quinta-feira, 7 de março de 2019

Religiões (I)

Católicos. Minha religião preferida, não só por ter crescido nela ou por toda a beleza artística e arquitetônica que historicamente criou, mas por que é a religião correta mesmo, apesar dos desmandos de vários Papas e padres que abusaram sexualmente de coroinhas. Seu defeito principal é a corrupção, que nem é nova e vem já da Idade Média. Tem um conto famoso do Boccaccio sobre um judeu que se converte ao catolicismo mas só depois de ter visto tanta sodomia, roubo e corrupção em Roma - seu raciocínio é que uma instituição tão corrupta só poderia se manter viva e poderosa por tantos séculos com ajuda divina.

Protestantes norte-europeus. Uma cultura em extinção, já que a maioria das igrejas secularizou-se e hoje basicamente são instituições progressistas de esquerda que apoiam a imigração e tem padres mulheres. Tem ou tinham um certo charme ascético, a cultura do trabalho, a simplicidade, entre os aspectos um pouco mais negativos também uma certa frieza. Não deixaram um legado artístico e arquitetônico tão vasto como os católicos, mas compensaram com obras monumentais na música. Seu defeito é religioso mesmo, interpretam erradamente as escrituras, criando um cisma desnecessário e séculos de conflitos. 

Evangélicos (neopentecostais). Tem má fama, às vezes excessiva. São odiados acho que por sua aparente ingenuidade, e também por defender bandeiras contrárias à ideologia dominante, como ser contra o homossexualismo ou o aborto. Porém, tem um lado positivo, que é justamente o de recusar as imoralidades do mundo moderno. (Às vezes é hipocrisia, mas nem sempre). Outro defeito deles é serem demasiado judaizantes, aliás o neo-evangelismo moderno em algumas igrejas até substituiu a cruz pela (mal) chamada estrela de Davi. Mas o que é isso? Mas o que é isso?? Será que eles não leram a parte em que Jesus xinga os fariseus e depois é crucificado?

Ateus. Ateus, em especial os militantes, podem ser muito chatos, até por que, como já foi explicado várias vezes, os ateus basicamente são anti-cristãos. Só existem em culturas de formação cristã, raramente criticam outras religiões como o islamismo ou o judaísmo e muito menos o hinduísmo, o budismo, et cetera, que aliás nem conhecem, e além disso, eles não tem uma ideologia positiva mas apenas negativa, isto é, seu negócio é descomprovar a existência do Deus cristão, nada mais. Tem dois tipos de ateus, os otimistas ou Nietzscheanos e os pessimistas, ou Schopenhauerianos. O ateu pessimista até entendo, pois um mundo exclusivamente materialista no qual não há mistério nenhum e só sofremos e depois morremos é realmente deprimente, agora o chato mesmo é o ateu otimista, que nos diz que tudo é lixo mas temos que aproveitar a vida. Aproveitar o quê?

Neo-Pagãos. O problema dos neo-pagãos é que não existem de verdade. Todos nós gostamos dos mitos gregos, nórdicos, et cétera, são belas histórias, mas ninguém as leva a sério hoje em dia a não ser como símbolos ou metáforas, e muito menos fazem sacrifícios a Zeus ou a Odin. Uma religião que perde seu caráter místico e transcendental não é mais uma religião. Então, neo-pagãos tendem a ser, ou bobinhos new age, ou então picaretas sem caráter. O paganismo é basicamente o culto à Natureza, por isso cada Deus é associado a um elemento natural, e portanto é limitado como fonte de ensinamentos morais, pois a Natureza, se tivesse uma personalidade, seria psicopática (e por isso os deuses gregos estão sempre brigando entre si quando não desgraçando as vidas dos humanos). Não que não haja tradições pagãs lindas, é claro, mas, voltar ao paganismo seria uma coisa meio incoerente, se bem que é possível que isto ocorra caso o Ocidente venha mesmo a ruir e se volte à mentalidade primitiva de adoração do sol, et cetera et caterva. Mas provavelmente neste caso será uma religião diferente daquelas do passado.

Satanistas. Podemos falar no satanismo como uma religião organizada? Talvez não oficialmente, satanistas confessos são poucos, e aqueles que são, raramente o são de verdade pois o satanismo real viceja melhor em segredo. Porém, é meio estranho como muitas das características que atribuiríamos ao satanismo podem ser encontrada na cultura popular do mundo moderno, e no comportamento em especial entre os famosos e poderosos. Estou falando de simbologia mesmo, de rituais, do modo de vestir e dos valores que são propagados, mas não necessariamente de uma adoração do Diabo em missas negras, ainda que acredito que isso deva mesmo ocorrer em alguns lugares entre a elite, como é mostrado no filme "De olhos bem fechados". Mas por que vemos hoje tantas imagens de morte, de caveiras, de sexo gráfico, e mesmo literalmente demoníacas (imagens de diabos, monstros, etc.) na arte, na música e na arquitetura moderna? Por que se propaga tanto a pornografia e, mais do que isso, os piores extremos desta, como se fosse algo normal? Por que os filmes de terror o os videogames extremamente sanguinolentos são tão populares hoje em dia? Enfim, a fascinação com estes temas não é nada de novo, é claro, o Mal pode de fato ser fascinante e, ao menos em superfície, mais fascinante do que o Bem. (É muito mais fácil ser atraído pelo Vício do que pela Virtude.) Mas será que este pensamento propagado assim em larga escala não poderia ter conseqüências negativas? 

