"É uma questão de liberdade de expressão."
Falso. Embora Charlie Hebdo fizesse piadas, algumas de muito mau gosto, contra a religião, raramente fazia piadas criticando a imigração ou o casamento gay ou qualquer outro totem esquerdista (digo raramente, porque houve alguns, ver abaixo). Mas não só eles: a verdade é que não há liberdade de expressão na Europa. Existem muitas leis em países europeus que podem causar a prisão por "racismo", "anti-semitismo", "homofobia" ou "islamofobia". Querem fazer o mesmo no Brasil, e, aliás, no mundo todo: tudo que possa ser vagamente considerado como "homofobia" (i.e. não gostar da ideia do casamento gay) ou "racismo" (i.e. acreditar que possam existir diferenças substantivas entre as raças) não são considerados meios válidos de expressão.
"Todas as vítimas são iguais."
Falso. Houve um grande escarcéu com os mortos no Charlie Hebdo, enquanto os mortos no supermercado judeu kosher foram quase ignorados. Tivessem os terroristas só atacado um mercado judeu, não teriam causado tanto impacto. Na Nigéria, no mesmo dia, muçulmanos mataram 2000 pessoas e o mundo bocejou. Por quê? Existem várias razões, mas acho que a resposta principal é que o ataque ao Charlie Hebdo foi um ataque a uma das instituições do esquerdismo, a mídia liberal, e as vítimas jornalistas ou cartunistas de esquerda, portanto o baque foi sentido mais do que em outros casos. Foi sentido mais perto.
"O problema é o terrorismo."
Falso. O terrorismo é raro. Os imigramtes muçulmanos e seus descendentes causam crime "comum" em muito maior quantidade. Muçulmanos árabes e albaneses coordenam o tráfico de drogas e armas na França. Imigrantes negros e árabes realizam 99% dos estupros nos países escandinavos. A imigração e sua perpetuação através dos descendentes causa problemas que vão muito além do terrorismo. O terrorismo é péssimo, mas termina chamando mais a atenção para o problema da imigração do que crimens menores, mas mais constantes.
"A Europa precisa de imigrantes pois não está se reproduzindo e alguém tem que trabalhar e pagar as pensões."
Falso. O Japão não se reproduz, não tem quase imigrantes e está melhor do que muitos países europeus, como Itália e Espanha. Imaginar que muçulmanos e africanos serão tão produtivos quanto europeus é ilusão de quem ainda acredita na teoria da "tabula rasa", sem falar que, com todas as diferenças religiosas e culturais, será que os futuros "europeus" terão mesmo interesse em pagar as pensões de velhos brancos moribundos? Fora que, se a preocupação fosse com a natalidade, seria muito mais econômico e produtivo promover a reprodução nativa do que trazer imigrantes de países completamente diferentes para se integrar.
"Os imigrantes muçulmanos precisam se assimilar."
Falso. Do ponto de vista europeu nativo, é melhor que os muçulmanos continuem usando burca, falando árabe e morando em seus guetos. Quanto mais isolados um do outro nativos e imigrantes estiverem, melhor. A assimilação modifica uma nação ou cultura mais do que qualquer outra coisa, e, dadas as projeções demográficas e a intransigência islâmica, quem diz que serão os muçulmanos que se assimilarão aos europeus, ou que será o contrário? Melhor que estejam separados; melhor ainda seria se estivessem cada um em um país.
"O problema é a religião islâmica que é muito radical."
Falso. A religião islâmica promove abertamente a violência contra infiéis, mas muçulmanos seculares que cometem crime são às vezes tão problemáticos quanto jihadistas e, de fato, muitas vezes tratam-se das mesmas pessoas. Os irmãos dos atentados, nascidos na França, parece que não eram radicais antes, mas apenas maconheiros vagabundos vivendo de bicos ou pequenos crimes; só converteram-se ao radicalismo anos depois. No que se refere à Europa, o problema é triplo: religioso, cultural e racial. Um arrastão de não-brancos, de religião e cultura diferente, substituindo demograficamente o povo europeu, é que é a verdadeira tragédia. A islamização é um fator apenas secundário. Se por algum inexplicável milagre todos os muçulmanos da França se convertessem ao catolicismo, ou ao ateísmo estilo francês, talvez reduziria o problema, mas não acabaria com ele.
