segunda-feira, 15 de abril de 2019

Notre Dame de Paris

O incêndio da Catedral de Notre Dame será quase certamente um marco histórico do qual os historiadores do ano 3000 se lembrarão como um divisor de épocas. Assim como tivemos antes a "Queda do Império Romano", estamos assistindo agora, atônitos, à "Queda da Europa" - ou, pelo menos, da França católica.

Enquanto escrevo, não se sabe ainda as causas do incêndio nem se dará para salvar alguma coisa do prédio. Acredito que provavelmente tenha sido proposital, e não creio que por muçulmanos, mas que tenha sido um "evento" planejado no mesmo estilo do 9/11, construído e criado pelas autoridades globalizantes. É pouco provável que um incêndio dessa magnitude ocorresse só por acidente, e, mesmo que ocorresse só por acidente, só a negligência e o descaso com um monumento de mil anos seria de qualquer forma culpa das autoridades, também.

Não importa muito. Na verdade, a Catedral já havia sido "destruída" há um bom tempo, ao ter virado uma mera peça turística sem significação religiosa para a maioria da população. Se não há fiéis, de que vale uma Igreja? Mais vale construírem um McDonald's com banheiro para transgêneros em seu lugar. Sic transit Gloria mundi.

 
In my beginning is my end. In succession
Houses rise and fall, crumble, are extended,
Are removed, destroyed, restored, or in their place
Is an open field, or a factory, or a by-pass.
Old stone to new building, old timber to new fires,
Old fires to ashes, and ashes to the earth
Which is already flesh, fur and faeces,
Bone of man and beast, cornstalk and leaf.
Houses live and die: there is a time for building
And a time for living and for generation
And a time for the wind to break the loosened pane
And to shake the wainscot where the field-mouse trots
And to shake the tattered arras woven with a silent motto.


(...)

I said to my soul, be still, and let the dark come upon you
Which shall be the darkness of God. As, in a theatre,
The lights are extinguished, for the scene to be changed
With a hollow rumble of wings, with a movement of darkness on darkness,
And we know that the hills and the trees, the distant panorama
And the bold imposing facade are all being rolled away—
Or as, when an underground train, in the tube, stops too long between stations
And the conversation rises and slowly fades into silence
And you see behind every face the mental emptiness deepen
Leaving only the growing terror of nothing to think about;
Or when, under ether, the mind is conscious but conscious of nothing—
I said to my soul, be still, and wait without hope
For hope would be hope for the wrong thing; wait without love,
For love would be love of the wrong thing; there is yet faith
But the faith and the love and the hope are all in the waiting.
Wait without thought, for you are not ready for thought:
So the darkness shall be the light, and the stillness the dancing.
Whisper of running streams, and winter lightning.
The wild thyme unseen and the wild strawberry,
The laughter in the garden, echoed ecstasy
Not lost, but requiring, pointing to the agony
Of death and birth.


T. S. Eliot (East Coker, "Four Quartets") 

domingo, 7 de abril de 2019

Poema do Domingo

April is the cruellest month, breeding
Lilacs out of the dead land, mixing
Memory and desire, stirring
Dull roots with spring rain.
Winter kept us warm, covering
Earth in forgetful snow, feeding
A little life with dried tubers.
Summer surprised us, coming over the Starnbergersee
With a shower of rain; we stopped in the colonnade,
And went on in sunlight, into the Hofgarten,
And drank coffee, and talked for an hour.
Bin gar keine Russin, stamm’ aus Litauen, echt deutsch.
And when we were children, staying at the arch-duke’s,
My cousin’s, he took me out on a sled,
And I was frightened. He said, Marie,
Marie, hold on tight. And down we went.
In the mountains, there you feel free.
I read, much of the night, and go south in the winter.