(Continuarei depois, falando de judeus, budistas, xintoístas, umbandistas, hindus e praticantes do vodu. Até!)

51 comentários:

Marcelo disse...

Católicos são a religião mais abjeta: há centenas de anos têm a Bíblia e mesmo assim continuam idólatras e confiando em si mesmos para uma salvação que não virá nunca, vez que a salvação é pela graça de Jesus.

Mr X disse...

Idólatras? ?

AF disse...

Tem algo que não é muito falado sobre a igreja católica é que ela é meio que odiada entre terraplanistas, pois muitos a acusam de ser divulgadora do modelo heliocêntrico.

Posso até afirmar que a igreja católica tem algo em comum com a CIA, Mossad e KGB, pois é também vítima de conspirações. Não que todas as conspirações não tenham um fundo de verdade, é claro, mas há muitas que são meio absurdas. Há uma conspiração por exemplo que diz que a igreja católica controla o islamismo.

Sim, claro, com muçulmanos matando padres e convertendo igrejas em mesquitas, o que gera um prejuízo enorme ao catolicismo, então deve estar controlando muito mal.

Ah, quando for falar sobre o umbanda e outras religiões afro, X, fale sobre os sacrifícios cruéis que eles fazem. A mídia A-D-O-R-A divulgar que essas religiões são "bonzinhas" e perseguidas pelos malvados cristãos, sem contar que eles fazem sacrifícios horríveis, envolvendo animais e até crianças e esses sacrifícios, envolvem antes, tortura, abuso e outras coisas extremamente desumanas e isso acontece com o satanismo também.

E o mais triste: isso não sai muito na mídia. Por muito menos, a mídia divulga notícias envolvendo cristãos e pondo os umbandistas como coitadinhos, sem contar os sacrifícios extremamente macabros que eles fazem.

White Nationalist disse...

Sou ateu, não para pagar de diferentão/revoltado (e nem sou militante), mas porque não consigo acreditar que um Deus exista, idem para todo o pacote do cristianismo: inferno, purgatório, volta de Jesus, etc.

Fernanda Souza disse...

Mas o paganismo tem um grande ponto bom que é a ligação entre religião e etnia, ou seja se existe culpados para o enfraquecimento das nações, esses culpados são as grandes religiões. Não é a toa que o nacionalismo em seus primórdios estava relacionado com o secularismo

Mr X disse...

Sim, o paganismo também pode ser o culto dos ancestrais, nesse sentido é mais orientado étnicamente do que as religiões monogâmicas, com exceção do judaísmo, que é parcialmente étnico também.

Anônimo disse...

"Mas o paganismo tem um grande ponto bom que é a ligação entre religião e etnia, ou seja se existe culpados para o enfraquecimento das nações, esses culpados são as grandes religiões. Não é a toa que o nacionalismo em seus primórdios estava relacionado com o secularismo"

Uai, então você é nacionalista?

Fernanda Souza disse...

Anônimo

Sim, não é contraditório ser nacionalista e progressista. Aliás o nacionalismo em seus primórdios tinha uma base mais progressista. Um exemplo disso é Ataturk na Turquia, ele era um nacionalista e progressista.

Mr X disse...

Turquia, Kazaquistão... Nossa querida Fernanda sempre admirando países prósperos, feministas, desenvolvidos e progressistas! ;) :D Se bem que entre os países muçulmanos, a Turquia talvez seja um dos menos piores. Dizem que Istambul é bonita, nunca fui. E alguns turcos são quase brancos, roubaram os genes dos eslavos. Conheci algumas kazakas bonitas também. Não usavam véu.

Fernanda Souza disse...

Turquia, Kazaquistão... Nossa querida Fernanda sempre admirando países prósperos, feministas, desenvolvidos e progressistas! ;

Turquia já foi um país progressista, mas hoje sob o comando de Erdogan está se afastando cada vez mais dos ideais de Ataturk.

