sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Como acabar com o terrorismo islâmico

Sabe como os ditadores muçulmanos tratam o terrorismo islâmico?

Em 1982, o presidente sírio Hafez Al-Assad (pai do atual presidente) enfrentou uma insurreição de radicais islâmicos da Irmandade Muçulmana. Ele não caçou os terroristas um por um, não. Seu método foi bastante menos sutil.

Ele identificou a cidade onde a maioria dos terroristas estava sediada: a cidade de Hama, quarta maior cidade da Síria na época. Bombardeou a cidade com artilharia pesada por meses, causando um número aproximado de 20.000 mortos. Terrorista, civil, não importava: morriam todos. Quando já não havia resistência, passou um bulldozer pelas ruínas, acabando com qualquer vestígio de urbanização, e transformou a cidade em um estacionamento gigante.

Desde então, o governo sírio não teve mais problemas com terroristas islâmicos.

E de Lídice, alguém ouviu falar? Uma pequena cidade da antiga Tchecoslováquia, na época em que estava ocupada por Hitler. Em 1942, a resistência tchecoslovaca matou o oficial nazista Reinhard Heydrich. Alguns dos agentes que participaram na operação de assassinato eram nativos de Lidice. Como vingança, os nazistas fuzilaram todos os homens da cidade, e mandaram as mulheres e crianças para campos de concentração. Depois incendiaram a cidade, varreram as cinzas e literalmente a erradicaram do mapa.

Não houve outro atentado contra um oficial nazista na Tchecoslováquia.

Cito esses exemplos não para sugerir que tal selvageria deva ser também realizada por Índia, EUA ou Israel contra os terroristas muçulmanos e aqueles que os acobertam (embora seja possível que eventualmente se chegue a tal ponto). O que quero é indicar a dificuldade associada em acabar com o terrorismo, e mostrar que tratar o problema como mero "caso de polícia", ou algo que pode ser resolvido "através do diálogo", é puro delírio.

Minha sugestão é mais humana, e não envolve morte alguma: simplesmente, para cada atentado terrorista, o país que sofre o atentado deveria demolir uma mesquita. Tira as pessoas de lá, e bum, demolição controlada, sem vítimas. Vai enraivecer ainda mais os radicais? Eles vão atacar de novo? Que ataquem. Isso resultará em mais mesquitas destruídas. E assim até Meca.

Lamentavelmente, ninguém seguirá minha sugestão, e os atentados continuarão até que se chegue a um ponto em que a reação da vítima será brutal. Uma guerra com milhares, quem sabe até milhões de mortos. Esse será provavelmente o resultado obtido por aqueles que querem resolver tudo "no diálogo".

ADENDO: Visito os sites esquerdistas, e observo apavorado a "lógica" ali em jogo. Segundo eles, a culpa pelo massacre em Mumbai é da "guerra ao terror", que radicalizou os coitados terroristas muçulmanos (que antes aparentemente eram anjinhos incapazes de matar uma mosca). Segundo esses brilhantes estrategistas esquerdistas, reagir com força contra o terror seria a pior solução, pois criaria ainda mais radicais e, portanto, apenas mais terrorismo... Portanto, a solução é agüentar os ataques de cabeça baixa.

Fico imaginando como seria o diálogo antes da destruição de Lidice se os nazistas fossem politicamente corretos:

GOEBBELS: Scheisse! Mataram Herr Heydrich.
GÖERING: De onde vieram os assassinos?
GOEBBELS: Do povoado de Lidice.
GÖERING: Sehr gut, então vamos matar todo mundo na cidade.
GOEBBELS: Mas... espera... Será que com essa represália não estaremos criando ainda mais radicais? Será que toda uma maioria deve pagar por uma minoria de extremistas? Será que dessa forma não estaremos alimentando o "ciclo de violência"? Será que com esses ataques não radicalizaremos o restante da população?
GÖERING: Não haverá "restante da população."
GOEBBELS: Ah é. Fogo neles!

P. S. Não foi só de um lado: os próprios Aliados tiveram que matar milhões de civis alemães para poder acabar com o nazismo. É possível que haja um número similar de mortes até que se acabe com o islamismo. Gulp.

5 comentários:

Anônimo disse...

X, Buenos dias.

X, eu bem que gostei dessa ideia de derrubar as mesquitas de uma em uma (prá começar é claro). Na verdade, todos sabemos que os famigerados ataques terroristas começam e por vezes são arquitetados nas mesquitas e nos sermões cheios de ódio que ali são proferidos contra todos aqueles que não rezam segundo o Corão.

X, do interior de São paulo, passando por Cuiabá e até mesmo no interior de Santa catarina, em Lages (a tempos) se ouvem rumores (nada infundados) sobre sermões assim, e sinceramente não entendo como (ainda) não aconteceu algo do tipo por lá.

X, O Sr. Pax é muçulmano? Pergunte por mim pois temho medo que ele fique bravo e brigue comigo.

X, tenha um bom dia.

Eu!

Pax disse...

Essa comparação com Lidice é de um mau gosto insuperável.

E de uma ambiguidade bastante criticácel.

E você adorou o ato do Hafez Assad? Cara, na boa, você pode até ter teus pontos sobre o islamismo, o comunismo, ou o esquerdismo de forma geral, mas daí a usar esses tipos de exemplos e insinuar atos tão desprezíveis e vir se dizer um democrata liberal me deixam de cabelos em pé aqui. Não consigo encontrar maiores contradições em uma única "inteligência".

Pensa aí. Sem ofensa. Mas pensa.

Mr X disse...

Pax,

Você não entendeu; não estou sugerindo atos similares, apenas mostrando que o mal existe e não é fácil combatê-lo. Mas concordo: as democracias liberais, se querem sobreviver como tais, devem escolher outros métodos.

Ronald W. disse...

X,

Israel durante muito tempo demolia as casas das familias dos terroristas que se explodiam - mas isso nao serviu pra diminuir em nada o numero de atentados, tanto que essa politica foi abandonada... O muro separando a Cisjordania de Israel foi muito mais eficaz.

Mr X disse...

RW,

É, o muro funcionou. Mas ainda tem foguete e atentados com bulldozer por árabes que moram em Israel. E quem disse que algo como Mumbai não pode acontecer em Tel Aviv qualquer dia desses? O terrorismo islâmico é maleável, se adapta às circunstâncias. Os que lutam contra ele, sabem se adaptar também?