sexta-feira, 31 de maio de 2019

Contra o liberalismo econômico

Este blog, quem diria, começou como  um blog libertário e a favor do "mercado livre". Hoje vejo que os libertários e os liberais econômicos em geral são, na melhor das hipóteses, utopistas ingênuos como os esquerdistas médios, e, na pior, canalhas tão psicopatas como os líderes comunistas.

No Brasil, Paulo Guedes quer acabar com os direitos trabalhistas e com a miserável aposentadoria dos velhinhos, segundo ele, eles é que são o problema, e não os políticos e juízes mancomunados com a iniciativa privada corrupta, que recebem e roubam bilhões. Por algum motivo, a Odebrecht é uma empresa corrupta, e a Vale causou vários desastres naturais, mas as empresas que cuidarão da previdência privada e sabe-se lá quantos outros serviços públicos privatizados, serão idôneas... 

Nos EUA, as novas empresas da "nova economia digital" basicamente não produzem nada. Ou são basicamente empresas que vendem espaço publicitário e os dados dos usuários (Google, Facebook), ou são somente intermediários entre trabalhadores sem direitos e clientes (Uber, AirBnB, várias outras) que não criam nada além de uma plataforma digital, e ainda oferecem um péssimo serviço de atendimento aos clientes. Motoristas do Uber recebem menos de um salário mínimo e não tem qualquer direito.

Isto sem falar que todas essas grandes empresas, sem exceção, são progressistas-globalistas-gayzistas pró-imigração massiva que impõe a censura a quem quiser que diga qualquer coisa contrária ao status quo, basta ver os vários vídeos que foram recentemente censurados pelo Youtube.

Dizem os libertários, "ah é o livre mercado". Mas o mercado só é "livre" para esses gigantes corporativos, não para mim ou para você. O trabalhador se vê sem direitos, ou substituído por um imigrante indiano que tem ainda menos direitos. Os ricos podem trazer imigrantes da Merdolândia para reduzir o salário médio, ou mudar a empresa para a Cochinchina, e você não pode fazer nada a respeito. 

Eles dizem que são "a favor da concorrência", mas na prática são um cartel, uma máfia que adora monopólios. Vejam o Foicebook, que simplesmente comprou todas as empresas rivais e logo terá um monopólio de serviços de mensagens. Vejam Hollywood, que simplesmente dominou o mercado global de produção cinematográfica, e ai de quem tentar reduzir sua influência.

Ah, quando falo máfia, não é figura de linguagem, é máfia mesmo, de envergonhar a siciliana. Grande parte dos milhares de empresas mundiais estão na verdade nas mãos de conglomerados pertencentes a algumas poucas famílias.

E os Republicanos em vez de ajudar a classe média, ou os pequenos empresários que lutam para se manter, só pensam em reduzir ainda mais os impostos desses riquíssimos plutocratas, afinal, eles "geram emprego". Sim, geram emprego para mexicanos, indianos e chineses, ou só para quem puder ser explorado melhor!
 
Essas mesmas grandes empresas ainda promovem degradação cultural, pornografia, satanismo e todo tipo de lixo. E ainda há quem diga que são "conservadores".  "Ah, é o que o povo quer". Pode ser, mas o povo também adorava os espetáculos no Coliseu, não quer dizer que seja o correto. O povo é burro e não deve ser a única coisa levada em consideração.

O comunismo era um lixo? Com certeza. A globocracia é melhor? Não muito. Aliás, pelo jeito, parece só estar indo em direção ao comunismo, só que por um outro caminho.

Para o inferno com eles!


terça-feira, 28 de maio de 2019

Involução digital

Será que um dia olharemos para trás, para a chamada "revolução digital", e pensaremos que foi tudo um erro?

A Internet, apesar de suas facilidades, tem causado uma série de problemas, mentais e sociais. Mais especificamente, os chamados telefones inteligentes tem modificado o comportamento dos jovens em modos que não são sempre positivos.

Segundo recentes estudos, os jovens atuais, devido à superexposição de mídias sociais, pornô 24 hs, e comunicação baseada em mensagens de texto, estão perdendo a capacidade de se relacionar normalmente uns com os outros, e isto tem piorado a sua qualidade de vida.


O aumento de tempo passado online, em detrimento do tempo passado com amigos e pessoas no mundo real, tem causado um aumento da depressão, de modo que hoje nos EUA, pela primeira vez, o número de mortes por suicídios entre adolescentes de 15-19 é maior do que o número de homicídios.

Isto tem se aliado a um muito desestimulador processo de digitalização dos encontros em geral, que estão ajudando a piorar ainda mais as relações entre os sexos, como o fato de que hoje a maioria dos casais já não se encontram a través do trabalho ou da família, mas quase que somente a través de encontros online e, como sabemos, o "online dating" não é muito benéfico, proporcionalmente, para os homens.


Novas tecnologias como os videogames e vídeos de "realidade virtual" (e futuramente o pornô VR), que são ainda mais isoladoras dos sentidos, poderão ter um efeito psicológico ainda mais devastador. (De fato, estou convencido que a "realidade virtual" poderá ter efeitos psicológicos e sociais extremamente severos, mas que como há potencialmente muito dinheiro nisso não será investigado ou divulgado.)