Já em relação ao Cazaquistão:

https://russianambience.com/feminine-armed-forces-girls-from-army-of-kazakhstan/

A cultura secular-igualitária está consolidada no Cazaquistão, por isso é muito difícil que num futuro próximo o país venha se tornar mais um Afeganistão da vida. Diferente no Irã(Era Pahvali) e Turquia(Ataturk) onde se fez reformas seculares, mas não se conseguiu consolidá-las.

Anônimo disse...

Lol... Nacionalismo é um jogo puramente masculino, porque mulher não tem lealdade tribal. E nem faz sentido que tenham.
E não confunda as ações de um reformador político pensando que ele tinha motivações ideológicas. Em muitos casos, conceder direitos ao grupo X ou Y é somente artimanha para quebrar as relações de poder dos grupos hegemônicos anteriores.

Anônimo disse...

Anônimo White Nationalist disse...
Sou ateu, não para pagar de diferentão/revoltado (e nem sou militante), mas porque não consigo acreditar que um Deus exista, idem para todo o pacote do cristianismo: inferno, purgatório, volta de Jesus, etc.

7 de março de 2019 12:25

bem se os fenomenos dimensionais existem não é impossivel talvez os antigos viram e interpretaram de um modo talvez os que entraram em contacto realmente tinham alguma ethos avançada vide o caso baependi

talvez semitas judeus não tivessem como desenvolver de si proprios uma ethos diferente daquela da torah so uma explicação com fenomenos anomalos explicaria

a ponto ate de se racharem no meio por isso

de todo modo sabemos que o ateismo amoral como reds provocou 100 mi

Anônimo disse...

10 de março de 2019 14:03

tava lendo a fon fon do acervo de 1924 e parecia que o progresso do oeste estava triunfando no delta mais que em muitas zonas atrasadas do deep oeste

Biscate disse...

"Os deuses são fonte e regeneração da vida"

O ponto forte do catolicismo é sua objetividade, demonstrada em seus ritos, dogmas e organização eclesiástica.
Porém, o que sempre me atraiu no catolicismo é o resquício de paganismo romano presente nele, e o apelo estético das igrejas e da missa (adoro canções católicas).

Biscate disse...

Sim, não é contraditório ser nacionalista e progressista. Aliás o nacionalismo em seus primórdios tinha uma base mais progressista. Um exemplo disso é Ataturk na Turquia, ele era um nacionalista e progressista.

Também acho que nacionalismo e progressismo não são contraditórios ou mutuamente excludentes.
A questão parece ser sobre o militarismo, uma vez que uma política nacionalista deve investir na proteção das fronteiras, e, no entanto, o progressismo levanta bandeira anti-militarista.
O nacionalismo enfatiza também a importância da tradição, mas concordo com o conservador T. S. Eliot de que "tradition without intelligence is not worth having".

Biscate disse...

A questão de ser nacionalista e católico no Brasil, é que vai na contramão da Alt Right americana ou da Nova Direita europeia: no Brasil, católicos nacionalista são pró-miscigenação (vide integralistas), e, portanto, não devem agradar os participantes do Stormfront.

direita disse...

nova direita e altright sao ambos fruto da subversão judaica dentro nacionalismo ocidental.

de fato, 90% dos lideres dessses movimentos sao judeus declados ou exposto como tal.





Anônimo disse...

Olá, Direita, eu quero perguntar o que você acha sobre David Duke?

Biscate disse...

nova direita e altright sao ambos fruto da subversão judaica dentro nacionalismo ocidental.


E como isso altera o que eu falei sobre os católicos nacionalistas brasileiros?


Biscate disse...

de fato, 90% dos lideres dessses movimentos sao judeus declados ou exposto como tal.


Judeus são pessoas legais, só gostam de fazer traquinagem com os gentios.

Mr X disse...

Logo nossa cara Fernanda Souza estará falando maravilhas sobre a Etiópia, aguardem:

https://www.bbc.com/news/world-africa-45976620

Mas até que ela parece legal, gostei.

Mr X disse...

Judeus são só flautistas de Hamelin, o problema é mesmo o bronquelo, que vai atrás de qualquer coisa que chame sua atenção e lhe dê status ou sensação de importância ("virtue-signaling").

Tinha um blog brasileiro católico nacionalista, não lembro agora o nome, mas não lembro que promovesse a miscigenação, aliás acho que era o contrário, mas não tenho certeza. Acho que não existe mais.

Mr X disse...

Ataque na Nova Zelândia... Real ou mais um "false flag" / hoax?

Discutam entre vocês...

Fernanda Souza disse...

Logo nossa cara Fernanda Souza estará falando maravilhas sobre a Etiópia, aguardem:

A Etiópia não é paupérrima por causa de presença de mulheres na política. Se fosse assim o Iêmen seria uma potência mundial.

Ataque na Nova Zelândia... Real ou mais um "false flag" / hoax?

