Mas algumas vezes já pensei que quisera, como dizia um dos maiores poeta da língua inglesa, “cessar, à meia-noite, sem mais dor”.
Como todo o mundo, é claro, ao menos alguma vez na vida. "Quem nunca quis morrer, nunca viveu", não foi o Vinícius quem disse?
Quando passa-se de certa idade, entende-se que a vida é acima de tudo sofrimento e desilusão. Para todos, ou quase todos. Talvez para um ou outro que não tem isso, vai saber?
Ouvi dizer que existe uma tribo em Shangri-Lá na qual todos são felizes, do começo ao fim da vida. Um dia quem sabe me mudarei para lá. (Ou seria Pasárgada?)
E, no entanto, mesmo minha inútil vida é provavelmente melhor do que a vida de 90% das pessoas neste planeta, ou vá lá, 70%. Tem todos aqueles que vivem na miséria, na guerra ou na desgraça. Ao menos posso estar feliz de não ter morrido num terremoto no Nepal.
Ou será que não? A felicidade é subjetiva. Há quem seja trilionário e viva e morra na tristeza. E há quem seja pobre e viva a sambar. Aliás acho mesmo que os pobres, em geral, são mais felizes. Porém, prefiro ser um rico infeliz. (Agora, chato mesmo é ser pobre e infeliz.)
Um tempo atrás estive em NY e vi um mendigo no meio da rua, durante um frio infernal, enrolado no cobertor. Era branco, aparência normal, não falava sozinho, não parecia louco ou drogado, não deveria ter muito mais do que minha idade: apenas alguém que se ferrou. Pensei, esse aí está pior do que eu. Não dei dinheiro, pois jamais dou esmola a mendigos (ocasionalmente, a músicos; para ganhar dinheiro acho que a pessoa precisa fazer algo, nem que seja malabarismo, ou cantar mal! Mas também não vale ser flanelinha, que isso é extorsão com ameaça velada de violência e não trabalho), mas comprei-lhe um café e um muffin. Ele agradeceu, acho que um pouco surpreso. Mas às vezes temos que pensar naqueles que estão pior que nós.
Se bem que, será que ele está pior mesmo? De certa forma, ele tem menos preocupações...
Se bem que, será que ele está pior mesmo? De certa forma, ele tem menos preocupações...
Bem, mas não é desse desejo de morrer banal que eu queria falar, desse ocasional cansaço com a vida também mencionado por Shakespeare no famoso monólogo hamletiano. Mas sim do desejo de morrer coletivo do Ocidente, algo bem mais difícil de entender.
O homem branco de classe média deseja sua extinção. Não há outra explicação para seu comportamento bizarro de valorizar mais invasores, doidos ou criminosos do que sua própria existência coletiva.
Mas pensando bem, eu acho até que entendo por quê.
Civilizações são como pessoas, nascem, crescem e morrem. Tudo são ciclos.
A civilização indo-europeia está morrendo, mas um dia, vai renascer. Como um fênix.
No Brasil, a classe média é que é a verdadeira classe oprimida, prensada entre uma classe política parasitária e cruel, que suga o resultado do trabalho dos outros com impostos e corrupção, e uma massa pobre e muitas vezes violenta, que pode assaltá-la ou matá-la em cada esquina.
E, no entanto, essa mesma classe média vive preocupada com os pobres e humildes, não quer diminuir a maioridade penal, e parece que procura mesmo a sua própria aniquilação. Uma pessoa morre assassinada a cada dez minutos no Brasil. Em termos de números, estamos até pior do que o México, onde um prefeito de esquerda associado com cartéis de traficantes mandou massacrar estudantes.
No outro dia alguém no meu Facebook falou, "gosto da Dilma porque ela está do lado dos pobres, dos índios, dos negros e dos humildes, pela primeira vez em 500 anos de história deste país." Deu-me tristeza. Não entendeu que ser "pelos pobres" é ser pela pobreza, é transformar o Brasil inteiro em um imenso Nordestão. Ajudar os pobres, tudo bem: mas para que aumentar o número de pobres? Por que não condicionar a ajuda ao planejamento familiar, à educação, à responsabilidade financeira?
Veja bem, nem acho o Bolsa-Família o pior dos males. O que são alguns poucos reais por mês em relação às generosas bolsas-ajuda que juízes e deputados recebem? (É, pensando por esse lado, é realmente bastante pior. Deixem o Bolsa-Família em paz, e cortem a ajuda para deputados e juízes.)
E o crime, o que há de errado em tratar criminoso com dureza? Ninguém é forçado a cometer crimes, isso é romantismo esquerdista. O criminoso é alguém que opta por tirar dos outros através da força, então é através da força que deverá ser contido.
A mesma pessoa também denunciou uma página de "Orgulho Branco" criada por um outro usuário. Curiosamente, não denunciou as páginas, também existentes, de "Orgulho Negro", "Orgulho Índio", e até "Orgulho Português" (Curiosamente, para o europeu ou euro-descendente, o orgulho nacional étnico é permitido, pode-se falar em "Orgulho Italiano" e "Orgulho Irlandês", porém quando se fala em "branco" como conceito geral, internacional, isso é mal-visto como se fosse o fim do mundo.)
