quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Existe um racismo do bem e um racismo do mal?

No outro dia uma branquela feminista e anti-racista tola reclamou de um homem ao seu lado no metrô de NY que estava "manspreading", i.e., ocupando mais espaço no banco do que deveria. Porém, ela esqueceu ou não reparou que o homem ao seu lado não era um branco cuck metrossexual pró-feminista mas sim um negro violento do gueto. Resultado, levou um soco nos beiços e ficou com a cara inchada, e ainda recebeu insultos: "Eu já estuprei vadias como você!" Ela foi salva porém por um homem branco do tipo que ela provavelmente despreza, que fez o negro descer do trem.

Isto mostra que o feminismo é um truque que quase só funciona com brancos e portanto as feministas se verão em apuros com a imigração massiva de culturas não-brancas. (Outra coisa curiosa é que a maioria das mulheres que mais reclamaram de assédio nas mídias socieis e mais entraram na onda do "me too" foram mulheres promíscuas; mas este seria outro tema).

É estranho pensar que se esta mulher fosse "racista", isto é, consciente dos perigos de se discutir com pessoas mais agressivas, não teria tido esse problema. Eu por exemplo evito homens negros jovens, e mais ainda no transporte público, especialmente aqueles que pelas vestimentas evidentemente não são de classe média trabalhadora. Racismo, ou experiência? Muitas grandes cidades ocidentais estão cheias de mendigos sem-teto brancos, mas a única vez em que fui agredido por um, era um negro de dois metros de altura. (Até que gosto de mulheres negras, no entanto. A maioria que conheci eram simpáticas, mesmo as pobres).

O racismo entendido como um desprezo ou ódio verso outros grupos ou pessoas a priori, eu considero em geral errado. Existem negros bons, existem muçulmanos bons, existem judeus bons. (Na verdade, minha experiência pessoal individual com muçulmanos e judeus, fora os ortodoxos que são antipáticos, foi quase sempre boa). Imagino que até ciganos bons devam existir em algum lugar! Porém, o racismo compreendido mais como a) compreensão das diferenças existentes entre as etnias e b) um saudável instinto de auto-preservação, não vejo nada de errado com isso.

Na verdade, se formos pensar, o que é estranho é essa ideia de que brancos e negros são idênticos. (digo como exemplo, todos os povos são diferentes entre si, mas entre brancos e negros o contraste é maior, tanto no aspecto físico quanto psicológico). Uma pessoa do século passado, ou até de cinquenta anos atrás, acharia essa ideia muito esquisita. E nem é questão de se pensar em termos de "superioridades" ou "inferioridades", mas apenas de diferenças. E entender que essas diferenças se aplicam a questões práticas. Se a moça do metrô comprendesse isso (o que, digamos, a maioria das pessoas, mesmo os esquerdistas, compreende ainda que instintivamente), não teria levado um soco na fuça.

E tem também um outro tipo de "racismo" (mas hoje em dia, para ser "racista", basta ser branco, então este termo hoje é tão inútil quanto "fascismo") que é simplesmente desejar morar ou realizar atividades com os seus semelhantes. Isto também me parece saudável e natural. Ué em toda cidade ocidental tem o bairro chinês, o bairro turco, o bairro coreano, o bairro mexicano, o bairro somali, etc, mostrando que todos os povos gostam de morar cada um na sua. Por que com o branco seria diferente? (E nem é, pois os brancos também preferem morar entre outros brancos, pagando alto dinheiro para isso - o que querem é forçar outros brancos sem dinheiro a morar no multiculturalismo).

Enfim, o que quero dizer é que realmente existe uma diferença entre um racismo genérico, agressivo, e preconceituoso contra todos os indivíduos, e uma saudável aceitação das diferenças e dos possíveis problemas que essas diferenças na prática podem causar. Aceitar diferenças não significa odiar ninguém. Mas por que será que a maioria das pessoas não entende algo tão simples?



5 comentários:

AF disse...

Também considero o racismo errado, pois generalizar todos os negros como se fossem cheios de defeitos e acharem que os brancos são uma raça santinha é absurdo, mas não concordo com as excessivas punições a quem diz coisas racistas ou que qualquer coisinha, desde uma crítica ao islã ou minorias, ou até beber leite, seja considerado racismo.

