domingo, 19 de fevereiro de 2017

O fim da diversidade

Um dos aspectos mais deprimentes da globalização é que ela está acabando com a diversidade. Sim, isto mesmo. Ao contrário do que dizem, a globalização é a morte da diversidade cultural.

Antigamente, cada país era diferente, com seus próprios hábitos, culturas, culinária e música. Certo que havia trocas e intercâmbios, mas ainda assim existia uma identidade nacional que procurava ser mantida. Era divertido viajar e conhecer outros lugares.

A globalização promove uma monocultura global de consumismo, pornografia, idolatria gay, rap e hip hop, Hollywood, Starbucks, McDonald's. Todas as grandes cidades ocidentais, e até mesmo algumas orientais, começam a se parecer.

Sim, alguns países mantém ainda uma certa "cor local" para fins turísticos, mas é algo bem superficial. A realidade é que a América Global venceu e está exportando seu modelo para o planeta inteiro.

Vá num bar em Berlim, Londres, Los Angeles ou New York e verá o mesmo tipo de música, o mesmo tipo de gente, o mesmo tipo de comportamento.

Cor local? Você verá imigrantes muçulmanos, negros e chineses em quase tudo que é lugar.

Isto sem falar na vitória total do cinema americano. Até os anos 60, 70, o cinema europeu resistiu, criando algumas obras-primas. Hoje, salvo raras exceções, são os primeiros a querer imitar Hollywood e seu estilo de história com mensagens politicamente corretas. Mas é isso mesmo, é o que o povo quer ver.

Conglomerados multinacionais como Apple, Facebook e Google aumentam ainda mais esta sensação de monocultura. A tecnologia a serviço da globalização. Nem sua identidade pertence a você.

Mas a esquerda não era contra as grandes empresas? Por que idolatram os gigantes da informação?

Por fim, a miscigenação genética entre os diversos grupos humanos  acabará de vez com as identidades nacionais e culturais. Tudo o que restará será uma vaga memória de tempos passados. E uma indigesta população mista sem identidade étnica, cultural ou sexual.

Há solução? Não, salvo o isolamento e uma revolta contra o mundo pós-moderno. Mas isto está muito longe de acontecer. Na verdade, a maioria dos brancos adora esta monocultura global, e eu sou uma minoria da minoria, então, o que fazer?

A única opção por ora é tentar levar uma vida individual digna, mantendo a independência e tentando misturar-se o menos possível com essa gentalha.



9 comentários:

nuno disse...

Não seja tão pessimista Mr X a EVOLUÇÂO da humanidade tem que continuar apesar apesar da estupidez humana [

Sabedor disse...

''idolatria gay''

Jura*

Então em NY, São Paulo e Londres os ''gays'' são idolatrados**

Não parece.

Lembre-se que o ''gay'' é mais idiota útil que está sendo usado, não é a finalidade em si mesmo.

''Idolatria gay'' enquanto milhões de muçulmanos férteis continuam imigrando e enchendo as futuras gerações de retardados homofóbicos... çei...

Eu acho ótimo que toda a merda cultural seja triturada e jogada no latão do lixo afinal quase todas as culturas humanas são fatalmente erradas em termos morais mesmo as que aparentam inocência. O ruim é substituir o velho besteirol enfeitado com monumentos grandiosos pelo neo-besteirol judaico-cionista ou Beyoncé e foicebuque....

Anônimo disse...

Um mundo igual ao Brasil...que beleza...

AF disse...

Interessante, mas a cultura Ocidental está desse jeito mesmo e enquanto ela não é tomada por muçulmanos, ela vai continuar desse jeito: fraca e piorando cada vez mais. Pronta para ser pilhada por muçulmanos.

Sabedor disse...

Vc pode até fugir da África mas a África nunca foge de vc,

eieu que pensei que um dia iria fugir desta kizumba marrom bombom

mifu di

El Misionero Meu Cérebro Minhas Regras disse...