  What are the roots that clutch, what branches grow
Out of this stony rubbish? Son of man,
You cannot say, or guess, for you know only
A heap of broken images, where the sun beats,
And the dead tree gives no shelter, the cricket no relief,
And the dry stone no sound of water. Only
There is shadow under this red rock,
(Come in under the shadow of this red rock),
And I will show you something different from either
Your shadow at morning striding behind you
Or your shadow at evening rising to meet you;
I will show you fear in a handful of dust.
                      Frisch weht der Wind
                      Der Heimat zu
                      Mein Irisch Kind,
                      Wo weilest du?
“You gave me hyacinths first a year ago;
“They called me the hyacinth girl.”
—Yet when we came back, late, from the Hyacinth garden,
Your arms full, and your hair wet, I could not
Speak, and my eyes failed, I was neither
Living nor dead, and I knew nothing,
Looking into the heart of light, the silence.
Oed’ und leer das Meer.

  Madame Sosostris, famous clairvoyante,
Had a bad cold, nevertheless
Is known to be the wisest woman in Europe,
With a wicked pack of cards. Here, said she,
Is your card, the drowned Phoenician Sailor,
(Those are pearls that were his eyes. Look!)
Here is Belladonna, the Lady of the Rocks,
The lady of situations.
Here is the man with three staves, and here the Wheel,
And here is the one-eyed merchant, and this card,
Which is blank, is something he carries on his back,
Which I am forbidden to see. I do not find
The Hanged Man. Fear death by water.
I see crowds of people, walking round in a ring.
Thank you. If you see dear Mrs. Equitone,
Tell her I bring the horoscope myself:
One must be so careful these days.

T. S. Eliot, The Waste Land (excerpt)

quinta-feira, 4 de abril de 2019

A questão da corrupção

Um vereador do supostamente moralizador PSL está sendo acusado de um esquema de "rachadinha", que não é algo sexual relacionado com o "me too", mas trata-se de um esquema de corrupção na qual o sujeito se apropria de parte do salário de seus subordinados. Aparentemente esse esquema é extremamente comum no Legislativo e no Judiciário brasileiros. Basta contratar conhecidos em troca de um salário menor do que o oficial, pagar a parte deles em dinheiro e ficar com o resto.

A corrupção não é exclusividade do Brasil, no entanto. Nos EUA, recentemente, um grande escândalo está envolvendo universidades de elite como Harvard e Yale, que receberam propina para aceitar como estudantes filhos de pessoas ricas, incluindo alguns atores e atrizes de Hollywood.

Os americanos porém fazem as coisas de modo mais elegante. Lá não tem rachadinha, e a corrupção pode ser até mesmo legal ou semi-legal. Por exemplo, em muitos casos, as universidades aceitam doações beneficientes, em troca, elas aceitam os filhos de milionários. Em teoria é algo legal pois fica muito difícil de comprovar a relação entre a doação e o favor recebido. 

É possível acabar com a corrupção? Parece uma tarefa quase impossível, hercúlea, como limpar os estábulos de Áugias!

Mesmo a China, que supostamente condena à morte os corruptos, enfrenta graves problemas nessa área. Aliás, os chineses talvez sejam um dos povos mais corruptos do mundo. O Japão nos anos 80 e 90 também teve alguns famosos escândalos de corrupção no mundo corporativo. E até a Alemanha, recentemente, se viu envergonhada por casos de corrupção envolvendo as fraudes na Volkswagen e desvios no Deutsche Bank.

Isto não quer dizer que a corrupção seja igual em toda parte. De acordo com os dados da Transparency International, os países menos corruptos são os norte-europeus. Os mais corruptos, os africanos subsaarianos e do oriente médio. No meio, o leste e o sul europeu, e os latino-americanos logo abaixo destes. Mas há variações. Mesmo na América Latina, alguns países como o Uruguai aparecem na mesma faixa de corrupção que EUA ou França, lá pelo número 22. 

Se acabar é impossível, o que se pode fazer, no entanto, é reduzi-la. Para fazer isto o caminho básico é diminuir a impunidade e aumentar a transparência. O Brasil deu passos adiante com a tal Lava-Jato, ou é tudo encenação?

