quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Queremos Deus, ou Queremos Deus@?

A Igreja Luterana Sueca, que hoje tem quase 50% de mulheres entre seus pastores, declarou que Deus é transgênero, ou melhor, transcengênero.

Quer dizer, já que transcende os gêneros, segundo a arcebisp@ local não deve ser chamado de "Deus" ou de "Senhor", termos masculinos, mas sim com termos neutros que sirvam para ambos os sexos.

Naturalmente, as igrejas locais já são todas abertas para a celebração do casamento gay, bem como para a aceitação irrestrita de refugiados, e seu símbolo mais do que a cruz é o arco-íris. 

Enquanto isso, os islâmicos continuam estuprando jovenzinhas suecas e pregando a morte de quem ousa desenhar Maomé.

Nunca entendi este fenômeno do esquerdo-cristianismo. Se você não acredita nos preceitos mais básicos da sua religião, então por que simplesmente não abandoná-la? Para quê convertê-la num esquerdismo light que nada tem de cristianismo real? Ora, assuma seu esquerdismo, e pronto.

(Desnecessário dizer que a maioria das igrejas na Suécia assim como no resto da Europa ocidental andam quase vazias, então não é nem mesmo claro a quem eles pretendem agradar.)

Houve um tempo em que a sociedade se pautava pelas normas religiosas e pelos valores tradicionais. Hoje é o contrário: as normas religiosas e os valores é que se pautam de acordo com a sociedade. É uma ideia um pouco estranha, já que os costumes e as modas mudam muito; é como querer fazer uma escultura com água.

Por que os brancos, e em especial os brancos nórdicos, agem assim? Por que eles se curvam ante as tolices do multiculturalismo e abandonam a sua própria cultura, suas tradições, suas cidades, e até seu próprio povo e sua descendência para outros? Nenhuma outra raça age assim, nem os asiáticos. 

Bom, uma das razões está relacionada com o status e a luta de classes. 

Depois da confusão com o Waack que foi notícia até do New York Times, assisti a uma entrevista com o Richard Spencer feita por um jornalista negro da Inglaterra, e tudo ficou mais claro. Alguns dizem que ele -- o Spencer, não o jornalista -- seja na verdade um fantoche da CIA. Não tenho certeza, mas é até possível, dado que tantos outros tiveram suas carreiras arruinadas por muito menos, e ele continua ali, como o "vilão favorito" da Alt-Right. 

Muitos acham que o branco sofra de "culpa branca" ou de "altruísmo patológico". Nada mais longe da verdade. O branquelo, e em especial o anglo Wasp, no fundo se acha superior. O problema é que posar de superior não é de bom tom, além de ser contra-producente - em geral, quem gosta de posar de bonitão, de valentão, de superior, é porque tem algum complexo de inferioridade ou algo a esconder. Então eis o problema: como mostrar ser superior, mas de maneira indireta e sutil, e sem perder o status?

A resposta é muitos simples: criticando outros brancos. Os racistas, os deploráveis, os pobres. Aqueles que se deram mal na vida e precisam conviver com a ralé. Os brancos de classe média e alta obtém desta forma a sonhada sensação de superioridade e status, sem ter que fazer na verdade nenhum sacrifício, pois quem sofre com a imigração e outros problemas são quase sempre só os brancos pobres mesmo, que são os seus rivais. Mata-se dois coelhos com uma cajadada.

A ideia de que os anglos são coitadinhos explorados ou sendo substituídos na elite pelos judeus tampouco é exatamente correta. A realidade é mais complexa. A elite anglo WASP junto com a elite euro e a elite dos judeus tem uma relação simbiótica, de mútuo benefício - benefício para as elites, é claro, não para o povão. Mas a elite principal é, difícil negar, formada maiormente por anglos e judeus. Claro, existem muitos proles anglos e judeus que também sofrem como todo mundo, mas esta é a natureza das coisas.

Isto pode ser visto no recente casamento do príncipe Harry com uma atriz americana, divorciada e de origem parcialmente negra. Se até a monarquia britânica agora está apoiando o multiculturalismo, é sinal que eles estão diretamente por trás disso também. O povo pode ser ingênuo, a elite jamais.

