terça-feira, 29 de janeiro de 2019

O globalismo e seus descontentes

Olá a todos, andei sumido mas é que ultimamente ando ocupado com outros projetos que no momento são mais interessantes para mim, e portanto não tenho tido muito interesse em postar aqui. De qualquer modo espero que todos tenham tido uma agradável passagem de ano e uma vida muito bela nas primeiras semanas de 2019!

Aqui à distância, o governo Bolsonaro parece ter iniciado meio atrapalhado, ou é apenas impressão? Diziam que ele seria o Trump brasileiro, e vai ver é mesmo, pois Trump também foi forte no discurso mas ainda não construiu o tal muro que prometeu e periga até perder em 2020 para a "Kabala" Harris, que se tornará a primeira presidenta tamil-negra dos EUA. Enfim, que dizer? Os EUA já são um país de maioria não-branca. Sim, continuam uma superpotência e poderão continuar sendo ainda por um bom tempo (o Império Romano Ocidental não durou ainda alguns séculos durante sua decadência?), mas as perspectivas futuras de um país unido e próspero para a sua população de classe média são muito poucas. O senso comum indica que, ou virarão uma sociedade estratificada de castas à maneira hindu (de certa forma já estão virando), com ultra-ricos de um lado e miseráveis do outro, ou se balcanizarão em diversas regiões, como ocorreu com o fim do Império Romano de fato.  

Enquanto isso na Europa os europeus parecem ainda não entender que "Europa" significa europeus, que se eles não tiverem filhos e não pararem com a imigração adoidada de estrangeiros, serão substituídos por africanos, árabes, chineses e hindus, assim como os americanos brancos estão sendo substituídos por mexicanos.

Não é questão de "racismo" nem interessa se os imigrantes são boa ou má gente, alguns são bons e outros são ruins como em todos os grupos humanos, mas o fato é que não são europeus. Por estranho que pareça, grande parte das pessoas parece achar que as coisas se manterão sempre na mesma por algum tipo de passe de mágica ou determinismo geográfico, e que os africanos e árabes e chineses virarão europeus só por ter nascido na Europa e passarão a cozinhar espaguete e construir igrejas cristãs e dançar dancinhas folclóricas alemãs.

Mas o fato é que eles nem sequer tem interesse nisso, e por que teriam? Se os europeus não cuidam do que é seu, porque esperar que outros cuidem? Eles preferem a sua própria cultura, nesse sentido não são tão tolos quanto os europeus. De qualquer modo, é bizarro esse pensamento, o qual, aliás, julgo falso. Acho que no fundo, todo mundo até o esquerdista mais tresloucado sabe que os povos não-brancos vão acabar com a Europa tradicional, mas tal é a quantidade de lavagem cerebral que recebem que eles ficam incapazes de racionalizar. Alguns é claro são suicidas e consciente ou inconscientemente desejam essa morte, que talvez esteja ligada com o fim da fé cristã e ao desastre das duas guerras mundiais.

Não é muito claro o que ocorrerá pois estamos, pelo que me parece, à beira de uma nova era (Nova Ordem Global??). De um lado, os globalistas que querem criar um tipo de sociedade multicultural global tecnológica, com populaçòes mistas em todos os "países" (que não existirão mais de fato, ao menos com identidade definida, serão só abstrações), indivíduos atomizados sem raízes com iPhones olhando a mídia social e um MacDonalds e um Starbucks em cada esquina. Falam muito em "diversidade", mas isso na verdade é o fim da diversidade, é transformar tudo em uma mesma massaroca sem identidade.

Por outro lado estão os nacionalistas que parecem não se dar conta exatamente nem da gravidade do problema nem quanto o mundo mudou nas últimas décadas, e portanto a sua solução não resolve os problemas essenciais que, a meu ver, talvez sejam insolúveis. Os povos europeus e euro-descendentes, enfim os diversos povos brancos (e não "o povo branco", que é outra abstração, o nacionalismo branco é um contra-senso), precisam reencontrar sua fé, seja religiosa seja cultural, ou então criar uma nova, pois só assim poderão sobreviver aos rigores que virão.

Porém, vejo uma certa resistência ao globalismo no movimento do "localismo", isto é pessoas que moram em comunidades menores, sejam rurais ou suburbanas, criam comunidades auto-suficientes e vínculos locais mais do que virtuais e globais. O futuro dos brancos talvez esteja longe das grandes cidades e em um certo ludismo (estaria correto o Unabomber, que a tecnologia é a inimiga? Os amish parecem ser um dos poucos povos brancos que prosperam e se reproduzem).

Existem muitos outros fenômenos que valeria a pena analisar, como o dos "coletes amarelos" na França, ainda que eu ainda não tenha entendido direito o que está acontecendo por lá, a situação na Itália com o Salvini (mudou algo, ou é só discurso?), o aparente fracasso (proposital?) do Brexit com a absolutamente incompetente Theresa May, mais a questão das tais caravanas de centro-americanos atravessando o México para ir aos EUA, e todas os outros desastres da vida contemporânea. Porém, tenho coisas mais interessantes para fazer, portanto, até depois, até um dia, até quem sabe! Abs.