucura;

Foi postado um link com a notícia de que a moça usou um escorredor de macarrão na cabeça (que é uma atitude bem esquisita) e quem postou o link não disse nada sobre essa lei;

Então, é natural que as pessoas pensem que isso tem a ver com o assunto do post, pois a atitude dela foi bem esquisita mesmo.

confa* disse...

rindo nervosamente aqui***

chose, vc continua sem noçao e eu fico surpresa de continuar gostando de você, seu escorredor de macarrao !

Mr X disse...

Confa! apareceu. Oiiii! :-)))) Só falta o Chest e o Kct darem as caras agora. xD

Mr X disse...

Aproveite enquanto dura, mais dia menos dia sumo de novo. Bj.

Anônimo disse...

com textos destes, seremos cada vez mais! abraço X

Mr X disse...

Já entendi: Confetti é a moça do escorredor de macarrão.