quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Elite maligna, povo bovino

Uma interessante coluna do David Brooks no New York Times compara favoravelmente as elites de ontem com as elites de hoje. Ele elogia as elites WASP do passado (judeu elogiando elite WASP é uma coisa rara de se ver) e critica as elites do presente. 

Segundo ele, a elite americana anterior era filha do privilégio, da exclusividade e do nepotismo, mas tinha uma mentalidade de longo prazo, de promover a virtude e os bons costumes, de guiar o resto do povo como um Bom Pastor. Já a elite multicultural atual, segundo ele "meritocrática" (Sem nepotismo? Será?), pensa mais a curto prazo, pensa a nível global e não nacional, e está se lixando para o povo americano de classe média baixa. 


Brooks não menciona etnias, mas é bastante claro para quem lê nas entrelinhas que a elite de hoje é menos monoculturalmente WASP, com um bom número de católicos, árabes, asiáticos e, principalmente, com um bom número de judeus (São 35% dos Forbes 400, perdendo apenas para os norte-europeus).  

Bem, mas vamos com calma. Primeiro, hoje em dia, WASPs e judeus não formam exactamente blocos antagônicos, mas estão mesmo casando, e muito, entre si. Além disso judeus e WASPs da elite estão também casando muito com asiáticas, está aí o Zuckerberg que não me deixa mentir. Então o que temos na verdade (ou teremos no futuro) é uma elite judeo-wasp-asiática, com alguns outros (indianos, árabes, católicos) correndo por fora. (Curiosidade: os filhos do Zuckerberg, pai judeu, mãe asiática, serão considerados judeus ou não?)

Ah, e não esqueçamos tampouco dos sauditas, tão amigos do Bush e inflitrados também no governo Obama através da misteriosa figura de Huma Abedin, assistente de Hillary Clinton (alguns dizem amante) e ligada à Irmandade Muçulmana e ao governo saudita. 

Talvez uma das conclusões que se possa tirar disso é que, em geral, é melhor ter uma elite que seja da mesma etnia/religião/raça do que a maioria do povo do país. Talvez os WASPs se interessavam mais em "guiar" o povo americano quando este também era, em sua maioria, WASP. Hoje, a verdade é que TODOS na elite estão pouco se lixando para o povo. Os Kennedy, católicos irlandeses, estiveram por trás de grande parte das leis que ajudaram e ainda ajudam a demolir a América. E Bill Clinton e Hillary, essas pragas, não são WASPs? 

O que se vê na África entre tutsis e hutus, o que se viu na Europa nos Balcãs, se vê também na América atomizada de hoje - cada um pela sua tribo, e todos contra todos. Se bem que, eu diria que hoje a diferenciação não se dá tanto por tribo, etnia ou mesmo por classe social, como por QI. Há uma elite cognitiva multicultural que estudou em Harvard, e há o resto do mundo "burro" que é visto por esta elite como formiguinhas, que às vezes dão pena, e às vezes, apenas nojo…  

Não é que a elite esteja de todo alheia ao resto do povo. Há muitos milionários (tanto judeus quanto WASPs) que fazem doações a universidades, a institutos de pesquisa, que constroem hospitais, que promovem caridade, etcétera. A filantropia é um tipo de hobby para os ricos, que permite ainda o desconto nos impostos. (No Brasil, os ricos nem isso fazem…) Mas a verdade é a seguinte: a elite se globalizou, e o mercado consumidor também. Portanto, para a elite cognitiva, o "povo americano" é apenas uma parte dos seus negócios. O resto está na China, na América Latina, na Ásia, na Europa… E portanto, também sua caridade é global. Bill Gates, por exemplo, está ajudando a África

Além disso, também tem outro problema que é o seguinte. Muitas vezes se critica a elite dizendo que esta é corrupta, malvada, egoísta, etcétera. É verdade. Porém, o fato é que o povo tampouco é muito diferente. No Brasil vive-se criticando os políticos, mas o povo também é corrupto. Faria a mesma coisa se tivesse oportunidade - e muitas vezes faz mesmo, ainda que em menor escala. 

Da mesma forma, o povo americano de hoje também é muito diferente do povo americano dos anos cinqüenta. Obcecado pelo materialismo, pelo consumismo, pela decadência cultural, vivendo de drogas e hedonismo, "trocando de sexo" e fazendo tatuagem até no cú! É um povo quase tão corrupto quanto a sua elite. Como explicar a "housing bubble" se não pela ganância, não de Wall Street, mas dos americanos de classe média que compraram várias casas para vendê-las logo depois? E, quanto mais latino o povo americano vai ficando, mais aumenta a corrupção (coincidência?).   