"O problema é Israel vs palestinos e a intrusão dos países ocidentais no Oriente médio."
Falso. O problema maior é a imigração. Embora guerras no Oriente Médio alimentem o ódio de muçulmanos, a) eles seriam impotentes se ficassem em seus países; e b) eles tem outras preocupações além das guerras ocidentais, de fato, o próprio ataque ao Charile Hebdo teve a ver com o "sacrilégio" cometido contra Maomé e nada a ver com intervenções militares em outros países. Mas deve-se admitir que os países ocidentais cometem uma dupla loucura: bombardeiam Líbia, Iraque, etc, ao mesmo tempo em que trazem refugiados desses mesmos países árabes para a Europa e EUA, o que por sua vez acusa atentados nesses países, o que por sua vez causa novas intervenções militares ocidentais, gerando um círculo inútil de violência. Nesse sentido, o temor da Europa é que justamente termine como Israel: uma região em eterno conflito entre muçulmanos e infiéis, entre terroristas e as forças policiais locais. Melhor seria uma separação: não trazer imigrantes muçulmanos à Europa, mas tampouco invadir ou bombardear os seus países sem razão aparente (a França, por exemplo, foi um dos participantes mais ativos na deposição de Khadafi, eu ainda não sei por que).
"Muçulmanos são odiados pelos europeus cristãos"
Falso. Eles são bem aceitos e raramente há casos de agressão, preconceito ou violência. Quanto ao ódio religioso, quase só vem do outro lado, até porque o cristianismo não é muito praticado efetivamente na Europa (embora talvez ressurja). Existem muitos muçulmanos seculares que convivem bem com os europeus seculares. Conheço alguns muçulmanos desse tipo (não-religiosos), sírios, turcos, argelinos. Não são terroristas e são gente tranquila, assim como provavelmente a maioria dos muçulmanos. E daí? A maioria dos latinos nos EUA são também trabalhadores pouco envolvidos em confusão. Os asiáticos estão se tornando maioria na cidade de Vancouver, no Canadá, e ocupam várias outras cidades da costa oeste americana: são um povo ordeiro e até, dizem, de maior inteligência do que os brancos. A questão não é oprimir outras raças, a questão é a preservação genética do povo europeu em seu habitat. É uma questão ecológica: procura-se preservar o mico leão dourado, por que não o homem branco europeu e suas diversas etnias?
"O problema é o socialismo."
Falso. O "capitalismo" apoia a imigração tanto ou mais do que os socialistas, afinal são mão de obra barata e que pode ser explorada. Terceirizar para produzir na China ou importar pessoas para reduzir o custo de mão de obra local são duas opções opostas que terminam ferrando de igual modo com a classe trabalhadora. Socialistas tradicionais eram contra a imigração; a nova esquerda é que inventou esse negócio de racismo, sexismo, gayzismo etc, e colocou isso acima dos interesses da classe trabalhadora.
"A imigração é um fenômeno natural e veio para ficar."
Falso. Embora o movimento de povos seja uma constante na história humana, seja devido à busca de novos recursos, à ocupação de territórios ou a outros fatores, a imigração massiva raramente ocorre de forma espontânea, mas é quase sempre o produto de políticas de governos. A colonização da América foi uma empreitada financiada por alguns governos europeus, em busca do ouro e outras riquezas, e o mesmo ocorreu com a importação de escravos. A imigração italiana e alemã, bem como japonesa, para o Brasil no século XIX, foi resultado de uma política do Império brasileiro. A imigração massiva de mexicanos para os EUA começou mesmo só em 1965, após a promulgação de uma lei que permitiu isso. A imigração de muçulmanos para a França também foi produto de leis e políticas criadas com esse intuito de modificar a população. Da mesma forma, bloquear ou reverter a imigração, embora bem mais difícil, não é impossível.
"O problema são os cartuns demasiado ofensivos."
Falso. O problema foi reproduzir a imagem de Maomé, algo considerado tabu para muçulmanos; que a causa tenha sido um cartum foi incidental: uma pintura ou ilustração não-cômica seria considerada igualmente sacrílega. Abaixo alguns dos cartuns do Charlie Hebdo, qual é mais ofensivo ou chocante? (O primeiro faz uma referência a Godard e Brigitte Bardot; o último é da atual Ministra da Justiça francesa, de origem caribenha, mas o logo é do partido do Le Pen; embora tenha sido criticado por esquerdistas por "racismo", a intenção era criticar o partido da Frente Nacional mais do que a ministra).
