Peço desculpas pelo tom errático de alguns posts ultimamente, alguns até apaguei por achá-los ruins. Este é um período em que muitas dúvidas me assaltam. É melhor do que ser assaltado por pivetes e trombadinhas, mas mesmo assim, é meio chato.
Então pensei, que tal um post de recapitulação, reconsiderando alguns assuntos caros a todos nós? Quem sabe assim me situo, e os leitores também, podendo concordar ou discordar? Então vamos lá.
1. Aborto. Sou contra, mas não fanaticamente contra. Prefiro outros métodos anticoncepcionais menos invasivos e que não exigem a morte de um ser já gerado. Por outro lado, não entendo muito a obsessão anti-abortista extrema de grande parte dos tais conservadores. Por exemplo, esse tal novo projeto de lei que quer impedir até o aborto de fetos originados pelo estupro. Se tem um caso em que o aborto deveria ser permitido, é certamente no caso de estupro. Deixando a criança nascer, está se premiando os genes do estuprador. Digo mais, em muitos casos o feto morre por causas naturais, nesses casos, "Deus quis"? E é melhor nascer e ser uma criança maltratada e abusada, ou virar um criminoso, do que não nascer? Sei lá, tudo é muito complexo. Eu pessoalmente acho que preferia não ter nascido, tudo teria sido muito mais simples na minha vida. Fora o aborto, não sou contra anti-concepcionais, não vejo nada
de errado em camisinha, não acho a pílula do dia seguinte ruim, nem o
DIU. Porém, entendo que tais artefatos tenham diminuído a natalidade
entre as pessoas mais inteligentes, que são mais precavidas, e aumentado entre os burros, que não
sabem/não querem usar. Ah: os militantes abortistas, como todos no Brasil, são uns toscos: agoram deram por
pichar Igrejas.
2. Feminismo. É na maior parte uma grande tolice. As mulheres em sua grande maioria nem sabem o que querem. Em especial o feminismo da "terceira onda", cujo principal objetivo parece ser o de remover toda e qualquer responsabilidade da mulher, colocando tudo na conta do "patriarcado" e da "opressão". Por exemplo: "Visto como quero, e ninguém pode me tocar." Está certo, mas o jeito que você se veste e aquilo que mostra, ou não, influi os outros,
queira você ou não. É claro que o que as mulheres gostariam é ter um tipo de roupa mágica que as mostrasse como gostosas apenas para aqueles que elas desejam atrair (jovens, bonitos, ricos, extrovertidos) e as tornasse invisíveis para aqueles que elas não desejam (velhos, toscos, pobres, nerds, etc.). Mas isso não existe. Portanto, se você usa uma roupa chamativa, que mostra muito do seu corpo, deve ter consciência que está chamando a atenção não apenas do mauricinho que você quer, mas também de tarados, estupradores, etc. Eis aqui uma francesa que decidiu aceitar as cantadas na rua, e descobriu que "
a maioria são de árabes". Que novidade, só agora as mulheres perceberam que árabes e negros são mais agressivos sexualmente? Por outro lado, a solução árabe/muçulmana, vestir a mulher como sacos de batata ambulante, ou dar chibatadas em mulheres estupradas, também me parece absurda. É uma solução tosca para um povo tosco, que não sabe controlar os instintos masculinos. A solução européia-cristã sempre foi a da modéstia, exaltando a beleza e a feminilidade da mulher, mas sem necessariamente mostrar peitos e vaginas para todos na rua, e do auto-controle tanto masculino quanto feminino.
3. Controle de Armas. Contra em geral, por princípio, afinal quem é o Estado para se intrometer na minha defesa pessoal? Por outro lado, é inegável que os casos de malucos atiradores tem aumentado substantivamente nos EUA, toda semana tem um (sim, nem todos viram notícia, mas tem pelo menos um toda semana, praticamente). E isso está relacionado sim com a cultura armamentista americana, e com o acesso às armas por parte de qualquer maluco/drogado/frustrado. Como evitar? Realmente, não sei. Também acho pouco relevantes os argumentos de que as armas seriam para "defender-se do governo". Armar-se para fins de uma milícia ou grupo paramilitar anti-governista será sempre, e por definição, "ilegal". Não sei. Não gosto da tirania estatal, mas tampouco gosto de tantos malucos armados e tudo virando um bangue-bangue. Se fosse possível tirar as armas
apenas dos bandidos, eu seria a favor. Gostaria que houvesse um meio-termo, mas este parece ser um dos casos em que não há, ou é liberdade, aceitando os males incluídos, ou não é.