Como disse alguém por aí, os fazendeiros brancos ou donos de restaurante brancos que contratam mexicanos (na maioria das vezes ilegais) para trabalhar a preço menor, será que eles não estão fazendo sua parte também neste grande negócio? E, no entanto, estão longe de ser "elite". 

Como dizia o cômico W. C. Fields, "você não pode enganar um sujeito honesto". Para cada corruptor existem centenas de corruptíveis.

Em aguns casos, chega a dar pena. Não sei se já existiu um povo tão apático, corrupto e decadente quanto o povo ocidental atual. Talvez durante a queda do Império Romano, quando as multidões só queriam "pão e circo"... Porém, fosse apenas apatia, mas não: grande parte da população ocidental está mesmo lutando para se autodestruir. Canso de ver esquerdistas celebrando a própria substituição populacional, a própria escravização à ação afirmativa, o próprio aumento da tirania estatal. É um povo bovino, que celebra estar na fila para o matadouro convencido que é uma maravilhosa rave multicultural!

Não sei se há muito como solucionar o problema. Talvez tenha que acontecer uma nova crise de 1929 para "sacudir as estruturas", seguida de uma Revolução. O problema é que quem gosta de Revolução é esquerdista. Para o povo, revolução é só um banho de sangue sem sentido… Então, não vou ficar aqui torcendo nem por crise nem por revolução… Afinal, "a vingança nunca é plena, mata a alma e envenena...", já dizia Nietzsche... Ou seria o Seu Madruga? Bom, não importa, o importante é ficar esperando que as elites redescubram o bom senso… Quem sabe acontece um milagre, não é mesmo? 

P.S. Ah! A elite brasileira também já foi melhor… O povo continua a mesma bosta! Kkkk. Just kidding.

P.S. do P.S. A frase acima é brincadeira, mas é que isto me lembrou uma história que li há algum tempo atrás. O prefeito de uma cidade de algum país do Leste Europeu, não sei se Eslováquia ou Romênia, foi criticado por ter feito uma péssima administração ao deixar o cargo. Aí ele, que era um sujeito grosso, respondeu algo assim: "Ora, a culpa não é minha. Com essa bosta de povo que me deram, o que é que eu podia fazer?")



5 comentários:

Anônimo disse...

Ele esta admitindo que a nova elite Judia da America não esta nem ai pro povão.

autor desconhecido disse...

''Ele elogia as elites WASP do passado (judeu elogiando elite WASP é uma coisa rara de se ver) e critica as elites do presente.''

Sim, as elites do presente, sendo elas, a mais importante, a elite judaica, que pode não ser maioria mas é a maioria nos cargos estratégicos mais importantes.

''Segundo ele, a elite americana anterior era filha do privilégio, da exclusividade e do nepotismo, mas tinha uma mentalidade de longo prazo, de promover a virtude e os bons costumes, de guiar o resto do povo como um Bom Pastor. Já a elite multicultural atual, segundo ele "meritocrática" (Sem nepotismo? Será?), pensa mais a curto prazo, pensa a nível global e não nacional, e está se lixando para o povo americano de classe média baixa. ''

Claro, que como bom judeu que é, nunca irá criticar inteiramente as atitudes de seu povo, como resultado ele precisa ''contrabalançar'' os fatos, inventando que esta elite é meritocrática e a do passado não.
o fato é que no passado a maioria da população americana era WASP, os fundadores da ''América'' enricaram primeiro, uma minoria deles, logo, pela lógica era de se esperar que fossem a maioria dos ricos, afinal na Itália do século XX a maioria dos ricos deveriam ser
de italianos, a maioria dos ricos na China são chineses, em países monorraciais ''costuma'' ser assim.
Outra explicação para o ''privilégio e nepotismo'' dos anglo saxões pioneiros pode muito provavelmente ter sido a maior inteligência, se comparada com outros grupos. Bem mais nepotista é a elite atual, composta por um número alto de pessoas que se beneficiaram da nada meritocrática ação afirmativa e também das alianças tribais que os judeus americanos construíram, visando o sucesso do próprio grupo em detrimento dos outros, especificamente da elite ainda predominante.

Anônimo disse...

Eu não costumo fazer caridade tbm não (apesar de não ser rica), o governo ja faz caridade alheia com meu dinheiro... eles que procurem o governo, o meu dinheiro é MEU MEU MEU! rsrs

Mr X disse...

Olha, eu acho que é parcialmente meritocrática; ninguém são pode negar os judeus são inteligentes e se destacam em qualquer sociedade em que vivam. Claro que também deve ter nepotismo, mas me digam uma cultura na qual não exista nepotismo. Na Itália, é um modo de vida.

El Misionero Meu Cérebro Minhas Regras disse...

Tem algum link pra ver a tatuagem da garota???? No You Tube não dá, tem tarjas para atrapalhar.