P. S. E pra quem acha que esse negócio de cartum escandaloso e chocante é coisa de hoje, confiram esta charge do século XVIII retratando Maria Antonieta da França (antes da Revolução):
14 comentários:
Uma boa entrevista com Luz, um dos poucos cartunistas do Charlie que sobreviveu (ele não estava lá no dia):
http://www.lesinrocks.com/2015/01/10/actualite/luz-eyes-us-weve-become-symbol-11545347/
Acho que ele tem razão. Muitas pessoas, de todos os lados, estão levando tais cartuns demasiado a sério. Não eram nem ataques ao povo muçulmano, nem defesa dos ideais da liberdade de expressão, mas apenas busca adolescente pelo choque e a sátira.
É bem provável que o jornal, que já estava em crise antes, vá acabar em breve. Triste.
Olá,
Minha regra é não comentar, mas vou abrir uma exceção, porque estava ansiosa por ler um texto que focasse no problema real, que é a imigração.
O povo fica falando de liberdade de expressão como se isso fosse um valor para jihadistas. Estão malucos? Liberdade de expressão é um não-valor para eles.
O atentado foi um ato contra a vida, antes de tudo, não contra a liberdade de expressão.
Quem está aniquilando a liberdade de expressão no Ocidente são os próprios ocidentais.
Espero que vc mantenha o blog. Está no meu feedly.
Abço,
Excelente e esclarecedor post, X.
A esquerda, como sempre, está usando isso para não culpar os muçulmanos, dizer que não representa os "verdadeiros muçulmanos" e ao mesmo tempo censurar a mídia, porque a liberdade de expressão tem limites.
Querem censurar de críticas à esquerda e charges dos muçulmanos, é claro, críticas essas que quase são inexistentes.... críticas aos cristãos para eles, devem continuar e são bem-vindas... e se reclamarem pacificamente como fizeram contra a covardia da Porta dos Fundos, é porque eles são fanáticos e... contra a liberdade de expressão.
Muito bom texto. Aliás, um dos melhores que vc já publicou até hoje. Destaco:
"No que se refere à Europa, o problema é triplo: religioso, cultural e racial. Um arrastão de não-brancos, de religião e cultura diferente, substituindo demograficamente o povo europeu, é que é a verdadeira tragédia. A islamização é um fator apenas secundário. Se por algum inexplicável milagre todos os muçulmanos da França se convertessem ao catolicismo, ou ao ateísmo estilo francês, talvez reduziria o problema, mas não acabaria com ele.... A questão não é oprimir outras raças, a questão é a preservação genética do povo europeu em seu habitat. É uma questão ecológica: procura-se preservar o mico leão dourado, por que não o homem branco europeu e suas diversas etnias?"
Entre o esquerdismo adolescente da Folha de São Paulo e o neoconservadorismo esclerosado do Mídia Sem Máscara, eis aí um sopro de ar fresco no que se escreve em português na internet.
Pra gente, que circulamos pelo Dark Enlightenment aqui na web, isto aí é como dizer que a Terra é redonda. Mas articular estas ideias em meio ao deserto do Sinai que é o debate geopolítico em português, isto é como descer com os Dez Mandamentos do alto do Monte Sinai. kkkk
O engraçado é que uma das jornalistas da globo news,que diziam que o islã é uma "Religião de paz" disse em outro programa que não entendia o que era o islã...aí chamam um monte de "ispecilistas" geralmente membros de universidades públicas(nem um pouco imparciais...)e ficam repetindo clichês e frases prontas achando que todo o mundo é idiota,gente é só ver a história do islã,como surgiu,as práticas de cortar cabeças de inimigos,fazer mulheres e crianças escravos,tudo isso surgido na época de maomé,na tomada de medina,e o massacre de judeus em kaybã,leio diariamente o blog GLADIUS de um português,que mostra a verdade nua e crua,como os muçulmanos agem na Europa,cometendo estupros contra mulheres brancas e assaltando a agredindo Europeus,e essa mídia brasileira de m* fica colocando os muçulmanos como coitadinhos...