4. Ambientalismo. Sou ambientalista, mas, este é um dos tristes casos em que a esquerda diz ser a favor, porém, na verdade, não é. Se a esquerda fosse a favor do ambientalismo, a primeira coisa que faria seria declarar-se contra a imigração massiva de terceiro-mundistas para o primeiro mundo, e contra a favelização no terceiro mundo. Eu por exemplo, sonharia em ver os morros cariocas voltando a ser belas florestas, em vez das horrendas favelas de hoje cheias de marginais armados. Da mesma forma, nada tem piorado os EUA em termos ambientalistas do que a imigração de milhões de mexicanos.
5. Imigração. Este item acho que nem precisa explicar, já que foi sobre o que mais escrevi ultimamente, e o tema mais importante deste século. Porém, devo dizer que não sou necessariamente contrário a toda forma de imigração. O problema nem é a imigração, mas a imigração massiva de não-brancos para países (antigamente) brancos utilizada como uma arma de destruição de massa, pois é disso que estamos falando, no fundo. Acho que uma política de imigração racional, baseada mais em critérios de busca da qualidade, é possível, e nem precisa ter critérios raciais ou étnicos, mas intelectuais ou culturais. De qualquer forma, tampouco vejo errado que prevaleçam critérios étnicos e raciais. Por exemplo, em vez de
trazer haitianos e bolivianos sem estudo, acho que o Brasil poderia fazer uma campanha para atrair mais imigrantes brancos europeus, em especial italianos/alemães/portugueses/espanhóis que já existem aos montes aqui, oferecendo-lhe tudo do bom e do melhor, cidadania plena sem qualquer burocracia, etc. Não sei se muitos viriam, porém, o Brasil só teria a ganhar. Por outro lado, se não sou fã do politicamente correto, não gosto do
racismo dos brasileiros, é também tosco, vulgar, como tudo nesta terra imunda.
6. Desigualdade social. Ligado com os dois temas anteriores. A melhor cura para a pobreza é diminuir a natalidade e a imigração de "pobres", simples assim. Pobres entre aspas porque o problema não é a pobreza, mas o tipo de comportamento que os levou à pobreza ou à violência. Não, "educação não resolve tudo", aliás, não resolve nada, a maioria da educação é inútil. Ainda assim, mesmo não sendo a favor de "distribuição de riquezas", não acho de todo errado ter algum tipo de benefício para quem está na pior. O problema é quando você concilia imigração massiva com a ajuda, aí sim está criando um problema enorme, já que o número de pessoas que vai querer essa ajudinha aumentará exponencialmente. Tampouco acho, por outro lado, como alguns "conservadores" parecem acreditar, que o capitalismo de cartas marcadas seja essa maravilha toda e que os ricos sejam as melhores pessoas, e que devam pagar menos imposto, etc. A maioria dos ricos, quase que por definição, é formada por psicopatas.
7. Religião. Agnóstico. Estou aqui, sentado na beira da estrada de Damasco, esperando uma revelação. Mesmo assim, acho que a religião está intimamente ligada com o destino de um povo, e acho aliás impossível que uma cultura atéia possa sobreviver por muito tempo. A solução para o homem branco provavelmente só virá com um ressurgimento religioso. Naturalmente, prefiro a religião Cristã e em particular a Católica a todas as outras. Não gosto do Islã, que talvez seja a pior das religiões, nem do judaísmo ortodoxo, que é estranho. Para falar a verdade, tampouco gosto muito dos evangélicos ao estilo brasileiro, mas são melhores do que a alternativa. Tenho simpatia pelo budismo. Não gosto muito dos ateus militantes, são quase tão chatos quanto testemunhas de Jeová. Gostaria de ter as certezas dos religiosos, mas não tenho.
Diga você também o que acha, ou não. Vou lá recolher-me em meditação. Até mais.