Eu não sei, mas que isso serve de munição para um discurso pró-desarmamento, sim

Biscate disse...

Tinha um blog brasileiro católico nacionalista, não lembro agora o nome, mas não lembro que promovesse a miscigenação, aliás acho que era o contrário, mas não tenho certeza. Acho que não existe mais.

Roberto cavalcanti? Ele era neutro com esta questão.
Montfort e tantos outros são pró-miscigenação.

Fernanda está certa.

Anônimo disse...

"A Etiópia não é paupérrima por causa de presença de mulheres na política. Se fosse assim o Iêmen seria uma potência mundial."

Lol. Comentários sempre retardados, beirando a trollagem. Nenhum país é rico ou deixa de ser em virtude da política. A política só serve para administrar o que a população produz ou pode produzir. Riqueza é trabalho, no final das contas.

Fernanda Souza disse...

Riqueza é trabalho, no final das contas.

Tem razão Anônimo. Inclusive quando um país proíbe que 50% da população produza riqueza em nome de dogmas religiosos, o país tem apenas metade de seu potencial de riqueza

Mr X disse...

"Inclusive quando um país proíbe que 50% da população produza riqueza em nome de dogmas religiosos, o país tem apenas metade de seu potencial de riqueza"

Estas feministas são umas tolas. Para que elas querem trabalhar? Melhor e mais útil (e dá mais felicidade) seria ficar em casa cuidando das crianças e das tarefas domésticas, do que virar uma escrava corporativa.

Será que elas acham que encontrarão "realização pessoal" em um trabalho montótono e cansativo das 9 às 6?

Ou talvez elas achem que se produzirem bem conseguirão "pegar" o CEO e melhorar de vida?

Está certo, algumas profissões, como enfermeiras, professoras, etc, podem ser aptas às mulheres. E, em alguns casos (usualmente mulheres mais masculinas) elas podem ser boas nas ciências e nas artes.

Mas a maioria seria mais útil e mais feliz só ficando em casa cuidando das crianças, mesmo.

Fernanda Souza disse...

Melho e mais útil (e dá mais felicidade) seria ficar em casa cuidando das crianças e das tarefas domésticas, do que virar uma escrava corporativa.

Vamos comparar então

"Escravidão" corporativa

-Voce tem que dar satisfação ao patrão apenas em horário de trabalho
-Com algum esforço você consegue construir algum patrimônio, nem que seja uma casa caindo aos pedaços ou um carro com mais de 20 anos de fabricação
-O patrão pode ser um homem ou uma mulher
-Nao depender de ninguém, tudo que você conquistar é com o suor do seu trabalho
-Se o patrão é um verdadeiro porre, basta demitir e procurar outro emprego ou mesmo se aventurar criando seu próprio negócio e ser patrão de si mesmo.
-Possibilidade de progredir na carreira

Casamento:

-Depender do marido pra tudo, até pra comprar roupa
-Nao poder se divorciar caso o marido seja um verdadeiro canalha
-Não conquistar patrimônio nenhum. A do na de casa na verdade não é dona de casa nenhuma (já que a casa é do marido). Mesmo com o divórcio possível a mulher simplesmente saia com a mão na frente e outra atrás. Antigamente a mulher perdia direito a qualquer propriedade privada quando casava
-Obedecer sem questionar o marido.
-Estar sujeita a todo tipo de violência doméstica
-nao receber nada em troca
-Perspectiva zero de melhoria de vida

Na verdade nenhum desses modelos de vida aí citados são o que considero ideal. O que eu considero ideal mesmo e que os meios produtivos seja distribuída a maioria da população (Seja homem ou mulher) dessa forma a maioria das mulheres terá sua propria propriedade privada para o trabalho servir a mulher e não ao contrário. Mas antes servir ao trabalho do que servir a um homem. Mil vezes trabalhar fora do que o casamento

Anônimo disse...

"-Depender do marido pra tudo, até pra comprar roupa
-Nao poder se divorciar caso o marido seja um verdadeiro canalha
-Não conquistar patrimônio nenhum. A do na de casa na verdade não é dona de casa nenhuma (já que a casa é do marido). Mesmo com o divórcio possível a mulher simplesmente saia com a mão na frente e outra atrás. Antigamente a mulher perdia direito a qualquer propriedade privada quando casava
-Obedecer sem questionar o marido.
-Estar sujeita a todo tipo de violência doméstica
-nao receber nada em troca
-Perspectiva zero de melhoria de vida
"

Lol. Essa é uma visão bem deformada do que é o casamento. Nunca foi assim.

Mr X disse...

Para Fernanda Souza:

https://www.dw.com/pt-br/cazaquist%C3%A3o-rebatiza-capital-em-homenagem-a-ex-presidente/a-47996612

Fernanda Souza disse...

