sábado, 13 de junho de 2015

Você acredita no Amor?

A campanha do Dia dos Namorados do Boticário tem causado alvoroço nas redes sociais, supostamente por mostrar um casal de gays e outro de lésbicas.

Não achei nada de mais, mas enfim, as redes sociais são ótimas em manufaturar falsas polêmicas e tempestades em copos de água.

Se teria uma reclamação, seria que o casal lésbico era demasiado bonitinho. A realidade dos casais lésbicos é mais parecida com esta aqui:


Por outro lado, a verdade é que a maioria dos casais héteros também não são as belezas dos comerciais, e estão em média mais para isto:


Portanto, relevemos. Se alguém ainda leva comerciais a sério como reflexo da realidade, deve ser internado imediatamente no hospício mais próximo.

O que me chamou a atenção, no entanto, foi a ênfase no "amor" pelos defensores da propaganda. De fato, uma das coisas mais curiosas de hoje em dia é a importância que os progressistas parecem dar à "família", ao "casamento" e especialmente ao "amor".

É que nos anos 60, era exatamente o contrário: jovens esquerdistas rebelavam-se contra o casamento, a família, a relação monogâmica, o amor romântico e todos os outros "superados conceitos burgueses". Hoje o celebram, porém, quase que apenas para alguns grupos. (As famílias héteros mórmons, católicas ou evangélicas com muitos filhos continuam sendo, em geral, rejeitadas).

Um exemplo: a mídia americana hoje celebra Bruce "Caitlyn" Jenner, ex-esportista ganhador do decatlo e agora travesti. Casou três vezes, tendo dois filhos com cada esposa e logo depois divorciando, e aos 65 decidiu virar "mulher", surpreendendo os filhos e filhas e ex-esposas com uma mudança de sexo. Um irresponsável? Um maluco? Não. Segundo a mídia, esse é um verdadeiro exemplo de "amor", um verdadeiro "pai (ou mãe?) de família".

(Curiosamente, mesmo considerando-se uma mulher, Jenner continua atraído por mulheres, da mesma forma que Martine Rothblatt, milionário transexual casado com uma mulher negra.)

Mas nem todos os gays são insenstos. Aliás, quem diria que logo Camille Paglia, feminista, lésbica e amante da contra-cultura, fosse uma das últimas pessoas públicas que ainda fala coisas extremamente sensatas? Em uma bela entrevista, ela criticou as feministas radicais, os transsexuais e as marchas das vadias, sem fazer nada de mais do que repetir o óbvio: homem é homem, mulher é mulher, e transexual não é nem uma coisa nem outra.

Mas voltando ao "amor", tão celebrado, parece-mede qualquer forma estranha toda essa ênfase no "amor" ao defender os casais gays. Não que não seja possível o amor entre dois homens, ou entre duas mulheres; ou mesmo entre dois homens e uma mulher, ou duas mulheres e um homem, ou três homens, uma mulher e um cachorro. Acho que ele é possível, sim (embora talvez dependa o que você entende por amor, se a atração sexual, a intimidade que ocorre após anos de convivência, uma amizade profunda, uma grande identificação pessoal, ou alguma outra coisa).

É verdade que casais homos tendem a ser menos fiéis, que não podem reproduzir-se entre si e que, definitivamente, dois pais, ou duas mães, não são exatamente o ideal para educar crianças, já que o melhor para alguém que cresce é ter ao mesmo tempo a presença feminina e o amor incondicional da mãe, e autoridade masculina e o amor mais condicional do pai.

De qualquer forma, para o progressista atual, isso não importa, pois qualquer núcleo onde exista o "amor" é considerado uma "família". Este é seu slogan: 


Sim, talvez.

Porém, às vezes acho que com toda essa discussão sobre o "amor", perde-se o que é realmente importante na questão do casamento e das famílias, que não tem necessariamente a ver com o amor em si, mas com questões legais, práticas e sociais relacionadas à melhor maneira encontrada para propagar a espécie e para tentar manter um pouco mais de ordem, sem tantos contratempos.

Ou seja, o importante (e o difícil) numa relação e numa família não é necessariamente o prazer, e muito menos o prazer sexual, mas os deveres: de ser bom e fiel com a esposa/o, de manter e educar os filhos, etcétera. Não se trata de garantir a felicidade pessoal, mas a longevidade da cultura e sociedade. (Parece que os antigos babilônios aceitavam todo tipo de união, mas você viu algum babilônio recentemente?) 

Enfim, a verdade é que os brancos europeus é que inventaram o amor, pois grande parte das culturas não-ocidentais, de muçulmanos a chineses a indianos, continuam mantendo casamentos arranjados, e a mulher é pouco mais do que uma máquina de parir bebês e lavar a louça.

Ainda hoje, enquanto os brancos pregam o amor para gays, travestis, lésbicas e derivados, vejo todo dia dezenas de muçulmanas de burca pela rua, levando carrinhos de bebê, com mais dois outros pequenos terroristas caminhando ao lado, e um outro na barriga. E curiosamente estão sempre sós com os filhos, nunca vejo os maridos. Onde andam? Em casa? No trabalho? No bar? (Lembro que no bairro turco de Berlim, as mulheres turcas é que trabalhavam nas padarias, açougues, etc, enquanto que os homens ficavam sentados nos cafés fumando.)