"Amor é amor", dirão os tolos. Besteira. Esse casamento foi tão arranjado quanto as propagandas britânicas natalinas enfatizando casais de negros com brancas. Três propagandas de empresas diferentes, todas mostrando casais idênticos: quais são as chances?

O pior é que toda essa badalação das minorias termina sendo contraproducente para todo mundo. Uma afro-britânica falou: "nunca me importei com a família real, até a a Megan". Ué, mas se nunca se importou até agora, por que passaria a se importar? Quero dizer. que se ela só se importa quando tem uma pessoa ligeiramente "de cor" no meio, então na verdade não se interessa pela monarquia em si. A mesma coisa as Igrejas progressistas: não dá para entender por que queiram celebrar os gays. "Nunca me importei com a Igreja, mas agora que eles estão celebrando o casamento gay, agora sim". Ou: "Agora que tem um Papa comunista, agora levo mais fé". Será que é isso que os idiotas esperam? 

Claro, tem outro aspecto mais profundo e que está relacionado com a questão religiosa conforme mostrado acima. O branco perdeu sua crença religiosa. Nem digo catolicismo ou protestantismo, mas qualquer tipo de crença em algo além do mero material. A maioria dos brancos hoje são ateus ou agnósticos. Os que seguem a religião, seguem uma versão progressivizada como a da Igreja sueca, que é praticamente indiferenciável do esquerdismo. Ou então a religião do progressismo, mas esta é uma religião puramente materialista (construir o paraíso na Terra, gerar igualdade entre todos, etc).

Um escritor italiano, referindo-se às atrocidades ocorridas durante a II Guerra, disse que antes as pessoas lutavam e sofriam para salvar a sua alma, mas hoje lutam apenas para salvar sua pele. E de fato me parece que numa visão exclusivamente materialista da vida, não há muita razão para pensar muito além do futuro mais imediato. E neste caso os psicopatas imundos da elite que acumulam poder e dinheiro e ferram com os outros é que estariam com a razão? 

Bem, resta ainda o leste europeu, que está resistindo e marcha pedindo: "Queremos Deus". Alguns dizem que uma possível saída seria a união da Europa com a Rússia e quem sabe até com a China, abandonando o multiculturalismo anglo-americano e tornando-se mais similar ao leste. Quem sabe?

Quem viver, verá. E quem não, também.


quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Existe um racismo do bem e um racismo do mal?

No outro dia uma branquela feminista e anti-racista tola reclamou de um homem ao seu lado no metrô de NY que estava "manspreading", i.e., ocupando mais espaço no banco do que deveria. Porém, ela esqueceu ou não reparou que o homem ao seu lado não era um branco cuck metrossexual pró-feminista mas sim um negro violento do gueto. Resultado, levou um soco nos beiços e ficou com a cara inchada, e ainda recebeu insultos: "Eu já estuprei vadias como você!" Ela foi salva porém por um homem branco do tipo que ela provavelmente despreza, que fez o negro descer do trem.

Isto mostra que o feminismo é um truque que quase só funciona com brancos e portanto as feministas se verão em apuros com a imigração massiva de culturas não-brancas. (Outra coisa curiosa é que a maioria das mulheres que mais reclamaram de assédio nas mídias socieis e mais entraram na onda do "me too" foram mulheres promíscuas; mas este seria outro tema).

É estranho pensar que se esta mulher fosse "racista", isto é, consciente dos perigos de se discutir com pessoas mais agressivas, não teria tido esse problema. Eu por exemplo evito homens negros jovens, e mais ainda no transporte público, especialmente aqueles que pelas vestimentas evidentemente não são de classe média trabalhadora. Racismo, ou experiência? Muitas grandes cidades ocidentais estão cheias de mendigos sem-teto brancos, mas a única vez em que fui agredido por um, era um negro de dois metros de altura. (Até que gosto de mulheres negras, no entanto. A maioria que conheci eram simpáticas, mesmo as pobres).