Para Fernanda Souza:

https://www.dw.com/pt-br/cazaquist%C3%A3o-rebatiza-capital-em-homenagem-a-ex-presidente/a-47996612


Homenagem merecida em virtude de tudo o que o Nazarbaev fez pelo país. Como toda ex-república soviética o Cazaquistão teve uma grave crise econômica nos anos 90, o que colocou o país em uma maior vulnerabilidade ao radicalismo islâmico. Nazarbaev soube enfrentar isso e após o pior consegue dobrar o PIB do país em 10 anos.

Muitos pode considerar ele um ditador (Neocons em especial), mas se comparado a seus vizinhos Turcomenistão e Uzbequistão, o Cazaquistão tem uma "ditadura" bem branda, talvez até mais branda que o regime militar que o Brasil vivenciou. Existe censura, mas não é generalizada. O governo Nazarbaev não era democrático, mas também não era ditatorial.

O país que Nazarbaev entrega é isso (comparando com o Brasil):

PIB per capita Cazaquistão: US$28.536
PIB per capita Brasil:US$16.727

IDH Cazaquistão:0.800
IDH Brasil:0.759

Gini Cazaquistão:26.9
Gini Brasil:51.3

Igualdade de gênero econômica Cazaquistão: 32º
Igualdade de gênero econômica Brasil: 92º

Além de Tokayev ter imediatamente proposto a homenagem ao ex-presidente no nome da capital, o Senado também nomeou a filha mais velha de Nazarbayev como porta-voz, indicando que ela pode ser candidata à sucessão do pai.

Poderemos ter a primeira mulher líder de um país de maioria muçulmana

Além de conservar as boas relações com Moscou, o líder cazaque abriu seu país à cooperação com Ocidente e Oriente, uma política que lhe permitiu posicionar o Cazaquistão na comunidade internacional.

Bolsonaro deveria se espelhar em Nazarbaev nesse caso. Deve sim estreitar as relações com os EUA e Israel, mas não deixar as parcerias com Rússia, Árabes, África do Sul e China de lado, como Olavo & cia querem, e se manter neutro em questões que não interessam ao Brasil(Como a questão de Jerusalém ser capital de Israel ou não). Tem que dialogar com todo mundo, como Nazarbaev dialogava.

Mr X disse...

Então, mude-se para o Cazaquistão!

Uma ex-república soviética e ainda por cima muçulmana, aff, por mais que se tenha modernizado, mais lixo do que isso só morar na África.

Para mim, os únicos países razoáveis para se viver são ou eram os países europeus ocidentais. E estão piorando, já nem são mais o que eram.

A América do Norte já é terceiro mundo em muitos aspectos. Uma elite riquíssima e um bando de miseráveis não-brancos, e no meio uma classe média espremida que vive apenas para trabalhar e pagar as dívidas. Usaquistão.

Lixo!!!

Poderemos ter a primeira mulher líder de um país de maioria muçulmana

Ué, e a Angela Merkel e a Theresa May??

No mais, até o Paquistão já teve líder mulher. E acho que outros países muçulmanos também, novidade nenhuma aí.

Anônimo disse...

O que o Cazaquistão produz? Parece que é só petróleo... A Suécia fez um compromisso, ingênuo eu diria, de deixar de usar petróleo como fonte energética nessa década de 20 à frente. Eu fico imaginando se isso acontecesse bruscamente, de forma que a Europa e os outros países desenvolvidos do mundo deixassem de usa-lo, o oriente médio mais a Rússia e outras ex-repúblicas soviéticas enfrentariam um caos ainda maior que a queda do comunismo. Seria pior que uma volta ao neolítico. No neolítico ainda havia a família como estrutura social que protegia o indivíduo. Mas agora... Se veria coisa como 50% das mulheres se prostituindo para conseguir o jantar, os outros 50% migrando para a China. Os homens se entregando à bebida. E o oriente médio, depois de uma massiva migração à Alemanha, se tornaria um imenso pasto de cabras.

Mr X disse...

A Rússia acho que tem outras fontes de energia (gás natural) e era um país razoavelmente evoluído no tempo dos czares. Sim com servidão e bastante pobreza, mas isso vários países europeus tiveram também por muito tempo.

Já os países do Oriente Médio realmente desabarão, afinal fora o petróleo lá só tem deserto. O ruim é que vai ter mais gente ainda querendo migrar.

A Alemanha a seguir assim não vai existir em cem anos, não estão se reproduzindo e estão importando milhões de não-brancos. Um lixo, mas se eles não se preocupam por si mesmos e nem por mim, que sempre lhes dei bons conselhos, então azar o deles. Abs.

Mr X disse...

"The Sons and Daughters of Europe, the spiritual Knights of the Holy Roman Empire, have been bequeathed the greatest of spiritual and intellectual gifts: Platonic philosophy and the Catholic religion. One to feed the mind, the other, the heart.