O grande problema a meu ver é que a maioria das pessoas tende a ver a corrupção exclusivamente na grande escala, nos grandes escândalos dos políticos, nos juízes, nos empresários. Mas a corrupção é na verdade algo muito mais generalizado, estando presente até mesmo no comportamento das camadas mais pobres da população, na pessoa que joga lixo ilegalmente em terrenos baldios, no guardinha que aceita um trocado para fazer vista grossa, no sujeito que vende atestados falsos, na madame que estaciona na vaga reservada aos deficientes.

Enquanto o problema não for resolvido e punido na escala menor, tampouco o será na maior.

 

Religiões (II)

Já que ninguém está comentando nos posts anteriores, continuemos com a parte II. 

Judaísmo. Eis uma religião complicada e polêmica. Já que não são proselitistas e são considerados judeus todos aqueles que descendem de mãe judia independentemente se praticam ou não, a primeira questão é aquela velha, "mas afinal, é raça ou religião?" Tudo fica mais claro se aceitarmos que são uma tribo. Ué, nas velhas tribos pagãs era a mesma coisa, você nascia na tribo dos, sei lá, vikings e por extensão cultuava Odin. Um estranho não podia virar um Odinista simplesmente por desejo. Por outro lado, eles conquistavam, saqueavam, tomavam mulheres; estas mulheres e seus filhos passavam também a fazer parte da tribo e por extensão da religião. O conceito de uma religião universal à qual qualquer um poderia se converter, por mera vontade, acho que só veio mesmo com o Cristianismo.
Resolvida esta questão, tem outra que também é complicada, e que é a seguinte: a distância entre a religião assim como ela é praticada pelos chamados "ultra-ortodoxos"ou haredim (que seria basicamente a religião oficial) e grande parte dos judeus, sejam seculares ou de correntes mais "light". Muitas pessoas tem uma ideia falsa do judaísmo, baseada nos personagens do Velho Testamento e em usar um quipá, mas a religião assim como é praticada pelos haredim é muito diversa disso. Tem rituais esquisitos como colocar uma galinha acima da cabeça para expiar os pecados, ou um jeito complicadíssimo de se banhar em uma banheira especial chamada mikveh para se "purificar" depois da menstruação e da ejaculação. Todos os utensílios que forem pegos emprestados de um não-judeu, devem também ser "purificados" da mesma maneira nesta banheira antes de poder ser utilizados... Detalhe, a tal banheira não pode ser enchida com água da torneira, mas da chuva ou de rios, e deve seguir especificações milimétricas na sua construção. Enfim, mesmo sem entrar na controvérsia do Talmud e seu suposto racismo (?) contra não-judeus, é uma religião muito mais exótica do que a maioria das pessoas imagina, e desconhecida até por muitos judeus. Afinal os católicos secularizados conhecem o básico do catolicismo, a missa católica é quase igual em qualquer lugar do mundo; mas muitos judeus, sejam seculares ou de correntes light, às vezes nem estão por dentro do que rola no judaísmo mais ortodoxo. Enfim, não posso dar uma opinião completa, mas tendo a preferir os judeus seculares aos ultra-ortodoxos, mesmo estes sendo menos conservadores e mais "de esquerda".
Outra coisa interessante é que enquanto judeus e judias seculares tendem a ser feministas, o judaísmo ortodoxo é basicamente patriarcal e até meio parecido com o islamismo.

Hinduísmo. Para ser honesto, conheço muito pouco sobre esta religião e prefiro nem opinar. Gosto daquele deus com cabeça de elefante, acho que chama Ganesh. Bem. Vamos pular.