O racismo entendido como um desprezo ou ódio verso outros grupos ou pessoas a priori, eu considero em geral errado. Existem negros bons, existem muçulmanos bons, existem judeus bons. (Na verdade, minha experiência pessoal individual com muçulmanos e judeus, fora os ortodoxos que são antipáticos, foi quase sempre boa). Imagino que até ciganos bons devam existir em algum lugar! Porém, o racismo compreendido mais como a) compreensão das diferenças existentes entre as etnias e b) um saudável instinto de auto-preservação, não vejo nada de errado com isso.

Na verdade, se formos pensar, o que é estranho é essa ideia de que brancos e negros são idênticos. (digo como exemplo, todos os povos são diferentes entre si, mas entre brancos e negros o contraste é maior, tanto no aspecto físico quanto psicológico). Uma pessoa do século passado, ou até de cinquenta anos atrás, acharia essa ideia muito esquisita. E nem é questão de se pensar em termos de "superioridades" ou "inferioridades", mas apenas de diferenças. E entender que essas diferenças se aplicam a questões práticas. Se a moça do metrô comprendesse isso (o que, digamos, a maioria das pessoas, mesmo os esquerdistas, compreende ainda que instintivamente), não teria levado um soco na fuça.

E tem também um outro tipo de "racismo" (mas hoje em dia, para ser "racista", basta ser branco, então este termo hoje é tão inútil quanto "fascismo") que é simplesmente desejar morar ou realizar atividades com os seus semelhantes. Isto também me parece saudável e natural. Ué em toda cidade ocidental tem o bairro chinês, o bairro turco, o bairro coreano, o bairro mexicano, o bairro somali, etc, mostrando que todos os povos gostam de morar cada um na sua. Por que com o branco seria diferente? (E nem é, pois os brancos também preferem morar entre outros brancos, pagando alto dinheiro para isso - o que querem é forçar outros brancos sem dinheiro a morar no multiculturalismo).

Enfim, o que quero dizer é que realmente existe uma diferença entre um racismo genérico, agressivo, e preconceituoso contra todos os indivíduos, e uma saudável aceitação das diferenças e dos possíveis problemas que essas diferenças na prática podem causar. Aceitar diferenças não significa odiar ninguém. Mas por que será que a maioria das pessoas não entende algo tão simples?



domingo, 12 de novembro de 2017

É coisa de branco!

Ser racista? É coisa de branco.

Ser anti-racista? É coisa de branco também. 

Fazer marcha anti-racista anti-transfóbica e anti-islamofóbica e criticar brancos deploráveis? É coisa de branco.

Reclamar do racismo e ser a favor dos imigrantes mas morar em bairros chiques e exclusivos bem longe da ralé? É coisa de branco.

Andar de bicicleta, fazer camping, escalar montanhas, velejar? É coisa de branco. 

Exaltar as cidades mas morar no subúrbio? É coisa de branco.

Marcha com velas e camisa branca em protesto contra a violência ou o terrorismo mas não fazer nada a respeito? É coisa de branco.

Dizer que quem diz que não é racista por ter amigos negros é na verdade racista? É coisa de branco. 

Ecologia e veganismo? É coisa de branco (e de um ou outro perdido por aí).

Casar com uma branca e ter filhos negros? É coisa de branco.

Matemática e tecnologia aeroespacial? É coisa de branco (e de asiático e de judeu).

Ser realmente multicultural e acreditar que pode funcionar? É coisa de branco.

Criticar o privilégio branco ao mesmo tempo em que se sente secretamente orgulhoso de ser uma pessoa tão consciente dos problemas sociais que consegue criticar o próprio privilégio? É coisa de branco. 

Country, punk, emo, góticos, grunge, indie pop, música clássica? É coisa de branco. (Jazz, pop, hip hop, samba, rock'n'roll e axé não são). 

Balé, ópera, musical? É coisa de branco (e de gay e de judeu).

Guerras fratricidas entre nações por motivos nacionalistas ou religiosos? É coisa de branco (mas dos outros também).

Criar sociedades mais civilizadas e agradáveis de se viver? É coisa de branco.

Arruinar isso quase sempre pouco depois? É coisa de branco também.

Assassinos em massa, serial killers e pedófilos? É coisa de br... Hum, há controvérsias.

Desunião e desacordo? É coisa de branco.