O engraçado é que uma das jornalistas da globo news,que diziam que o islã é uma "Religião de paz" disse em outro programa que não entendia o que era o islã...aí chamam um monte de "ispecilistas" geralmente membros de universidades públicas(nem um pouco imparciais...)e ficam repetindo clichês e frases prontas achando que todo o mundo é idiota,gente é só ver a história do islã,como surgiu,as práticas de cortar cabeças de inimigos,fazer mulheres e crianças escravos,tudo isso surgido na época de maomé,na tomada de medina,e o massacre de judeus em kaybã,leio diariamente o blog GLADIUS de um português,que mostra a verdade nua e crua,como os muçulmanos agem na Europa,cometendo estupros contra mulheres brancas e assaltando a agredindo Europeus,e essa mídia brasileira de m* fica colocando os muçulmanos como coitadinhos...
"Apoia o feminismo, homossexualismo, comunismo, liberdade sexual, ateísmo, luta contra o patriarcado, homofobia e racismo. Mas só no ocidente"
Senhoras e senhores, com vocês, Latuff.
O pessoal da Charlie Hebdo pegou pesado em algumas charges. Aquela intitulada de Budger, a meu ver, é terrível, e de um tremendo mau gosto. Mas, como não tá envolvendo Maomé, pra eles tá tranqüilo, né???? O grande problema é a hipocrisia. Se eu quisesse ser ateu, por exemplo, EU TERIA TODO O DIREITO de ser ateu. MAS NÃO TERIA O DIREITO DE OBRIGAR NINGUÉM A SER ATEU. Esse é o ponto. Se eu quisesse ser gay, de novo, EUTERIA TODO O DIREITO de ser gay. Mas NÃO TERIA O DIREITO DE OBRIGAR NINGUÉM A SER GAY. Entenderam. Mas, apesar disso tudo, eu não concordo com a violência. Homicídio, ainda que de não totalmente inocentes, não justifica nada. Maomé está morto, e assim vai continuar.
"Do ponto de vista europeu nativo, é melhor que os muçulmanos continuem usando burca, falando árabe e morando em seus guetos. Quanto mais isolados um do outro nativos e imigrantes estiverem, melhor."
"Se por algum inexplicável milagre todos os muçulmanos da França se convertessem ao catolicismo, ou ao ateísmo estilo francês, talvez reduziria o problema, mas não acabaria com ele. "
Eu fico com a primeira alternativa!
charlie hebdo promovia grupo terrorista ETA ao satirizar vitimas do mesmo!
http://3.bp.blogspot.com/-iT4tgm3hY-E/VLq23faMAUI/AAAAAAAAD6I/SilymtoiE10/s1600/B7RCgkfCMAAJYaR.jpg
Mr X, seu post foi longo mas mesmo assim a questao e' tao complexa que eu ainda acho que sua analise foi superficial. Vou so adicionar algumas informacoes para tentar expor meu ponto de vista sobre isso. Resumindo, eu acho que o problema especifico e' a religiao islamica, e o fator racial e' secundario.
A imigracao veio para ficar sim, especialmente em ramos como a pesquisa cientifica. Nao precisa pesquisar muito, e' facil achar no google varias referencias mostrando que a ciencia nos EUA e' muito forte, entre outros motivos, pela continua importacao de talentos. O mesmo e' provavelmente verdade para outros ramos de atividade. No meu ramo bem especifico, uma subdivisao da pesquisa cientifica, nacionalidade e' um fator que quase nao importa. Paises que nao abrem vagas para estrangeiros ficam em desvantagem. Esse e' o caso do Brasil, por exemplo, que fala Portugues, assim espantando muitas pessoas (conheco pessoalmente um cara muito bom em analises quimicas que seria utilissimo no Brasil mas nao vai porque nao fala portugues; abriu uma vaga perfeita pra ele, ele queria mas nao vai). Esse nao e' o unico motivo para a desvantagem que o Brasil tem em relacao a outros paises, mas nao vou me extender muito.
