De acordo com o filósofo Isaiah Berlin, a humanidade tem desejos incompatíveis. Por exemplo, queremos liberdade e igualdade, mas são ideais contraditórios: não é possível impor a igualdade social sem certa dose de autoritarismo, mas, ao mesmo tempo, nas palavras do próprio Berlin, "a liberdade dos lobos é a morte das ovelhas". Entre a liberdade e a igualdade, prefiro a liberdade mil vezes. As supostas "igualdades" obtidas na ilha de Fidel não valem nada se não se tem a liberdade de expressão ou de movimento.
Porém, a liberdade não tem também suas armadilhas?
Não existem respostas finais, definitivas. Os utopistas de todos os credos pretendem saber a solução para tudo: quem pode se espantar que tais delírios sempre acabem em morte, genocídio, e uma sociedade em geral pior do que a anterior?
Volto a Berlin:
The notion that there must exist final objective answers to normative questions, truths that can be demonstrated or directly intuited, that it is in principle possible to discover a harmonious pattern in which all values are reconciled, and that it is towards this unique goal that we must make; that we can uncover some single central principle that shapes this vision, a principle which, once found, will govern our lives – this ancient and almost universal belief, on which so much traditional thought and action and philosophical doctrine rests, seems to me invalid, and at times to have led (and still to lead) to absurdities in theory and barbarous consequences in practice.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
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