Constante luta por status? É coisa de branco.

Socialismo? É coisa de branco.

Capitalismo? É coisa de branco também (e de judeu). 

Colonialismo, imperialismo, escravidão, anti-semitismo? É coisa de todo mundo mas só o branco leva a culpa.

Escrever uma lista inútil sobre coisas que definem o branco? É coisa de branco.

Discutir se judeu é ou não branco? É coisa de branco (e de judeu).

Discutir quem entre os brancos é mais branco? É coisa de branco.

Dizer que brancura não importa? É coisa de branco.

Ser branco? É coisa de branco. 

Ser branco é ruim mas é bacana. Faça como eu. Seja branco você também.


sábado, 11 de novembro de 2017

Pornificação

Desculpem a falta de posts recentes mas o mundo anda meio repetitivo não acham?

Mais um imigrante muçulmano atropelando pessoas supostamente em nome do ISIS, mais um, perdão, dois massacres a tiros nos EUA perpetrados por brancos armados (até eu terminar de escrever este texto talvez ocorra mais um).

Nunca entendo direito estes atentados, o que esperam ganhar? Cui bono? Ou seriam realmente ataques de "falsa bandeira" para tentar instalar um estado policial? Não sei mais.

E também dezenas de novas denúncias de assédio sexual, de Louis C. K. a Kevin Spacey, que parecem prenunciar um estranho neo-puritanismo feminista.

(É um paradoxo. Por um lado, você precisa ser ao menos um pouco sexualmente agressivo, ou que mulher dará atenção para você? Por outro lado, se falhar, a mulher (ou o gay) poderá utilizar a cantada mal-sucedida como "assédio" mesmo décadas depois e te processar. Qual a solução? Acho que só ser árabe ou ser negro, pois eles parecem estar exentos de tais regras. (Judeus também pareciam exentos, mas grande parte destes novos acusados são judeus, então, já não sei mais. É um novo e confuso mundo)).

Falando em árabes e negros e judeus, um conhecido âncora brasileiro e judeu está em maus lençóis por ter falado que buzinar constantemente era "coisa de preto". Achei seu comentário esquisito, parece-me que a buzina impaciente é algo comum em qualquer grupo étnico ou social, mas posso estar errado. Alguns reclamam do racismo, outros do politicamente correto, mas no caso parece ter sido uma piada meio forçada mesmo.

Enfim, as coisas andam meio monótonas. então vou falar de um assunto diferente: pornografia.

O Fred Reed escreveu um curioso artigo propondo a legalização da pornografia infantil para pedófilos, desde que feita de maneira digital (i.e. sem crianças reais).

Isto não é tão novidade quanto parece: no Japão, por exemplo, são comuns animações e mangás com conteúdo, se não pornográfico, ao menos bastante erótico, envolvendo jovens colegiais. E isto é perfeitamente legal, afinal, são apenas desenhos que "não causam mal a ninguém".

Bem, aqui eu vou ter que discordar. Meu entender no momento é que a pornografia, e não apenas aquela envolvendo crianças e adolescentes, mas todo e qualquer tipo de pornografia, é bastante nociva. Acredito que afete negativamente nossas mentes e, no caso dos adolescentes (que são naturalmente os que mais a consomem), possa mesmo chegar a causar problemas sexuais e mentais. (Recentemente uma pesquisa mostrou um aumento nas disfunções eréteis entre jovens, relacionado com o consumo excessivo de vídeos pornôs).

É verdade que, quanto maior o nível de abstração, menor o perigo. Dessa forma, animes são menos perigosos do que vídeos com atrizes e atores (ou os ainda mais comuns vídeos amatoriais), e a arte erótica estática é menos nociva ainda.

Mas por que - ao menos no meu entender - a pornografia seria nociva?

Eu acho que é realmente por passar a nossos cérebros a uma visão deformada do mundo e da sexualidade, que afetam os neurônios de forma a gerar uma necessidade de conteúdo cada vez mais extremo. (O mesmo mecanismo que ocorre com as drogas, por sinal). E quando chegarmos daqui a pouco ao uso massivo de óculos de realidade virtual (que, convenhamos, vão ser utilizados em 95% dos casos para pornô) poderá ser ainda pior. 