#GlobalizationIsDeath
#NoGlobalization
#StopTheMotherfuckingGlobalization
Simple like this.

Anônimo disse...

Tenho até pena dessas crianças de hoje, a geração de vocês tá fudida...

Silvio disse...

Mister, já faz alguns anos que eu ando meio obcecado pelo conceito de arquétipo. Vou te dar um exemplo:

Dentro em pouco, nem ruínas, nem monumentos haverá dignos de viagem; cada cidade, cada nação, se está esforçando por aniquilar a sua originalidade tradicional, nas maneiras e nos edifícios, desde os regulamentos de polícia até à vitrina dos joalheiros - a dar-se a linha parisiense. No Cairo, cidade dos califas, há cópias do Mabile, e os ulemás esquecem as metáforas gentis dos poetas persas, para repetir os ditos do Figaro; o primeiro som que ouvi, ao penetrar as muralhas de Jerusalém foi o cancã da Bela Helena, e saiu da habitação de um rabi, de um doutor da lei santa; nas margens do Jordão, sobre a areia dourada, que os pés de Jesus pisaram, achei dois velhos colarinhos de papel, modelo Smith [...]

O mundo vai-se tornando uma contrafacção universal de Bulevar e da Regent Street. E o modelo das duas cidades é tão invasor que, quanto mais uma raça se desoriginaliza, e se perde sob a forma francesa ou britânica, mais se considera a si mesma civilizada e merecedora dos aplausos do Times. O Japonês julga-se, na escala dos seres, muito superior ao Chinês, porque em Yedo já o indígena se penteia como o tenor Capoul e lê Edmond About no original; enquanto que a China, obsoleta nas vetustas ruas de Pequim, ainda vai no rabicho e em Confúcio. E, ainda assim, nas margens do Amor já há fábricas de tecidos de algodão, como em Manchester.

Isso foi escrito em 1892 pelo grande prosador português Eça de Queirós. Diferença entre as preocupações dele e a sua neste post: basicamente nenhuma. O que estou tentando dizer é o seguinte: vão-se séculos e milênios, e parece que nossas esperanças e temores não passam de arquétipos, é como naquele poema “À Espera dos Bárbaros”. Não que eu queira negar o óbvio, isto é, que o pior algumas vezes aconteceu - a queda de Constantinopla, por exemplo. Mas se ficarmos o tempo todo pensando nisso nossa mente não terá um mínimo de equilíbrio.

Há solução? Não, salvo o isolamento e uma revolta contra o mundo pós-moderno.

Também não vejo solução, pois toda geração viu esse arquétipo do “poder por trás do trono”. Hoje são Soros, as famigeradas “fundações”, a Irmandade Muçulmana. Antes disso era a União Soviética e seus infiltrados, antes disso eram os nazistas e a Sociedade Thule, antes disso era a seita da Aurora Dourada, antes disso eram os Carbonários, antes disso eram os Rothschilds, antes disso eram os jacobinos, antes disso eram os banqueiros e agiotas como o fictício Shylock, antes disso...
(Sobre Facebook e internet: antes deles o acusado favorito era a televisão, antes disso era o cinema cheio de criminalidade e erotismo, antes disso era a irritante onipresença do rádio, antes disso era o telégrafo, antes disso eram os jornais impressos, antes disso eram os panfletos produzidos nas prensas de Gutenberg, antes disso...)

A única opção por ora é tentar levar uma vida individual digna, mantendo a independência e tentando misturar-se o menos possível com essa gentalha.

Apoiado. É como aquele personagem de Voltaire: em meio a toda essa patifaria e verdadeiro caos, vamos tentar cuidar do nosso jardim (família, trabalho, amizades). Pois afinal são esses laços imediatos que o globalismo busca destruir a todo custo (famílias, comunidades, tradições, paróquias).

Anônimo disse...

Heh, esses comentários. A fanbase do blog não é muito tradicionalista. (eu já tinha meio que notado isso, mas agora ficou evidente)