Ela não devia ter voltado. Esse foi o terceiro atentado em poucos meses: alguma hora iam acertar.
O país já estava em convulsão há algum tempo, com os atentados islamitas, a repressão de Musharraf na Mesquita Vermelha, o atentado anterior contra Benazir e a declaração do Estado de Emergência.
O Musharraf pode não prestar, mas e os islamitas fanáticos?
O que eu acho engraçado é como muitas vezes os terroristas islâmicos são tratados como "acidentes naturais". Uns culpam o Bush (lógico!) pelo assassinato. Outros o Musharraf. Poxa, e os terroristas islâmicos?
Cui bono? O atentado beneficia o Musharraf? Bem, quase certamente agora não haverá eleições e ele terá mais desculpas para impor uma ditadura cada vez mais férrea. Por outro lado, o atentado cria uma instabilidade ainda maior no país, e diminui drasticamente a popularidade do "aliado" dos americanos (que já não era tão alta assim)
Bush também perde, já que apostou em uma ficha (previsivelmente) perdedora. Mas Bush já é carta fora do baralho, de qualquer modo.
O caos, naturalmente, beneficia apenas os militantes islâmicos radicais, que sonham tomar o poder e ter em mãos bombas nucleares...
Não há o que celebrar: depois deste atentado, o país se encaminha para uma guerra civil ou coisa pior.
O Paquistão ("país dos puros") é talvez o país que mais deu errado na face da Terra. E tem bombas atômicas.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
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