Sou tão velho que quando eu tinha uns doze ou treze anos a Web estava recém nascendo e não se tinha acesso tão fácil quanto hoje em dia a material pornô. O mais próximo que se poderia encontrar era alguma pornochanchada brasileira supostamente baseada em Nelson Rodrigues que passava de madrugada na Band, em que a Vera Fischer mostrava os peitos. E era bem difícil encontrar revistinhas de sacanagem. Talvez alguém conseguia uma Playboy ou uns quadrinhos do Zéfiro através de um primo ou irmão mais velho, mas não era tão fácil assim. 

Isso mudou logo depois, e eu tive acesso aos mais variados tipos de pornografia através do computador. Mas nada que veio depois causou tanto impacto como a primeira revista de mulher pelada que alguém trouxe clandestinamente no colégio e que ia passando de mão em mão. (O mistério e a dificuldade podem ser uma coisa boa.) 

Hoje, naturalmente, qualquer criança ou adolescente tem acesso a vídeos dos mais variados fetiches e bizarrices em seu telefone celular, tanto que até um vídeo extremamente nojento como "two girls two cups" virou meme de humor. Isto sem falar nas "novinhas que caem na Net".  

Existe uma empresa canadense que hoje é a responsável pela maioria do conteúdo pornográfico no mundo. Chama-se MindGeek. O nome inocente esconde que eles são os proprietários de quase todos os famosos sites pornôs em existência, de Pornhub a Xtube.

Existem pesquisas que indicam que um adolescente hoje em dia assiste a pelo menos duas horas de pornô por dia.

Dito isso, nem acho que o consumo de pornografia seja o mais grave de tudo, mas sim o que eu chamaria de "pornificação" da cultura. Observem que hoje existem páginas da mídia social com nomes como "Food Porn", "Science Porn" ou "Word Porn", como se "porn" fosse algo até positivo. Expressões do mundo da pornografia se tornaram linguajar comum e estão presentes até em canções populares para pré-adolescentes, como as de Ariana Grande e Miley Cyrus. (A música pop de hoje em dia é quase indistinguível do pornô.)

Ser ator ou atriz pornô não é mais nenhuma exclusividade. (Aliás, a indústria pornô tradicional está em decadência, e a maioria de seus "atores" hoje precisa se dedicar à prostituição para pagar o aluguel). E afinal quem precisa de grandes produções, ou "pornô com história"? Hoje existem centenas de sites de "cam" em que jovens mulheres ou casais de namorados expõe a própria intimidade para o mundo em troca de alguns trocados. E isto não é escândalo nenhum.

Sim, de vez em quando alguma jovem tentada para este mundo em busca de fama ou dinheiro ou por vazamento de vídeo se arrepende ou até se suicida, mas são casos raros. A maioria se exibe sem problema algum. É o novo normal.

Em breve, além da realidade virtual pornográfica, teremos também robôs sexuais bem realistas, tornando cada vez mais difusa a barreira entre a pornografia e a "vida real".  É um novo e bizarro mundo este que está nascendo.

O argumento de Fred e outros é que o acesso à pornografia infantil reduziria o número de tarados interessados em colocar em prática suas taras com crianças; mas temo que isso não seja bem assim. Por que uma coisa não poderia coexistir com ou até complementar a outra? Será que a pornografia em geral diminuiu ou aumentou o número de tarados em circulação?

Temo que no futuro não só o pornô infantil será liberado, como a própria pedofilia, bestialismo, necrofilia e por aí vai. Uma parte será apenas virtual, mas grande parte será com certeza real: torne as pessoas pobres e desesperadas, e elas venderão seus próprios filhos para poder comer. (Isto não é sequer tão novo, leiam histórias sobre a miséria do pós-guerra na Europa e os pais que vendiam as próprias filhas para os soldados "liberadores", são histórias de arrepiar).

Talvez por ter crescido em um mundo ainda diferente e, se não mais casto, ao menos não tão insano, ainda consigo ver tudo isto com certo choque; mas isto é cada vez menos comum.

É o admirável mundo novo de Huxley que a elite quer, e que você vai querer também.