Let us not be like the prodigal son who squanders those gifts"

Fernanda Souza disse...

Mr. X

Sim, o Cazaquistão não é um país de primeiro mundo, ainda tem que comer muito feijão pra chegar lá. Mas sua qualidade de vida é a mesma da Hungria, Polônia, Lituânia, Sul da Itália e Portugal. Mas se comparado ao Brasil inegavelmente o Cazaquistão é bem melhor de se viver.

País muçulmano? É sim, mas se trata de um país secular, mais secular que muitos países cristãos. E sem falar que Igrejas e Mesquistas convivem harmoniosamente. Extremismo religioso, apesar de hoje ser mais presente no islamismo(Culpa do ocidente ao financiar esses extremistas religiosos nos anos 70 e 80 pra derrubar regimes comunistas no Oriente Médio), não é exclusividade dele.

Site conservador católico elogiando o Cazaquistão:
https://pt.aleteia.org/2015/06/16/estado-e-religiao-o-cazaquistao-da-uma-licao-ao-ocidente-ao-organizar-o-congresso-de-lideres-de-religioes-mundiais/

Anônimo

Lol. Essa é uma visão bem deformada do que é o casamento. Nunca foi assim.

É verdade que uma boa parte dos casamentos não são assim (até 40%), mas o resto o que eu falei era a norma.

Mr X disse...

"É verdade que uma boa parte dos casamentos não são assim (até 40%), mas o resto o que eu falei era a norma."

Você esqueceu de mencionar que existem muitos casamentos (e não é de hoje) em que a mulher é que é a "opressora", que vive xingando, reclamando, gritando, em suma infernizando a vida do marido. Aliás na maioria dos casamentos é a mulher quem manda, em especial quando o marido é um beta provedor e não o bad boy de seus sonhos. E provavelmente já era assim desde a Idade Média. Ou antes. A lenda é que a esposa de Sócrates, Xantipa, era uma tirana insuportável, e por isso ele se deu à filosofia, tanto que ele deu o conselho: "Case-se. Se sua mulher for boa, você será feliz. Se for má, será filósofo".

Em resumo, dizer que as mulheres eram meras "escravas" é uma tolice e esconde uma complexidade muito maior. No mais também existiam as cortesãs, amantes, concubinas, etc.

Fernanda Souza disse...

Você esqueceu de mencionar que existem muitos casamentos (e não é de hoje) em que a mulher é que é a "opressora", que vive xingando, reclamando, gritando, em suma infernizando a vida do marido. Aliás na maioria dos casamentos é a mulher quem manda, em especial quando o marido é um beta provedor e não o bad boy de seus sonhos

Muitos grupos masculinistas reclamam disso e reclamam do fato que no divórcio o homem perde boa parte do seu patrimônio. Claro, eu não nego isso, mas eu não nego também que antigamente o casamento era só uma forma do homem ter uma empregada doméstica e sexual de graça em casa.

Se os masculinistas querem acabar com isso é simples: Lutem pra enterrar de vez esse cachorro morto chamado instituição do casamento, essa instituição que só serviu pra retirar direitos das mulheres e mante-lás em um estado de semi-escravidão (Como disse, antigamente, mulheres casadas não tinham direito a propriedade, e não podiam se divorciar, não podiam estudar, não podiam trabalhar). Ao lutarem pra enterrar de vez esse cachorro morto, pode ter certeza que vai ter um grande apoio das feministas. Mas é o que se vê hoje? Não, eles criticam apenas que o casamento hoje desfavorece o homem, mas não criticam o casamento em si, aliás eles querem e inverter a balança, para que volte como antigamente: Casamento favorecendo o homem. E onde a instituição do casamento é forte existe: Casamento Infantil, Casamento forçado.

Eu sou luto por isso e sugiro que os masculinistas lutem também: Que não haja mais qualquer reconhecimento jurídico ao casamento. Sim, mas e os filhos? Muitos argumentam que o casamento civil serve pra proteger os filhos, simples: Uma lei de responsabilidade de mães e pais com os filhos(Aliás, o que já existe) é a resposta para essa questão.

Mr X disse...

Você tem filhos? A coisa é mais complicada do que isso. Conheço muitos casais divorciados com filhos, e se não é o fim do mundo, tampouco é ideal. Não vejo como a criação de filhos prosperaria desse jeito.

O casamento historicamente foi mais uma instituição religiosa do que jurídica, o governo em teoria não teria que se meter nesta questão, seja forçandoo o "casamento gay", seja apoiando o divórcio, as mães solteiras e todos seus males.

No mais, o casamento estável não serve tanto para proteger os filhos, ou o casal, quanto a sociedade. A sociedade é que degringola quando não existe mais a estabilidade monogâmica.