O bom é ver a esquerda se ferrar às vezes com acusações de racismo, mas isso infelizmente é difícil e bem no fundo eles sabem que existem diferenças entre negros e brancos.

Se eles vissem um bando de negros, com cordão, com aquele jeito característico de andar encarando eles durante à noite, com certeza ficariam apavorados e procurariam se afastar, assim como nunca passariam numa favela altas horas da noite.

Anônimo disse...

Racismo do bem era aquele praticado nos EUA no início do séc XX. Casamento inter-racial era proibido na maioria dos estados e imigração de países não europeus era extremamente restrita.

Anônimo disse...

Nossa fazia tempo que não transitava por este blog. Pensei até que não existia mais. Aí por curiosidade resolvi entrar no domínio novamente e tchan. Cá está o Mr. X falando algumas coisas coerentes e que concordo e outras nem tanto.

A parte mais legal é a fauna hidrófoba, mesquinha e racista que transita nos comentários como o Anônimo de merda acima.

Negros isso, brancos aquilo, brancos civilização bla, bla, bla... Vocês não se cansam de serem tão obtusos, tapados, idiotas?

Existem raças humanas? Sim. Possuem diferenças? Sim, assim como irmãos são diferentes entre si ou até mesmo pessoas de uma mesma etnia possuem. Mas sim.

Sou negro e do sul e já vi muito branco de olho azul de bonézinho virado mais perigoso que muitos dos negros ou asiáticos daqui.

Embora reconheça que não existe esse negócio de extermínio da juventude negra, que são negros matando negros (mas também é idiotice essa historinha mimizenta de ain homem branco está sendo exterminado, ain pobre raça branca), que estatisticamente são maioria nos crimes e etc.

Não acho que apenas um fator é responsável por essa situação, mas sim, uma série de fatores e digo categoricamente que raça não é um. Walter Williams, Thomas Sowell respondem brilhantemente tudo isso.

Mas assim como nem todo branco nasce com uma suástica na bunda, nem todo negro é malandro, indolente e etc.

Por que? Porque a estupidez a sem vergonhice e um cem números de defeitos de caráter são próprios da ESPÉCIE HUMANA.

Sinceramente, da mesma forma que rejeito as fantasias dos que pretendem que a raça não tenha relevância para coisa alguma, rejeito os delírios dos que pretendem que a raça baste per si para alguma coisa.

Bom saber que estás vivo Mr. X. Apenas seja menos generalista em suas opiniões sobre nós negros, até porque não respondo por uma coletividade baseada em raça, cor de pele, respondo por mim mesmo.

Anônimo disse...

Um blog que fala de liberdade blá, blá, blá... Sei o tipo de liberdade que este blog promove: o tipo que de preferência adora chamar negros de macacos, asiáticos de sei lá o quê, que eles estejam nos seus devidos lugares de preferência ou servindo a brancos ou longe deles, porque sabe né, lixo genético etc...

O tipo de conservador obtuso, que se acha sofisticado e racional, mas não passa de lixo em forma de gente... Cresçam sinhozinhos mimados, o mundo é maior do que suas toscas concepções de mundo pode conceber. As pessoas são maiores que os seus preconceitos tolos.


Ah, quer saber deixar pra lá... Façam uma vaquinha pra comprar um pedaço de terra em algum lugar inóspito e formar sua terra prometidada de arianidade, juro que serei o primeiro a fazer doações pra que isso aconteça.

Gente como vocês não vale a pena ter no nosso meio. :)

Anônimo disse...

Mr. X, venho de uma família branca e pobre do nordeste que realiza casamento entre primos desde o século passado(século que, inclusive, chegaram da Europa) para tentar continuar vivendo entre brancos. Meu avô relatou que em sua infância morou em um grande pedaço de terra onde estavam todos os seus tios e primos ali juntos. bem parecido com uma pequena tribo, não? O que me incomoda hoje é a quebra dessa cultura, após a dispersão da família, aqueles pobres agricultores se enfiaram em guetos e se casaram com negras e mestiças. Meus primos são maioria negros ou mestiços claros, creio que fui o único remanescente e estou impossibilitado de tentar continuar essa cultura e isso me entristece muito. Muito obrigado pelos seus posts incentivando os brancos a tentarem ama seu povo, sinto que precisamos desse encorajamento para resistirmos a essa onda de ódio e incentivos a nos destruímos que recebemos diariamente.