Empresas como Google, Amazon e Facebook praticamente monopolizam o mercado do mundo online, e é estranho como quase ninguém reclama, nos anos 90 a Microsoft teve muitos problemas com leis anti-truste por muito menos, mas é curioso que estas novas empresas não sofrem quase nenhum tipo de censura, mesmo sendo péssimas para os trabalhadores (isto sem falar em outras empresas da "nova economia" como Uber, que sequer pagam um salário mínimo). 

Temos ainda as tecnologias de "Inteligência Artificial" como o reconhecimento facial e os carros autodirigíveis. Todos celebram essas futuras tecnologias,  mas eu pessoalmente não gosto muito delas, pois a verdade é que se temos tantos problemas com hacking de computadores, imagine quando isso começar a ocorrer com os carros também? Isto sem falar em outros serviços que provavelmente dariam errado, o fato é que a tal da "inteligência artificial" provavelmente jamais chegará ao que se espera dela, e mesmo se chegar, provavelmente será utilizada para o mal.

Será que o Unabomber tinha razão e a tecnologia será o nosso fim?  Seremos cyborgs escravos?

Segundo recentes pesquisas, as pessoas eram mais felizes antes da revolução industrial.

Algumas facilidades do mundo moderno trouxeram mais conforto, quem pode negar, mas talvez o mundo analógico não fosse tão ruim assim.


A lei do mais gay

Eu nem ia falar deste tema, mas li que "criminalizaram a homofobia" no Brasil, e alguns outros países também estão indo pelo mesmo caminho, enquanto que países que promovem legislação contrária aos gays, como Rússia, Irã e recentemente Brunei, são hostilizados.

De qualquer modo, a questão é meio perigosa porque, afinal, como definir o que é "homofobia" e o que não é? A maioria das religiões considera a sodomia um ato pecaminoso, nesse caso, as igrejas seriam multadas por pregar o Evangelho? E todo mundo será obrigado a não poder mais ter uma opinião contrária a respeito?

Nos EUA e em outros países já houve casos em que, por exemplo, um confeiteiro cristão foi multado e processado simplesmente por se recusar a fazer um bolo para um casamento gay, houve também casos em que pessoas perderam seus empregos, enfim, cria-se um clima pouco propício à livre expressão.

Eu já disse que não entendo bem por que a elite quer tanto promover o homossexualismo e o casamento gay, não sei se é relacionado com a busca do controle da natalidade (branca), ou simplesmente com a ideia de confundir ainda mais os valores morais, ou talvez seja simplesmente que muitos dos membros da elite atual são gays. Macron é claramente um gay com casamento de fachada (e parece adorar amantes negros), Trudeau é outro que é provavelmente gay (neste caso, dizem que tenha amantes Sikh), e quem sabe a Merkel também não seja lésbica, enfim, o gayzismo e o multiculturalismo andam de mãos dadas.

Enfim, eu não tenho nada de pessoal contra os gays, existiram e existem certamente muitos gays de talento que muito contribuíram com a civilização e nunca incomodaram ninguém, e no mais, sequer é culpa deles sua homossexualidade, já que é provavelmente algo hormonal ou genético, ou, então, ligado a abusos (na verdade ninguém sabe muito bem, um bom site para pesquisar um pouco mais sobre esse espinhoso tema é este site interessante, ainda que meio polêmico, do Erik Holland).

Porém, minha impressão é que eles, assim como os negros e as mulheres, estão sendo usados como pecinhas de xadrez em outros assuntos, e esta tentativa de censura ainda irá terminar mal para os gays. Quero dizer, uma coisa é tolerar ou aceitar o comportamento deles, mas nos anos recentes buscou-se muito mais do que isso, simplesmente silenciar toda voz que não é celebratória.

Ora, é tolice fingir que o  comportamento homossexual seja exatamente igual ao heterossexual, mesmo se apenas do ponto de vista da saúde pública, é lógico que, por motivos que não preciso explicar, o homossexualismo leva a maior possibilidade de doenças. Também o comportamento dos casais gays é diferente do dos heterossexuais, por mais que se finja que não, ou que os gêneros não existam, ou que mulheres e homens sejam iguais.

O fato é que isto provavelmente ainda irá revertir mal para eles, e não duvido que daqui a cem anos, ou menos, os homossexuais voltem a ser marginalizados, e as mulheres também voltem a ser "oprimidas" pelo patriarcado. De fato, o que estamos vendo (como a recente legislação anti-aborto na Geórgia e Alabama) um radicalismo cada vez maior de todos os lados, e como o ser humano normalmente não sabe resolver conflitos de forma pacífica, tudo terminará provavelmente em algum tipo de violência em larga escala antes do século acabar.  Um lixo, mas fazer o quê?

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Falando brevemente de um outro tema, parece que um filme brasileiro ganhou um prêmio em Cannes. O filme é, acreditem, sobre brancos americanos racistas caçando nordestinos por esporte. Eu achava que para ganhar prêmios um filme deveria minimizar clichês, mas parece que hoje em dia é o contrário, quanto mais clichês (desde que "corretos") melhor. Provavelmente ninguém verá esse filme, que parece ser um lixo, mas mesmo assim seu diretor será louvado pela intelectualidade local. Não que o cinema americano esteja hoje em dia muito melhor, com seu cinema infantilizado de super-heróis também politicamente corretos. Que bosta!

* * *

Enquanto isso, na Inglaterra, parece que nasceu o filho de Satanás. O dia do julízo final deve estar próximo. Ainda bem!