A outra opção de organização sexual tradicionalmente bem sucedida é a poligamia, mas como esta é quase exclusivamente masculina (um homem com muitas mulheres), não sei se Fernanda gostaria disso também.

Se bem que tem aqui um exemplo aparente de sociedade matriarcal, mas são casos raros:

https://en.wikipedia.org/wiki/Mosuo_women

Fernanda Souza disse...

Você tem filhos? A coisa é mais complicada do que isso. Conheço muitos casais divorciados com filhos, e se não é o fim do mundo, tampouco é ideal. Não vejo como a criação de filhos prosperaria desse jeito.

Não tenho filhos, mas conheço vários casais(separados ou não) que tiveram filhos em co-habitação ou em um namoro estável, e o que eu vejo é que a criação dos filhos e a relação que existe entre mãe e pai flui muito bem.

O casamento historicamente foi mais uma instituição religiosa do que jurídica, o governo em teoria não teria que se meter nesta questão, seja forçandoo o "casamento gay", seja apoiando o divórcio, as mães solteiras e todos seus males.

Sim, concordo, mas como o estado antigamente era subordinado a religião, o casamento, na prática acaba tendo algum respaldo jurídico. No secularismo (já que o estado não seria subornidado a religião) é onde não haveria de fato, nenhum respaldo jurídico no casamento.

No mais, o casamento estável não serve tanto para proteger os filhos, ou o casal, quanto a sociedade. A sociedade é que degringola quando não existe mais a estabilidade monogâmica.

Islândia onde a maioria dos filhos são fora do casamento, tem uma taxa de criminalidade ridícula.

A outra opção de organização sexual tradicionalmente bem sucedida é a poligamia, mas como esta é quase exclusivamente masculina (um homem com muitas mulheres), não sei se Fernanda gostaria disso também.

A melhor é o namoro estável

Se bem que tem aqui um exemplo aparente de sociedade matriarcal, mas são casos raros:

https://en.wikipedia.org/wiki/Mosuo_women


Na Mosuo se não me engano nem existe a palavra "marido". Mosuo é uma nação-sem-estado agrária, mas que não deixa ser bem organizada e sendo superior a países como Iêmen, Afeganistão e Somália, países onde a bárbarie patriarcal impera.

Mr X disse...

"Islândia onde a maioria dos filhos são fora do casamento, tem uma taxa de criminalidade ridícula."

Criminalidade é outra questão, falo de outros problemas, mas não acho que afete muito a criminalidade. Salvo em casos extremos em que o filho vira drogado, etc, essas coisas.

No mais, o que há nesses países nórdicos são co-habitações estáveis, neste caso, não tem muita diferença com casamento, ainda que não seja o ideal.

O "namoro estável", na verdade, é melhor para o homem, que não precisa assumir responsabilidades, perante a mulher, a lei, a igreja, a comunidade, ou ninguém. Para a mulher, dá menor segurança.

No mais, não conheço a Islândia, mas na Alemanha vi muitos casais jovens divorciados ou separados com filhos, alguns nem sei se chegaram a casar, e muitas mães solteiras também. Bom? Ruim? Vai saber. Mas as (poucas) famílias que tem grande número de filhos são as religiosas e monogâmicas estáveis, sem divórcio. Conheci um casal católico praticante na Bavária que tinha 10 filhos. Se os brancos querem ganhar a corrida demográfica, esse seria o caminho. Abs.

Fernanda Souza disse...

No mais, o que há nesses países nórdicos são co-habitações estáveis, neste caso, não tem muita diferença com casamento, ainda que não seja o ideal.

Casamento sem respaldo jurídico e co-habitação são a mesma coisa. Mesmo um casamento apenas no religioso é uma co-habitação, pois não existe uma força estatal para mante-los os conjuges juntos.

O "namoro estável", na verdade, é melhor para o homem, que não precisa assumir responsabilidades, perante a mulher, a lei, a igreja, a comunidade, ou ninguém. Para a mulher, dá menor segurança.

É melhor para os dois, pois a maioria das mulheres(incluindo eu) não está dando a mínima para "proteção" masculina. Como nos governos totalitários que se usam da desculpa da "proteção" para cercear a liberdade do seu povo, o mesmo pode ser dito da "proteção" masculina, apenas uma desculpa para cercear a liberdade das mulheres.

Conheci um casal católico praticante na Bavária que tinha 10 filhos. Se os brancos querem ganhar a corrida demográfica, esse seria o caminho. Abs.

Provavelmente essa família é fazendeira ou empresária. A redução da natalidade está muito ligada a concentração dos meios de produção na mão de poucos. Pois o que motivava as pessoas terem filho antigamente era que eles teriam algum patrimônio garantido. Ou seja não foi o enfraquecimento do casamento que ocasionou isso. A Islândia tem umas taxas de natalidade mais altas da Europa(Islandeses mesmo, pois os imigrantes são uma minoria infímia lá).