Islamismo. Tem má fama talvez exagerada hoje em dia, devido aos terroristas e assemelhados. Mas nem sempre teve uma imagem tão ruim. Talvez a culpa seja dos sauditas e as versões radicais que eles começaram a promover no último século e que depois se espalharam pelo mundo. O islamismo é meio que um judaísmo universalizado. Assim como o judaísmo, a religião está mais do que tudo focada em mandar seguir um monte de regrinhas, algumas meio doidas, para tudo que é coisa, desde como cozinhar até como limpar o próprio ânus. Várias vezes os judeus ortodoxos já disseram que veem os muçulmanos como "primos" ou "irmãos" (jamais dizem o mesmo dos Cristãos). Não posso opinar muito sobre seus rituais ou sobre sua teologia, pois não os conheço bem. É interessante que na Idade Média, o islamismo chegou a ser visto por alguns como uma heresia cristã, por reconhecer a figura de Cristo, embora não a sua divindade, neste sentido similar a algumas seitas heréticas que existiam por então. A grande dúvida é se o islamismo pode realmente conviver pacificamente com outras religiões. A experiência parece indicar que não por muito tempo. Mas talvez também haja um certo exagero em tudo isso. Outro problema do islamismo é a violência interna entre suas diversas correntes, em especial entre os sunitas e os xiitas, que dura há séculos. É verdade que o Cristianismo também já teve violência entre católicos e protestantes, mas não sei se é comparável.
A mulher é supostamente oprimida no islamismo, mas a maioria não reclama, e muitas inclusive adoram os seus véus e burcas. O motivo talvez seja que a uniformização da vestimenta enfatizando a modéstia (ou no caso até a feiúra, pois há modos de uma vestimenta ser modesta sem ser feia) da mulher reduza a competição pela vaidade tão comum entre mulheres no Ocidente. A poligamia também parece fechar bem com a hipergamia feminina, de modo que esta pode ser a razão pela qual a maioria das feministas aprova o islamismo apesar de sua suposta misoginia.

Budismo. Tampouco conheço demais para opinar muito. Acho alguns de seus aspectos interessantes, porém é difícil entendê-la como um sistema religioso completo, ao menos da forma superficial em que é popularizada no Ocidente. Porém, parece ser razoavelmente pacífica, de modo que não vejo problema em que seja praticada, em especial por asiáticos.

Umbanda. Outra religião que conheço pouco, mas que me parece inofensiva, fora a questão das oferendas, que sujam as ruas e praças, e do ocasional sacrifício de animais. Tem algumas crenças e aspectos ritualísticos interessantes do ponto de vista antropológico, como toda religião animista, mas no caso da umbanda no Brasil, com o sincretismo religioso, ficou muito misturada com elementos do cristianismo também, então não pode ser analisada como algo totalmente independente. 

Fico por aqui, algum outro dia a Parte III.

segunda-feira, 1 de abril de 2019

O homem foi mesmo à Lua?

Já que estamos falando de conspiração, vamos falar de um tema antigo que muitos conspiracionistas mencionam, a viagem à Lua dos americanos em 1969. Aconteceu mesmo?

Eu nunca tinha duvidado que fosse verdade, mas ultimamente, pensando em tantas lorotas que nos foram contadas e nas quais todo mundo acreditou, de 9/11 à morte de Bin Laden "enterrado no mar", fiquei pensando se realmente não poderia haver algo mais ali.

Lendo uma longa e engraçada série de artigos do americano Dave Mc Gowan, pensei que ele levanta vários pontos válidos que levam a gente a duvidar um pouco da história oficial. Entre eles:

- Já em 1962, o presidente Kennedy falou que os americanos "iriam à Lua", em uma grande manobra propagandística. Só que até então não existia nenhuma tecnologia nesse sentido, e os americanos não tinham sequer conseguido ainda mandar alguém em órbita no espaço. Apenas um ano antes Gagarin tinha somente realizado uma órbita ao redor da Terra. O programa espacial soviético (a acreditar neles, pois também é possível que os soviéticos assim como os americanos mentiam muito) estava mais avançado, e mesmo assim estavam muito longe de poder sequer pensar em mandar alguém para a Lua. Fica difícil de acreditar que em só sete anos todas as dificuldades foram superadas.

- Os requisitos para uma viagem à Lua são bem mais difíceis do que a história oficial nos conta. A temperatura na Lua varia entre os 130 graus Celsius positivos ao sol, e os 180 graus negativos à sombra. Existe a radiação espacial para a qual nem os astronautas nem a nave tinham qualquer proteção, e toda uma série de fatores relacionados com as dificuldades da aterrisagem e decolagem e sobrevivência na Lua. 

