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Uma dupla de estudantes fantasiou-se de cafetão e prostituta (ridiculamente, diga-se de passagem), e com uma câmera escondida visitou, não um, mas cinco escritórios da
ACORN (Association for Community Organizations for Reform Now). Como dá para adivinhar pelo nome, trata-se de uma ONG dedicada a uma série de mutretas, desde fraude eleitoral a promoção do socialismo.
Nos
vídeos, a dupla pediu ajuda para um esquema de prostituição infantil de ilegais e fraude ao imposto de renda. Os funcionários não só ajudaram no esquema como ainda queriam ganhar comissão por fora.
Graças ao escândalo, que nem é o primeiro, o Congresso americano votou a favor de cortarem a verba governamental do grupo, com o qual Obama esteve envolvido em sua longa carreira de
community organizer agitador político. (É, a ACORN é uma
QUANGO, isto é, uma suposta Organização "Não Governamental" que na verdade recebe dinheiro do governo, 40% do seu orçamento. Como, aliás, ocorre com muitas outras ONGs...
O MST é a mesma coisa. Certa vez, uma conhecida que, por puro idealismo, trabalhara fazendo vídeos sobre os "coitadinhos" do MST, ficou escandalizada ao descobrir a corrupção que rolava solta no local: líderes dividindo o dinheiro da verba federal e gastando em boates, etcétera.
A ladroagem que rolava solta no MST foi demais para ela, e a moça abandonou o barco. Mas a garota era exceção. Muitos não querem perder as ilusões e racionalizam: "Sim, são corruptos, mas trabalham para o Bem..."
Como reage um esquerdista ao descobrir que seus ídolos na verdade não são aquilo tudo?
Há normalmente três reações. Uma é a da rejeição, mas raramente esta é seguida de uma compreensão real. Em certos casos, à desilusão segue-se mesmo uma radicalização ainda maior. É como o caso dos ex-petistas que migraram para o PSOL, achando que o que faltou foi apenas um socialismo mais puro e pessoas que gostassem mais do cheiro do povo...
Mas os piores são os que não negam a corrupção, aliás a vêem mesmo como uma arma, como parte das estratégias válidas da esquerda para destruir o capitalismo e a "sociedade ocidental patriarcal".
São os esquerdistas burros? Não, não são burros. Alguns poucos chegam mesmo a ser inteligentes. Mas têm um ponto cego. Leia seus comentários nos blogs, e perceberá que escrevem como zumbis, como robôs. Os esquerdistas são mesmo como diz
Bezmenov. Não conseguem raciocinar fora de certos esquemas mentais pré-determinados. Nesse sentido, o esquerdismo é mais uma religião do que um sistema político. Como ocorre com o Islã, qualquer ação é válida para impor seu totalitarismo.
E, no entanto, os trogloditas racistas somos nós, os anti-socialistas. O Fábio Marton
acha que o poster abaixo é racista:
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É racista?
Não é? Acho que não vem ao caso. Sim, é uma caricatura vulgar, mas não muito pior do que esta:
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Só a esquerda tem direito a agredir? Eu concordo com o Cláudio, nos comentários:
Não vamos nos iludir: tudo o que a direita disser poderá e será usada contra ela no tribunal. O monopólio da bondade já é da esquerda. Querer dar uma de bom moço ficando indignado diante de cartazes satíticos e charges não fará com que um esquerdinha pare e pense "caramba, sabe que a direita pode ter razão?"
A direita
nunca tem razão. Para a esquerda, a direita é troglodita, mas não pelo que ela faz ou deixa de fazer: é que quem não aceita as teses revolucionárias da esquerda é, por definição, um tosco, um caipira, um troglodita existencial.
Assim, paradoxalmente, o esquerdismo tem o monopólio da violência, do crime, da corrupção, da guerrilha, dos cartazes ofensivos. Ao mesmo tempo, julga-se o ápice da bondade e da civilização. O
raciosímio é o seguinte: a esquerda é superior, portanto tem o "direito moral" de usar todas as baixarias para obter a vitória. Já a direita...