Anônimo disse...

Acabar com o casamento é idiotice. Casamento é uma resposta de milênios de dilemas sociais que tem zilhões de ramificação legais e consequências que vão além da criação dos filhos. O que tem que acabar são as leis de coabitação, para as quais, mesmo não tendo assinado nenhuma forma de contrato, seu parceiro tem direito a divisão igualitária de bens e herança, bem como quaisquer regalia fiscal que casados tenham. Eu não conheço o regime jurídico escandinavo, mas se for da forma que eu penso, coabitar por alguns anos e estar casado, efetivamente é a mesma coisa. Por isso as pessoas não se casam por lá (pelo menos se for da forma que penso). Outra coisa, é que a degradação social causada pelo abandono da boa conduta moral não vem da noite para o dia. A Suécia por exemplo, lentamente caminha para se tornar um país de terceiro mundo. Algumas análises mostram que mesmo a imigração sozinha não pode responder por toda a queda nos índices sociais suecos. Com um governo cuja principal meta é cortar o pinto de crianças eu me pergunto porque esse país que outrora era um modelo de qualidade de vida caminha para a irrelevância e barbárie.
Tem coisas que a Fernanda nunca nos respondeu. Por exemplo, você é lésbica? Qual relacionamento lésbico mais duradouro você já teve? Já foi diagnosticada com síndrome de Asperger? Pelo unicórnio sagrado, onde é que você já viu uma mulher pedindo permissão ao marido para comprar roupa(foi isso que você postou aí em cima)? Quer dizer que em 40% dos casos ela tem que pedir permissão é? A fonte disso é o blog do Paulo Henrique Amorim, ou algum terra-planista aleatório? Qual o seu alucinógeno preferido?

Sei lá disse...

A única apresentação de seres do além que faz sentido é o Gnosticismo.

Anônimo disse...

A Islândia é um país jovem. Aliás, na Europa, só a Albânia tem uma mediana de idade menor. Pessoas jovens tem filhos, velhos não. De todos os índices sociais a mediana da idade da população é um dos que mais se correlaciona com a taxa de natalidade. Você pode pensar que a mediana da idade é por sí mesma consequência da taxa de natalidade. Mas não é verdade que a taxa de natalidade ATUAL responda pela mediana da idade ATUAL. A taxa de natalidade somada à emigração de pessoas jovens (que foi elevada depois da segunda guerra) mais a taxa de mortalidade (que por motivos diversos pode afetar mais uma determinada faixa etária) nas décadas PASSADAS, responde pela pelo envelhecimento da população. A idade ATUAL responde em parte pela natalidade ATUAL. Países que passaram incólumes pela guerra como a Islândia e a Suécia envelheceram melhor.

direita disse...

"Olá, Direita, eu quero perguntar o que você acha sobre David Duke?"

Sempre li comentarios chamando david duke de impostor e coisas do tipo , mas ,pra mim, a ficha so caiu quando ele começou a apoiar tipos que sao claramente oposicao controlada : trump, Putin ,altright, dailystormer e trs etc .

Na juventude, david duke serviu a CIA no viétnã em uma empresa de aviacao de fachada que transportava equipamentos militares. Em 1980 , ele se envolveu em caso em que varios membros da KKK foram presos.

É um consenso entre os pró brancos mais antigos que tanto david duke como don black trabalham pra CIA.

OBS: Quanto falo em pro brancos nao me refiro a escoria hollywod nazista,KKK e palhaços do mesmo Naipe.

Gabriel Felipe Pereira disse...

Achei muito bem produzido o artigo! Está de parabéns, mal vejo a hora de ver a parte 2!

Biscate disse...

A redução da natalidade está muito ligada a concentração dos meios de produção na mão de poucos. Pois o que motivava as pessoas terem filho antigamente era que eles teriam algum patrimônio garantido. Ou seja não foi o enfraquecimento do casamento que ocasionou isso.

Concordo. Conservador é em média muito burro. Não digo isso pelo que almejam preservar ou obter, mas pela maneira como acham que podem alcançar o que querem. Defendem a família tradicional e o livre mercado mais selvagem que pode existir, ao mesmo tempo.

Biscate disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Biscate disse...

Tem coisas que a Fernanda nunca nos respondeu. Por exemplo, você é lésbica? Qual relacionamento lésbico mais duradouro você já teve? Já foi diagnosticada com síndrome de Asperger?

O que tem a ver se ela é lésbica ou não? Por acaso já foi exigido de comentaristas homens aqui do blog que revelassem intimidades sexuais para justificar algum comentário feito?