Para nao ficar muito comprido, meu ponto e' que em certas atividades e' necessaria a importacao de pessoas de outros lugares. Claro, nao estou falando de analfabetos sem nenhuma qualificacao, que compoem o grosso de muitas ondas de imigracao. Mas ate mao de obra barata falta. Uma reportagem recente aqui na Australia mostrava que nas fazendas aqui ha uma carencia desesperada por mao de obra, porque os australianos jovens seriam "preguicosos demais" para trabalhar la, preferindo ficar no seguro desemprego, de forma que as vagas vao todas para mochileiros (eu observei isso, um italiano que veio passar ferias aqui e estava colhendo morangos numa fazenda para ganhar uma graninha). Ou seja, existem vagas de empregos para funcoes bem simples em paises ricos que poderiam sim ser preenchidas por pessoas de paises pobres com potenciais beneficios para todos. Mas obviamente ninguem deve por um bandido dentro de casa, e para mim, dadas as evidencias, muculmanos tendem a ser assassinos. Portanto, eu acho que a medida mais importante em muitos paises seria uma moratoria na entrada de muculmanos. Injusto? Sim, com certeza, conheco muculmanos decentes (pelo menos na aparencia). Mas na pratica nao vejo outra saida.
De forma geral, eu concordo com voce, eu acho, em talvez uns 90%. Talvez minha discordancia seja que a cultura e' o fator predominante, e nao a raca (embora acho que voce nao tenha dito isso de forma direta). A despeito de diferencas em QI, e outras coisas fisiologicas, acho que as racas humanas podem sim ser todas treinadas para se comportar de uma maneira aceitavel. Eu acho que a saida e' a expansao da cultura ocidental mesmo. Os brancos, como voce gosta de colocar, deveriam se orgulhar disso. Mas o que vemos quase sempre e' aquele sentimento de culpa e vergonha por ser branco (como muitas vezes voce abordou por aqui). Isso nao quer dizer que basta ser branco para ser uma pessoa, digamos, superior. Eu diria que sendo branco, voce vem de uma linhagem que produziu coisas extraordinarias; sorte sua. Se voce fez alguma coisa para contribuir com isso sao outros quinhentos.
Olá Mateus,
Prazer ver você novamente por aqui, bem, veja bem, eu acho que são uma série de fatores.
Naturalmente no ramo científico estamos falando de pessoas de maior tecnologia e alto treinamento, esses raramente dão problema, mesmo entre muçulmanos temos gente de talento como Razib Khan ou outros, enfim, a questão não é essa turma, mas sim o populacho, que é o que vem aos milhões.
O Brasil poderia ter uma boa oportunidade para trazer pessoas do sul da Europa, Espanha, Itália, etc, se fosse um país com melhores critérios.
Na verdade o que eu quis dizer foi pessoas de "maior inteligência" e cultura. e que também vem em menores quantidades, ao invés dos milhões de mexicanos e/ou afro-muçulmanos.
"Quantity is a quality all of its own" - Stalin
O pessoal da Charlie Hebdo pegou MUITO PESADO em algumas charges. Aquela intitulada de Budger, a meu ver, é terrível, e de um PÉSSIMO GOSTO. Mas, como não tá envolvendo Maomé, pra eles tá tranqüilo, né???? O grande problema é a hipocrisia. Se eu quisesse ser ateu, por exemplo, EU TERIA TODO O DIREITO de ser ateu. MAS NÃO TERIA O DIREITO DE OBRIGAR NINGUÉM A SER ATEU. Esse é o ponto. Se eu quisesse ser gay, de novo, EU TERIA TODO O DIREITO de ser gay. Mas NÃO TERIA O DIREITO DE OBRIGAR NINGUÉM A SER GAY. Entenderam???? Mas, apesar disso tudo, eu não concordo com a violência. Homicídio, ainda que de não totalmente inocentes, não justifica nada. Maomé está morto, e assim vai continuar. Aliás, isso é muito engraçado. Você pode fazer charges com cristãos das mais variadas ramificações, com judeus, com budistas, com DEUS (como no caso do absurdo da Budger, DEUS tá vendo...), e até mesmo com o próprio capeta. Ninguém diz um "ai". Mas se fizer charge com Maomé, estoura a Terceira Guerra Mundial. Tudo bem que liberdade de expressão tem limites, e, infelizmente, tem que ter mesmo, senão vira zona. Mas matar por causa disso???? A reação está EXTREMAMENTE desproporcional à ação. Mesmo com o fato de que as vítimas não são exatamente inocentes, mas, mesmo assim, não faz sentido.
Analisando pelo ângulo da liberdade de expressão, JE SUIS CHARLIE.
Analisando pelo ângulo dos mais que evidentes excesso no uso dessa liberdade de expressão, JE NE SUIS CHARLIE.
Postar um comentário