- Para lançar qualquer coisa desde a Terra, é preciso de um enorme foguete, 90% repleto de combustível, e toda uma equipe de apoio na base terrestre. Para fazer a mesma coisa desde a Lua, foi usado apenas o pequeno módulo, operado apenas por uns poucos astronautas. Está certo que a gravidade na Lua é 1/6 daquela da Terra e não tem atmosfera, mas mesmo assim.

- O módulo lunar jamais foi testado para aterrisagem ou decolagem, e só existia uma chance de dar certo. Fica difícil de acreditar que astronautas arriscariam a sua vida (e os EUA sua reputação, com uma filmagem supostamente "ao vivo") com uma engenhoca dessas, sem nada disso ter sido testado antes sem seres humanos. E se desse errado?

- As fitas das filmagens oficiais, segundo a própria NASA, foram apagadas (tudo o que existe são cópias posteriores).

- Tem algo de estranho nas filmagens dos astronautas na Lua, que se mexem devagar como numa filmagem em câmera lenta. Ué, por que a gravidade reduzida faria alguém se mover mais devagar? Ou foi apenas realmente filmado em câmera lenta, para criar um "efeito especial" de gravidade reduzida?

- Supostamente os americanos foram à Lua seis vezes entre 1969 e 1972, depois nunca mais. Nenhum outro país sequer tentou. Hoje a NASA fala que para uma nova missão tripulada à Lua seriam necessários pelo menos 20 anos de preparativos, mesmo com a tecnologia muito superior de hoje.

- E ainda sobre a tecnologia: em geral esta tende a melhorar rapidamente com o tempo e tornar as coisas mais fáceis. O avião evoluiu muitíssimo bastante rápido, desde os primeiros aviões dos irmãos Wright até os aviões de passageiros. A ida à Lua é um raríssimo caso em que as coisas foram feitas em uma primeira vez com uma tecnologia bastante primitiva, mas com a tecnologia posterior, mais avançada, jamais se conseguiu fazer nada igual. Mesmo o ônibus espacial jamais esteve além da órbita da Terra (a lua está a milhares de quilômetros, e supostamente não se teria combustível para cobrir a distância).

Bem, recomendo aos interessados que leiam a reportagem, que é bem interessante. Por que os americanos mentiriam sobre ter ido à Lua? Ora, a resposta é simples, a propaganda de um feito desses no contexto da Guerra Fria seria fenomenal.

Por outro lado, uma conspiração dessas poderia enganar ao público leigo, mas e aos cientistas? A maioria acredita com certeza que o homem foi à Lua, então, vai ver foi mesmo. Mas que fica sempre uma pulga lunar atrás da orelha, considerando certas coisas, bem, isso fica.

 

É tudo mentira!

Em que podemos acreditar, hoje em dia? A grande mídia é tão cara-de-pau que nos fala em "fake news" quando eles mesmos são os maiores propagadores de notícias falsas de todo o universo.

A aborrecente da moda agora, depois da paquistanesa Malala, é a suequinha Greta Thunberg, ativista climática. A mídia adora usar crianças e aborrecentes para influenciar os adultos. Suponho que devemos agradecer que não seja mais uma chata ativista feminista, se bem que essa história de "mudança climática" fica difícil de levar muito a sério.

Não que não esteja ocorrendo, pode até estar, mas é algo tão abstrato, e pode se referir a tanta coisa, e tem uma solução tão pouco prática, que realmente fica difícil saber o que fazer a respeito.

Não sou contrário ao ambientalismo. Por exemplo, a poluição dos oceanos com o plástico é algo péssimo que está ocorrendo, mas temos dados mais concretos sobre isso e modos de tentar evitar. Mas a "mudança climática" (que antes era "aquecimento global") é algo muito pouco claro, já que pode ser qualquer coisa. O clima, afinal, está sempre mudando.

Outra coisa que gera desconfiança é como essa adolescente pode viajar tanto e participar de tantos eventos, se a sua causa fosse realmente contrária ao status quo, será qe teria tanto apoio e divulgação?