Na Europa e EUA é a mesma coisa, ou inclusive pior. Nem falo da questão da imigração, da qual j;a falei em outros posts, mas do esquerdismo inútil que toma conta das pessoas. É até mais bizarro, pois é um esquerdismo sem sentido, viciado num masoquismo sem tamanho, de auto-culpar-se por tudo o que há de errado no mundo.
Num outro post falei sobre arquitetura moderna. Edifícios bizarros ou esculturas hediondas hoje já enfeiam cidades antes belas como Roma, Londres ou Paris.
Bem, em Paris há alguns meses um artista americano colocou na Place Vendôme uma escultura na forma de um plugue anal gigante. Era um artista famoso por obras de cunho sexual, incluindo uma escultura de George Bush transando com um porco. Ao menos aqui houve uma reação: o povo parisiense não gostou da brincadeira, e dois dias depois a escultura foi atacada e desinflada por "vândalos". Vândalos? Mas não seriam também vândalos, e vândalos ainda maiores, os que autorizaram e pagaram por essa estupidez?
Bem, talvez não. Se as pessoas gostam, que mal há?
De qualquer forma, a culpa é mesmo do homem branco, que é um tolo. Se ele quer morrer, quem somos nós para impedir? Tudo faz parte de um grande ciclo, apenas isso.
"Todas as coisas desabam e são reconstruídas, e aqueles que as reconstroem são alegres".
Eu quero mais é ser feliz, e o resto que se exploda. Estou indo para Shangri-La. Adeus!
Mas pensando bem, eu acho até que entendo por quê.
Civilizações são como pessoas, nascem, crescem e morrem. Tudo são ciclos.
A civilização indo-europeia está morrendo, mas um dia, vai renascer. Como um fênix.
No Brasil, a classe média é que é a verdadeira classe oprimida, prensada entre uma classe política parasitária e cruel, que suga o resultado do trabalho dos outros com impostos e corrupção, e uma massa pobre e muitas vezes violenta, que pode assaltá-la ou matá-la em cada esquina.
E, no entanto, essa mesma classe média vive preocupada com os pobres e humildes, não quer diminuir a maioridade penal, e parece que procura mesmo a sua própria aniquilação. Uma pessoa morre assassinada a cada dez minutos no Brasil. Em termos de números, estamos até pior do que o México, onde um prefeito de esquerda associado com cartéis de traficantes mandou massacrar estudantes.
No outro dia alguém no meu Facebook falou, "gosto da Dilma porque ela está do lado dos pobres, dos índios, dos negros e dos humildes, pela primeira vez em 500 anos de história deste país." Deu-me tristeza. Não entendeu que ser "pelos pobres" é ser pela pobreza, é transformar o Brasil inteiro em um imenso Nordestão. Ajudar os pobres, tudo bem: mas para que aumentar o número de pobres? Por que não condicionar a ajuda ao planejamento familiar, à educação, à responsabilidade financeira?
Veja bem, nem acho o Bolsa-Família o pior dos males. O que são alguns poucos reais por mês em relação às generosas bolsas-ajuda que juízes e deputados recebem? (É, pensando por esse lado, é realmente bastante pior. Deixem o Bolsa-Família em paz, e cortem a ajuda para deputados e juízes.)
E o crime, o que há de errado em tratar criminoso com dureza? Ninguém é forçado a cometer crimes, isso é romantismo esquerdista. O criminoso é alguém que opta por tirar dos outros através da força, então é através da força que deverá ser contido.
A mesma pessoa também denunciou uma página de "Orgulho Branco" criada por um outro usuário. Curiosamente, não denunciou as páginas, também existentes, de "Orgulho Negro", "Orgulho Índio", e até "Orgulho Português" (Curiosamente, para o europeu ou euro-descendente, o orgulho nacional étnico é permitido, pode-se falar em "Orgulho Italiano" e "Orgulho Irlandês", porém quando se fala em "branco" como conceito geral, internacional, isso é mal-visto como se fosse o fim do mundo.)
Na Europa e EUA é a mesma coisa, ou inclusive pior. Nem falo da questão da imigração, da qual j;a falei em outros posts, mas do esquerdismo inútil que toma conta das pessoas. É até mais bizarro, pois é um esquerdismo sem sentido, viciado num masoquismo sem tamanho, de auto-culpar-se por tudo o que há de errado no mundo.
Num outro post falei sobre arquitetura moderna. Edifícios bizarros ou esculturas hediondas hoje já enfeiam cidades antes belas como Roma, Londres ou Paris.
Bem, em Paris há alguns meses um artista americano colocou na Place Vendôme uma escultura na forma de um plugue anal gigante. Era um artista famoso por obras de cunho sexual, incluindo uma escultura de George Bush transando com um porco. Ao menos aqui houve uma reação: o povo parisiense não gostou da brincadeira, e dois dias depois a escultura foi atacada e desinflada por "vândalos". Vândalos? Mas não seriam também vândalos, e vândalos ainda maiores, os que autorizaram e pagaram por essa estupidez?
Bem, talvez não. Se as pessoas gostam, que mal há?
De qualquer forma, a culpa é mesmo do homem branco, que é um tolo. Se ele quer morrer, quem somos nós para impedir? Tudo faz parte de um grande ciclo, apenas isso.
"Todas as coisas desabam e são reconstruídas, e aqueles que as reconstroem são alegres".
Eu quero mais é ser feliz, e o resto que se exploda. Estou indo para Shangri-La. Adeus!