De qualquer forma, eu realmente entendo muito pouco sobre tudo isso; o amor e as relações sempre me pareceram um mistério. 

Feliz Dia dos Namorados.

Lembram dos quadrinhos "Amar é..."?
(Eu os detestava.)
Ah, foram atualizados para a nova geração.

12 comentários:

direita disse...

Todos os brancos no comercial ou estavam com parceiros nao brancos ou eram homossexuais. Bem sintomatico...

Mr X disse...

Não reparei, tinha dois casais hétero, mais ou menos brancos, acho que um deles tinha a namorada indígena, ou seria asiática. Casais mestiços são comuns no Brasil, está na normalidade. No fundo não vi nada de mais no comercial, afinal, está na moda colocar gays em tudo para posar de moderno.

Mr X disse...

Veja, ele é "britânico":

http://www.bbc.com/news/uk-england-leeds-33126132

AF disse...

A mídia adorou o alvoroço criado para atacar mais ainda os cristãos brasileiros que naturalmente são contra isso e não querem que esse tipo de propaganda seja exibida a seus filhos. A mídia também adorou aquela transexual que foi crucificada e as críticas que ela recebeu para atacar mais ainda os cristãos.

Mas para fazerem coisas semelhantes nos países islâmicos, como uma propaganda gay ou representar o pseudo-profeta-porco-pedófilo Maomé em uma figura feminina, os progressistas e a transexual não têm coragem.

Sobre o amor, há uma outra questão também, do quanto as pessoas estão deixando de ter amor pelo próximo hoje em dia: crianças que odeiam os pais, pessoas que não estão nem aí para o próximo e adolescentes cometendo assassinatos terríveis. Está virando moda inclusive esfaquear as pessoas a troco de nada.

Muito me impressionou o relato do mecânico daquele médico que foi morto por um "di menor" no Rio. Este mecânico quase foi assassinado também por menores e de uma forma cruel.

E a esquerda, é claro, sem um pingo de amor pelas vítimas e totalmente apavorada pela possibilidade da redução da maioridade penal ir em frente no Senado.

El Misionero Meu Cérebro Minhas Regras disse...

O grande problema, é que esses conceitos de "amor", "família", "casamento", e demais fatores semelhantes, pregados pela mídia, e que eles tentam, a todo custo, enfiar em nossos cérebros, quase que na base da porrada, não passam de prosopopéia flácida para acalentar bovinos. Ou em bom Português, CONVERSA MOLE PRA BOI DORMIR.

Essas criaturas têm tanto ódio por DEUS, porque sabem, que ELE é AMOR, mas não é "romântico". Pensem nisso.

Em tempo, defender liberdade de expressão somente para quem pensa EXATAMENTE IGUAL, é ridículo, e infantil.

Será que já não passou da hora de amadurecermos????

El Misionero Meu Cérebro Minhas Regras disse...

Em tempo, Mr. X, você deveria inventar uns quadrinhos "Odiar é...". Que tal????

Leonardo Melanino disse...

Amores sem justiças são conivências ou impunidades e afetos sem amores são iscariotismos ou molestamentos. As justiças devem estar acima dos amores e os amores devem estar acima dos afetos. Afagos, amplexos, cócegas, euquímanos e ósculos nunca devem ser iscariotistas ou molestadores. Estes afetos assim violam o Artigo 216 do CPB de 1940 e o 61 da LCP de 1941. Nem todo padre é celibatário e nem todo celibatário é padre. Namorar anteoctodécimos é crime, mesmo que verdadeiramente, pois viola o CCB de 2002, o CPB de 1940, o ECA de 1940 e a LCP de 1941. Himeneus e noivados são posoctodecimalmente restritos, assim como contas bancárias, corais e orquestras adultos, direções de veículos automotores, esportes adultos e assim sucessivamente. Então defendamos nossos verdadeiros direitos humanos, pois sem eles, sequer existem humanidades.

DD disse...

Veja, X, que todas essas irrupções do amor propagandeadas por aí estão em sintonia com a defesa incondicional do amor misericordioso que tem sido feita por parte do papa Francisco. Em todas elas, contudo, a constatação é a mesma: trata-se de amor sem sabedoria.

Anônimo disse...

Eu entendo o Bruce "Caitlyn" Jenner, não é fácil ter sido casado com aquela hiena velha e suas proles bastardas. Reparou que o único 'menino' da família armênia tbm tem problemas psicológicos? Aquela família deveria ser esterilizada pelo bem da saúde pública americana, antes que chegue aí no Canadá. Bjs

Isabele

Matheus Carvalho disse...

Leonardo, voce esqueceu de agradecer de todo seu coracao desta vez, cara! Pisando na bola!
Legal tambem a discussao inicial sobre grau de brancura, que vira e mexe renasce neste blog.

Matheus Carvalho disse...

Leonardo Melanino, poderia voce expor sua opiniao pessoal sobre a mudanca na idade para maioridade penal, e fazer uma analise mais aprofundada de como esta questao se relaciona as outras relativas aos anteodecimos? E tambem em relacao aos antemeiaduziadecimos? Obrigado!

El Misionero Meu Cérebro Minhas Regras disse...

Pergunta que não quer calar: se o cara cortou o bilau fora, de que adiantará continuar atraído por mulheres???? A não ser, é claro, que ele não tenha feito isso.

De qualquer forma, o mundo endoidou mesmo.