Imaginemos que a nossa suequinha fosse uma nacionalista sueca e seu movimento fosse contrário à imigração e a favor da permanência étnica do povo sueco. Será que ela teria todo esse espaço na mídia? É claro que não! Aliás, o mais provável é que já esteja planejado que ela termine sendo emprenhada por um africano ou um árabe, isto se não se revelar lésbica depois (o que pelo menos seria um pouco melhor).

É típico da mídia mostrar uma personalidade de um jeito, e depois de outro. Os Beatles começaram como quatro jovens de cabelo curtinho cantando canções de amor, e depois viraram hippies cabeludos cantando sobre revolução. Miley Cyrus foi promovida inicialmente como uma inocente apresentadora da Disney, pouco depois virou uma prostituta demoníaca. Madonna e Lady Gaga... Bem, estas sempre foram lixo desde o início, mas você entende o que quero fizer. Tudo é planejado.

Neste contexto, também fica difícil saber o que pensar sobre os atentados como os da Nova Zelândia. Reais, ou mais uma falsa bandeira? Uma coisa curiosa no manifesto desse atirador é que ele só menciona os judeus uma única vez, dizendo algo como "eles não me incomodam se ficarem em Israel". Também Dylan Roof, que atacou a igreja afro-americana, disse algo similar. E Breivik aparentemente era pró-Israel, tanto que atacou jovens em um evento pró-Palestino.

Bem, não interessa aqui ser ou não contra ou a favor de Israel; porém, muito além do que esses loucos pensavam ou não pensavam, isso é estranho pelo seguinte motivo, num meio (nacionalistas brancos e neonazis) no qual o ódio aos judeus e a Israel é extremamente comum, por que logo os três mais famosos recentes atiradores "nacionalistas brancos" recusaram-se a falar sobre isso, ou até minimizaram? Por outro lado, outros atentados do tipo, como os na sinagoga em Pittsburgh, foram claramente anti-semitas, então pode ser só uma coincidência.

De qualquer forma, atacar mesquitas, sinagogas ou igrejas me parece o tipo mais estúpido e contraproducente de ataque, o que mostra, ou que é tudo armado pela elite, ou que os "nacionalistas brancos" são mesmo meio burros. Na realidade, nem seria necessário matar ninguém para convencer a opinião pública, se é que é este o objetivo, e se o objetivo é conter ou reduzir a imigração, políticos, ONGs pró-imigração, ou personalidades como o George Soros seriam alvos mais lógicos do que atacar imigrantes que são apenas peões (Bem, atacar George Soros em si seria difícil, pois deve ser uma pessoa extremamente protegida, mas existem outros mais acessíveis).

Minha opinião é que este ataque pode até ter ocorrido de verdade, mas quase certamente foi alguém do serviço secreto (CIA, Mossad, MI-5, etc), com o objetivo de propagar ainda mais a briga de europeus e seus descendentes com os islâmicos, mais ou menos como ocorreu na "Operação Gládio" nos anos 70, em que os serviços secretos realizaram "atentados de esquerda" em toda a Europa para infundir o medo e manter o clima da Guerra Fria. Vários desses "guerrilheiros comunistas" eram na verdade agentes duplos da CIA, e o mesmo deve estar ocorrendo hoje, seja com os "terroristas islâmicos", seja com os "terroristas nacionalistas brancos".

A verdade é que quase todos estes tiroteios apresentam "coincidências" muito estranhas. Por exemplo, o fato de que mais de uma vez, alguma das vítimas já tinham sobrevivido a outro atentado: supostamente várias das vítimas ou sobreviventes do atentado em Thousand Oaks, já haviam sobrevivido ao ataque em Las Vegas.

E você sabia que vários dos estudantes sobreviventes do suposto massacre na escola de Parkland, Flórida, viajaram no ano passado para a Nova Zelândia, para "plantar árvores para as vítimas"? Adivinhem em qual cidade? Ganha um doce quem adivinhar

A mentira é tanta e tão generalizada, que talvez os imbecis terraplanistas estejam certos, e o melhor negócio seja trollar todo mundo com alguma teoria estúpida. Se todos mentem descaradamente, então vamos mentir também!

Virarei terraplanista também, aliás, já sou. E feliz 1o de abril a todos.