terça-feira, 7 de julho de 2015

Genética versus cultura e energia versus QI

Ontem vi uma gorda.

Não "gordinha": gorda, dessas bem obesas, uns 150 kg. Branca (embora alguns comentaristas provavelmente diriam que ela tem mistura javanesa ou samoana, afinal, "não existe branco gordo!!!").

Parecia bastante jovem, não devia ter mais do que 30-32 anos. Estava sentada num banco da praça. Vestia um shortinho sensual e camiseta sem mangas, mesmo não estando assim tão quente (por que será que as gordas gostam de se vestir de forma sensual, seria para compensar pela gordura?). Ela também tinha três tatuagens visíveis, uma de caracteres chineses, uma do coelhinho da Playboy, e outra que acho que era uma caveira, mas não tenho certeza.

O retrato magnífico do Ocidente atual!

Aí um HBDoido vai dizer, "ela é gorda porque a facilidade de engordar ou emagrecer é genética". E um outro HBDébil vai retrucar, "não, seu tolo, o que é causado pelos genes é o seu baixo QI e o fato de ela ser gulosa, desleixada e/ou preguiçosa".

Porém, eles não conseguem pensar fora da caixinha. 

Na verdade, a razão pela qual existem tantos obesos hoje em dia é bem mais simples: muito mais comida disponível, e vida extremamente sedentária. Claro que há fatores genéticos, mas são secundários e não explicam um aumento tão elevado da gordura a nível global. Se esta mulher fosse uma camponesa 100 anos atrás, jamais teria tido a oportunidade de engordar tanto como uma porca!

(Ela era quase tão gorda quanto esta francesa gordoida que matou oito bebês. Estaria a obesidade mórbida relacionada com a doença mental?)

Aí vem então a pergunta que não quer calar sobre o comportamento humano, sobre os fatores genéticos e os fatores culturais e sociais. O que podemos mudar, e o que não podemos?

Pensemos numa coisa simples: jogar lixo na rua. Culturas latrino-americanas tem maior tendência a jogar lixo na rua e na natureza, enquanto culturas anglo e norte-européias tendem a ser mais ordenadas (culturas sul européias tendem a ficar no meio do caminho; não tenho informação suficiente obre mérdio-orientais; entre os asiáticos, os japoneses parecem mais preocupados com limpeza do que os chineses).

Bem, a questão é que não existe um gene que defina se a pessoa vai jogar lixo na rua ou não, porém, por que a maioria das pessoas joga lixo na calçada ou até na natureza em vez de procurar uma lixeira? Na maior parte das vezes, é por mera preguiça. E a preguiça deve ter certamente um caráter ao menos em parte genético, ainda que, tenho para mim que seja mesmo mais cultural.

O que é cultura? É o hábito. Os cachorros de Pavlov aprendiam a salivar ao ouvir um sininho. Da mesma forma, uma pessoa pode ser treinada, por condicionamento, a não jogar lixo no chão.  Nem que seja a pauladas!

Não são só as leis: a pressão social pode fazer maravilhas. Em Singapura, quem joga um chiclete no chão é multado em 500 dólares, e isso tem ajudado a tornar o país limpo. Assim, mesmo que a pessoa seja uma porca em sua casa, o medo da punição e/ou a vontade de imitar os outros vencerá e fará com que ela pense duas vezes antes de fazer bobagem.

Acho que existe outro fator também, que é pouco estudado pelos HBDs da vida, mas acho que deveria ser levado em consideração: a energia pessoal. Nem sei se existe isso ou se pode ser medido, mas deixem-me explicar.

Alguns dizem que os judeus tem QI maior do que os brancos e asiáticos, mas não tenho certeza. O que eles têm é um maior nível de energia. Estão sempre fazendo alguma coisa: eles podem ser tudo, menos preguiçosos. No tempo em que eu acordei, me espreguiçei, fiz o café e me preparei para escrever este texto, um judeu já escreveu três artigos, organizou um protesto a favor do casamento gay, vendeu e comprou ações na bolsa, deu de comer aos filhos e ainda leu o roteiro do filme que vai produzir. Eles são hiperativos!

Do outro lado estão os ameríndios, que talvez sejam a raça menos enérgica e criativa. Afinal, muitos negros costumam se destacar nos esportes e nas artes, na música, na comédia, na atuação, e até na escrita. Existem centenas artistas negros de sucesso nos EUA, e bem poucos ameríndios ou mestiços, mesmo estes sendo hoje em maior número. Seria falta de talento, ou falta de interesse?

O mesmo, aliás, ocorre na maioria da América Latina, mesmo esta sendo de maioria índigena ou mestiça. Nem falemos na música, pois seria covardia, mas pense por exemplo na maioria dos escritores famosos de nossa região. Borges, Cortázar, Octavio Paz? Brancos. Nicolás Gomez Dávila, colombiano autor dos genias "Escolios a um texto implícito? Mais branco do que o Diabo. Machado de Assis, Cruz e Souza, Mário de Andrade? Mulatos. O único indígena famoso que encontrei foi o paraguaio Augusto Roa Bastos, e ainda assim, era mistura de guarani com basco e português.

Bem, mas aí também temos que pensar se isso é também cultural ou genético. Afinal, os judeus são hiperativos e super-dinâmicos porque são treinados para isso desde criancinhas. O mesmo ocorre com os asiáticos, aliás, ainda que de forma diferente: de qualquer forma, o conceito é o mesmo, se não estudam e não tiram nota alta, causam desonra à família. É uma pressão e tanto!

