No outro dia o blogueiro Robert Lindsey, que é um imbecil mas que de vez em quando escreve alguma coisa razoável, disse que "se você é 80% branco, então você é branco, bem vindo ao clube". Bem, não concordo exatamente, mas acho que entendo onde ele quer chegar.
Se penso nas pessoas que conheço que são entre 80% e 90% brancas, não vejo diferença em nível de comportamento, inteligência, criatividade ou outros fatores do que com pessoas 100% brancas. Eu mesmo sou apenas 90% branco mas sou mais branquelo de alma que muitos brancos 100%. Ou não, tá certo, mas não importa: realmente, além da fisionomia, é difícil ver tanta diferença assim.
Mesmo na beleza, não vejo tanto a pureza como o essencial. Algumas das mulheres européias mais belas são as resultado da mistura de mais de uma etnia branca européia. Entre as etnias mais puras, acho as mais bonitas as francesas, as italianas e as eslavas. Entre os anglos varia: as inglesas médias tendem a ser feias, mas irlandesas tem algumas lindas. Suecas e nórdicas em geral tendem a ser medianas, mas existem algumas realmente bonitas, é preciso admitir. As alemãs, a meu ver, também não são em média tão bonitas assim. Tendem além disso a envelhecer rápido e mal: em pouco tempo viram mulheres de meia-idade gordas, feias e azedas. As italianas e francesas envelhecem de modo muito mais grácil.
Aliás, isso tudo me fez pensar na lei de Pareto. Segundo esta teoria, tudo na natureza e na sociedade existe em uma proporção de 80% - 20%. Para dar um exemplo completo do ramo da economia, que é de onde vem a lei, normalmente em uma empresa 20% das pessoas em uma empresa fazem 80% do trabalho. Ou então: 80% do trabalho é realizado em 20% do tempo. Ou: 80% do lucro vem de 20% dos produtos. Etc, etc. Então, talvez possamos pensar que 80% de nossa personalidade vem de 20% dos genes. Neste caso, para que se preocupar tanto assim.
A "pureza racial" é supervalorizada, no sentido de que não são "raças" que fazem alguma coisa, são indivíduos específicos, e não é claro para mim que os gênios que levaram adiante a humanidade tinham como principal característica a "pureza racial". Pushkin, um dos maiores nomes da literatura russa, tinha um bisavô negro. Mais de um pintor impressionista francês tinha raízes de outras origens não puramente francesas.
Não nego que a raça branca tenha algumas características que a separam das outras. É verdade que em média os maiores gênios da humanidade foram brancos (e homens), e provavelmente isto sempre será assim, por razões biológicas mesmo. Mas só isto não é suficiente. Amish são racialmente puros, mas raramente produziram gênios, até por que não têm muito interesse nas artes ou nas ciências.
De qualquer forma, notem bem, o fato de eu achar mais ou menos razoável um nível de 80% não significa que eu veja isto como objetivo. Não quero, como os kalergistas, incentivar as branquelas estúpidas a procriarem com negros e pardos para criar uma raça toda junta e misturada. 80% é bom, 100% é melhor.
Porém, a meu ver, o grande problema atual da raça branca não é a miscigenação, que ocorre em raros casos, mas sim o definhamento demográfico e cultural. É uma raça perdida, e sem líderes. Ou melhor, têm líderes traidores, que as conduzem como vaquinhas ao matadouro.
O maior problema das minorias não-brancas na Europa não é que estes se miscigenem, mas ao contrário: que se tornem uma minoria perpetuamente incômoda, sempre causando morte, ódio confusão. Aliás, desconfio que o objetivo dos "globalistas" foi este mesmo: utilizar os árabes na Europa como utilizam os negros na América: uma minoria permanentemente descontente, massa de manobra fácil de ser utilizada para causar arruaça e desgraça ao seu redor.
Se pensarmos nos recentes atentados em Nice ou em Munique, ambos foram realizados por muçulmanos não-brancos, porém não pareciam ter uma motivação especialmente religiosa. O que temos são indivíduos problemáticos e mentalmente perturbados, que não se integram à sociedade e terminam voltando-se contra esta. Casos similares, de não-muçulmanos, são aquele coreano que matou dezenas na Georgia Tech, ou o outro jovem mestiço de asiático com branco que matou algumas pessoas em Santa Barbara.
É verdade que o islamismo tem um problema a mais, a questão do "martírio", que lhes promete redenção, então muitos desequilibrados terminam sendo seduzidos por esta última possibilidade de chegar aos "céus", enquanto mandam milhares de outros para o inferno. O islamismo é uma das poucas religiões em que o assassinato em massa é uma forma de chegar ao paraíso.
Em resumo, pessoalmente acho que o melhor para a Europa e, de certa forma, também para os "imigrantes", seria mandar todo o mundo de volta para casa e voltar a ter etno-estados, ao invés desta loucura multicultural e multiracial. Já para a América o melhor será provavelmente um tipo de fragmentação balcânica com divisão em vários países. Será melhor para o mundo também: o mal que a América já causou ao planeta neste último século parece-me ter sido suficiente.
Porém, como não creio que isto aconteça no futuro breve, o negócio é ir vivendo do jeito que dá. Se você é 80% branco, não se sinta mal, ao contrário, alegre-se. 80% é melhor do que 50%. Você pode não ser branco-branco, mas se se comportar bem poderá ganhar o seu cartão de "privilégio branco" em alguns poucos anos, e até os anti-racistas poderão começar a pegar no seu pé.
Menos de 80%: Os americanos do futuro, segundo a National Geographic. Assim, também não. |