Eu não sei se entre os ameríndios e mexicanos a cultura é mais relaxada e menos exigente, a julgar pelo Brasil, acho que é sim. Por outro lado, não podemos deixar de lado, mais uma vez, o condicionamento pavloviano da mídia. Vejamos os afro-americanos, por exemplo: por mais que existam diferenças genéticas, foi necessária a mídia para mudar a sua cultura disto para isto!

E já falamos das crianças ferais, criadas por bichos, que jamais chegam a evoluir, muito embora podendo ter o melhor material genético disponível, demonstrando que os pais e a família e os primeiros anos de formação têm importância sim, não importa o que um Gayman possa dizer! 

É amiguinhos, no fim das contas, as duas coisas são importantes, e estão até relacionadas. A cultura tampouco sai do nada, a genética influi a cultura, e esta, por sua vez, influi na genética através das gerações. É realmente uma questão de ovo-e-galinha.

Porém, dizer que QI é tudo, é coisa de burro!

Cultura...
...ou genética?

6 comentários:

Santoculto disse...

Genética e hábito andam lado a lado, é complexo sugerir que seja apenas genético mas é igualmente complexo sugerir que não seja, porque depende da perspectiva, a essencia de qualquer comportamento, é biológica. Talvez devamos mensurar a importancia genética com base em graus de influencia e isso dependerá de grupos e indivíduos, por causa dos diferentes padrões seletivos que vivenciaram. Eu acho que a maioria das pessoas continuam sendo levadas pelo vento do conformismo e quando o mundo muda para um lado, eles vão pra lá, e quando muda para outro lado, eles vão para o outro lado.

A diferença fundamental entre os conformistas e os inconformistas, que são bastante variados em suas manifestações pessoais de inconformidade, se dá naquilo que chamei certa vez em algum recanto obscuro hbd de ''motivação intrínseca'' e ''motivação extrínseca''.

Aqueles que são intrinsecamente motivados, não estão lá muito preocupados com o que é ''vantajoso'', já não pensam como animais instintivos, mas como indivíduos reais que fazem aquilo que desejam, que querem, eles tem vontade própria. E é aí onde todos os 50 tons de criatividade se acumularão.

Aquela frase de facebook

''enquanto todo mundo está fazendo errado, eu vou estar sempre fazendo o certo'', yep, o intrinsecamente motivado é assim, claro, mediante contexto e motivação específica.

O comportamento humano e geral, se delineia da seguinte maneira, atraves do exemplo do ''jogar lixo no lixo''

o intrinsecamente motivado, o pensador independente, que se for lógico e empático, decidirá se policiar para nunca jogar o lixo no chão, ele internalizou uma rotina de hábito por conta própria e sua memória, geralmente prodigiosa, mais empatia, o fará agir sempre desta maneira. O intrinsecamente motivado tende a construir o seu próprio sistema moral, dentre outros tipos de ''rotinas de hábitos'',

Aí nós temos toda a multitude de tipos, ''inteligentes'', ''médios'' e ''menos inteligentes'', que serão auto-moralizados e poderão ou não sofrer um mini trauma (do bem) que o fará internalizar uma rotina de hábitos específicos.

Ainda teremos os extrinsecamente motivados que serão como ''maria vai com as outras'', e ao contrário da multidão acima, serão fortemente recompensados por vantagens exteriores, onde os meios justificam os fins.

Por último, nós teremos aqueles que por causa de uma memória emotiva muito fraca, serão menos propensos a desenvolverem, mesmo por adestramento constante, qualquer tipo de rotina de hábito, se suas cabeças só conseguem captar o essencial, em uma perspectiva mais primitiva, do que o essencial-geral.

A energia judaica é o produto mas também a causa de uma cultura que incentiva a demonstração deste tipo de naturalidade comportamental, que é muito comum em judeus, especialmente os ashkenazis.

Se vc tiver uma cultura que foi imposta a uma população completamente diferente ou muito diferente desta cultura, então vc verá aqueles que serão naturalmente melhores em seguir este conjunto de rotinas, sendo mais selecionados do que aqueles que são completamente opostos. Seleção cultural.

Santoculto disse...

http://www.correio24horas.com.br/detalhe/noticia/morre-aos-43-anos-atriz-de-namorada-de-aluguel-classico-dos-anos-80/?cHash=c7c321200d644775148743ac88eb97d2&ref=yfp

Dom Moleiro disse...

É um assunto complicado e gera uma discussão sem fim .Mas concordo com você ,existe uma "reciprocidade " entre a cultura e a genética ,sendo que ambas atuam na formaçao do indivíduo ,independente da raça, cor, religião, preferencia sexual ,et, etc ,etc .

Rovison disse...

Se a genética é, segundo afirma a ciência, fator determinante para várias doenças e distúrbios psiquiátricos, por que ela não teria um papel relevante na configuração da inteligência e comportamento moral dos indivíduos?

Babaca fc disse...

Engraçado que eu vejo o determinismo genético ou ao menos a consciencia de que esteja bem mais correto do que o ''ambientalismo comportamento determinista''justamente como a primeira foto, com crianças agindo de acordo com suas predisposições em um mesmo ambiente enquanto que a segunda foto seria como a uniformidade comportamental impossível que os ''behavioristas'' tanto creem.

Mr X disse...

É mesmo, pensei nisso depois tbm. É que na hora pensei na idéia da genética criando clones idênticos.

Mas se formos pensar é mesmo o contrário, a genética é individual de cada um, e a cultura é algo coletivo que tenta uniformizar.